Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 27
Twenty Six


Notas iniciais do capítulo

Hey everybody - Lê-se: pessoas que querem me matar-
Sim eu demorei. MIL PERDÕES! Eu passei numa prova pra entrar numa escola que você tem que ser nerd 99% do tempo. E, bom, as aulas voltaram e eu estou ficando até de tarde na escola. Só me restam finais de semana.
Então, a partir de agora, eu vou escrever aos sábados e domingos, postando nas segundas, mas isso uma vez por mês. Infelizmente, é a única solução. :/
Pode ocorrer de eu postar antes... Mas isso vai depender da minha criatividade e do meu tempo ¬¬
É isso. Boa leitura :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/545899/chapter/27

“(Uh huh) Você me vê no holofote

(Ooh) Eu amo o seu estilo

(Uh huh) Me mostre o que você tem

[...]Querido, eu valho a pena.”

~Worth It - Fifth Harmony

POV’s Angel ON

Eu recontei toda a minha história aos outros. Cada mínimo detalhe. Só me mantive forte porque Castiel estava ali e segurava a minha mão.

—Vocês me perdoam por tudo?_indaguei.

—Claro que sim, querida._a albina veio correndo e me abraçou._Mas eu sabia que aquela vagabunda tinha olhos castanhos._ela falou. Eu ri.

—Só você._limpei uma lágrima que escorreu pelo meu olho. Suspirei. Em seguida todas as meninas vieram se juntar ao abraço. Menos Alexy. Estranhei.

—Lexy?_o chamei, quando as outras me soltaram. Ele estava com cara de bravo.

—Armim..._chamou o irmão, sem tirar os olhos de mim. O moreno desligou o PSP. Alexy abriu a mão e estendeu-a para Armim._Você me deve cinquenta euros.

—É o quê?_o moreno arregalou os olhos._Por quê?

—Ano passado, eu te disse que iria me tronar o melhor amigo da minha diva, Angely Mccullen e você não acreditou em mim. Apostamos 50 euros._eu caí na risada._Vem cá, minha diva!_me pegou no colo e me apertou contra si.

—Seu doido!_eu ri, quando Alexy me colocou no chão. Foi aí que me toquei._Ah, não!

—O que foi Deb... Quer dizer, Angely?_Melody perguntou._Céus! Vai demorar pra eu me acostumar...

—Meus pais._falei, passando as mãos pelos cabelos.

—O que tem eles?_o ruivo perguntou.

—Eu preciso contar pra eles que vocês estão sabendo._expliquei._Eles devem de estar se recuperando da recaída do Nicolas e eu vou jogar essa bomba pra eles..._peguei meu celular e liguei pro número do meu pai.

Stefan Mccullen falando.—sua voz imponente soou do outro lado.

Pai, está em casa?—perguntei.

Sim, mas porqu...—o interrompi.

E a mamãe?—indaguei.

Sim, ela está. Mas por quê?—ele perguntou, confuso.

Nada de perguntas, pai.—me apressei._Skype em cinco minutos, os dois. Tenho uma coisa importante para dizer.

Mas o qu...—cortei-o.

Beijo, te amo.—desliguei. Soltei o ar pela boca e ajeitei os cabelos em um coque._Certo, meu povão. Vocês vão conhecer os meus pais.

—Ai meu Deus, Lexy! Vamos conhecer a nossa maior inspiração! Yuno Nagashaghi Mccullen._Rosa começou a pular de alegria.

—Rosalya. Alexy. Sem piti._falei, séria._Pois bem, se amontoem na frente da TV, de modo que todos possam vê-la de frente._falei, me sentando no meio do sofá. Castiel sentou no chão, no meio das minhas pernas. Rosa e Alexy ficaram de cada lado meu. Íris sentou no encosto do sofá, pois as outras meninas já tinham ocupado os lugares vagos. Kentin estava do lado dela. Os meninos se acomodaram bem no chão. Respirei fundo._Certo. Vamos ver no que isso vai dar._peguei o controle e liguei a TV, abrindo o aplicativo do Skype. Logo, eu já estava em chamada com meu pai.

Oi, Ange...—ele arregalou os olhos, vendo aquele bando de gente amontoada naquele pequeno espaço._Quem é você e como conseguiu meu número?

Pai...—o chamei, mas ele continuou.

Não sou seu pai, não.—riu nervoso. “Você nunca conseguiu disfarçar bem, pai...”—pensei.

