Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 10
Nine


Notas iniciais do capítulo

Hey gente....
Eu tô com muuuita raiva...
Fui postar.. aí não carregava esse negócio... quando fui ver postou um capítulo em branco... *suspiro*
Anyway.. por sorte eu não escrevo direto no site...
Espero que gostem do capítulo pois ele tá enorme!
Kissus...



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“[...] Ela é estilosa sem esforço. [...]

[...] Faz o que uma chefe faz. [...]”

~Miss Independent- Ne-Yo

POV’s Angel ON

Céus! Ruivo Maldito! Aaarg!

Sabe o que é passar vergonha a frente dos seus amigos? Eu sei que todo mundo já passou por situações vergonhosas, mas essa foi a gota d’água. Isso, sem sombra de dúvida, vai para o primeiro lugar do ranking de “Meus momentos mais vergonhosos”. Sim, eu tenho uma lista. Esse momento foi pior do que aquela vez que o meu salto quebrou no meio de um show na Madison Square Garden. No show eu pude improvisar, mas ali eu não pude. Coloquei uma das mãos na testa e bufei.

—Você me paga, ruivo._sussurrei.

Enquanto pisava forte, indo até a cozinha pra pegar algum pedaço de chocolate, pra ver se eu me acalmava, escutei meu celular tocar.

“She got a body like an hourglass
But I can give it to you all the time
She got a booty like a Cadillac
But I can send you into overdrive (…)”*

Aquela música… NÃO ACREDITO!

Saí correndo e escorregando pelo corredor até chegar ao meu quarto e pegar meu celular na cama, onde eu o havia jogado um tempo antes. Peguei-o e olhei a tela. SIM! ERA ELE! Atendi.

Coisa baixa!—ele falou em inglês do outro lado da linha.

Vagabundo!—respondi também em inglês.

Mas vocês devem de estar se perguntando... “Com quem você troca apelidos tão carinhosos, além do Kentin, claro?” Simples... Era Elliott Carter, meu coreógrafo e super melhor amigo, depois do Kentin.

Ah!—ele soltou um gritinho fino._ Que saudades de você me chamando assim! Como você está coisa baixa? Pegando muitos ‘boys magia’ aí?— ele riu. Esse filho de uma boa mãe tá com um sorriso malicioso.

Oi? ‘Boys Magia’? Ata, valeu!— revirei os olhos._ Só se contar ontem, que eu meio que agarrei o meu vizinho da frente...—essa última parte era só pra eu ter pensado, mas eu acabei falando, o que rendeu um grito extremamente alto dele, que quase me deixou surda.

COMO É QUE É?— ele gritou._ ANGELY NAGASHAGHI MCCULEN! NÃO FAZ NEM DUAS SEMANAS QUE VOCÊ ESTÁ AÍ E JÁ ESTÁ SE ‘PEGANDO’ COM O VIZINHO?— me deu bronca._ Mas ele é gostoso?—Eu comecei a gargalhar feito uma retardada. Não sei se deu pra perceber, mas esse cara que eu estou falando ao telefone é um G-A-Y assumido e que não tem vergonha na cara. Me joguei na cama e continuei a rir, tanto que a minha barriga já doía._ Sua chata...— resmungou. Apenas revirei os olhos, enquanto minha respiração voltava ao normal._Quando eu chegar aí eu vou te bater.

Como assim “chegar aqui”?—franzi o cenho. Ele praguejou do outro lado da linha.

Merda! Falei demais...—sussurrou.

Retardado, tu ainda tá no telefone!—exclamei._E o que você quer dizer com chegar aqui?

Como você é lerda às vezes!— ele bufou.

Nesse mesmo instante, bateram na minha porta. Pouco me importando como eu estava vestida, com o celular ainda na orelha, fui até a porta resmungando. “Ótimo, mais alguém veio até aqui... é festa!”, pensei ironicamente. Percebi que o Elli tinha parado de falar. Tirei o celular da orelha e franzi o cenho, percebendo que ainda estava em chamada.

