Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 22
Twenty One


Notas iniciais do capítulo

Oiee people!
FELIZ ANO NOVO E FELIZ NATAL ATRASADO, UHUUU!
Sim, demorei pra postar…
Motivo: Mudei de casa! Sim, agora tenho um quarto só pra mim! Mas, como todos sabem, mudar de casa gera uma consequência: ficar sem internet por um loooongo tempo indeterminado. E eu estava sem net até agora. É, passei o natal e o ano novo sem internet. ¬¬
Mas enfim... Vou dar uma notícia... Alguns capítulos estão prontos, incluindo este, tenho mais uns cinco que já estão concluídos. Então, nas próximas 5 semanas, vocês receberão um capítulo por semana. Pelo menos a falta de internet e fones de ouvido serviu para algo ¬¬.
Espero que gostem e kissus.



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“A vida é uma caixinha de surpresas...

Você pode pensar que tudo está bem,

Mas algo sempre vai acontecer...”

~Angely

POV’s Autora ON

O loiro acelerava o carro e mudava a marcha a cada dois segundos. Sua respiração estava ofegante. A adrenalina estava nas alturas. Ele precisava fugir... Encontrar um local para se esconder.

Flashback ON

“Boris havia preparado uma torta para levar ao seu sobrinho na prisão. Ele havia diluído na mistura uma grande quantidade de comprimidos de anfetamina. Foi o que seu sobrinho havia pedido.

Ele seguiu para a penitenciária. Ao chegar, se identificou e disse que precisava entregar a torta para Dakota. Logo após eles pegarem o alimento, Boris se dirigiu para fora do local, rumando ao aeroporto.

O policial que havia recebido a torta em mãos fez uma vistoria no alimento. Como aparentemente parecia ser uma simples torta, levou-a para o prisioneiro, que estava sob detenção máxima.

—Presentinho pra você. Do seu titio.- falou de forma debochada, jogando a forma para o loiro. Os outros que estavam de guarda riram.

Dake olhou na direção da pequena forma com torta. Aquilo seria a sua passagem de saída daquela merda. Pegou a forma em mãos e pôs-se a comer a torta.

—_//__

Havia se passado alguns minutos. Um dos guardas escutou um engasgo vindo de dentro da cela. Abriu a pequena janela de ferro e olhou lá dentro, vendo o prisioneiro convulsionando no chão, espumando pela boca e de olhos revirados.

—Chamem uma ambulância! Ele precisa ser levado ao hospital, com urgência!- falou ao rádio, destrancando a cela e entrando.

Não demorou muito e a ambulância chegou. Os paramédicos entraram correndo com a maca e, depois de pegar o prisioneiro e colocá-lo em cima dela, voltaram para o veículo.

—_//__

Depois de fazerem uma lavagem estomacal no loiro, ele foi levado para um dos quartos para repousar.

O guarda foi instruído de que o prisioneiro era perigoso e que deveria estar sob vigilância a todo o momento, sem exceções.

Às 3h42min, Dakota acordou. Ainda meio grogue, identificou onde estava. Sorriu de escárnio. Faltava pouco. Levantou com cautela do leito e foi andando devagar até a porta. Através da janelinha, viu que o guarda estava adormecido. Abriu a porta, sem fazer ruídos e deu um golpe com o cotovelo no pescoço do policial. Arrastou-o até dentro do quarto e o desarmou. Com o revólver em mãos, saiu do quarto.

Andou pelos corredores vazios do hospital. Avistou um médico que já estava para terminar o plantão e fez a abordagem, apontando a arma para a cabeça dele e pedindo que não fizesse barulho. O fez andar até uma dispensa e lhe deu uma coronhada. Pegou as chaves de seu carro, depois o amordaçou e o amarrou.

Saiu da dispensa e pegou o elevador, indo direto para o estacionamento do hospital.”

Flashback OFF

Encontrou um motel de beira de estrada e estacionou nele. Era todo detonado, ninguém pensaria em dormir naquele lugar.

Entrou e encontrou um gorducho do outro lado balcão. O velho acordou assustado, mas não teve tempo de reagir. O loiro atirou.

Pegou as chaves do homem, que obviamente não morava ali. Havia uma casa aos fundos. Possivelmente era onde o homem morava. Foi até lá e se instalou.

