“(...)Vamos ficar loucos, loucos, loucos até vermos o sol

(...)Esta noite vamos entrar em ação

E viver enquanto somos jovens(...)”

~Live While We're Young - One Direction

POV’s Angely ON

“Nobody can drag me DOWN!”*

—O QUE VOCÊ QUER?!— berrei, sentando na cama num pulo, ignorando o peso que senti na minha cintura.

—Nossa, irmãzinha... Pra quê gritar?- o sujeito perguntou, fingindo mágoa.

—Vai se fod...— ele me interrompeu.

—Você ‘tá de ressaca, né?— perguntou retoricamente. Bufei. -Angely, você sabe que não pode...

—Olha, eu passei da conta mesmo, mas foi sem querer. Me desafiaram!— falei. Ele suspirou e falou algo que eu não consegui ouvir direito. Franzi o cenho. -O que houve, Jason?

—Nicolas.— disse. Coloquei a mão sobre a boca, reprimindo um grito. Me desesperei. -Calma Angel... Ele ‘tá bem. Só foi uma recaída.— suspirou mais uma vez. -Foi por isso que te liguei. Ele quer falar com você.

—Tata!— uma voz fina e fraca soou do outro lado.

—Hey, meu pequeno Nico.— falei. As lágrimas já escorrendo pelo meu rosto.—Se sentindo melhor, querido?

—Um pouquinho. ‘Tô com saudades de você.— disse.

—Também estou... Acho que logo nos veremos, ok pequeno?— sorri fraco, com lágrimas já escorrendo por meu rosto.

—Você ‘tá bem?— meu irmão perguntou.

—Aham.— funguei. -O hospital tem sangue o suficiente pra ele? Por se não eu vou...—Jason me interrompeu.

—Sim Angel, calma.— falou. -Não precisa se preocupar. Qualquer coisa eu te mando uma mensagem.

—Ok, beijos.— desliguei.

Apertei a ponte do nariz e fechei os olhos. Se eu já estava preocupada daquele jeito, imagine Mary. Suspirei e deitei novamente, sendo abraçada pelo ser ao meu lado...

Espera um minuto... OI?!

Virei a cabeça devagar, e encontrei um rosto conhecido.

—O QUE VOCÊ ‘TÁ FAZENDO AQUI, CASTIEL?!- gritei, espantada, puxando o edredom para cima. Ele acordou num pulo e rolou na cama, caindo no chão.

—Ai...- ouvi um baque. Ainda segurando o edredom contra o meu corpo, me movi até a beira da cama, o olhando lá no chão.

—Você ‘tá bem?- ele estava de olhos fechados. Comecei a me aproximar, levantando da cama.

—Porra, você precisa controlar o seu humor...- ele resmungou, se sentando.

—Argh... Me explica...- respirei fundo, fechando os olhos. -Por que você está aqui?!

—Eu tive que trazer você e as meninas embora, já que a dona do carro estava completamente embriagada.- ele me olhou, sorrindo irônico. Inflei as bochechas e semicerrei os olhos. -Então, depois de deixá-las em casa, vim para o condomínio, tendo que te segurar, porque senão você estaria com a cara toda roxa, já que estava trançando as pernas, enquanto andava.- bufei, sentando na ponta da cama. -Depois, tive que fuçar na sua bolsa, pra achar a sua chave, e não foi nada fácil, pois você ficava querendo tirar a minha roupa.- ergueu as sobrancelhas quando eu arregalei os olhos. -Consegui colocar você dentro do apartamento e te levei pro seu quarto.- ele riu. -Você foi pro banheiro, tomou um banho, voltou ao closet e se vestiu. Quer dizer, vestiu apenas as roupas íntimas...- ele murmurou a última parte.

—Não, eu me vesti, disso eu lembro.- cruzei os braços. Ele olhou sugestivo para o que eu usava. Olhei para baixo e abri a boca em um perfeito “O”. A camiseta masculina era vermelha, um vermelho bem escuro, com uma caveira no centro dela. Detalhe: Eu usava apenas a camiseta, sem shorts. -N-Não me diz que n-nós...- eu gaguejava. Sabia estava prestes a ter um ataque. O ar estava ficando escasso.

