Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 29
Twenty Eight


Notas iniciais do capítulo

Heey People!
Resolvi parar a minha vida corrida e escrever esse capítulo.
Em grande parte, tive a opinião da BFF e leitora -Te amo Fernanda *kissus*-, para construir um capitulo maior e mais recheado.
Espero que gostem, Beijinhos, boa leitura.



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“Se você gosta de fazer coisas que sabe que não devemos fazer...

Querida, nós somos perfeitos.”

~Perfect - One Direction

 

POV’s Angely ON

—O que a gente vai fazer agora?_Íris indagou.

—Vocês chegaram meio que tarde, então nada de praia por hoje._comecei._E hoje é quarta. Em L.A., os melhores lugares só abrem aos finais de semana._soprei uma mecha que caía em meu rosto._A programação é ficar aqui.

—Que tal uma festa do pijama?_Rosalya sugeriu.

—É uma boa._dei de ombros._Meus pais vão pra alguma reunião. Jason vai voltar pra casa dele. O único que vai ficar é o Logan.

—Ele ainda mora aqui?_Raphaella perguntou. Assenti.

—Bom o que fazer aqui em casa não falta. Temos comida, filmes, uma televisão enorme e bastante espaço._Alexy falou._O que estamos esperando?!

—_//__

—Ah, não, Rosalya!_exclamei.

—Mas por quê? O que tem usar?_ela balançou aquele pedaço de pano na minha frente.

—Eu vou ficar parecendo uma puta._passei ambas as mãos pelo meu rosto.

—Ei! Não fale mal da roupa. Ninguém mandou nascer com um puta bundão._Alexy apertou minhas nádegas. As meninas riram da minha reação.

É o seguinte. Iríamos fazer uma festa do pijama, e como o próprio nome diz, tem de estar de pijama. Só que os dois malucos - vulgo a albina e o azulado - inventaram de nos “emperiquitar”, como sempre. Só que dessa vez, eles foram ao extremo.

—Mas gente... Não podemos só usar um moletom confortável?_pedi, manhosa.

—Nananinanão._Rosa balançou o indicador._Todas vamos usar, menos o Alexy. Até porque seria estranho.

—Afe._o azulado revirou os olhos.

—Ah, Rapha. Eu não sabia que você estaria aqui... Então..._a ruiva em questão a interrompeu.

—Não terei de me envergonhar usando isso e poderei roubar uma das roupas confortáveis da Angel?_ela deduziu.

—Não. Eu sempre trago um a mais._a albina sorriu, vitoriosa._Agora se vistam! Vamos._nos empurrou.

Depois de uns vinte minutos, estávamos ‘vestidas’.

—Rosalya... Isso é muito curto._choraminguei.

—Não reclama não! Tu ‘tá sexy!_o azulado afirmou._Todas estão.

Íris usava uma camisola preta. Melody, uma azul bebê. Violette, uma cinza. Kim usava um branco, de seda. Rosalya, um de cor rosada. Peggy, um de cor verde clara. Rapha estava com um branco, com detalhes pretos.

Já eu... Usava uma camisola vermelha, com um grande decote. Soltei um suspiro.

—Suspiro de menina apaixonada._Rapha cantarolou. As outras riram. Senti um leve rubor subir às minhas bochechas.

—Apaixonada é a nossa queridinha ali._apontei para Melody._Se você tinha dúvidas de que fui eu quem pediu para Clouver te chamar, pode ter certeza de que estava certa._dei uma piscadela. Vi suas bochechas avermelharem._Ela ficou vermelhinha! Ount!_apertei as bochechas dela, enquanto fazia um biquinho._Mas olha esse anel! Mel, custou os olhos da cara!

—Você fala como se não tivesse dinheiro._Peggy comentou. Revirei os olhos, sorrindo.

—Okay, gente. Vamos descer._Rosa chamou.

—_//__

Oh I think that I found myself a cheerleader / She is always right there when I need her.—cantei, enquanto mexia na panela.

Os outros estavam na sala, arrumando colchões, decidindo quais filmes iríamos ver, entre outras coisas. Eu estava terminando de fazer a terceira panela de brigadeiro. Desliguei o fogo e me virei, levando um susto.

