Give Your Heart a Break escrita por StrangeDemigod


Capítulo 13
Twelve


Notas iniciais do capítulo

Hey, povo!
Não sei quanto tempo demorei... Mas esqueçam.
Enfim, eu tive que dividir o capítulo em duas partes. A outra já 'ta quase pronta, só falta os últimos detalhes...

Bom, nessa primeira parte, bem... -huehuehue- é a parte mais quente... -aquela carinha-
Beijinhos e apreciem! :)



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“[...] Você me faz sentir tão quente

Me faz suar

Você é tão ridículo

Eu dificilmente paro

Eu mal posso respirar

Você me faz querer gritar [...]”

~Hot- Avril Lavigne

POV’S Angel

Não... Impossível! Aquilo não podia estar acontecendo.

Corri até a porta e puxei a maçaneta. Trancada.

—ABRAM A PORTA!_berrei, batendo a palma da mão na porta. Apenas ouvi risos. Encostei a testa na porta e gemi em frustração. “Senhor, me diga que isso é só um sonho...”.

Tive a sensação de estar sendo observada, então resolvi olhar para a minha direita, por entre a cortina que meus cabelos haviam formado na frente de meus olhos. Havia um ser ali. E eu o havia esquecido. Virei-me de modo que ficasse com as costas na porta, coloquei um pé apoiado na mesma e cruzei os braços sob os seios, observando o ruivo que me olhava estático. Ele usava uma camiseta do Linkin Park preta, um jeans preto e all star de mesmo tom. Os cabelos estavam presos em um meio rabo de cavalo. Hm... diferente.

—Você ‘tá bem, ô ruivo? Parece que viu um fantasma._olhei-o mais uma vez e não obtive resposta._Ruivo!

—O quê...?_ele pareceu ter saído de seu transe.

— Cadê suas roupas?_perguntei. Sério gente, é muito estranho ver ele com roupas diferentes.

—‘Tão no meu corpo._respondeu._Diferente das tuas._disse naturalmente. Eu paralisei e resolvi olhar para baixo. OMG! Estou só de roupas íntimas! Ele me observava descaradamente.

—OLHA PRA LÁ, CARALHO!_tentei - inutilmente - tapar meu corpo com minhas mãos. Minhas bochechas estavam formigando. Eu sabia que estava mais vermelha que o cabelo do ser à minha frente, que por sinal ainda continuava a me olhar. Em uma medida desesperada para fazer com que ele parasse de olhar pra mim, fui até ele e o girei, para que ele ficasse com os seus olhos virados para o ladrilho da parede._Fique assim até que eu diga pra você virar.

—Olha baixinha, tu não manda em..._ele interrompeu sua fala quando eu peguei o braço dele e pressionei contra suas próprias costas e pressionei seu rosto na parede._Tudo bem, tudo bem! SOLTA! ISSO DÓI, PORRA!_ele exclamou e eu o soltei.

Fui até meu armário e peguei minha mochila, tirando de lá a roupa reserva que eu havia trazido. Me vesti e coloquei os tênis reserva que também havia trago. Depois foi até o espelho que tinha numa das paredes ali. Ajeitei meu cabelo em um coque meio que desarrumado. Voltei na mochila e retirei de lá um lápis de olho, um rímel e um gloss cor de rosa. Levantei meu olhar e percebi que o ruivo estava virado para o meu lado.

—Nem com ameaças, sejam elas verbais ou físicas, você obedece._revirei os olhos e peguei meu celular, vendo que tinha uma mensagem do Elli.

“Estou no táxi, chego em vinte minutos.

Kissus de Nutella, Elli.”

Respondi apenas um “Ok.”.

“Quero só ver como você vai me tirar daqui, Elli.”— pensei. Virei-me e fui até o espelho novamente - ignorando o outro ser ali presente - e coloquei a maquiagem na pia que ficava ao lado. Coloquei as mãos na cintura e me olhei no espelho, mordendo o meu lábio inferior, involuntariamente. “Até que estou apresentável...”. Peguei o lápis de olho em mãos e, do nada, resolvi cantar.

