Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 8
Seven


Notas iniciais do capítulo

HEYYYY! FELIZ ANO NOVO!!! UHUUUU! e bom.. Feliz Natal atrasado.
Só não postei por causa das festas (eu fui curti porque eu posso).
Mas eu trouxe esse capítulo especial... presente por eu ter demorado!
Olhem só.. ele tá meio...QUENTE..(*aquela carinha*)
(Só pra avisar, as falas no flashback em itálico são falas em inglês)
Espero que gostem
Kissus de Chocolate
(porque é gostoso)



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“Paixão é loucura, é tudo aquilo que causa excitação, que faz uma pessoa querer estar com outra desesperadamente, desejá-la o tempo todo e achar tudo nela maravilhoso.”

~Elaine Elesbão

 

POV’s Angely ON

Eu me revirava na cama. Não conseguia dormir por um motivo: estava extremamente nervosa e ansiosa por ter que comandar temporariamente a filial da SY Records que tem aqui na França, e que ironicamente fica em Amoris. Mas, tipo, EU COMANDANDO ALGO? Acho que meu pai bateu a cabeça. Por que ele pediria isso justamente para a filha encrenqueira que ele mandou pra França para, digamos assim, amadurecer? Suspirei. Eu ainda me lembrava da conversa que tive com ele. 

Flashback ON

Eu estava deitada no sofá, comendo alguns biscoitos que eu achei no armário. Meu notebook estava na mesinha de centro. Eu usava um conjunto qualquer que encontrei no closet, afinal, eu não iria a lugar nenhum. Fui tirada de meus devaneios por um som... um som que vinha do meu notebook. Uma chamada no Skype. Olhei pra tela e vi que era meu pai. Limpei minha boca, tirando os restos de biscoito que nela tinha e peguei o notebook, o colocando no colo, atendendo a mensagem.

Até que fim atendeu— Ele falava em inglês. Eu sorri de lado.

—Até que fim ligou.— falei.

—Desculpe. Eu estive ocupado.— ele falou suspirando.

—Com o quê?— perguntei.

Tentando tirar você do foco da mídia. Até por que o seu desaparecimento e o cancelamento repentino da sua turnê com a simples justificativa de “Ela foi esfriar a cabeça” não foi muito convincente.—ele fez uma expressão de tédio, igual a que eu faço. Engoli em seco. “Mas quem cancelou foi você.” Pensei.

Tudo bem, tudo bem.—ergui os braços.- O que era tão importante que você tinha que me falar e que demorou quatro dias pra me ligar?— Perguntei. Considerando que meu irmão me avisou na segunda e meu pai me ligou hoje,na quinta de noite,bem.. passaram-se quatro dias.

—Ah, sim.— ele bateu de leve na própria testa como se tivesse acabado de lembrar.Você vai comandar a SY Records aí da França— falou simplesmente.

—É O QUÊ?—gritei. -Como assim? Eu? Comandando algo?... Por favor...

Isso mesmo que você ouviu. Mas calma! ele falou abanando as mãos. -É temporariamente.

Quanto tempo?— perguntei ainda tentando me recuperar da notícia.

—Até o meu sócio daí se recuperar... Acho que uns dois meses.— falou.

Tá, pera. Eles não poderiam colocar, sei lá, o vice do lugar?— indaguei.

—Eles até sugeriram isso... Mas eu indiquei você.— ele me falou.

—Mas por que eu?—perguntei.

Filha...—ele suspirou. —Você precisa amadurecer... Precisa arcar com as consequências da vida e tudo mais— falou filosofando —Foi por isso que te indiquei. E, além do mais, você vai estar perto da música... Não é disso que você gosta?— ele perguntou e eu apenas assenti. —Então... que melhor oportunidade de estar perto do que você gosta nesse momento do que essa?

—Tem razão.— sorri de lado, passando uma das mãos pelos cabelos. -O que eu vou precisar fazer lá?

—Apenas participar de algumas reuniões... Assinar alguns papéis... E coordenar alguns grupos de novos cantores e bailarinos... Nada demais.—falou.

—Você fala como se fosse fácil— falei rindo.

—Você se acostuma.— ele riu junto comigo.

—Então... quando eu tenho que ir lá?— questionei.

—Esse sábado é um dos dias... Eles vão resolver isso nessa reunião. Você tem que estar lá às 14h30min.— ele respondeu.

—Okay, entendido capitão.— bati uma continência.