Pai... Eles já sabem.—falei calmamente.

Ah! Entendi.—ele assentiu, sorrindo._Espera aí! Eles já sabem?! Como eles sabem? Angely Nagashaghi Mccullen, o que foi que você aprontou dessa vez?!

Stefan, querido, você acha uma boa combinação esse vestido azul-ciano com o lilás dessas sandálias?—minha mãe chegou, mostrando algo no tablet para o meu pai.

Yuno. A chamada no Skype.—apontou. Ela olhou para cima e se espantou.

O que está acontecendo aqui?—ela indagou, semicerrando os olhos.

Acho que você precisa de um óculos...—meu pai murmurou.

Stefan Mccullen, está me chamando de velha?!—ela emanava raiva. Abafei um riso._Saiba que eu posso pegar uma faca e cortar esse seu...

Mãe! Pai!—interrompi. Eles olharam diretamente para mim._Tem gente aqui. E não falam essa língua. Poderiam falar em francês, por favor?

Desculpas.—falaram juntos.

—Obrigado._sorri a eles._Bom, pessoal, esses são meus pais. E mãe, pai, esses são Rosalya, Alexy, Violette, Kim, Melody, Íris, Peggy, Nathaniel, Lysandre, Armim e Castiel._apontei para cada um.

E o garoto com roupas de militar?—meu pai indagou.

E depois eu que preciso de óculos...—minha mãe revirou os olhos._Reconheça seu próprio sobrinho, Stefan!

Kentin?—ele arregalou os olhos.

—Fala tio Stefan! Oi tia Yuno!_acenou.

Como foi que você reconheceu ele? O Kentin que eu conheço tem um corpo magrelo, cabelo com corte tigelinha e óculos fundo de garrafa.—ele falou.

—Por favor, não me lembre dessa época._Kentin murmurou.

—Ok, vamos parar com a conversa paralela._interrompi a todos._Mãe, pai... Bom, a Debrah apareceu.

É, disso eu já sei.—meu pai falou.

Já sabe? Me contar nem me viu, né?—minha mãe olhou-o com reprovação.

—Mãe, calma._suspirei._Foi a Sam, não é?

Sim.—ele assentiu._Infelizmente, não posso mandar prendê-la nesse país.—ele suspirou._Mas como esse pessoal descobriu quem você era?

—Ela começou a discutir comigo no meio de um Starbucks. Acabei soltando algumas verdades._cocei a nuca, depois suspirei._O que fazemos agora?

Bom, você precisa voltar pra cá.—coçou o queixo._Vamos ter que explicar à mídia o atraso do álbum. Vai ter milhares de entrevistas pra você fazer...

Também temos que falar com o Jason. Não tiramos as fotos para o lançamento do CD.—quando vi, os dois já estavam com seu celulares em mãos.

—Mãe! Pai!_chamei mais uma vez.

O quê?—olharam para mim.

—Fiquem calmos, ok?_suspirei e senti que Castiel apertou a minha mão._Me deixem voltar para podermos resolver tudo com calma.

Está bem, está bem.—meu pai falou. Minha mãe olhava fixamente para mim e o ruivo.

Hm, querido...—minha mãe cochichou algo no ouvido do meu pai, que a olhou, com receio. Ela arqueou as sobrancelhas e ele suspirou.

Angel... Sua mãe acha que seus novos amigos devem vir junto... Acha que os responsáveis deles concordariam?—meu pai perguntou e eu indiquei com a mão “3,2,1”. E no segundo seguinte, todos ao meu redor estavam gritando e comemorando.

—Eu acho que isso é um sim._respondi, rindo._GENTE! O síndico vai me multar!_berrei e eles se calaram.

Ok. Então traga-os aqui. Eles precisam assinar o acordo de confidencialidade e fazer o juramento.—cruzou os braços e eu revirei os olhos.

Não tem nada disso, Sr. Stefan Mccullen. Eu sei que você está sendo bonzinho.—minha mãe apertou as bochechas dele.

Pare com isso, Yuno.—se afastou dela._Agendarei um voo para você amanhã, querida. Kentin, mantenha contato com sua tia, para sabermos quando vocês poderão vir.—ele ia desligar, só que parou no meio do caminho._Angely, minha filha... De quem é essa camiseta masculina que você está usando?!