*Mama told me not to waste my life / (Mamãe me disse para não desperdiçar minha vida)
She said spread your wings my little butterfly / (Ela disse: Abra suas asas minha pequena borboleta)
Don't let what they say keep you up at night / (Não deixe o que eles dizem a manter acordada à noite)
And they can't detain you / (E eles não podem te deter)
Cos wings are made to fly / (Porque asas são feitas para voar)
And we don't let nobody bring us down / (E nós não deixamos ninguém nos derrubar)
No matter what you say it won't hurt me / (Não importa o que você diga isso não vai me machucar)
Don't matter if I fall from the sky / (Não importa se eu cair do céu)
These wings are made to fly / (Estas asas são feitas para voar)*

Quando terminei de cantar, eu já começava a passar o gloss.

—Bela voz, baixinha._escutei o ruivo dizer. Virei-me e o olhei meio incrédula.

—Obrigado, eu acho._murmurei, limpando o canto da boca para tirar o excesso de gloss. Fui até a minha mochila e guardei a maquiagem.

—Você é estranha._ele falou. Ri de leve.

—O sujo falando do mal lavado._falei.

—Não estou brincando._ele falou sério._Você acabou de fazer um ritual esquisito pra passar maquiagem.

—Hey! É um ritual sagrado, ‘tá legal?_eu disse colocando as mãos na cintura.

—Detalhes..._ele resmungou._Mas cantar e balançar esse seu quadril largo e atrativo enquanto se maquia?

—É! Cantar e balançar o meu quadril largo e atrativo enquanto me maquio._repeti o que ele disse e logo em seguida fiquei incrédula._COMO É QUE É?Que história é essa de que meu quadril é largo e atrativo?—ele fez cara de confuso, fazendo-me perceber que eu falei em inglês._Aarg, ruivo.

—O que foi que eu fiz?!_ele exclamou.

—Nasceu..._falei cruzando os braços. Vi que ele fixou o olhar nos meus seios._VOCÊ QUER FAZER O FAVOR DE PARAR?!

—Mais que saco, o que eu fiz agora?_ele perguntou, desviando o olhar.

—E você tem a coragem de perguntar?!_falei._Pare.de.olhar.pros.meus.seios!

—Você é bipolar?_ele mudou de assunto de uma hora pra outra. Franzi o cenho, confusa.

—Não!_exclamei.

—Você primeiro me ignora, depois conversa comigo normalmente, me trata como se eu fosse um retardado mental, depois briga comigo e volta a falar naturalmente._ele contou._Isso não é ser bipolar?

—Eu não brigaria com você se você não ficasse olhando pros meus seios._argumentei.

—Eu não olharia se você não os jogasse na minha cara!_exclamou com raiva, mas logo se arrependeu quando viu o olhar maligno que lancei sobre ele.

—Agora você morre, ruivo!_eu gritei e sai correndo atrás dele pelo banheiro.

Dávamos voltas e voltas, até que, ele desviou para um lado e foi parar atrás de mim.

—O caçador virou a presa._ele falou com um sorriso sacana brincando em seu rosto.

—Você nunca vai conseguir me pegar._eu falei estreitando o olhar.

—Veremos._ele disse antes de começar a correr atrás de mim. Enquanto eu corria dele, comecei a dar risada e ele me acompanhou.

Quando eu fui desviar dos armários, eu acabei por tropeçar nos meus cadarços e cai de costas no chão, o ruivo também não conseguiu desviar e caiu em cima de mim, mas precisamente com a cara nos meus seios.

—Am... Ruivo._eu o chamei.

—Hm..._ele soltou um resmungo, AINDA com o rosto sobre meus seios.

—Tire o rosto daí, antes que eu chute você naquele lugar, até você ficar estéril!_falei calmamente. Ele levantou o rosto e me olhou. Percebi que tinha uma coloração avermelhada nas suas bochechas. Soltei uma risada pelo nariz.

—Do que ‘tá rindo?_ele perguntou.

—Você ‘tá corado._apontei pras suas bochechas. Ri mais uma vez, quando percebi que ele ficou mais vermelho ainda.

—Não tem graça, baixinha._ ele fez um bico. “Meu Zeus, porque eu ‘tô com vontade de morder esse bico dele?!”— pensei. “Espere, o que foi isso que eu acabei de pensar?!”