—Ei, ei, baixinha.- ele se levantou do chão, vindo até mim. Eu estava tentando respirar, mas não conseguia.

—Ca...st...- eu ofegava.

—Droga... Calma!- ele me abanava. -Você não tem nenhuma bombinha aqui?

—N...Na... Ga...ve...ta...- ele rapidamente abriu a gaveta na minha cômoda e pegou a bombinha, me entregando. Tremendo, coloquei-a na boca e apertei, segurando o ar. Depois de alguns segundos, finalmente respirei. Meu corpo estava quente. Passei a mão pela testa, retirando os fios da mesma.

—Você ‘tá bem?- ele perguntou.

—Sim, ‘tô melhor.- assenti e funguei. -Nós...

—Não, Debby. Nós não transamos.- ao ele dizer isso, foi como se um peso enorme tivesse sido tirado de meus ombros. -Eu nunca faria isso com você, a não ser que você queira.- sorriu sacana. Empurrei-o com o ombro, rindo. -Mas falando sério... Você arrancou a minha camiseta e depois me obrigou a dormir aqui.

—Você está me culpando... Tem que culpar ao Alexy e a Rosa por me desafiarem.- falo. Ele riu.

—Nunca vi ninguém ser tão forte com todas aquelas doses de tequila.- disse, me olhando. Sorri.

—Obrigado, Castiel.- falei.

—Pelo quê?- se fez de desentendido.

—Você me salvou de morrer por falta de ar.- “E por não ter transado comigo. Ainda não estou pronta.”— pensei.

—Não há de que.- disse e ouvi seu estômago roncar. Ri.

—Acho que é hora do café da manhã.- falei, me levantando.

—Am... Você não vai colocar um short?- perguntou, olhando pro meu traseiro. “Hum, acho que posso provocar um pouquinho.”—pensei.

—Pra quê? Vem logo.- falei, sem olhar para trás, seguindo para a cozinha.

POV’s Angel OFF

POV’s Castiel ON

Essa garota ‘tá de brincadeira comigo!

—There’s levels to your love // And I keep on climbing up!— cantou, junto com a música que tocava na rádio. Enquanto mexia na frigideira no fogão, balançava os quadris no ritmo da música.

“Como ela consegue fazer aquilo com os quadris?!”— pensei.

Da onde eu estava, podia ver perfeitamente seu corpo inteiro. Meus olhos capturavam cada movimento. Os cabelos -que ela havia prendido em um rabo de cavalo- balançavam junto, ao mesmo ritmo dos quadris. A minha camiseta ficou na metade das coxas dela, na parte da frente. Devido à protuberância que ela possuía na parte de trás, a camiseta quase mostrava a sua calcinha.

—Droga...- murmurei, sentindo minhas calças apertadas.

—Falou alguma coisa?-ela perguntou, se sentando na minha frente.

—Não!- falei rápido demais. Ela semicerrou os olhos, em desconfiança.

—Ok, né.- disse, colocando os ovos e depois o bacon em seu prato. Fiz o mesmo.

—Por acaso não teria...- ela me interrompeu.

—Suco?- me olhou. Assenti. Ela levantou, sem dizer nada, apenas cantarolando Can’t Feel My Face, que tocava agora na rádio. Segui cada movimento. Abriu a geladeira e se inclinou um pouco para frente. Arregalei os olhos, notando que a camiseta erguia e mostrava a calcinha dela.

“Renda azul- turquesa”—analisei mentalmente. Fui desperto quando ela fechou a geladeira, segurando uma jarra de suco de laranja em uma das mãos. Trouxe até a mesa e depois voltou à pia, pegou dois copos, veio até a mesa mais uma vez e se sentou. Encheu os copos e colocou um na minha frente.

—Obrigado.- falei baixo, tomando um gole.

—Não há de que.- colocou um pedaço do bacon na boca, mastigando.