Elli? Elli, você morreu ou o quê?—perguntei com a expressão do tédio estampada em minha face, enquanto abria a porta._Elliott Carter, se você estiver brinc...—parei de falar no mesmo instante em que vi quem estava parado na minha porta. Cabelos loiros e bagunçados, com algumas mechas azul-escuro nas pontas, olhos de um tom mel, sorriso sacana, alto, dois piercings na orelha direita, mais um no nariz. Meu Deus! Era ele.

Ora, ora... Por que a surpresa?—ele fez uma expressão confusa enquanto cruzava os braços. Já eu estava com a boca entreaberta e com os olhos arregalados, pela segunda vez naquela manhã._Sério?! Nenhum abraço? Estou magoado...— ele fez um biquinho.

Aparentemente saindo do meu transe momentâneo, eu sorri e pulei no colo dele.

ELLI!— gritei enquanto praticamente o enforcava. Ele soltou uma risada e retribuiu o abraço.

Ownt, minha Princesa Flor de Lis**!— ele acariciava meus cabelos._ Eu sei que sou extremamente gostoso, mas... desce...‘tá apertando...— ele começou a falar meio fraco.

Desculpe.—falei descendo do colo dele._ É que faz quase três meses que não nos vemos.—Falei coçando a nuca.

É...— ele foi entrando no apartamento. Eu fechei a porta e segui até o sofá, sentando nele._Eu fiquei suuuper chocado quando seu pai falou pra todos que a turnê estava cancelada. Principalmente eu, óbvio.—ele se sentou ao meu lado. _Eu trabalhei tão duro naquelas coreografias...— ele fez um bico. Nem dá pra acreditar que ele tenha 20 anos e já saiu da faculdade! Absurdo!

Eu sei...—acariciei o ombro dele._Elli, será que podemos falar em francês...?

—Claro._ ele sorriu. Assim como eu, Elliott era poliglota. _Mas, então... Que história é essa de você estar pegando seu vizinho ruivo, de olhos cinza penetrantes, expressão dura, porém sexy, e extremamente gostoso?

— PERA UM POUCO AÍ!_ exclamei._ Eu nunca o descrevi... Como você sabe que ele é ruivo?

—Minha cara, um mágico nunca revela seus segredos._ ele colocou o dedo indicador na ponta do meu nariz e, logo após, começou a gargalhar, tanto que ele caiu pra trás no sofá. Pulei em cima dele.

—Elliott! Para de graça, seu tonto!_ falei fazendo um bico.

—Desculpa._ ele limpava uma lágrima que tinha escorrido._ A resposta é simples... Quando o elevador abriu nesse andar, eu vi um ruivo fechando a porta do apartamento dele... acho que era dele, né... ‘Tá, depois que ele fechou a porta, ele começou a andar em direção ao elevador e, logicamente, eu passei do lado dele e percebi o quão gostoso e sexy ele era... a expressão dura... e os olhos... ai céus! Quase peguei ele. Quando parei em frente a sua porta, percebi que ele morava em frente ao seu apartamento. Foi ai que liguei os pontos._ele abriu um sorriso malicioso._ E pelo visto você não só o agarrou quanto ficou marcada né?_ ele apontou pro meu pescoço, rindo. Eu corei e comecei a bater nele.

—Retardado!_falei resmungando enquanto saia de cima dele._ E só pra constar, não fui eu que agarrei ele. Ele me agarrou.

—Por favor, né dona Angel!_ ele revirou os olhos e cruzou os braços e as pernas quase que em sincronia._ Mas me conta... Por que não ficou com ele? Pelo jeito que ele tava cheio de arranhões e mordidas dava pra ver que tu queria... e muito._sorriu sacana e levantou as sombracelhas.

—Ai, que saco viu!_ bufei e virei o rosto para o lado, cruzando os braços._ PERA! Como foi que você viu as marcas...?_ perguntei corando um pouco.