—Bu!_o ruivo disse e eu quase caí pra trás.

—‘Cê ‘tá louco?_exclamei._Eu podia ter te queimado! Pior... Eu podia ter me queimado!

—Calma, loirinha!_ele tirou a panela de minhas mãos e colocou-a sobre o balcão. Em seguida, me abraçou pela cintura.

—Loirinha?_indaguei, o olhando._Que isso não se torne hábito._ele riu. Foi se abaixando e roçou os lábios no meu pescoço, depositando um leve beijo ali. Soltei um suspiro.

—Talvez se torne..._sussurrou ao pé de meu ouvido._Assim como eu quero que você use essa camisola todas as noites._soltei uma risada.

—Só nos seus sonhos, ruivos._falei baixo. Ouvi seu riso rouco.

—Nos meus sonhos... Você sequer usa alguma coisa no corpo._a mão dele desceu para uma de minhas nádegas e a apertou, fazendo-me arfar. Minhas bochechas estavam quentes.

—Ei, casal pervertido!_ouvi a voz do azulado ecoar na cozinha. Me soltei de Castiel e olhei para Alexy._Já estamos prontos.

—Certo._falei. O azulado foi em direção à sala._Ruivo safado!_dei um leve tapa em seu ombro. Ele fingiu dor e eu revirei meus olhos, seguindo para a sala, com ele ao meu encalço.

—_//__

Fazia duas horas que estávamos ali. Pipocas voaram, travesseiros também. Eu estava deitada no colo de Castiel, rindo junto aos outros.

—Ei, gente!_Rosalya respirou fundo, parando de rir._Vamos fazer algo...

—O quê?_Íris perguntou.

—Verdade ou Consequência!_ela exclamou, toda feliz.

—Ah, não!_um coro se fez presente.

—Qual o preconceito com isso?_ela indagou, meio revoltada.

—Todos sabem que uma hora vamos enjoar._Peggy disse.

—Somos adolescentes inconsequentes e malucos. Nossas mentes mirabolantes vão bolar coisas muito legais._ela sorriu.

—Hm... Acho que podemos._Alexy falou, depois de pensar um pouco._Quem topa?

—Tudo bem... ‘Tô vendo que vou me ferrar._eu disse.

Nos organizamos em círculo, e Rosalya voltou da cozinha com uma garrafa vazia.

“Seja o que Deus quiser”—rezei mentalmente.

POV’s Angely OFF

POV’s Castiel ON

(N/A: Aviso: A grande maioria das perguntas que serão feitas não são de minha autoria, mas sim de autoria de minha amiga. As perguntas foram revisadas e aprovadas. Por favor, não me xinguem por aprovar coisas como as que vão ver. Minha mente e a da minha amiga juntas nunca geram boa coisa.)

Rosalya começou, girando a garrafa.  Quando parou, a garrafa apontou para Nathaniel.

—Verdade ou desafio?_ela perguntou.

—Verdade._respondeu. “Marica.”—revirei os olhos.

— É verdade que você já teve vontade de pegar a Angel, Nath?_ela olhou maliciosa para ele. Angely olhou-o curiosa, assim como Melody. Eu lhe dirigi um olhar raivoso, estreitando os olhos.

—Er..._alguém me diz que ele não ‘tá ficando corado!_B-Bom... Uma vez._todos arfaram, surpresos._Mas, depois disso, eu me toquei que quem eu queria mesmo era a minha morena._ele sorriu pra ela, que retribuiu.

—Ount!_as meninas fizeram um coro. Ele girou a garrafa. E ela parou na direção... Do Armin.

—Verdade ou desafio?_perguntou.

—Desafio._respondeu, sem ter medo. A baixinha gargalhou.

—Tu ‘tá fodido!_apontou pra ele.

— Te desafio a ir até o porteiro, jogar umas cantadas nele e fazer uma dança sensual._falou, fazendo a baixinha rir ainda mais.

—É o quê?_o moreno exclamou.

—Ah! Não é só isso._ele riu, maléfico._Vai ter que fazer tudo isso de cueca!

—PUTA QUE PARIU!_Armin berrou. Eu já estava com uma tremenda dor na barriga, de tanto rir.