—_//__

—How Deep Is Your Love? //Ah Ah Ah Ooh// Ah Ah Ah Ooh…—ela cantou. Estava lavando a louça, agora. Dessa vez, ela estava com fones de ouvido.

“Droga baixinha...”— pensei, observando, pelo que parecia ser a milésima vez naquela manhã, ela balançar os quadris no ritmo da música. Comecei a balançar a perna, em desespero. “Preciso me conter... Preciso me conter...”. Olhei-a e agora ela dançava mais lentamente.

—Puta que pariu...- murmurei, me levantando. Fui chegando perto, devagar. Ela não havia me notado. Parei próximo a ela e tirei um de seus fones.

—Ei!- ela exclamou, me olhando.

—Para.- falei sério. Ela ainda dançava. Mas que cacete!

—Parar com o que?- ela fez uma expressão confusa, secando as mãos num pano de prato.

—Mas que porra!- resmunguei, tirando o outro fone dela. -Me dá o celular.

—É o quê? Não vou te...- a interrompi

—Me dá a droga do celular, baixinha!- exclamei, raivoso. Ela, assustada, me entregou o celular e o fone de ouvido. Coloquei-os num canto seco da pia. Soltei o ar que nem sabia que prendia quando olhei pra ela. Mais uma vez sua expressão era de confusão­­­­­­­­­­­­­­­. Olhei para os seus cabelos presos. Levei a mão até o rabo de cavalo mal feito e o soltei. As mechas negras balançaram, lisas.

—O que você ‘tá fazendo?- ela perguntou, com uma das sobrancelhas erguidas.

—O que pensei que nunca mais faria.- olhei profundamente seus olhos. Coloquei a mão em seu rosto, passando o polegar pelo lábio inferior dela. -Mas não consigo evitar... Parece que você sempre vai me atrair.- e a beijei. Ela enlaçou os braços no me pescoço e eu segurei-a pelos quadris. Ah, aqueles quadris que me prenderam a atenção durante muitos minutos... A ergui, colocando-a sentada no balcão central daquela cozinha. Ela abriu as pernas e eu me coloquei no meio delas, a puxando para a borda, para que ficássemos mais próximos.

Pedi passagem e começamos a travar uma batalha entre nossas línguas. Conhecendo cada canto da boca um do outro. Apertei sua coxa e ela arfou, soltando a minha boca.

Segui para o seu pescoço, distribuindo beijos e mordidas. Ela me arranhava... Costas, braços, abdômen. Deferi um tapinha na sua coxa, que fez ela rir.

—Você é insano...- ela sussurrou roucamente, enquanto me puxava pelos cabelos, deixando nossos olhares um no outro.

—E você gosta...- sorri de canto. Ela assentiu, mordendo o lábio inferior.

Me puxou pela nuca, mordendo, agora, o meu lábio inferior, o puxando. Depois desceu para o meu queixo e deu uma mordida ali. Roçou o nariz pelo meu pescoço, chegando até a parte de trás da orelha, começando a beijar ali. Enfiei minha mão por dentro da minha camiseta que ela usava. A sensação de poder acariciar sua pele sem o obstáculo de alguma peça de roupa era incrível.

Nossa pequena bolha foi desfeita com as batidas da porta.

—Tsc...- estalei a língua, olhando em direção à porta, assim como ela. -Esquece... Vamos continuar aqui...

—Castiel, pode ser importante.- ela sussurrou, saindo de cima do balcão. Revirei os olhos para em seguida arregalá-los. Fui rapidamente até ela, querendo que ela não abrisse a porta.

—Am, Debby... Acho que você devia de colocar um short ago...- minha fala foi interrompida pela porta que foi aberta, revelando três figuras com os olhos arregalados.

—Ai...- Rosa começou.

—Meu...- Alexy continuou.

—Deus!- Elliott terminou.

—Ah! Ótimo!- cruzei os braços.

—O que fazem aqui?- a baixinha perguntou.