Depois de mais alguns minutos conversando, ele desligou. Tirei o computador do meu colo, o colocando em cima da mesa de centro de novo, e me joguei no sofá. “É... Minha vida é uma bosta.” Pensei, passando as mãos pelo rosto.

Flashback OFF

Chutei os edredons de minha cama, ficando sentada. Peguei meu celular e o óculos. Sim, eu também tiro as lentes pra dormir. Desbloqueei a tela. 2h58min! Agora... eu não lhes contei uma coisinha... Eu, com certeza, não vou conseguir dormir simplesmente porque tem UM RUIVO VAGABUNDO TOCANDO GUITARRA A, deixe me ver, 4 HORAS SEGUIDAS! Me levantei de minha cama, indo em direção à cozinha. Talvez se eu tomar algum remédio... Não... Tenho problemas com remédios. Cheguei na cozinha e abri a geladeira, pegando o leite, logo depois peguei um copo no armário. Enquanto bebia, o som da guitarra mudou... parando. “Isso! Vou finalmente conseguir dormir.” Pena que eu estava errada. O som mudou para o solo de guitarra que tem na música Sweet Child O’ Mine. Bati o copo na pia. Caramba! Eu sei que hoje é sexta, mas aí é demais! Bufei e revirei os olhos. Eu não acredito que vou fazer isso... Limpei minha boca, tirando qualquer resquício de leite e me dirigi à porta. É agora que eu acabo com essa palhaçada.

POV’s Angely OFF

POV’s Castiel ON

Eu tocava guitarra fazia algumas horas. Qual é! Eu ‘tô deprimido. Mas por que estou deprimido? Por dois motivos. O primeiro é porquê até agora eu e o Lysandre não conseguimos nem patrocínio pra nossa banda, nem um baterista para a mesma. Segundo: eu estava tentando por a minha cabeça no lugar... Aquela baixinha não sai da minha mente. Ela grudou como chiclete.

“Ela é muito gata. E gostosa”

—De quem você ‘tá falando?- eu já havia parado de tocar.

“Da Debby, oras”.

—Ah Não! Nem vem! Porque você vive dizendo isso?- perguntei.

“Eu sou sua mente. Eu falo o que você pensa... e você 'tá pensando nela.”

Bufei. Sim, nessa semana eu meio que havia reparado mais na baixinha. Ela só usa jeans apertado e calça legging, que é apertada do mesmo jeito. Ah! PARA COM ISSO CASTIEL! PORRA! Voltei a tocar. Dessa vez  tocava o solo de guitarra da música Sweet Child O’ Mine. Mas eu tive que parar de tocar, pois alguém batia na minha porta. Batia não, espancava ela. Bufei largando a guitarra e indo em direção à porta.

—O que f...- parei de falar assim que vi quem batia a minha porta. Era ela, a baixinha. -Quer algo?- ela me observava, desceu os olhos pelo meu corpo e logo voltando a me encarar.

—Será que dá pra colocar uma camisa?- ela perguntou corando. Olhei pra mim mesmo e vi que eu estava sem camisa. AH! FODA-SE! Eu ‘tô na minha casa. Olhei pra ela e o que vi me deixou... Meio estranho. Ela usava apenas uma blusa xadrez rosa que ia até um pouco antes do meio das coxas e era aberta dos lados; e meias que iam até a canela também rosas. Seus cabelos negros estavam um pouco bagunçados. Além do fato de ela estar usando os óculos e estar com o celular em mãos.

“Que gostosa”

—Fica quieta!- acabei soltando em voz alta.

—Olha aqui seu idiota, eu apenas falei pra você ter um pouco de decência!- ela apontou pra mim.

—Fala nada não, baixinha. Você veio até aqui SÓ com isso aí.- apontei pro corpo dela. Ela corou. Agora eu fui perceber que a blusa estava aberta em um decote meio grande, e me dava a visão perfeita do vale de seus seios -o que me fez perceber que ela estava sem sutiã- e de seu colar. PARA CASTIEL! CARAMBA!

—Olha aqui, retardado.- ela bufou.-Eu tenho que dormir, então... você vai parar de tocar guitarra?

—Eu paro se eu quiser.- falei. -E se você quer tanto dormir, porque não toma algum remédio? Sei lá.

—Eu.Tenho.Problemas.Com.Remédios- ela falou pausadamente. -Não que isso seja da sua conta.