My Love, mais uma vez a resposta é simples..._ ele falou roucamente, parecendo ser hétero, o que me fez revirar os olhos._ Esse namorado que você arranjou é totalmente S-A-F-A-D-O!_ falou soletrando a última palavra._ Se você quer saber, nesse exato momento, ele deve de estar andando por aí de camiseta regata mostrando aqueles braços musculosos e levemente bronzeados e, óbvio, os arranhões e mordidas sem nenhuma vergonha na cara._ele deu ombros, mas sua feição demonstrava que ele estava em outro lugar, possivelmente imaginando o corpo perfeito do Castiel e... OPA! Pra começar não tem nada de “perfeito” naquilo; E não devo o chamar de Castiel... ainda mais depois do vexame que eu passei ao falar apenas “Cast...” ¬¬ .

—Primeiro: Ele não é meu namorado. Segundo: eu vou bater tanto nele que ele vai ficar em coma._falei fechando as mãos em punhos.

—Calma aí! Não se estresse..._ ele me segurou pela cintura, me abraçando.

—Okay!_revirei os olhos._ Mas me diga você! O que tu ‘tá fazendo no interior da França?_perguntei.

—Lembra que eu comentei que o seu pai foi avisar os dançarinos sobre o cancelamento da turnê?_perguntou e eu assenti com a cabeça._ Então, ele me chamou numa conversa particular e me disse que você comandaria por um tempo a filial da SY Records da França e adivinha o que mais ele me falou..._ ele me olhou e eu ergui os ombros_ Que essa coisa extremamente deliciosa aqui_ apontou para si mesmo_ iria te ajudar! Isso não é demais? Pena que são só dois meses, mas mesmo assim!

—Isso é incrível!_abracei-o pelo pescoço._ Mas então quer dizer que eu comandar a filial já estava planejado._ falei incrédula._ E o que você vai fazer lá?

—Bem... acho que só vou ajudar na organização dos grupos de bailarinos e pelo que seu pai me contou, você vai ficar com os cantores, mas poderá me ajudar. Você sabe que esses grupos vão pra lá para, além de conhecer a empresa, serem ensinados, certo?

—Isso significa que..._eu comecei a arregalar os olhos.

—Exato! Você vai virar professora deles junto a mim!_ele exclamou.

— Oh, Céus!_comecei a massagear minha testa.

—Não se preocupe com isso, até porque vamos dividir os horários. Quando você não estiver ensinando canto, ou em uma reunião ou até mesmo na escola, você vai lá e me ajuda, simples._ele sorriu e bateu palminhas. Olhei pra ele com tédio, mas eu escutei um barulho. Era o estômago dele roncando._ Você deve mesmo é se preocupar com o meu estômago. Você tem que cuidar de mim. Alimente esse monstro dentro da minha barriga!_ ele me balançou pelos braços, com o olhar aflito, o que me fez rir._ Não ria, alimente-me!

—Me solta que talvez eu faça isso._falei rindo e ele me soltou.

Fui andando até a cozinha, com ele ao meu encalço, e olhei nos armários procurando o que eu poderia fazer.

—Que tal... espaguete ao molho branco com frango?_perguntei retirando o macarrão do armário.

—Oba!_ele esfregou as mãos uma na outra._ Eu faço o frango!

—Sempre querendo ficar com o mais fácil..._ resmunguei e peguei uma panela._ Mas você vai fazer o suco!

— Tá, tá..._ ele fui até a geladeira e pegou o frango.

Quebra-tempo: 40 minutos.

Depois do que pareceu ser uma eternidade, estava tudo pronto.

—Uma refeição tão digna que estou quase tirando uma foto e postando no meu Instagram!— ele falou enquanto eu terminava de colocar os pratos na mesa e ele pegava os copos em um armário.

—Doido..._ eu ri.

—Muito bem, muito bem._ele se sentou e colocou suco nos dois copos._ E então... já escolheu o que vai usar hoje?

—Não._ falei._ Eu estou seriamente pensando em ir com um all-star, velho e surrado, calça jeans rasgada e um moletom... Fica legal._bebi um gole do suco e olhei pra ele. O que vi me fez rir.

