Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 36
Thirty Five


Notas iniciais do capítulo

Hellou, my people!
Sim, eu sei. Eu demorei.
Olhem, sinceramente eu tenho passado por tantas coisas que eu acabei perdendo meu foco por completo...
*Ter sido iludida por um cara idiota (sim, até a autora sofre. Sou um ser humano, afinal), acabou por prejudicar no andamento desse capítulo que *pequenino spoiler* é bem focado em romance;
*MAIS DE OITO MIL ~le Vegeta~ trabalhos para fazer e entregar, estudar, ter vida social e mais blá, blá, blás da vida de uma estudante;
*Probleminhas em casa - algo não muito agradável de se comentar - esqueçam disso, até...
*Por último - e mais importante de todos- minha fic tinha sido plagiada! =0 Ainda bem que tenho vocês para me dizer e minhas amigas para denunciar -Sério... minhas primas denunciaram o plágio vinte e duas vezes -REPITO! VINTE E DUAS VEZES- cada!- Ai, como amo ♥
Consegui -FINALMENTE- arrumar um tempinho para escrever! Espero que gostem e não me matem ♥
Kissus e boa leitura!
P.S: Sugiro que escutem a música repetidamente até o capítulo acabar.



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*Escutem Never Gonna Be Alone - Nickelback (Link notas finais)*

POV’s Angely ON

Eu tossia fortemente. Minha garganta estava seca devido ao fato de que fazia mais de três dias que eu não tomava água.

Depois da discussão que tive com Dakota, ele resolveu me punir. Algo não tão extremo, a ponto de me matar, mas ainda sim era horrível.

Eu tremia por completo. As olheiras profundas estavam evidentes abaixo de meus olhos. Sentia que se dormisse, ele iria me estuprar e eu não deixaria que ele me tocasse.

Ouvi o barulho da porta sendo aberta e desviei meus olhos assustados para lá. Era Dakota, trazendo uma bandeja com um prato de comida e um copo de suco. Ele se aproximou da cama e eu me encolhi, observando cada movimento seu. Depositou a bandeja na cama e se sentou, me olhando. Quanto a mim, intercalava meu olhar entre a bandeja e ele.

—Pode comer.- falou. Eu não me movi. -Não está envenenado, se é isso que pensa.- engoli em seco e levei minha mão em direção ao copo, o segurando o mais firme que pude. Tomei o suco em dois goles e em seguida suspirei. Percebi que ele me observava.

—O que tanto olha?- perguntei com a voz trêmula.

—Você fica linda assim...-tocou uma mecha de cabelo minha.

—Você é louco...-meu corpo tremia e meus olhos quase saíam de minha face.

—Só se for por você...- ele sorriu e eu quis gritar, mas não conseguia. Dakota alisou meu rosto, passando o polegar por meus lábios. Eu sabia que para fugir dali e voltar para o meu ruivo, teria de jogar o jogo do loiro.

—Dake...-falei, manhosa. Ele me olhou nos olhos. -Bem que você podia me soltar...- balancei o braço esquerdo. Meu pulso estava avermelhado. -Assim eu poderia ficar mais próxima de você... Te abraçar... Te beijar...- mordi meu lábio inferior. Eu tinha que usar todas as minhas artimanhas para seduzi-lo. Os olhos de Dakota tinham um brilho estranho.

—Me... beijar?- ele repetiu, hesitante. Acenei com a cabeça.

—Sim... Isso e muito mais...- sussurrei sedutoramente, colocando uma mecha de cabelo para atrás da orelha e descendo minha mão pelo meu busto , passando pela minha coxa até depositá-la sobre a coxa dele. Ele olhou para a minha mão na coxa dele e depois para meu rosto.

—Mesmo?- questionou. Sorri falsamente e assenti, acariciando sua coxa levemente. Ele sorriu e retirou a chave de dentro do bolso rapidamente, abrindo a algema, libertando meu pulso. O massageei, soltando uma arfada de dor.