—Podemos entrar pelo menos?- Elliott perguntou, apenas por educação, porque no segundo seguinte, ele já estava entrando, sendo seguido pela albina e pelo azulado. Acomodaram-se no sofá de três lugares. A baixinha me olhou, como se perguntasse o que fazer. Apenas dei de ombros. Ela revirou os olhos e fechou a porta.

—Ok, já entraram. Agora digam.- ela foi para a frente deles, ficando de pé e cruzando os braços. Eu me sentei no outro sofá apenas observando ela.

—Apesar de estar com uma ressaca desgraçada, tive a brilhante ideia de ir para aquele clube hoje.- Elliott bateu palminhas. Revirei os olhos. -Já reservei o quiosque. É só se aprontar e vamos.

—Uou, quem disse que queremos?- perguntei.

—Não tem que querer. Vai e pronto.- Alexy falou.

—São poucas as vezes que faz calor nessa cidade. Tem que se aproveitar!- Rosalya falou, animadinha.

—Tsc, tudo bem.- resmunguei. Me levantei, indo em direção ao quarto da baixinha.

—Castiel, a porta é por ali.- Alexy apontou.

—É, eu sei.- falei, ainda de costas, continuando meu trajeto.

Ouvi passos apressados atrás de mim. Eu sabia que era ela. Entramos no quarto e eu a olhei.

—Se eu ficar naquela sala, eles vão me interrogar.- ela falou. Eu ri.

—Ninguém mandou ficar bêbada e roubar a minha camiseta.- ela revirou os olhos com as minhas palavras. Calcei meus tênis e depois estendi a mão pra ela. -Devolve.

—Uh... Não.- Sorriu e me entregou a minha jaqueta.

—O quê?- exclamei. Ela balançou a cabeça negativamente, sorrindo e me empurrando em direção à sala. Ela é bem forte pro tamanho dela.

Ao chegar na sala, ela abriu a porta e me empurrou até o corredor. Quando me virei, ela limpava as mãos, num gesto de “coloquei o lixo pra fora”. Estalei a língua e revirei os olhos, estendendo-lhe a mão mais uma vez.

—Não, Castiel. Eu não vou devolver a sua camiseta.- sorriu, cruzando os braços. A puxei pela cintura e apertei uma de suas nádegas. Ela arfou, surpresa. Me afastei para ir para o meu apartamento, mas fui surpreendido quando ela meu puxou pelo braço, mordeu a minha orelha e me deu um tapa no traseiro. -Te vejo em 40 minutos.- se afastou e entrou no seu apartamento.

Rindo, abri meu apartamento e entrei, fechando a porta.

POV’s Castiel OFF

POV’s Angel ON

Assim que fechei a porta, me encostei na mesma, soltando um leve suspiro. Três pares de olhos me encaravam maliciosamente. Corei, mais do que nunca. Saí dali e fui, praticamente, correndo, para o meu quarto. Escutei passos. Ok, Angely, mantenha a calma.  

Entrei no closet, procurando por uma mochila.

—Então... Você e o gostosão...- o interrompi.

—Nós não fizemos nada.- falei, pegando uma toalha. -Eu estava bêbada e peguei a camiseta dele. Apenas isso.

—Você se lembra?- Rosa perguntou.

—Não, ele me disse.- disse, colocando um kit de coisas pro cabelo dentro de uma bolsinha.

—E como sabe que ele não está mentindo?- Elliott perguntou.

—Eu sei. Não estou sentindo desconforto nenhum.- olhei-o profundamente.

—Você é virgem?- Alexy perguntou.

—O quê?!- fiquei incrédula. Ele continuou a me olhar. Suspirei. -Não, não sou.

—Então, por que não? Vocês dois têm uma química inexplicável.- Rosa disse.

—Porque eu não quero.- respondi, simplesmente, colocando o protetor solar dentro da bolsa.

—Eu queria saber o por que da sua insegurança...- Alexy disse. Suspirei mais uma vez.