Elliott estava me encarando com os olhos arregalados, suas sombracelhas arqueadas e macarrão, muito macarrão, que ele possivelmente havia começado a comer estava pela metade na sua boca. Eu comecei a rir tanto que engasguei com o suco.

—Você ‘tava brincando, né?_ ele falou logo após engolir o macarrão. Eu me recuperei da crise de tosses, devido ao suco, e olhei pra ele novamente.

—Claro, né Elli._revirei os olhos._ Eu não sou uma tapada pra aparecer daquele jeito que eu descrevi. Só quando eu estiver pra ensinar. Aí eu vou daquele jeito e nem o Papa me impede.

—Certo, certo._ele limpou os cantos da boca com um guardanapo e se levantou, pegando os pratos, já vazios, e os copos._Agora você vai tomar um banho. Depois que eu terminar de lavar essa louça, eu vou lá te ajudar com a roupa e a maquiagem._ ele me olhou e me viu ainda sentada._ Tá ai ainda? Vai logo._me fez levantar._Vai logo. Quero você de banho tomado e pronta pra escolher as roupas, vamos..._ me empurrou e me deu um tapa no traseiro.

—ELLI!_exclamei.

—ANDA LOGO!_ele gritou e eu bufei.

—Ninguém merece..._ resmunguei indo até meu quarto.

Quebra-tempo: 20 min.

Eu estava estirada na minha cama, só de roupas íntimas, esperando o Elliott. Quando eu estava quase caindo no sono, ele chega no meu quarto gritando, me fazendo pular de susto.

—Cheguei, diva._ ele escancarou a minha porta._ Quarto legal.

—Hmm, obrigada._ falei baixo e bocejei, me espreguiçando.

—Eita, não dormiu?_ ele perguntou me olhando confuso, mas logo abrindo aquele sorriso malicioso dele._ Então ficou se agarrando com o ruivo até altas horas, hein?

—Elliott... fica quieto._falei me dirigindo ao closet.

—Estou maravilhado!_ele falou com os olhos brilhando assim que entramos._Você ficou com todos os sapatos?_ ele apontou incrédulo para as diversas prateleiras de sapatos que eu tinha. Eu soltei uma risada._ Bom... o que colocamos em você..?

Ele se dirigiu até a parte de vestidos e analisou um por um.

—Esse!_exclamou pegando o cabide do vestido e me entregando._É! Perfeito. Agora, pra não ficar muito sem graça..._ ele pegou um blazer._ Ótimo! Agora... sapato..._foi até as prateleiras e pegou um que combinava com o blazer._Roupas escolhidas, agora vamos fazer a maquiagem!_falou batendo palmas. Fui até o quarto e deixei as roupas em cima da cama. Depois ele me puxou para o banheiro e me fez sentar no vaso de tampa fechada. Oh Céus! Seja o que Deus quiser.

Quebra tempo – 15 min.

—Prontinho._ falou após dar um último retoque. Me olhei no espelho e sorri. Elliott sempre teve jeito com maquiagem. E com o cabelo também._ Como eu sou do bem, eu tapei aquelas marcas no teu pescoço._ ele disse sorrindo._ E eu também tapei aquela sua tatuagem no pé. Acho que ela não combina muito com o look. Só deixei a da coxa pra dar um ar mais sexy.

—Você não tem jeito, Elli._ falei e olhei pra ele._Obrigada.

—Que nada._ ele balançou a mão em sinal de indiferença._ Agora vai se vestir, eu vou pegar seus acessórios._ ele saiu do banheiro indo até o closet e eu fui até a minha cama onde as roupas estavam. Peguei o vestido e abri o zíper, que era nas costas.

—Elli!_falei um pouco alto pra ele escutar. Ouvi ele dizer um “ Que foi?”—Zíper!

— ‘Tô indo._ ele chegou no quarto com tudo que ele tinha ido pegar e colocou em cima da cama._ Levanta o cabelo._ e eu o fiz._Como você vive sem mim mesmo?_ falou fechando o zíper do vestido.