—Vai logo, Armin!_o irmão dele o empurrou. Todos levantamos e fomos até a porta, observando o moreno. Ele, ainda muito nervoso, tirou as roupas, ficando só de cueca.

—‘Tá um frio da porra aqui fora!_ele falou.

—Vai logo, moleque frouxo._a baixinha estava com o celular em mãos, já gravando.Vimos o moreno ir até a portaria e parou à frente do porteiro._Ah, pobre Jeffrey...

Ele começou a conversar com o homem, fazendo caras e bocas. Nós já gargalhávamos há tempos. De onde estávamos, era possível ver perfeitamente as reações dos dois. O porteiro estava de olhos arregalados. A baixinha quase derrubava o celular de tanto que ria. E isso só piorou quando Armin começou a dançar.

—Caralho!_eu ria.

Vimos o porteiro segurar o Armin pelos ombros e falar alguma coisa pra ele. Depois disso, se virou e entrou na “casinha”. O moreno veio correndo na nossa direção, pegando suas roupas e vestindo-as.

—O que foi que ele te disse?_Íris perguntou, se recuperando da crise.

—Que eu era melhor do que aquilo... E que já era casado._ele falou. “Meu deus... Até o porteiro é gay?”

—Céus..._a baixinha riu ainda mais e se sentou.

—Ok, agora vocês que vão se ferram com a minha pessoa._ele se sentou e girou a garrafa. E ela parou... no Kentin. Armin deu uma gargalhada maléfica._Verdade ou desafio?

—Vamos começar mais ‘light’. Verdade._respondeu.

— É verdade que você já deu?_Ele olhou malicioso. Gargalhei, quase caindo pra trás.

—Claro que não! Que pergunta bosta, Armin._o de olhos verdes revirou os olhos. Em seguida, girou a garrafa. Ironicamente, ela parou na Rapha. A baixinha não deu tempo de Kentin começar, avançou nele, sussurrando algo ao seu ouvido, fazendo o moreno abrir o sorriso do gato da Alice._Rapha... Verdade ou desafio?

—Não temo mal algum. Desafio._ela cruzou os braços.

—Pois bem..._ele começou, esfregando uma mão na outra._ Rapha... Te desafio a fazer os “Sete Minutos No Paraíso” com o... Armin.

—OI?!_ela exclamou, alterada. A baixinha e o moreno de olhos verdes fizeram um high five.

—Vamos logo! Sem demora!_A baixinha puxou a ruiva pra cima e saiu empurrando ela em direção a um pequeno armário. Kentin fez o mesmo com o gamer._Vocês têm sete minutos. Ao término deste, bateremos à porta. Porque ninguém quer ver vocês se pegando._ela riu, fechando a porta com a ajuda do primo, porque os dois lá dentro insistiam em querem sair dali. Quando conseguiram, ela trancou a porta e voltou a se sentar._ Bom... Como a Rapha ‘tá no “Paraíso”, eu giro a garrafa._a garrafa foi girando até que parou na direção da Peggy._Peggy! Amorzinho! Verdade ou desafio?

—Desafio._a violeta estreitou o olhar.

— Percebi umas coisas... E, bom... Te desafio a ir no quarto do meu irmão, trazê-lo aqui e tascar um beijão nele._Cruzei os braços, convencida. Peggy ficou corada.

—Sério isso mesmo?_ela falou. A baixinha assentiu._Tudo bem._a violeta se levantou e subiu as escadas.

—Você não tinha outra ideia?_Alexy olhou pra ela.

—Eu conheço o irmão que tenho, Lexy._a baixinha deu uma piscadela._E vai por mim, ele deve de estar jogando LOL agora. E quando ele joga aquele negócio, nem juntando os meus melhores e mais fortes seguranças ele sai daquela cadeira._ela se levantou e foi até o armário onde Armin e Raphaella estavam. Ela deu duas batidas na porta._Hey! Estão vivos?

—A-Ah! Sim!_Ouvimos a voz do Armin. Ele ‘tá gaguejando?_S-Só um segundo!_A baixinha destrancou a porta e abriu. Demos de cara com um Armin de cabelos desgrenhados e com uma Raphaella ajeitando a camisola. A baixinha começou a gargalhar.