Precisava de roupas. Encontrou algumas em bom estado e que ficariam só um pouco largas. Tomou um banho e raspou os poucos pelos de barba que tinha em seu rosto. Encontrou uma tesoura e cortou os cabelos que já estavam longos. Trocou-se e se deitou na cama velha que tinha no quarto.

“Só mais um pouco, Angely. Logo estaremos juntos, para todo o sempre”.

POV’s Autora OFF

POV’s Angel ON

—Argh.- falei, jogando o sanduíche no prato.

—O que foi, amiga?- Rosa me perguntou.

—Só uma sensação esquisita.- respondi. Estávamos no intervalo. E, estranhamente, o ruivo não havia aparecido na escola. -Nenhuma notícia dele?

—Nada.- Lysandre respondeu. -Provavelmente ele perdeu hora. Nada fora do comum.- deu de ombros. Ouvi risinhos maliciosos. Fuzilei as meninas.

—Eu apenas estou preocupada, suas malucas...- resmunguei.

—É. Pessoas ficam preocupadas com aqueles que amam.- Íris disse assentindo.

—Não. Pessoas ficam preocupadas pelo simples fato de pressentirem que há algo errado.- revirei os olhos. -E eu acho que aconteceu algo...

—Isso é coisa da sua cabeça.- Kim falou.

“Eu acho que não”— pensei.

—_//__

—Encerramos por hoje, pessoal. Até amanhã.- me despedi deles.

Depois que todos se foram, soltei um suspiro e sentei no chão. Elliott se aproximou e deitou nas minhas coxas.

—O que foi, minha linda? Desde que você chegou eu percebi sua cara abatida.- ele me olhou.

—Só estou preocupada.- comentei, pegando meu celular e discando aquele número pelo que parecia ser a milésima vez no dia. “Não estou, ligue depois.” A voz gravada dele ecoou pelos meus ouvidos e eu desliguei.

—É o ruivinho?- ele perguntou.

—Sim...- suspirei mais uma vez. -Ele não foi à escola, não apareceu no ensaio, não atende ao telefone... Eu acho que vou pirar.

—Você já está pirada. Piradinha por ele.- ele riu. Sorri fraco. Ele voltou a mexer no celular dele e eu vi uma coisa.

—Espera um pouco ai!- exclamei, pegando o celular da mão dele. -Não acredito que você realmente tirou a foto!- apontei para a tela.

Estávamos eu e o Castiel na foto, ele com meu óculos de sol e eu sobre os ombros dele, com as pernas trançadas por debaixo de seus braços. Ele estava com as mãos um pouco acima de meus joelhos, para obter apoio.

Rosalya tinha inventado de brincar de briga de galo, e eu e o ruivo fizemos uma dupla. Vencemos todos com quem competimos.

Ambos ríamos na foto. Naquele momento, Armin tinha sido derrubado por Alexy na piscina. Eu me lembrava daquele momento. Foi quando Castiel pediu para eu prender os cabelos dele, porque estavam atrapalhando.

—E não foi só essa...- ele riu. Meio confusa, passei para a próxima foto.

—Ah, Elliott!- exclamei, corando. Ele havia capturado o momento em que eu estava abraçada ao ruivo, dando um selinho nele.

—Você achou que não tinha ninguém olhando, né?!- ele ria. Meu rosto devia de estar tão quente que daria para fritar um ovo nele.

—Ok, chega.- falei. Peguei todas as fotos que ele havia tirado -acredite, eram muitas- e mandei para meu próprio número, depois as excluí. -Seu besta.- bati na testa dele.

Assustei com o toque do meu celular. Olhei para a tela e vi o nome do Lysandre. Franzi o cenho e atendi.

—Alô?- falei.

—Debby?— estranhei ao ouvir a voz de Rosalya e não do dono do celular.

—Sim, sou eu.- respondi. Ela parecia preocupada. -Aconteceu algo?

O Castiel...— ela hesitou.

—O que tem ele, Rosalya?- exclamei, preocupada.

—Ele... Ele sofreu um acidente.— falou. Reprimi um grito. -Está no hospital. Ao que parece, ele sofreu alguns arranhões e torceu o tornozelo, mas...

—Mas o quê, Rosa?!- eu estava aflita.

—Mas ele bateu a cabeça. Está inconsciente.— disse. Eu arregalei os olhos.