—Bom, er..._minhas bochechas arderam. Que merda! Os que chamo de meus amigos, explodiram em gargalhadas. _Tchau pai! Tchau mãe!_desliguei. Senti olhares sobre mim. Virei para o lado e vi Alexy prestes a rir. E não era só ele, as outras meninas também._Ora, parem! Suas bestas._exclamei, ainda de bochechas vermelhas. Elas riram e eu revirei os olhos.

No meio daquela comemoração toda, percebi que só um não estava tão contente assim. Fitei o loiro que estava com a cara abatida. Pensei um pouco, tentando entender o porquê de ele estar daquela maneira. Até que me lembrei. Soltei um suspiro.

—Nath._chamei-o e ele me olhou. Nesse momento, todos se calaram._Posso conversar com você?_lancei um olhar apontando para o meu quarto e ele assentiu. Percebi que Melody fez uma cara horrenda pra mim e eu ri. Ah! O amor nos deixa cegos de ciúme. Tenho certeza que o ruivo está com a mesma cara. Nathaniel já estava no corredor em direção ao meu quarto, quando eu, que estava indo para o mesmo caminho, fui puxada e me bati contra um peitoral de certo alguém.

—Se ele tentar alguma coisa, eu espanco ele._o ruivo murmurou no meu ouvido.

—Ele nunca faria isso._sorri convencida._Até porque você não seria o primeiro a querer bater nele._indiquei com a cabeça a morena com cara emburrada._Não se preocupe._encarei-o. Mordi meu lábio inferior._Eu vou ficar bem._beijei sua bochecha e fui em direção ao quarto.

Quando cheguei lá, encontrei um Nathaniel pensativo. Fechei a porta e fui de encontro com ela, estalando os dedos na frente de seus olhos. Ele piscou algumas vezes, acordando do transe, e olhou pra mim.

—Sei que é tolice eu perguntar isso, afinal já sei a resposta, mas... O que há?_indaguei.

—Meus pais..._ele fez uma pausa, passando as mãos pelos cabelos._Eles nunca me deixariam sair do país.

—Não querendo ofender, mas... Seus pais são um saco._suspirei._Sua mãe sabe sobre..._deixei a frase no ar.

—Sim, sabe._ele sentou na beira da minha cama.

—E não faz nada?!_arregalei os olhos.

—Não. Ela acha que o que ele faz é correto._ele estava com o cenho franzido._Ela é tão fútil quanto minha irmã.

—Dá pra ver a quem ela puxou._cruzei os braços.

—Eles me culpam pelo que fui quando criança._ele refletiu.

—De qualquer modo, Nath, isso é errado!_exclamei._Seu pai te bate por nada! É um relacionamento abusivo. Isso é crime!

—Você acha que não sei?!_ele se alterou. Percebendo a minha surpresa, respirou fundo, apertando a ponte do nariz._Desculpe._suspirou._Eu queria poder fazer algo... Mas ainda faltam meses para eu me tornar de maior.

—Você pode fazer algo..._falei._Emancipação.

—Eles nunca concordariam com isso._disse, meio abatido.

—Se não concordarem, terão de enfrentar o caminho mais longo._esclareci._Ou assinam os papéis ou enfrentam uma audiência.

—Poderia até ser um bom plano, mas... Não posso pagar um advogado._resmungou, frustrado.

—Isso não é problema. Conheço uma pessoa._ele me olhou.

—Por que está fazendo isso?_sua voz saiu fraca.

—Porque eu vejo que sempre há uma solução melhor pra tudo._falei._Posso até não ter tido um pai que abusava de mim, mas sei o quão é ruim estar em um relacionamento abusivo. E eu quero que você fique bem. Que, quando aqueles papéis forem assinados, aproveite a sua liberdade. Corra atrás daquela morena, que com certeza está emburrada lá na sala, e tasque um beijão nela e a peça em namoro._dei uma piscadela a ele, que estava corado ao lembrar de Melody.

—Obrigado._ele falou. Sorri.

—Não há de que._beijei sua bochecha. Um beijo fraternal.

Ele saiu do quarto e eu suspirei. Iria ligar para ela hoje mesmo, para acabar com isso. O mais rápido possível.

—_//__

—Me diz que vai se lembrar da gente!_o azulado choramingou, me apertando.

—Lexy! Eu vou ver vocês em alguns dias!_exclamei.

Estávamos no aeroporto. Meu voo já tinha sido chamado uma vez. Foi quando Alexy surtou e começou a chorar.

­_Promete? Diz que sim, senão te bato com a frigideira!_ele me ameaçou.