—Ai, caralho! Vocês estavam mesmo se pegando!_ela voltou e se sentou._O “Paraíso” foi bom?

—Amiga! Foi ótimo!_a ruiva sorriu maliciosa pra loira._Bom, você deve de ter jogado por mim, então agora é minha vez._Rapha girou a garrafa e, pela ironia do destino, caiu na baixinha._Agora tu que‘tá fodida! Verdade ou desafio?

—Eu não tenho medo de você, Rapha._revirou os olhos._Desafio.

—Pois bem então, minha cara loirinha._ela sorriu._ Eu te desafio a deixar o Cast excitado.

— ‘Tá._ela se levantou, mas foi parada.

—Opa, opa! Quem disse que vocês podem ir no reservado?_a ruiva arqueou uma sobrancelha._ Nananinanão, querida! É aqui na sala!

—Tu ‘tá de brincadeira comigo!_ela exclamou. A ruiva riu, negando._Porra... Tudo bem._revirou os olhos e estendeu a mão pra mim, olhei-a, confuso._Sai da roda, querido. Acredite, tu não vai conseguir jogar._o pessoal riu. Me levantei e ela me fez sentar um pouco longe da roda, encostado num sofá. Ela veio e se sentou no meu colo, de frente, cruzando as pernas atrás de mim. Enlacei meu braços por sua cintura e ela os seus por meu pescoço._Se alguém gravar ou tirar foto, se considere morto._falou em alto e bom som.

—O que pretende fazer?_indaguei.

—Coisas que você não vai reclamar depois._sussurrou ao pé do meu ouvido.

Colou nossas bocas, começando um beijo avassalador, que de cara foi de língua. As línguas batalhavam uma contra a outra. Ela cortou o beijo e avançou para o meu pescoço. Eu fechei meus olhos e aproveitei. Não é todo dia que isso acontece. Ela distribuía beijos e mordidas leves e ao mesmo tempo acariciava meus cabelos. Até que ela friccionou seu corpo pra baixo. (N/A: Isso é questão de lógica e ligação de pontos, não posso descrever mais do que isso. Maliciem o quanto quiserem *aquela carinha*)

—Caralho!_exclamei.

—Am... Cast? ‘Tá tudo bem?_ela se fez de desentendida. Olhei por cima do ombro dela, vendo que os outros olhavam curiosos.

—Por que fez isso?_perguntei.

—Isso o quê?_ela fez de novo, só que dessa vez mais discretamente, sabendo dos olhares sobre si. Olhei sugestivo pra ela e ela riu._Ah! Acho que consegui._sussurrou ao meu ouvido a última parte. “Como ela conseguiu fazer isso em poucos minutos?” Ela me deu um último beijo e se levantou do meu colo, voltando à roda. Depois de respirar e piscar um pouco, também voltei.

—Você foi rápida._Alexy comentou.

—Tenho minhas técnicas._sorriu._Okay... Minha vez, então._girou a garrafa. E, ao parar, ela apontava em direção ao namorado da albina._Não vou nem perguntar, porque já ‘tá enjoativo perguntar a mesma coisa. V ou D?

—Verdade._o moreno respondeu. A loira abriu um sorriso mais do que enorme.

— Leigh, é verdade que você já brochou enquanto..._ela bateu as costas da mão direita na palma esquerda três vezes, produzindo um som._...com a Rosa?_o moreno corou. A albina o olhou, cética.

—Já, Leigh?_era possível sentir a raiva emanando dela -era quase palpável- .

—N-Não, querida! C-Calma!_ele gaguejou, erguendo as mãos em sinal de rendição.

—Então por que você está gaguejando?_ela estava vermelha e tinha uma veia saltada na testa.  Eu gargalhei.

Depois de uns minutos, a “fera” interior da Rosalya se acalmou, e Leigh girou a garrafa. E ela parou apontado pra mim. Rosalya sorriu maquiavélica e sussurrou algo no ouvido do namorado, que fez sinal positivo.

—V ou D?_perguntou.

— Desafio._cruzei os braços. Rosalya comemorou. “Acho que essa albina ‘tá tramando algo”

—Certo... Eu te desafio a fazer uma dança sensual para a Angel e tentar excitar ela._e foi nessa hora que meus pensamentos se confirmaram. A baixinha, mesmo com as bochechas vermelhas, riu.