—Olha... Se eu pudesse, ainda seria virgem.- olhei rapidamente para Elli, depois tirei a camiseta do ruivo. -Mas essas coisas não se pode recuperar... Tudo o que resta é superar...- alisei o tecido da camiseta, depois a dobrei e guardei, colocando numa das gavetas. Pisquei algumas vezes, querendo evitar lágrimas. -Mas se torna mais difícil se isso foi tirado à força de você...- solucei. -E você se sente um lixo por ter sido estúpida e deixado isso acontecer.- funguei. -Me deem licença.- corri para o banheiro, fechando a porta num baque.

—_//__

Saí do banheiro enrolada numa toalha. Voltei ao closet e eles ainda estavam lá. Rosalya me olhou. Ela estava com os olhos vermelhos.

—Me desculpa!- ela pulou em cima de mim, quase tirando a minha toalha. Me apertou como se não houvesse amanhã. Senti meu ombro molhado. Ela estava chorando.

—Calma, Rosa. ‘Tá tudo bem. Não tinha como você saber.- acariciei os cabelos dela.

—Eu também, diva!- Alexy gritou e se juntou a Rosa.

Depois de muito chororô, consegui trocar de roupa. Coloquei o meu biquíni e depois, optei por uma camisa xadrez, um short jeans e coturnos pretos. Prendi os cabelos em um coque e coloquei uma faixa na cabeça. Colar e anel de cruz e óculos escuro.

—Vamos?- Elliott perguntou. Assentimos.

Abri a porta, dando de cara com o ruivo, pronto para bater. Analisei-o. Camiseta cavada, bermuda e tênis. Ele sorriu pegou o meu óculos.

—Ei!- exclamei. Ele negou com a cabeça, puxando minha mochila e minha mão. -Elli, tranca pra mim.- e me deixei ser puxada por aquele ruivo.

—_//__

—Tem uma vaga ali.- o ruivo apontou. Levei o carro até lá.

—Ok, eu pedi pro pessoal nos esperar na portaria.- Elliott falou, descendo do carro.

Não foi preciso nem procurá-los, pois havia um bando de pessoas paradas, com cara de paisagem, ali na portaria.

Elliott falou o nome na portaria e todos entramos. Fomos até o quiosque 16, nos ajeitando por lá.

—Eu necessito tomar um sol!- Íris exclamou. As meninas assentiram. Eu fiquei na minha. Iria esperar um pouco.

—Você não vem, Debby?- Rosa perguntou.

—Vou, mas vou ficar embaixo do guarda-sol.- falei. Peguei minha mochila e as segui até as espreguiçadeiras. -Meu Deus. Eu amei seus biquínis!_exclamei. Não era pra menos.

Kim escolheu um biquíni tomara que caia de cor branca, com franjas na parte de cima. A cor se destacou na sua pele;

Peggy preferiu um maiô, também tomara que caia, branco com estampa de folhas verdes, com um detalhe no centro;

Melody estava com um biquíni azul escuro, que tinha pequenos lacinhos na parte de baixo;

Rosa, ousada como sempre, escolheu um biquíni Pink com estampa de oncinha, em preto, tomara que caia;

Violette colocou um biquíni roxo cheio de estampas coloridas, assim como muitas, tomara que caia;

Íris usava um biquíni salmão com estampas em azul e cinza.

Tirei meus coturnos e deitei na espreguiçadeira, pegando meu celular.

—Ora, ora, ora. Olhem só quem está aqui.- ouvi aquela voz estridente, quase que meus tímpanos estouraram.

—Ambre...- me levantei. A dita cuja usava um biquíni amarelo limão, que reluzia contra o sol, quase me deixando cega. -O que quer?

—Eu? Nada... Só quero saber o que você faz nesse clube.- falou, olhando as unhas.

—O clube é público, loirinha. Qualquer um pode frequentar.- cruzei os braços.

—Não gosto de gentinha transitando na minha área.- me olhou.

—Ah, desculpa estar invadindo teu território, cadela.- escutei um coro da parte das meninas. Ri de escárnio.