—Juro de coração._fiz um xis no peito._ Até parece que eu iria esquecer vocês! Foram a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo!

—Ount!_as meninas se agarraram em mim. Retribui e senti algumas poucas lágrimas escorrerem por minhas bochechas. Me separei delas rindo.

—‘Tá vendo, Lexy? Seu emocional afeta a todos._limpei as lágrimas. Elas se afastaram e eu fui até os meninos. Abracei um por um, deixando o ruivo por último.

Quando cheguei a ele, o puxei para longe do grupo, um pouco mais a frente. Ele arqueou as sobrancelhas e eu fiz o mesmo, o olhando. Ficamos assim até que...

—SE BEIJEM LOGO!_o povo lá trás berrou, atraindo a atenção de muitas pessoas do aeroporto. Começaram com um coro de “Beija! Beija! Beija”, sendo acompanhados por diversos outros. O ruivo emburrou a cara e eu gargalhei.

—Bando de desocupados..._ele resmungou. Neguei com a cabeça, sorrindo. O coro continuou e Castiel revirou os olhos, me agarrando pela cintura, colando nossos corpos. O abracei pelo pescoço e ele roçou nossos lábios. Olhei fundo naqueles orbes cinzentas antes de quebrar a distância entre nossas bocas.  Ouvi gritos e palmas. Sorri entre o beijo, assim como ele. Os gritos se intensificaram quando Castiel resolveu aprofundar o beijo. Segurei em seus cabelos e o puxei mais ainda para perto de mim. Quebramos o beijo pela falta de ar.

—Eu realmente não quero abrir os olhos._ele riu no meu ouvido.

—Está cheio de gente aqui... Acho que filmaram._ele sussurrou no e eu grunhi, escondendo mais ainda meu rosto na curva de seu pescoço.

“Última chamada para o voo 437, com destino à Los Angeles.”

—Eu tenho que ir..._me separei dele, mas ainda segurava sua mão._Céus, parece uma despedida eterna.

—Sabemos que não é._ele limpou uma lágrima teimosa que insistiu em cair de meu olho._É apenas um ‘te vejo em breve’.

—Sim._eu disse.

“Última chamada para o voo 437, com destino à Los Angeles.”— repetiu.

—Então... Nos vemos em breve._ele falou.

—Nos vemos em breve._repeti, lhe dando um último selinho.

Ao me virar e soltar sua mão, pareceu que eu havia deixado uma parte de mim para trás.

POV’s Angel OFF

POV’s Castiel ON

Passaram-se  uns 10 dias desde que ela havia ido.

O representante havia resolvido o problema dele com os pais e agora era emancipado. E estava namorando Melody (N/A: Não fiquem em choque... Vocês já desconfiavam).

Agora, estávamos no aeroporto de Los Angeles, esperando alguma alma viva nos avistar. Até que vimos um homem de cabelos pretos segurando uma placa escrita “Kentin e seus amigos”. O moreno gargalhou e foi até o cara que segurava a placa.

Você é idiota, Logan.—falou e abraçou o homem.

Não fui eu quem escreveu!—se defendeu._E aí?_acenou para nós._Minha irmã disse que vocês não falam muito o inglês, então... Vou ter que me adaptar. Sou Logan Nagashaghi Mccullen. Irmão mais velho da Angie. Eu sei que vocês esperavam por ela, mas houve um contratempo e ela teve de fazer uma sessão de fotos de última hora... Pra uma revista, eu acho._coçou a cabeça._Enfim, eu quem veio buscar vocês, obviamente. Então... Vamos lá.

Pegamos nossas malas e depois fomos até o estacionamento, onde ele deu a chave de um Jeep ao Kentin e entrou num outro. Nos dividimos e fomos para a ‘casa’ dos Mccullen.

Quebra- tempo: 20 minutos.

Era uma mansão enorme. De três andares... Tinha pelo menos uns 30 quartos, isso no chute.

Ele estacionou e saímos de dentro do veículo. Acredite, até eu estava impressionado.

—Podem deixar que as malas vão estar nos quartos de vocês._ele falou._Se quiserem, podem ir atrás da Angie. Ela está no terceiro quarto à esquerda, no segundo andar.