—Por que ‘tá rindo?_indaguei.

—Porque ele falou “tentar excitar ela”._riu mais um pouco._Como se você fosse conseguir...

—Osh! Me senti ofendido agora!_respondi, com falsa mágoa. Me levantei.

—Você vai realmente fazer isso, ruivo?_ela indagou.

—Sim, vou._ri (N/A: Como diria um poeta bem famoso que conheço: “AAAH SEU VOU!”). Rosalya passou por trás de mim e foi até o rádio, colocando Sexy Back pra tocar. A baixinha começou a gargalhar.

“Eu não acredito que eu vou fazer isso.”-pensei, antes de começar.

POV’s Castiel OFF

POV’s Angely ON

“Ele vai mesmo fazer isso.”—pensei, corando.

Estou trazendo o sexy de volta

Os outros meninos não sabem como agir(...)

Ele começou a dançar. “Meu deus do céu, Castiel...”. Ele apontava pra mim, dava piscadelas e mordia o lábio. Eu sequer pisquei desde o momento que ele havia começado.

É só que ninguém me faz sentir desse jeito(...)

Ele arrancou a camisa. Eu arfei, surpresa. De repente, meu corpo começou a esquentar. Me abanei de leve com a mão, soltando o ar pela boca.

Vem cá menina!

(Vá em frente com isso!)

Venha para a parte de trás

(Vá em frente com isso!)

Ele me puxou, colando nossos corpos. Me segurou pelos quadris e fez meu corpo se mexer junto ao seu.

Me deixe ver com o que você está requebrando

(Vá em frente com isso!)

Olhe para os quadris!

(Vá em frente com isso!)

Você me faz sorrir

Ele sorriu pra mim e me virou de costas pra ele. Nossos corpos ainda colados. Meu corpo se aqueceu ainda mais.

Estou trazendo o sexy de volta

Esses filhos da puta não sabem como agir

Garota, me deixe compensar pelas coisas que te falta

Porque você está pegando fogo, eu tenho que ir rápido. (...)

A última frase combinou muito bem comigo. Castiel sussurrava algumas partes da música -as mais provocantes- em meu ouvido. Ainda segurava meus quadris. Fechei meus olhos, sentindo minhas bochechas ficarem quentes.

(...)Estou trazendo o sexy de volta

Vocês, filhos da puta, observem como eu ataco

Se essa é sua garota, é melhor você olhar pra trás

Porque ela irá pegar fogo por mim, e isso é um fato.(...)

A respiração dele no meu cangote quase me fez soltar um gemido.

—Okay, okay. PARA!_exclamei, me afastando. Eu estava ofegante e minhas bochechas queimavam. Deviam de estar da cor do cabelo dos ser a minha frente. Me apoiei no peitoral dele. Ouvi um coro de risadas, mas a dele se sobrepôs. Dei um soco no ombro dele, formei um bico e me sentei, ignorando os olhares sobre mim._Só por vingança, EU vou girar essa garrafa demoníaca._apontei pra ele e depois girei a garrafa. Ela parou na direção de Melody._V ou D?

—Verdade._ela respondeu. “Se você pensa que só porque pediu verdade se safou, ‘tá bem enganada.”—pensei.

— Melody, você já fez um ménage?_sorri maliciosa. Era fez um ‘cosplay’ de pimentão.

—Óbvio que não._ela cobriu o próprio rosto. Todos rimos. Ela se recuperou e girou a garrafa, que parou apontando para Íris._V ou D?

—Desafio._respondeu, calma.

— Te desafio a beijar o Kentin._a ruiva em questão corou._Ah! Tem que ser aquele beijão. Pegação! Quase sexo!

—Melody! O lado mau do Nath te corrompeu._olhei-a com a mão no peito, fingindo surpresa. Era riu.