—Céus!- me levantei. Elli me olhou como se perguntasse “O que houve?”. -Eu ‘tô indo pra lá agora!- Peguei minha mochila e fui andando rapidamente em direção à saída.

—Nós já estamos aqui.— falou e eu desliguei.

—O que aconteceu?- Elli estava confuso.

—Castiel está no hospital.- falei, entrando no carro. Ele me seguiu e se colocou no banco do passageiro.

—Ele sofreu um acidente?!- exclamou. Apenas acenei com a cabeça, confirmando.

Era isso que estava me apertando o coração. Ele havia sofrido um acidente. Bateu a cabeça. Aquele ruivo irresponsável vive andando sem capacete.

“Pelo amor de Deus, esteja bem.”—pensei, acelerando o carro.

POV’S Angel OFF

POV’s Castiel ON

Minha cabeça latejava. Meus olhos estavam pesados e eu tive dificuldade para abri-los. Me ceguei com a luz branca e forte acima de mim.

Olhei ao redor e percebi que aquele não era o meu quarto. As paredes eram brancas. As cobertas em cima de mim eram brancas. Era tudo branco. Fiz uma expressão de nojo.

Franzi o cenho quando percebi que tinha alguém debruçado ali. Cabelos pretos, lisos. Pele clara. “Ah, baixinha... O que você ‘tá fazendo aqui?!”.

Tentei me levantar, mas eu estava com tanta dor no corpo que emiti um grunhido. Ela acordou rapidamente.

—Castiel?- perguntou, esfregando os olhos.

—Oi, baixinha.- falei, com um meio sorriso no rosto. Ao eu dizer isso, ela pareceu despertar completamente.

—Ai céus, Castiel! Você ‘tá acordado! Você está se sentindo bem?- ela exclamou.

—Calma aí... ‘Tô bem sim...- gemi de dor ao tentar me sentar.

—Espera um pouco.- ela me ajudou a sentar, ajeitando a cama e colocando o travesseiro nas minhas costas.

—Obrigado.- agradeci. Ela assentiu. Sentou-se na cadeira, com a expressão neutra, até que deu um tapa extremamente forte na minha coxa e eu quase gritei, se ela não tivesse colocado a mão sobre a minha boca a tempo.

—Seu filho da...- ela parou. -Sua mãe deve de ser legal, então não.- comentou mais para si mesma. -Desgraçado! Como é que você pode andar pela cidade sem capacete?!- ela estava furiosa. Mordi a palma da sua mão. -Ai!

—Já acabou o ‘piti de diva’?- perguntei e ela revirou os olhos e cruzou os braços.

—Você me deixou preocupada...- ela falou, mas se corrigiu. -Quero dizer, deixou todos preocupados.

—Eu sei que sou lindo...- sorri, com a língua entre os dentes e levei um tapa no braço.

—Idiota.- falou e suspirou. -Você se lembra do acidente? O que aconteceu?

—Mais ou menos.- respondi. -Eu estava indo para a escola. Estava atrasado, então nem lembrei do capacete.- ela revirou os olhou e murmurou um “Típico”. -Faltando umas seis quadras pra chegar à escola, percebi que um carro me seguia. Ele estava colado em mim. Quando vi, ele tinha batido contra a minha moto e eu rolei no chão. Acho que foi aí que torci o tornozelo e bati a cabeça. Antes de perder a consciência, vi o carro passar por cima da minha moto e saindo a toda velocidade. 

—E você não conseguiu ver quem estava no volante?- ela questionou.

—Não, os vidros eram fumês.- respondi.

—Não sei não, Castiel...- ela começou. -Acho que isso foi orquestrado por alguém.- eu ri. -É serio! Isso pode parecer aquelas situações dos filmes de ação Hollywoodianos, mas não é. Alguém queria te ferir!

—Esquece isso, baixinha.- falei. -O importante é que eu ‘tô bem. Só que nessa brincadeirinha, eu perdi meu celular e minha moto.

—Nem tudo são bens materiais, ruivo.- me olhou. Foi nesse minuto que a porta abriu.

—Olha só quem resolveu acordar.- o Dr. Matthew entrou na sala. -E aí? Se sentindo bem?

—Ahan.- afirmei com a cabeça.

—Am... Debby, você pode nos dar um minuto a sós?- ele a olhou. Ela apenas sorriu e confirmou com a cabeça. Ela apertou a minha mão e depois saiu do quarto.