—Eu mostro a vocês._Kentin chamou. Seguimos ele e quando ele abriu a porta, eu quis morrer. Tinha tantos discos de Platina, Ouro e Diamante nas paredes... Eu nem parei pra reparar nos outros detalhes da sala. Subimos as escadas e ao chegar no corredor, ouvimos o som de Work, da Rihanna ecoar do terceiro quarto. Ouvi as risadas dela e meu coração começou a bater mais rápido (N/A: Que Gay :3). Entramos no cômodo e vimos um pequeno estúdio fotográfico improvisado. Havia uma ruiva sentada numa cadeira e ela escrevia algo num notebook em seu colo. Tinha uma mesa com um computador, bem ao lado do fotógrafo. os dois ‘postes’ de iluminação estavam bem ao lado dele. E na frente dele...

Arregalei os olhos. Ela estava loira... Ok... Essa era a cor natural dos cabelos dela... Mas estava tão... Diferente.

Trajava um maiô branco cheio de flores e folhas, intercalando entre rosa, amarelo, azul, roxo e verde. Um paletó rosa, combinando com os sapatos. Os cabelos - agora loiros- estavam em ondulações. Acessórios dourados se destacavam no pescoço, orelhas e dedos. Os lábios estavam pintados com a mesma cor do paletó.

Ok, Angie. Abaixa o paletó até ficarem presos nos braços.—ela se mexeu._ Abra um pouco as pernas. Isso. Agora olhe para aquele canto ali.—apontou para a sua esquerda._ Isso. Agora... Faz carão!—ela deixou a expressão neutra e abriu levemente os lábios._Pronto.—ela piscou e saiu da posição em que estava. Começou a dançar no ritmo da música. Balançava os quadris daquela maneira.

Então, Angely... essa foi uma das mais perguntadas...—a ruiva começou e a baixinha foi até perto dela._Seus fãs querem saber... Nossa querida pop-star está tendo algum relacionamento sério no momento?

A baixinha riu, jogando os cabelos para o lado e colocando a mão na cintura, inclinando o quadril.

Só digo que...—ela parou, olhando pra cá. Sorriu e acenou._não estou sozinha.—correu na direção das meninas e lhes deu um abraço de urso.

—Nós sentimos tanto a sua falta!_exclamaram, começando a dar pulinhos.

—Eu também._a baixinha as acompanhou. _Oi, rapazes._acenou aos outros._Olá, Castiel.

Olá, Angely.—respondi de mesmo modo. Percebi que um brilho passou por seus olhos e ela mordeu o lábio inferior.

Já acabaram?—uma morena entrou no cômodo e foi até o fotógrafo._Perfeito. Filha, o Logan disse que terminou o design da capa do álbum.

Ok, mãe._falou, sem tirar os olhos de mim. Sorri sacana. A mãe dela arqueou a sobrancelha._Ah! Minha gente... Tem alguém que vocês precisam conhecer._ela foi até a ruiva e fez ela se levantar._Galera... Essa é a Rapha.

—Raphaella Peace. ‘Hello’_acenou, sorrindo.

—Espera... Raphaella Peace, tipo A RAPHAELLA PEACE?_Peggy surtou._Eu AMO seus artigos na Devlym Magazine!

—Espera! Você tem cara de ser a Peggy. Aquela que me manda uns trezentos e-mails por mês, ‘tô certa?_a ruiva indagou.

—Você me conhece!_a violeta exclamou.

—Parece que vocês querem conversar..._A baixinha fez uma cara de confusão._Nós vamos fazer um tour pela casa. Se divirtam._se afastou._Ok, minha gente. Vamos lá. Mas antes eu preciso tirar esse negócio do meu corpo, antes que eu morra sufocada._gargalhou.

POV’s Castiel OFF

POV’s Autora ON

—Uma moeda por seus pensamentos._o ruivo sussurrou no ouvido da loira. Ela deu um leve pulo e ele riu com seu susto.

Os outros haviam inventado de dar uma volta pela região. Apenas os dois haviam ficado.

—Vai assustar outro, seu maluco._ela resmungou e ele se sentou ao seu lado, no pequeno banco do piano de calda que tinha na sala._Estava pensando em como minha vida mudou drasticamente._ela deitou a cabeça no ombro dele.

—Pra melhor ou pra pior?_provocou. Ela lhe deu um tapa no braço.

—Com certeza pra melhor._mordeu o lábio inferior. Olhou para as teclas e apertou algumas aleatoriamente. Por ironia, aquilo formou uma melodia que o ruivo conhecia.

Let' s Marvin Gaye and get it on / (Vamos dar uma de Marvin Gaye e deixar rolar)

A loira continuou a tocar.