—Tem sim, ruivo._falei. Ele se apoiou melhor nos próprios braços, aproximando seu rosto do meu. Foi aí que eu percebi a posição que estávamos. Ele estava no meio das minhas pernas (N/A: Ok, isso soou estranho.). Corei quase que de imediato. Ele franziu o cenho por um instante, mas logo abriu seu sorriso malicioso.

—O que há de errado?_perguntou ironicamente.

—Sai.de.cima._eu falei pausadamente. Acho que era possível ver uma veia saltando da minha testa.

—Deixe-me pensar..._ele falou e fez uma pausa._Não!

—Ora seu..._eu disse, direcionando minha mão para bater nele, mas ele foi mais rápido e segurou meu pulso e pressionou aquele braço meu no chão. Olhei-o diretamente nos olhos e ele fez o mesmo. Cinza no verde. Percebi que ele desviou o olhar pros meus lábios._Dá pra me soltar?

—Nunca._ele falou e logo em seguida pressionou seus lábios nos meus.

POV’s Angely OFF

POV’s Castiel ON

Pois é, cá estamos nós de novo... Mas qual é! Eu sou homem. Se você é homem e presenciasse: 1º ela de lingerie, depois ela balançado os quadris e o ‘bumbum’ e em seguida ficasse com a cara nos seios dela, iria fazer o mesmo.

Até agora eu estava apenas com os lábios selados aos dela, mas não demorou muito para eu pedir passagem com a língua e ela ceder. Senti um leve gosto de morangos enquanto a beijava. Sorri. Ela já estava com as mãos passeando pelos meus braços e nuca e eu com as minhas na sua cintura e costas. Ficamos assim por sei lá quanto tempo, até que eu interrompi o beijo e arfei em busca de ar, assim como ela. Ofegávamos como se tivéssemos corrido uns 40 km. Olhei pra ela, mais precisamente pros seus lábios. Ironicamente o batom não estava borrado, mas eles estavam um pouco inchados. Foquei em seu rosto por completo agora. Os olhos verdes estavam um pouco mais escuros- acho que não estavam diferentes dos meus- e as bochechas coradas. Aproximei meu rosto do seu novamente.

—Eu acho... Acho que você... Não deveria... Deveria fazer isso..._ela arfava.

—Você sabe que eu nunca sigo regras._falei com um sorriso de canto e colei nossos lábios novamente, não demorando para pedir passagem dessa vez.

Desci minhas mãos até sua cintura extremamente fina - que estava descoberta devido ao comprimento da sua camiseta - e apertei-a levemente, fazendo a baixinha arfar e enlaçar as pernas em torno da minha cintura, arranhar minha nuca e puxar o meu cabelo. Puta que pariu, minhas calças estão mais apertadas! Soltei a cintura dela e me apoiei no chão pra levantar- e eu consegui, acreditem- tudo isso ainda beijando ela.

Quando fiquei de pé, ela cortou o beijo mordendo meu lábio e puxando meu rosto para longe do seu. Olhei-a confuso. Ela sorriu de canto e voltou a me beijar. Dessa vez ela quem comandava. Segurei-a pela coxa e cintura e fui andando, até que eu - praticamente - bati as costas dela nos armários, fazendo um barulho alto, mas isso não nos parou. (N/A: Oxe... Então ‘tá né...).

Continuamos a nos beijar até que nos separamos - mais uma vez - por falta de ar. Encostei minha testa na dela e fechei os olhos por um momento.

—Psiu!_ela sussurrou. Abri meus olhos e encarei as orbes esverdeadas logo na minha frente._Menta._sorriu. Fiquei confuso por alguns segundos, até que percebi o que ela quis dizer.

—Morango._falei correspondendo ao sorriso._Acha que esses sabores combinam?_perguntei, já aproximando meu rosto do seu mais uma vez, roçando nossos lábios.

—É sempre bom experimentar novos sabores._ela riu de leve e quebrou a distância entre nossas bocas. Sorri com isso.