—Tonto._ eu ri e comecei a colocar as coisas que ele havia trazido. Pulseiras num braço, relógio no outro. Anel no dedo médio, brincos e o colar. Coloquei o blazer e os sapatos._ ‘Tô pronta.

—Falta uma coisa ainda._ ele me entregou uma pequena bolsa de alça._ Agora sim._ Ele começou a rir.

— Do quê está rindo?_ olhei pra ele.

—Mesmo você... você colocando esse... esse salto... continua baixinha_ ele falava entrecortado por causa das risadas.

—Idiota. Eu tô na altura da tua orelha._ resmunguei._ E tu é uma girafa de 1,85, queria o quê?_ revirei os olhos e peguei meu celular em mãos._ Sabe quanto tempo leva pra chegar na empresa?

—Se formos de táxi, uns 10 minutos._falou.

—Então melhor nos apressarmos._eu disse me dirigindo para fora do quarto, passando pela sala, pegando as chaves e indo para fora do apartamento._ Vamos lá!

POV’s Angel OFF

POV’s Castiel ON

Depois de passar o maior mico, eu resolvi tomar um banho e esfriar a cabeça. Depois de trocar de roupa, eu me dirigi à cozinha para comer. (N/A: Credo gente! Desse jeito o Cast fica gordo! Mas fazer o que... comida é vida.) Procurei em tudo quanto é lugar e não achei nada. A minha única opção era ir ao mercado. Peguei minha carteira e minhas chaves e fui em direção à porta. Não precisaria usar minha moto, pois tinha um mercado a umas três quadras daquele condomínio.

Já do lado de fora, tranquei a porta e guardei as chaves no bolso da bermuda que eu usava. Me virei para ir em direção ao elevador e vi um homem andando na minha direção. E ele me observava como se eu fosse um extraterrestre. Ele era um pouco mais alto que eu, 1,85 talvez, estava com o celular na orelha e eu o ouvi praguejar.

Merda! Falei demais...—sussurrou.

Acho que está na hora de nos protegermos do possível ataque que ocorrerá à cidade. Isso é coincidência demais! Outro gringo?! O que esse pessoal vem fazer no meio do nada? Se eu fosse um deles eu ficava por lá.

Ele continuou andando e eu passei do lado dele, com cara de indiferença, e acabei escutando alguém brigando com ele pelo telefone. Continuei me distanciando e cheguei ao elevador, que ainda estava aberto nesse andar, e entrei nele. Apertei o botão do térreo e olhei pra frente, enquanto as portas se fechavam, e vi o cara que passou do meu lado parado em frente à porta da baixinha.

—O que será que ele estava fazendo lá?_ me perguntei quando as portas do elevador já tinham fechado e ele estava descendo.

“Mas quem disse que você tem direito de saber sobre a minha vida?”

Escutei a minha mente falhar ao tentar imitar a voz da baixinha.

—Sério?! Agora?_ falei comigo mesmo.

“Você nem tem direito de saber sobre a vida dela, como ela mesma já disse, então simplesmente ignore.”

—Mas isso me intriga..._ suspirei cruzando os braços e fechando os olhos.

“Em primeiro lugar: você necessita de tratamento psicológico. Em segundo: para de pensar nisso! Vai ver era um parente dela.”

—Esquecer... Apenas esqueça._eu dizia repetidamente._ Isso não é da minha conta...

—Senhor...? Está tudo bem?_ ouvi me perguntarem. Abri meus olhos rapidamente e me deparei com uma mulher me olhando._ O senhor ainda vai usar o elevador?

—Ah...! Não, desculpe._abaixei a cabeça e saí andando.

“Palmas! Você merece palmas!”

—Não me enche!_exclamei já saindo do prédio e indo até o mercado.

Quebra – tempo: 50 min.

Quase uma hora eu demorei (N/A: Avá, Cast.. quem tá lendo isso sabe que tá escrito cinquenta minutos ali em cima!) dentro daquele mercado! Céus, hoje é dia de pagamento? Porque ‘tava realmente muito lotado aquilo, isso que o mercado é gigantesco!