—Quando vou poder sair desse lugar?- perguntei, meio impaciente.

—Hoje mesmo. Só preciso ver umas coisas.- ele tirou uma caneta do bolso do jaleco e anotou algo na prancheta que carregava. -Você tem sorte.

—Por ter saído quase que ileso? É, eu...- ele me interrompeu.

—Não... Bom, por isso também.- se corrigiu. -Mas estou querendo dizer que você tem sorte por tê-la.

—A baixinha? É, ela é demais. (N/A: “Uma deusa, uma louca, uma feiticeira...” #soutãovelhaquelembrodessamusica!) — comentei.

—Você está tão apaixonado que nem encontra as palavras certas pra descrevê-la.- ele riu.

—Doutor, se controle. Você está maluco.- falei.

—Está estampado na sua cara, garoto. Assim como na dela. Todos vêm, menos vocês dois.- ele me olhou.

—Eu e a baixinha? Nós vivemos num pé de briga desgraçado, como cão e gato. Acho que seria impossível existir algo entre nós dois.- menti. Já havia rolado uns amassos... Ok, talvez muitos amassos.

—Ahan, sei.- falou. -Mas preste bem a atenção, Castiel.- apontou a caneta para mim. -Se eu fosse você, eu já estaria namorando a Debby. Garotas como ela são bem difíceis de encontrar.

—Até que não, viu? Já vi muitas morenas de olhos claros.- comentei. Ele bateu a mão na própria testa.

—Eu estou me referindo ao caráter e à personalidade, seu idiota.- ele revirou os olhos. -Eu não acho que você encontraria uma garota que ficasse tão preocupada quanto ela ficou.

—Preocupada a que ponto?- indaguei, franzindo o cenho.

—Ela não queria, de jeito nenhum, deixar você aqui, sozinho.- falou. -Chegou e correu atrás de mim, para que eu a deixasse entrar e, depois que entrou, ela se sentou naquela cadeira ali...- apontou para a cadeira ao meu lado. -E só saiu quando eu a acordei e já eram mais de 23hrs.- explicou. -Ela não saiu do quarto para nada. Temia por você, pois eu havia explicado que você bateu a cabeça com muita força. Ela chorou por longos minutos, Castiel.- ele suspirou. -Foi muito difícil convencê-la a voltar para casa. Duvido muito que ela tenha dormido.- voltou a anotar na prancheta. -Ela acabou de chegar, não faz nem meia hora. Entrou no quarto e adormeceu, segurando a sua mão.

—É o quê...- eu murmurei, incrédulo.

—Enfim, achei que precisasse saber.- falou, guardando a caneta no bolso. -Você vai precisar usar muletas durante uma semana, ou até conseguir andar sem o auxílio delas. Também vou receitar alguns remédios para a dor, tanto do tornozelo quanto da cabeça.- explicou. -Vou pedir para lhe trazerem uma cadeira de rodas, para você sair do quarto, e tem umas roupas no banheiro ali. A Debby que trouxe.- ele sorriu irônico para mim. -Vejo você por aí, Castiel.- acenou, virando-se e saindo do quarto.

Eu estava estático. E por que não estaria? Afinal, quais as chances de uma paixão platônica ser recíproca? 0,001%, eu acho.

—Vai se trocar ou vai querer ficar com essa roupa de hospital estranha?- ouvi ela dizer. Pisquei algumas vezes.

—Se eu pudesse levantar, já teria ido ao banheiro.- respondi.

—Enquanto você estava “na brisa”, coloquei as roupas aí em cima.- ela apontou com o queixo. -Você tem cinco minutos.- e saiu do quarto, fechando a porta.

Revirei os olhos e sorri, pensando o quando ela era perfeita. Em seguida bati a mão na testa. Estar apaixonado é um saco!

POV’s Castiel OFF

 


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Notas finais do capítulo

Bom, sim. Nosso querido Cast sofreu um acidente. Deus, como sou do mal. E o Dakota fugiu da prisão. Isso significa que as coisas vão piorar... Na minha linguagem significa “Fodeu pra você, Angely. Sorry. *dá de ombros*”
Hahahaha! Então vejo vocês semana que vem, no próximo capítulo...
Kissus, ~StrangeDemigod.