Vi que Kentin esperava uma iniciativa de Íris. Eles se olharam e coraram. “Ah, por favor... Que enrolação...”—pensei. Me levantei sorrateiramente, indo para atrás da ruiva. Meu primo nem percebeu minha presença. Me aproximei devagar e empurrei Íris na direção de Kentin fazendo os dois se agarrarem e caírem no chão, se beijando. Todos comemoramos, enquanto que os dois praticamente se comiam ali no chão. Voltei ao meu lugar, com um sorriso enorme no rosto. Eles ficaram agarrados durante uns seis minutos, mais ou menos. Acho que lembraram que precisam respirar. Íris saiu de cima dele, corada, ofegante e com os lábios inchados. Sem dizer nada, girou a garrafa.

—V ou D?-perguntou quando a garrafa parou no Alexy.

—Desafio._o azulado respondeu.

— Te desafio a pegar nos peitos da Kim e apertá-los._ela sorriu.

—Por que você me envolveu nisso, guria?_a morena exclamou, indignada.

—Foi aleatório._deu de ombros. Alexy estava com uma expressão estranha no rosto._Ah, Lexy. Tu vive pegando na bunda da Angel. Qual o problema?

—Peitos são diferentes._ele continuava com aquela cara.

—Anda logo, querido._ o incentivei. Ele e Kim levantaram e ficaram de frente um com o outro. “Preciso gravar isso”-pensei, com o celular em mãos.

Alexy, com cara de medo, foi aproximando as mãos dos seios da Kim.

—Alexy..._Kim o chamou. Sua expressão era de tédio._Eles não vão te morder. Vai logo, porque eu quero comer o resto daquele brigadeiro ali._ela pegou as mãos dele e colocou em cima de seus próprios seios. Ele deu uma apertada e soltou rapidamente.

—Você me paga, ruiva._fuzilou-a com o olhar. Girou a garrafa e esta parou na Violette._V ou D?

—A-Ah. D-Desafio._ela murmurou. “Ah, Vio... Não devia ter feito isso. Alexy é doido!”—pensei.

­_ Vio... Te desafio a excitar o Lys._a violeta corou violentamente. Em seguida tapou o próprio rosto, negando com a cabeça.

—Alexy... Isso não é nada legal._o albino negou com a cabeça.

—Ah, vai! Eu deixo vocês irem no armário._apontou para o cômodo minúsculo que estava com a porta aberta.

—Não, Alexy. Ela não..._ele foi interrompido.

—T-Tudo bem._Violette murmurou._E-Eu não d-devo recusar o d-desafio.

—Vio, não precisa._Lys acariciou os ombros dela.

— ‘Tá tudo bem._ela deu um sorriso discreto. Todos olhávamos incrédulos para os dois indo até o armário e fechando a porta. Acho que nesse momento tinha um ponto de interrogação estampado na minha cara.

—As quietinhas são as piores._Rosalya comentou._Hey, gente. Cadê a Peggy?

Todos paramos para lembrar da violeta que havia subido as escadas fazia quase meia hora.

—Gente do céu._saí em disparada até o quarto do meu irmão, com o resto do pessoal atrás de mim. Ao chegar no corredor, nenhum barulho era ouvido. Estranhei. Vi a porta do quarto de Logan e fui abrindo-a devagar. E o que vi me deixou em choque. Peggy estava na cama de meu irmão, mexendo no notebook dele e ele estava sentado na cadeira de frente com o computador. A coluna meio inclinada e os olhos vidrados. _PUTA QUE PARIU, GAROTO!_berrei e ele caiu da cadeira. Peggy assustou-se e deu um pulo na cama.

—O quê? O que aconteceu? Eu não fiz nada!_levantou-se rapidamente do chão.

—Sério?_eu fui até ele e lhe dei um tapa na testa._Logan, acorda pra vida!_ele me olhou confuso._Peggy, vem aqui._ela se colocou do meu lado._Me resume o que aconteceu.

—Bom, eu cheguei aqui no quarto e “tentei” chamar a atenção dele, mas aí ele soltou um grito, dizendo “ATACA A KATRINA! ME SALVA GIOVANNE!*, sequer viu que eu estava aqui. Então eu sentei ali na cama e peguei o notebook dele, que estava sem senha, e fiquei vendo alguns artigos._deu de ombros. Meu irmão piscou e olhou para Peggy -sabem aquelas olhadas de cima-abaixo, com direito a uma parada nos seios? É, desse tipo-.

—Você ‘tava no meu quarto?_apontou pra ela. Peggy fez um olhar pra mim, como se dissesse “Viu?”.