—Obrigada.- falei a ele.

—Agora podemos ficar juntos...- ele segurou minha mão esquerda. Engoli em seco, suando frio. Eu tinha de dar um jeito de sair dali. Percebi que na bandeja que ele trouxe, tinha uma faca de serra. Era a minha única chance.

—Sim.- meus lábios tremiam. -Dake... Você pode me fazer um favor?

—Tudo o que você quiser...- entrelaçou nossos dedos.

—Me beija.- pedi. Ele franziu o cenho, como se dissesse “Mesmo?”. -Por favor...- ele sorriu, segurando meu rosto. Vinha se aproximando, fechando os olhos lentamente, enquanto que eu, ao mesmo tempo, aproximava a minha mão da faca de serra na bandeja, discretamente. Quando os lábios dele estavam para se encostar aos meus, a porta se abriu, assustando a nós dois. Desviamos nossos olhares para a porta. Um homem alto, olhos cinzas e cabelos vermelhos.

—Cast!- exclamei, quase chorando de felicidade.

—Você!- meu ruivo tinha um semblante raivoso, e os dentes estavam trincados. -Se afaste dela, AGORA!

—Ora seu...- Dakota ia avançar em Castiel, mas eu fui mais rápida. Peguei a faca de serra e fiz um corte em seu rosto, em seguida dei um chute em sua canela. Ele caiu, gemendo de dor e eu corri até meu ruivo. Minhas pernas estavam bambas e quase cai, mas ele me segurou.

Ao sentir os braços dele ao meu redor, eu me debulhei em lágrimas. Olhei em seus olhos , apalpando seus ombros e rosto.

—Você veio...- eu sorria. O semblante dele mudou para um preocupado. Segurou meu rosto, limpando minhas lágrimas. O brilho no olhar dele denunciava que ele queria chorar.

—Você nunca estará sozinha enquanto eu viver, minha baixinha.- ele beijou minha testa e eu derramei mais lágrimas.

—Ah, que romântico!- ouvimos a voz dele. Nos viramos a ele e eu arregalei meus olhos.

Nas mãos do loiro estava um revólver, apontado diretamente para mim e o meu ruivo. Agarrei os braços do meu homem, enquanto tremia, temendo pelo que poderia acontecer.

POV’s Angel OFF

POV’s Castiel ON

Corri pela estrada, sem me preocupar com as possíveis multas que tive só por estar acima da velocidade.

Ao longe, enxerguei o letreiro enorme e enferrujado. Quase batendo em outro carro, desviei para entrar na rotatória e ir em direção ao Motel Sherman. Estacionei num vaga qualquer e saí batendo a porta, olhando em volta. O lugar era velho e parecia abandonado. O odor de mofo invadiu minhas narinas e eu quase quis vomitar. E pensar que minha baixinha estava aqui a mais de dez dias.

Mordi o lábio inferior, pensando em que quarto ela estaria. Observei cada porta, até que notei uma que tinha acabado de se fechar. Era uma ala de quartos mais preservada que as outras. Andei até lá, controlando meus passos para não fazer barulho. Cheguei perto da porta e ouvi vozes. Não consegui ouvir muito bem o que diziam, mas eu sabia que era a minha baixinha e aquele desgraçado. Num momento eles conversavam, no outro ouvi um silêncio incômodo. Achei estranho e um arrepio percorreu minha espinha. Abri a porta num baque, assustando aos dois. Uma raiva descomunal me consumiu. Ele estava prestes a beijá-la.

—Cast!- ela exclamou, quase chorando de felicidade.

—Você!- meu semblante com certeza era raivoso; meus dentes estavam trincados. -Se afaste dela, AGORA!

—Ora seu...- Dakota ia avançar em mim, mas Angely o impediu, pegando uma faca de serra e fazendo um corte no rosto dele, para, em seguida, dar um chute em sua canela. Ele caiu, gemendo de dor e ela correu até mim. Suas pernas bambearam e ela quase caiu, mas eu a segurei, a puxando pra um abraço apertado.