—Bom, então...- eu comecei a fechar a porta, mas ela me impediu, segurando na mesma e a escancarando. Ela entrou no meu apartamento e logo se virou, colocando as mãos na cintura. -Pode entrar... eu deixo- revirei os olhos. Ela bufou.

—Presta atenção.- ela semicerrou os olhos. -Você vai parar de tocar guitarra e vai dormir. Isso é uma ordem- ela apontou pra mim. Sorri de lado. Peguei o pulso dela -do braço que estava levantado- e a olhei.

—Você.Não.Manda.Em.Mim. -falei pausadamente me aproximando dela. -Ninguém manda.- Me olhou nos olhos, levantando a cabeça, já que eu era mais alto que ela.

—Você sempre vai fazer isso?-ela perguntou mordendo o lábio inferior.

—Isso o quê?- perguntei em um tom rouco. Comecei a me aproximar ainda mais.

Ela respirava com certa dificuldade. Os lábios estavam meio secos e ela passou a língua por eles, umidecendo-os. Sério que eu causo isso? 

Eu já estava bem próximo dela. Quando colei nossos corpos, ela soltou um gemido baixo, o que me fez abrir mais o sorriso. Abaixei um pouco a cabeça, chegando em seu pescoço e roçando o nariz por ali. Ela, que segurava meus braços -que estavam presos em sua cintura, soltou um suspiro.

—Cast...- ela falou baixo e eu não me segurei. Puxei sua boca contra a minha. Ela retribuía abertamente. Pedi passagem e ela cedeu. Nossas línguas travavam uma batalha violenta. A tirei de perto do sofá e a joguei contra a parede mais próxima, que era a que estava atrás de nós.

Continuamos nos beijando, quando eu resolvi descer ao seu pescoço e distribuir beijos e chupões intercalados por lá. Ela gemia baixo. Mais logo ela abafou os gemidos quando começou a morder o meu pescoço. E de bônus, ela arranhava meus ombros e costas. Eu poderia dizer que continuamos isso e fomos pra cama, mas aí não teria graça.

Enquanto eu distribuía os chupões e os beijos, eu meio que dei um deslize. E você se pergunta: Qual? Eu respondo: Eu apertei a bunda dela. E quando eu fiz isso, além de ser empurrado e cair de bunda no chão, eu levei um tapa.

—Nunca... Nunca mais faça... faça isso.- ela ofegava, assim como eu. Ela se direcionou até a porta e a bateu com força.

Me joguei no chão, com uma das mãos nos olhos.

—Sou um idiota.- falei.

“Concordo”

 -Vai dar lição de moral?-perguntei.

Bufei e me sentei. Eu podia muito bem ter deixado minha mão na cintura dela, mas não... Eu tinha que descer a minha mão e acordar ela. Me levantei e me dirigi ao banheiro. Depois de toda aquela pegação, eu preciso de um banho gelado. (N/A: Entendedores entenderão).

POV’s Castiel OFF

POV’s Angely ON

Um tarado! É isso que ele é! Como ele teve a ousadia de apertar a minha bunda?! Ele só podia estar querendo apanhar... Se bem que eu... AI DEUS! EU O CHAMEI DE CAST!

Soltei um grito baixo de frustração. Passei dois dos dedos nos lábios. O gosto dele ainda estava ali... meu lábio formigava. Eu retribuí. EU RETRIBUÍ! Não.. não era eu.. eu estava possuída por algum ser do além que queria beijá-lo. Mas o beijo dele é bom... AAARG! O que você fez, ruivo? Me deixou maluca...

Suspirei e passei as mãos pelos cabelos, os bagunçando ainda mais. Cheguei ao meu quarto e me joguei na cama, abrindo os braços. Por mais estranho que pareça, eu quero mais... Quero que aqueles lábios toquem os meus novame......ANGELY NAGASHAGHI MCCULLEN! PODE PARAR COM ISSO AGORA! VOCÊ NUNCA MAIS VAI BEIJAR AQUELE RUIVO DE FARMÁCIA! E TENHO DITO!

Coloquei meu óculos e meu celular na pequena mesinha ao lado da minha cama e me ajeitei para dormir.. Afinal, amanhã será um dia cheio!

POV’s Angel OFF

 


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Notas finais do capítulo

Mereço um comentário?
Okey...
Roupa dela: http://www.polyvore.com/untitled_26/set?id=143824983
Kissus



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