—Logan, Logan, Logan._o balancei pelos ombros._Acorda pra vida! Você vai ficar mal falado desse jeito!

—Por quê?_ele indagou.

—Se você não nota que tem uma mina dessa no seu quarto..._apontei pra Peggy._... E que ‘tá querendo chamar sua atenção, das duas uma: Ou você é gay ou você é um retardado mental. “Hashtag Fica atento.”—ele piscou algumas vezes._Vamos, gente.

Descemos as escadas e encontramos Lysandre e Violette conversando. Detalhe: os dois estavam abraçados.

—AAAAAH!_um azulado saiu saltitando como uma gazela até os dois._Foi?_a violeta soltou um risinho, com um leve rubor nas bochechas e Lysandre passou o braço por cima dos ombros dela e ela segurou aquela mão.

—Ai, caralho! Vou chorar._abanei meu rosto._‘So beatiful!’

—Ah, Angel! Vamos fazer só mais uma rodada. Eu não girei a garrafa._Peggy disse. Voltamos a nos sentar em círculo. Ela girou a garrafa, e por ironia do destino -ou não- parou em mim._V ou D?

—Verdade._respondi.

— Nos diga... Com quem foi o seu primeiro beijo, Angel?_ela disse e todos me olharam.

Foi nesse momento que lembranças invadiram meus pensamentos.

—É uma longa história._suspirei. E foi um suspiro apaixonado.

—A noite é uma criança._Rosalya cantarolou.

—Aconteceu quando eu completei catorze anos._falei, sorrindo.

FlashBack ON.

"Meus pais estavam na crise dos 20 anos de casados. Eles haviam brigado feio. Tão feio, que minha mãe saiu de casa, me levando junto. Nós viajamos pra França, até a casa da minha tia. O irônico é que minha mãe procurou refúgio na casa da irmã do meu pai e não de meus avós maternos.

Enquanto ela se lamentava, chorando no ombro da minha tia, eu saí e fui na praça em frente ao condômino da minha tia. Enquanto andava, encontrei um cachorrinho preso a uma raiz de uma árvore. Ele havia enroscado a guia ali. Fui até ele e o soltei, pegando-o no colo. A coleira tinha uma identificação, o nome dele era Dragon. Com o cachorro no colo, comecei a andar pelo parque. Se tinha coleira, tinha dono. Rondei o lugar um pouco, mas não encontrei o dono. Fui até uma barraquinha e comprei água, dando para Dragon. Resolvi me sentar num banco, vai que o dono aparece. Enquanto esperava, olhei pro cãozinho. Ele era preto e marrom, com orelhas pontudas. Tinha provavelmente apenas uns meses.

—DRAGON!_essa exclamação me fez despertar de meus devaneios. Um garoto da minha idade, mais ou menos, de cabelos pretos e óculos escuros parou à minha frente e pegou o cachorro.

—Desculpa, mas... Não vai agradecer?_indaguei, cética. Ele me olhou, me analisando, eu acho e depois estalou a língua.

—Escuta, loirinha..._falou de modo irônico._Quando você crescer, pode falar comigo.

—Escuta aqui, garoto..._bati o indicador em seu peito._Quando seu cérebro se desenvolver, você fala comigo._cruzei meus braços. Ele arqueou as sobrancelhas e sorriu.

—Que baixinha arisca._comentou.

Peguei o cachorro de seu colo e acariciei sua cabeça, recebendo lambidas na minha mão. A expressão do garoto era de surpresa.

—Há algo errado?_perguntei, confusa.

—Ele geralmente morde pessoas estranhas._comentou._Onde ele ‘tava?

—Encontrei ele com a  guia enroscada na raiz de uma árvore._respondi.

—Certo._ele assentiu._Você não tem cara de ser daqui. Quer dizer, a cidade é pequena, todos se conhecem.

—Sou americana. De L.A._disse.

—E o que faz aqui, no interior da França?_ele se sentou no banco e eu me sentei ao seu lado.

—Meus pais estão em crise matrimonial._revirei os olhos._E minha mãe veio pra cá, pra fugir dele. E me arrastou junto. O mais engraçado é que ela ‘tá chorando as pitangas com a minha tia paterna.