Ela agarrou meu pescoço e arranhou a minha nuca, pedindo passagem. Cedi e correspondi. O simples contado das unhas dela na minha nuca me fez arrepiar e pressionar - mais - o corpo dela nos armários. Ela gemeu -isso mesmo que você leu!-. Esse simples gemido me atiçou mais. Colei o corpo dela ao meu e comecei a andar novamente. Depois de alguns passos, senti que encostei na quina de algo. Retirei a mão da coxa da baixinha e apalpei o que havia batido. Era a pia. Resolvi sentar a baixinha ali. Ela encostou na parede e eu me inclinei um pouco na sua direção. Desci minhas mãos até suas coxas e subi até o bumbum e apertei. Dessa vez ela não me parou. Na realidade, ela desceu as mãos para a minha barriga, enfiou-as por dentro da minha camiseta e arranhou meu tanquinho (N/A: Ui delicia!). Mordi o lábio inferior dela. Ela continuava a arranhar minha barriga e eu a apertar as suas nádegas.

—O QUE RAIOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!_escutei alguém gritar e me afastei da baixinha rapidamente. Ambos olhamos para a porta e vimos que ela ainda estava fechada - soltei um suspiro de alívio -. Os gritos vinham de fora. Parece que a pessoa que havia gritado, estava conversando com o pessoal que ainda estava lá fora - por algum motivo que só Deus pra explicar.

—Elli..._escutei a baixinha sussurrar. Olhei pra ela e ela olhou para mim._Am... limpa o batom, ruivo._ela apontou para a própria boca para me indicar. Suas bochechas estavam escarlates.

—Como isso é possível?_perguntei meio intrigado, enquanto limpava a minha boca. Ela franziu o cenho._Tem batom na minha boca, mas o que está na sua continua impecável, sem nenhum borrado._expliquei. Ela abriu a boca pra falar, mas foi interrompida.

—Finalmente!_um cara exclamou quando abriu a porta num baque._ Onde já se viu... Trancar a minha inocente princesa flor de lis com um troglodita suuper gostosão e... O que vocês dois estavam fazendo?_ele perguntou. Pude ouvir risadinhas das meninas. “Dai-me paciência...”.

—Nada não Elli._a baixinha murmurou e desceu da pia, indo em direção à sua bolsa._Bom... vamos?

—Claro, claro._Ele assentiu. Ela se direcionou à porta - provavelmente lançando um olhar mortal sobre o pessoal ali -, mas parou bruscamente e virou-se pra mim quando a chamei.

—Você sabe que essa conversa não acabou, não é Debby?—falei seu nome de um modo sedutor.

—Com certeza não acabou Castiel.—ela sorriu e respondeu do mesmo modo - apesar das bochechas levemente coradas - e de brinde ela deu uma piscada e mordeu o lábio inferior. Virou-se novamente e saiu dali, com o tal “Elli” ao seu encalço.

—Hmmm..._escutei um coro de vozes. Assumi uma expressão de tédio e olhei pra eles.

—Ótimo, lá vem vocês._resmunguei.

—Qual é Castiel!_Rosalya foi quem se pronunciou.

—Nós escutamos o barulho dos armários e os gritos... De início pensamos que ela estivesse te espancando..._Alexy continuou.

—Mas aí nós escutamos..._Íris se interrompeu.

—Escutaram..._ergui as sombracelhas, incentivando-a a continuar.

—Um gemido!_todos falaram. Eu arregalei os olhos.

“Meu amigo, você se fodeu.”

Cale-se, subconsciente idiota.

—Hm... E?_fiz uma expressão de indiferença dessa vez.

—E? Como assim “e”?_Alexy falou, indignado. Dei de ombros._Vocês dois estavam fazendo safadezas aqui!

—Por favor..._bufei._Acho que vocês deviam cuidar das próprias vidas!_exclamei meio alterado e segui para a saída.

—Ele precisa de um banho frio..._ouvi Alexy comentar.

—Yeap. Ou arrumar calças mais largas._Rosa falou e todos riram. Arregalei os olhos e olhei pra baixo. Oh, merda.

“É... eles têm razão.”

—Você quer se calar?_eu disse com raiva.

“O quê...? Você que se atiçou por nada... Se bem que ela é gostosa pra caral...”— Bati a palma da mão na minha testa.

—Aarg! Pare de falar asneiras!_exclamei.

“Mas é você que ‘tá pensando, oras”.

Ignorei esse último pensamento e me dirigi até o estacionamento da escola.

POV’s Castiel OFF


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Notas finais do capítulo

Roupa Angel: http://www.polyvore.com/flawless/set?id=157901764

Hm..... Então espero que tenham gostado!
Vou tentar postar a outra parte ainda hoje...
Kissus!