Senti que ela começou a chorar compulsivamente. Ergueu seu rosto, olhando em meus olhos, apalpando meus ombros e minhas bochechas, como se não acreditasse.

—Você veio...- ela sorria. Olhei-a, preocupado, segurando seu rosto, limpando suas lágrimas. Meus olhos ardiam, eu queria chorar.

—Você nunca estará sozinha enquanto eu viver, minha baixinha.- beijei sua testa e ela derramou mais lágrimas.

—Ah, que romântico!- ouvimos a voz dele. Direcionamos nossos olhares a ele e minha baixinha arregalou os olhos. Na mão dele havia um revólver. Senti minha loira tremer e me apertar ainda mais. -O que pretendem fazer agora, uh?- arqueou uma sobrancelha.

—D-Dakota, por favor... Nos deixe ir embora...- minha loira suplicava, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

—E deixar você, meu amor, ir junto a esse cara?- riu de escárnio. -Não, não. Jamais.

—Ela não ama você.- falei, sério.

—Ela ficou grávida de mim. Íamos ter um filho juntos!- tive a impressão de que não era a primeira vez que ele falava aquilo.

—Que garota de quatorze anos quer ter um filho? Talvez no futuro, mas não tão nova.- entrelacei meus dedos ao de Angely. -Estupro não é correto.

—Não foi estupro!- exclamou, balançando a arma. -Nos amávamos! Nos amamos!

Ouvi barulho de sirenes e da voz de um policial num megafone.

—DAKOTA STUART! LIBERTE OS REFÉNS E SE ENTREGUE!- dizia.

—NÃO VOU ME ENTREGAR!- berrou pela janela. -E SE TENTAREM ALGO, MATO OS DOIS!

—DAKE, PARE!- Angely gritou e ele fixou seu olhar nela. -Por favor, você precisa de ajuda...

—Não, Angely... Você não entende...- negava com a cabeça freneticamente. -Nós nos amamos... Íamos ter um filho juntos- repetia. -Eu sei que você o perdeu por acidente... Não tem culpa... Agora largue esse cara e venha para mim, meu amor...

—Dakota...- era chorava. -Há coisas que você não sabe...- suspirou, soluçando. -Eu não perdi o bebê por acidente... Foi a Debrah... Ela o matou! E você ainda teve a coragem de se aliar a ela!- o loiro arregalou os olhos.

—O quê...?- estava confuso.

—DAKOTA STUART! SE ENTREGUE AGORA OU SOFRERÁ AS CONSEQUÊNCIAS!- o policial disse mais uma vez. O loiro simplesmente ignorou.

—Dakota...- chamei-o, sério. -Se entregue. Pelo bem de Angely.- eu abraçava minha loira, que chorava e tremia.

—Não, não...- puxou os cabelos. -Ela me ama! Vamos ficar juntos... Vamos ter uma família...

—Não! Não vamos ter uma família!- gritava aos prantos.  -Eu não posso mais ter filhos!- Dakota arregalou os olhos e, surpreendentemente, eu também. -Depois da perda, fiquei infértil. Toda essa sua fantasia não passa de delírios...- apertava meus braços. -Largue dessa loucura e se entregue, por favor...

— DAKOTA STUART! NÃO VOU MAIS REPETIR!— o policial falava mais uma vez através do megafone.

—ORA! CALE A BOCA!- berrou. -EU NÃO VOU ME ENTREGAR!

—Faça isso por mim, Dakota...- ela suplicava.

—NÃO! Não vou!- gritou, apontando a arma para nós. Angely estava de costas à mim. -Te dou uma última chance, Angely... Venha comigo.

—Não, Dake... Abandone essa ambição, pelo amor de Deus.- tentou pedir mais uma vez.