—Isso é totalmente irônico._ele sorriu de canto._Aliás, eu nem sei seu nome._olhei-o.

—Vamos fazer um jogo?_indaguei. Ele me olhou curioso._Eu não te falo meu nome e você não me fala o seu. Mas usamos codinomes.

—Hm... Okay._ele disse._Me chame de Dragon._ele riu e eu o acompanhei.

—Me chame de Anjo._nos demos a mão, em cumprimento.

—_//__

Eu fiquei quatro meses na França. Minha mãe preferiu que eu estudasse em casa.

Eu havia descoberto que “Dragon” era vizinho da minha tia, então nos víamos com frequência.

Um dia, quando voltava do mercado, ao abrir a porta do apartamento de minha tia, vi meus pais abraçados. Soltei um pigarro, chamando a atenção deles.

—Angel..._minha mãe murmurou, limpando o rosto.

—Vocês... Se resolveram?_perguntei.

—Sim, filha. Seu pai abriu meus olhos._ela sorriu pra ele, que retribuiu.

—Então, nós vamos embora, certo?_cobri meus olhos com a franja.

—Sim, mas por q..._não dei tempo de ele terminar a pergunta. Soltei as sacolas no chão e me virei, saindo dali. Mesmo eles me chamando de longe, eu não me virei.

Fui parar na praça, me sentei embaixo de uma árvore, abraçando meus joelhos e chorando.

—_//__

— Por que está chorando?_ouvi me perguntarem. Levantei a cabeça e encontrei “Dragon”.

—Crise existencial._respondi, ainda com lágrimas no rosto. Ele me olhou confuso._Eu vou embora, “Dragon”. Meus pais se resolveram e eu vou voltar pros EUA.

—Ainda não entendi o porquê de você estar chorando._falou.

—Eu vou deixar uma coisa muito importante pra trás._falei, chorando mais. Senti gotas caindo sobre mim. Estava chovendo. Mas eu não ligava. E, aparentemente, o garoto à minha frente também não.

—E o que seria?_me ajudou a levantar, me segurando bem próxima a ele.

—Você._sussurrei, olhando em seus olhos e foi quando notei o quão cinzas eram. Da cor das nuvens tempestuosas acima de nossas cabeças.  A água escorria por nossos corpos, caindo com raiva. Ele sorriu, me puxando pela cintura, colando nossos corpos e segurou meu rosto.

—É engraçada a vida, não? Quando nos apaixonamos, não podemos prender aquela pessoa a nós. Devemos deixá-la ir, pois a amamos._ele falou._Eu não acredito que vou dizer isso...

—Não precisa, eu já sei._me agarrei ao seu pescoço e o puxei para um beijo. Foi apenas um selar de lábios, mas ele quis mais. Me segurou pela cintura, me erguendo até eu enlaçar minhas pernas nele. Pediu passagem e eu cedi. Ambos éramos inexperientes, mas isso proporcionou uma sensação ainda mais incrível.

Naquela tarde, eu deixei meu primeiro e único amor para trás. Mas eu nunca me esqueceria dele."

FlashBack OFF

—Então você sequer sabe o nome dele?_Rosalya me encarou, incrédula.

—Não. Mas não importa. Foi o melhor primeiro beijo que uma garota poderia ter._fechei os olhos, coloquei ambas as mãos em meu peito e suspirei.

—Ount!_as garotas exclamaram.

—Mas é engraçado, não é?_Castiel murmurou.

—O quê?_indaguei, confusa.

O seu primeiro beijo foi exatamente igual ao meu.

POV’s Angely OFF


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Notas finais do capítulo

"Camisolas" >http://www.polyvore.com/nightgowns/set?id=148574523

Sexy Back-link>https://www.youtube.com/watch?v=FdSRfdu_dLU

*São falas verídicas, minha gente. Meu irmão as gritou uma vez e eu reclamei pra meio mundo depois. Só pq eram 5 da manhã. E, acreditem, não era porque ele tinha acordado cedo.
Eu ri, ri tanto que eu não aguentei escrever direito. E essa história do primeiro beijo dela? Tão cute, não? E essa fala no final? (muahahahaha *suspense*)
É isso, até o próximo, ~StrangeDemigod