—Ora sua!- exclamou, apontando aquelas unhas falsas para mim. -Você não se manca que eu é que mando?!

—Misery Business não foi o suficiente pra você se mancar que você não é o centro do mundo, garota mimada?- ergui as sobrancelhas.

—Se você chama aquilo de cantar...- riu. Uma risada estridente. -Se aquilo é o seu melhor, acho que é bom você desistir._Olhei em volta. Eu havia notado que tinha um pequeno palco na frente de uma piscina -esta que estava lotada-. Havia uma banda lá. Sorri.

—Elliott!- o chamei, ainda a olhando. Ele veio até mim. -Vai no meu carro e pega meus saltos.- entreguei a chave a ele.

—O que pretende fazer?- ele percebeu o meu olhar determinado.

—Se é pra sambar, que seja num salto 15!- exclamei, dando uma piscadela para ele, antes de me virar e ir até o palco.

POV’s Angel OFF

POv’s Castiel ON

—O que ela vai fazer?- perguntei mais para mim mesmo, vendo a baixinha subir no palco, indo conversar com alguém.

—Minha irmã a provocou...Isso não vai acabar bem...- o representante falou.

—Pelo contrário, Nath.- Rosa falou. -Isso vai acabar bem até demais.- ela riu.

A baixinha conversava com um cara. Ela fechou a mão em suplica e ele falou algo pra ela. Ela demorou alguns segundos para responder, ele sorriu e eles apertaram as mãos.

Elliott estava indo até lá, levando um par de saltos pra ela. Ela os pegou e calçou-os. Depois tirou a faixa da cabeça. Voltou para o centro do palco, ficando de frente para o microfone, testando o som e atraindo a atenção de muitos. O loiro de mechas azuis voltou até o nosso quiosque correndo. Uma melodia agitada do piano soou.

Tell me what you want / (Me diga o que quer)
What you like / (Do que você gosta)
It's okay / (Está tudo bem)
I'mma little curious too / (Eu também estou um pouquinho curiosa)
Tell me if it's wrong / (Me diga se é errado)
If it's right / (Se é certo)
I don't care / (Eu não me importo)
I can keep a secret, can you? / (Eu posso guardar segredo, e você?)

Ela olhava diretamente pra mim.

Got my mind on your body / (Estou com minha mente no seu corpo)
And your body on my mind / (E seu corpo na minha mente)

Ela apontou para a própria cabeça, depois para o próprio corpo, depois voltando para a cabeça.

Got a taste for the cherry / (Quero provar deste fruto)
I just need to take a bite / (Só preciso dar uma mordida)

Alongou a última palavra.

Don't tell your mother / (Não diga à sua mãe)
Kiss one another / (Vamos nos beijar)
Die for each other / (E morrer um pelo outro)

Ela foi abrindo a camisa xadrez, expondo o biquíni vermelho com babados. Um dos lados da camisa caiu por um de seus ombros, ficando presa no braço, que estava dobrado. Gritos ecoaram.

We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Ela deu o grito igual ao da Demi Lovato e soltou o coque. Desprendeu o microfone do apoio e andou pelo palco, levando o apoio para o canto. Tudo isso, balançando os quadris no ritmo da batida.

Take me down into your paradise / (Me leve até o seu paraíso)
Don't be scared cause I'm your body type / (Não tenha medo, pois eu sou seu tipo físico perfeito)
Just something that we wanna try / (Isto é apenas algo que queremos experimentar)
Cause you and I / (Pois eu e você)
We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Ela sorriu e deu uma piscadela. O pessoal dentro da piscina que ficava de frente com o palco estava a mil, e mais pessoas entravam na piscina para poder assistir. Ela andava pelo palco, ao ritmo das batidas.

Tell me if I won / (Me diga se eu ganhei)
If I did / (E se eu ganhei)
What's my prize? / (Qual é o meu prêmio?)
I just wanna play with you, too / (Eu só quero brincar com você, também)
Even if they judge / (Mesmo que eles julguem)
F**k it all / (Que se dane)
I'll do the time / (Vou pagar o preço)
I just wanna have some fun with you / (Eu só quero me divertir um pouco com você)

Apontou pra mim.