You got the healing that I want / (Você tem a cura que eu quero)

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

A melodia ecoou pela casa, atraindo a atenção de duas pessoas que estavam no escritório no andar de cima. Ambos franziram o cenho.

—O que é isso?_a morena perguntou ao marido.

Ambos, curiosos, saíram do cômodo onde estavam e seguiram pelo corredor, até pararem perto das escadas, vendo um ruivo e uma loira de frente com o piano.

We got this king size to ourselves / (Temos esta cama para nós mesmos)

Don't have to share with no one else / (Não temos que dividir com ninguém)

Don't keep your secrets to yourself / (Não guarde seus segredos)

It's kama sutra show and tell / (É kama sutra, só ler e fazer)

Yeah

A loira sorria enquanto tocava, olhando para o ruivo.

Woah

There's loving in your eyes / (Tem amor nos seus olhos)

That pulls me closer / (Que me atrai)

It's so subtle, I'm in trouble / (É tão sutil, estou em apuros)

But I'd love to be in trouble with you / (Mas, eu adoraria estar em apuros com você)

Let' s Marvin Gaye and get it on / (Vamos dar uma de Marvin Gaye e deixar rolar)

Ambos os mais velhos olharam impressionados. As vozes... Se completavam.

You got the healing that I want / (Você tem a cura que eu quero)

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

Os mais novos sorriram entre si. A loira continuou a tocar, enquanto ele batucava.

You got to give it up to me / (Você tem que se entregar para mim)

I'm screaming mercy, mercy please / (Estou gritando misericórdia, misericórdia por favor)

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

Ela parou de tocar e o acompanhou nas batidas.

And when you leave me all alone / (E quando você me deixa sozinha)

I'm like a stray without a home / (Fico perdida sem um lar)

I'm like a dog without a bone / (Como um cão sem um osso)

I just want you for my own / (Quero você só pra mim)

I got to have you babe / (Eu tenho que te ter)

Ela o puxou pela gola da camisa, colando seus narizes, ambos sorriram. Ela voltou a tocar.

Woah

There's loving in your eyes / (Tem amor nos seus olhos)

That pulls me closer / (Que me atrai)

It's so subtle, I'm in trouble / (É tão sutil, estou em apuros)

But I'd love to be in trouble with you / (Mas, eu adoraria estar em apuros com você)

Ele parou com o batuque e abaixou o tom da voz, encostando sua cabeça à dela.

Let' s Marvin Gaye and get it on / (Vamos dar uma de Marvin Gaye e deixar rolar)

You got the healing that I want / (Você tem a cura que eu quero)

Ambos fecharam os olhos.

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

 Suas vozes se entrelaçavam como uma só. Aumentaram a nota.

Let' s Marvin Gaye and get it on / (Vamos dar uma de Marvin Gaye e deixar rolar)

You got the healing that I want / (Você tem a cura que eu quero)

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on, babe / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

Os mais velhos observavam, atônitos. A sincronia dos dois era incrível. Algo inexplicável.

You got to give it up to me / (Você tem que se entregar para mim)

I'm screaming mercy, mercy please / (Estou gritando misericórdia, misericórdia por favor)

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

A loira e o ruivo se entreolharam. Cinza no verde. Verde no cinza.

Just like they say it in the song / (Assim como eles dizem na música)

Until the dawn, let' s Marvin Gaye and get it on / (Até o amanhecer, dê uma de Marvin Gaye e deixe rolar)

—Ooh._terminaram. Ainda se olhavam. Ele desviou o olhar para a boca dela, voltando aos olhos, procurando algum tipo de sinal. Ela revirou os olhos e o puxou pelo pescoço, colando suas bocas.

Os pais da garota estavam de olhos arregalados. O loiro parecendo sair de um transe, ia se dirigindo para descer as escadas, mas foi segurado pela esposa.

—Larga a mão, Stefan._ela revirou os olhos.

—Mas..._ela o interrompeu.

—Deixe-os._ele tentou argumentar, mas ela não deixou._Aquiete-se._abraçou-o._Nossa menininha cresceu. E parece que finalmente encontrou seu amor.—falou, olhando para os mais jovens, que ainda se agarravam no banco do piano.

POV’s Autora OFF


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Roupa Fotos: http://www.polyvore.com/photoshoot_magazine/set?id=187700295

Música: https://www.youtube.com/watch?v=igNVdlXhKcI

Espero que tenham gostado ;)
Até o próximo. Kissus. ~StrangeDemigod