—Eu bem tentei, Angely... Mas você não me deixou escolha.- mirou a arma na direção dela. -Se eu não posso ter você... NINGUÉM PODE!- e puxou o gatilho.

Quando a bala saiu de dentro da arma, foi como se tudo tivesse passado em câmera lenta. Não sei como reagi, só sei que quando percebi, já estava a frente dela e quem levou o tiro fui eu. Caí no chão num baque, sentindo uma dor descomunal na região de minhas costelas esquerdas. Pressionei o ferimento com a minha mão, sentindo o sangue escorrer por ele.

O tempo está passando, muito mais rápido do que eu

E eu estou começando a me arrepender de não gastar tudo isso com você

 -Castiel!- ouvi seu berro, mas a dor era mais forte. Abri meus olhos o máximo que pude e enxerguei minha loira sendo segurada por aquele idiota.

—S-Solta e-ela...- grunhi. Ouvi passos diversos, junto a vozes. Não conseguia distinguir corretamente, mas sabia que eram os policiais.

—Cheguem perto e eu mato ela.- apontava para a cabeça dela.

—Senhor Stuart, sei que podemos conversar calmamente...- o cara que falava com ele devia de ser um negociador. -O rapaz está ferido e precisa de ajuda médica. Se você se entregar, tudo pode se resolver rapidamente.

—Não! Ela é minha!- vi que ele abaixou o revólver na direção das costelas dela.

—Me solta!- berrava, tentando se mexer. A mão dele que segurava a arma tremia. Angely se remexia ainda mais. Até que outro disparo foi ouvido e minha loira caiu no chão.

—Angely!- consegui berrar seu nome.

—O que fiz...- o loiro derrubou a arma no chão, começando a tremer em seguida. Os policiais o prenderam e o levaram dali, com ele aos berros.

—Angely...- estiquei minha mão, tentando alcançá-la. O rosto dela estava quase perto de mim.

—Cast...- ela murmurou, abrindo os olhos de leve. Esticou seu braço e nós conseguimos entrelaçar nossas mãos.

Você nunca vai estar sozinha

Deste momento em diante

Se você se sentir que está partindo

Não vou deixar você cair

Vou te segurar até a dor passar

—Por favor, me perdoa...- eu disse.

—Não... Você tem que me perdoar...- ela disse, se debulhando em lágrimas. -Eu te coloquei nessa... Oh, céus...

Porque sempre acredito que não há

Nada que eu precise além de você

—Shiu... Calma...- pedi, sentindo que queria chorar. -Não foi culpa sua... Pare de se martirizar com isso.

—Você está ferido por minha causa, Cast... Como não posso me martirizar?- gemeu de dor.

—Estou bem- dei um sorriso fraco. -Estamos bem, não estamos?

—Sim...- sorriu também.

Quando toda a esperança estiver desaparecido

Eu sei que você poderá continuar

Vamos ver o mundo

Vou te segurar até a dor passar

—Eu não me arrependo de nada.- falei, apertando sua mão com força.

—Eu também não...- retribuiu o aperto.

Você sabe isso tudo apenas começou

Cada dia

Talvez o nosso único

—Cast...- me chamou. -Eu não sei se vou aguentar por muito tempo...- eu via o sangue escorrendo pela roupa dela até o chão...

—Fica comigo, por favor...- eu não estava muito diferente. Sentia meu corpo ficar fraco a cada segundo. Ela fechava os olhos lentamente e eu também...

—Eu te amo, Cast...- ela sussurrou num último suspiro.

—Eu também, Angel...- e tudo o que houve foi escuridão.

E se o amanhã nunca vier?

POV’s Castiel OFF


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Notas finais do capítulo

Link: https://www.youtube.com/watch?v=1GWQ-oDMG6g

Bom, queridos, é isso!
Não sei quando irei postar novamente, mas... Só aguardem *gargalhada do mal*
Fiquem nessa tensão!
Beijinhus :*