Got my mind on your body / (Estou com minha mente no seu corpo)
And your body on my mind / (E seu corpo na minha mente)

Passou a mão pelos cabelos, depois pelo busto até a cintura, voltando até a cabeça, rebolando. Arregalei os olhos. Ouvi mais gritos.

Got a taste for the cherry / (Quero provar deste fruto)
I just need to take a bite / (Só preciso dar uma mordida)

Mordeu o lábio inferior.

Don't tell your mother / (Não diga à sua mãe)

Colocou o indicador na frente dos lábios.

Kiss one another / (Vamos nos beijar)

Mandou um beijo na direção do público.

Die for each other / (E morrer um pelo outro)

Colocou o peito da mão na testa, de forma dramática, se inclinando um pouco para trás.

We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Mais uma vez, deu o grito. Voltou a dançar no ritmo das batidas.

Take me down into your paradise / (Me leve até o seu paraíso)
Don't be scared cause I'm your body type / (Não tenha medo, pois eu sou seu tipo físico perfeito)
Just something that we wanna try / (Isto é apenas algo que queremos experimentar)
Cause you and I / (Pois eu e você)
We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Continuava a dançar.

We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Então, fez-se silêncio.Só o piano era ouvido. Ela sorriu.

Shh... don't tell your mother / (Shh... não diga à sua mãe)

Ela sussurrou no microfone.

—Eu quero que todo mundo bata palmas comigo, ok?_pediu._Vamos lá!

Got my mind on your body / (Estou com minha mente no seu corpo)
And your body on my mind / (E seu corpo na minha mente)

Ela batia palmas, assim como o público, que também cantava junto.

Got a taste for the cherry / (Quero provar deste fruto)
I just need to take a bite / (Só preciso dar uma mordida)

Alongou e voltou a bater palmas. Até que parou, sorrindo para eles e levantou o dedo indicador.

(Take me down) / (Me leve)

Aumentou a nota.

Take me down into your paradise / (Me leve até o seu paraíso)
Don't be scared cause I'm your body type / (Não tenha medo, pois eu sou seu tipo físico perfeito)
Just something that we wanna try / (Isto é apenas algo que queremos experimentar)
Cause you and I / (Pois eu e você)
We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

(Take me down) We're cool for the summer! / (Me leve) (Estamos de boa para o verão!)
(Don't be scared) cause I'm your body type / (Não tenha medo), pois eu sou seu tipo físico perfeito)
Just something that we wanna try / (Isto é apenas algo que queremos experimentar)
Cause you and I / (Pois eu e você)
We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Voltou a dançar, dessa vez batendo palmas.

We're cool for the summer! / (Estamos de boa para o verão!)

Terminou e o lugar explodiu em palmas e gritos. Ela se curvou, sorrindo. Devolveu o microfone e se despediu do pessoal.

—Amiga! Aquilo foi um arraso!- Alexy exclamou, todo contente.

—Eu sei.- Ela jogou o cabelo para o lado. -E a loira azeda?

—Não aguentou ficar ali, foi até embora.- Rosa falou. -Você devia de ter visto a cara dela.

—Eu vi.- ela riu. Tirou os saltos. -Então... ‘bora dar um mergulho?- ela perguntou e assentimos. Eles foram andando e ela ficou. Fiquei para observá-la.

—Gostei.- comentei. Ela se virou pra mim, sorrindo.

—Como não gostar, hein?- falou, convencida. Eu ri. Era tirou a camisa xadrez e deixou-a perto da mochila. Desabotoou o short e começou a tirá-lo. -É, eu sei que a vista é linda, mas vamos logo.- terminou de tirar o short e pegou o óculos que estava comigo. Praticamente arrancou a camiseta que eu usava e a jogou na espreguiçadeira. Peguei o óculos de volta e ela revirou os olhos, me puxando para a piscina onde todos estavam.

POV’s Castiel OFF