Eu tinha acabado de chegar em casa e estava sentado no meu sofá, lendo algumas coisas no meu celular, quando recebo uma mensagem.

Vai hoje?— Lysandre

Vou. Passa aqui pra irmos juntos?— Castiel

Okay, eu já vou estar com os outros. ‘Tô passando aí por volta das 13h45min, blz?— Lysandre

Blz.— Castiel

Era impressionante como as nossas conversas eram rápidas. Mas também na somos mulheres pra ficarmos fuxicando sobre o que está na moda na Inglaterra. (N/A: Machista!) Vi as horas... 12h45min... Ótimo! Tenho uma hora... isso significa... (N/A: Se você pensou “hora do lanche”, “comida” ou qualquer coisa relacionada a isso, você ganhou 30 dracmas.)

Quebra –tempo: uma hora

Eu estava novamente dentro do elevador, com roupas diferentes, descendo para a portaria e ir com Lysandre e os outros para o cinema. Quando entrei no carro do Leigh, irmão do Senhor Bicolor, fui recebido com vários high five’s e alguns “E ai?”. Estavam lá: Leigh (N/A: Óbvio ¬¬), o Senhor Bicolor (N/A:Óbvio novamente ¬¬), Armin com o seu PSP, o Kentin, que estava mexendo no celular, e uma presença indesejada. O representante estava ali. Ele estava me olhando e eu olhando pra ele. Ambos estávamos sentados no banco traseiro do carro, sendo separados apenas pelo Armin e o Kentin, que estavam com as cabeças baixas. Nos encarávamos com tanto ódio, que era quase possível ver lasers saindo de nossos olhos.

—O que ele está ..._ eu havia começado a perguntar, mas fui interrompido por uma fala conjunta de todos no carro, menos eu, óbvio.

—Rosa e Alexy._todos falaram e eu arregalei meus olhos. Aqueles dois. Bufando, me virei para a janela cruzando os braços, rezando para chegar logo no shopping.

Quebra – tempo: 15 min (N/A:Gente, esse é o último do capítulo, okay...)

Estávamos zanzando pelas ruas próximas ao shopping, à procura de um Starbucks. “Mas Castiel, vocês não iam no cinema?” Sim, nós íamos e nós vamos. O motivo de estarmos procurando o café é simples e contém apenas duas palavras: Alexy e Rosalya. (N/A: Sei lá se o “e” conta como palavra... mas pra mim não conta.) Devido a algo estranho que eles têm dentro da cabeça, que eu duvido que seja uma massa cinzenta, eles resolveram arrastar as meninas e, consequentemente, nós para um Starbucks perto do shopping, sendo que tem um dentro do mesmo. Nessas horas, eu tenho pena do Armin e do Leigh.

Quando finalmente achamos o tal café, já entravamos e procurávamos uma mesa com cheia com algumas meninas e um azulado gay. Quando achamos, nós nos dirigimos até ela. Enquanto Leigh abraçava a namorada, os outros soltaram um simples “oi”.

—Nós vamos fazer os pedidos. O que vão querer?_Rosa perguntou parada ao lado de Leigh. Cada um pediu o seu. Enquanto eles pediam, nós conversávamos. Senhor Bicolor falava algo sobre uma nova composição e que precisávamos de um baterista. Essa insistência está começando a me irritar. Logo Rosa e Leigh voltaram e ela começou a fuxicar seus assuntos com as meninas. Do nada ela olha pro Alexy e os dois tem um olhar cúmplice, logo ambos olham pra mim. Pronto! Eu estou ferrado.

—Então... Castiel... você contou pra eles?_Alexy me perguntou, o que fez todos pararem suas conversas e olharem pra mim.

—Não._ falei rápido e direto.

— Do que vocês estão falando?_ o Senhor Bicolor perguntou, mas foi ignorado.

—Sério? Nem pro Lys? Por quê?_ foi a vez da Rosalya me perguntar.

—Sim, é sério; não eu não contei pra ele e nem pra ninguém; e pelo simples fato de que nenhum deles cuida da minha vida._fui meio rude, mas respondi a tudo o que ela havia me perguntado.

—Ei, Castiel, baixa a bolinha aí!_Kentin falou.

—Cala essa boca, idiota. _falei olhando pro lado.

—Okay, já chega!_ Íris exclamou._ Do que raios vocês três estão falando?

—Então eles dois_ apontei para a albina e o azulado a minha frente_ não disseram a vocês, meninas?

— Claro que não contamos!_Alexy exclamou com a voz meio estridente. _Só vamos dizer quando ela estiver junto.

—Ótimo, então eu não vou precisar contar nada._falei.

—Alguém, por favor, explica!_ Armin tinha tirado os olhos do PSP pra prestar atenção na conversa.

—Como vocês enchem!_tapei meus olhos com a mão e balancei a cabeça em negação._ Simples... Digamos que eu meio que 'peguei' a baixinha. Fim.

—VOCÊ O QUÊ?_ Todos na mesa, menos Rosa e Alexy, gritaram e me olharam com os olhos arregalados.

—Já contei e não vou repetir._falei indiferente.

—Oh, céus, notícia de primeira página do jornal de segunda feira._Peggy começou a anotar algumas coisas em um papel, mas foi interrompida por... Kentin?

—Nem pense em fazer isso Peggy._Kentin falou calmamente, porém frio._Eu sei do que ela é capaz de fazer e, vai por mim, se aquela nanica consegue deixar um jogador de futebol americano, que tem o triplo do tamanho dela, no hospital por três dias, ela te deixa em coma pra sempre. Sem querer ser violento, claro._ele sorriu no final, como se aquilo não fosse nada.

—Acho que a Peggy ficando em coma por causa de uma nanica revoltada não é o pior dos problemas_ Alexy falou, olhando para algum lugar atrás de mim.

—Obrigada pela consideração_ Peggy resmungou.

Alexy cutucou Rosalya e apontou para atrás de mim. Ela arregalou os olhos e isso fez com que todos na mesa, incluindo eu, se virasse na mesma direção para matar a curiosidade. E o que encontrei me fez ficar de duas maneiras: excitado (N/A: Sorry aos inocentes.) e com raiva.

Era ela. Estava parada na fila de pedidos e mexendo no celular, então acabou não vendo a todos nós. Parei para observá-la melhor. Ela usava um vestido branco curto, até a metade das coxas, que era colado no busto, isso realçava os seios dela (N/A: Sorry denovo :/), e era solto da cintura para baixo; um blazer vermelho, que combinava com os sapatos e alguns de seus acessórios. Observei também sua maquiagem. A sombra era pouco pesada e seus lábios estavam pintados de um vermelho sangue extremamente vibrante. Era possível ver também que ela carregava consigo uma pequena bolsa dourada, que combinava com o resto. Realmente, ela estava muito linda.

“Ela está incrivelmente sexy naquele vestido...”.

Eu, realmente, tenho uma mente mirabolante. Mas eu percebi mais uma coisa. Tinha alguém do lado dela, segurando sua mão e beijando sua bochecha, fazendo-a rir. Foi aí que eu percebi que quem fazia isso era aquele mesmo cara que eu havia visto mais cedo.

Fechei minhas mãos em punhos e comecei a respirar muito forte, como se tivesse corrido uma maratona, a raiva e a adrenalina estavam correndo livremente pelas minhas veias e eu acho que eu não estava piscando e com certeza havia uma veia saltando em minha testa.

—Uou! Parece que não sou eu que vou ficar em coma._escutei Peggy falar.

Realmente Peggy, você está certa.

POV’s Castiel OFF


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Notas finais do capítulo

Beeem.. então, espero que tenham gostado!
Roupa Angel: http://www.polyvore.com/in_love_with_red/set?id=143414284
* Música Bang Bang - Jessie J ft. Ariana Grande & Nicki Minaj
** É esse o apelido que a minha amiga dá pras meninas que ela conhesse, chega até a ser engraçado!
Kissus de Nutella com batata frita!
Comentem ;)



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