Meu erro escrita por Apiolho


Capítulo 26
26 - Jogada de mestre


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! *-*

Sei que estou atrasada um tempo, mas resolvi mandar mesmo assim. Me empolguei tanto que acabei escrevendo mais e trocando, além de que fiquei um pouco doente no tempo que escrevi o final. Quero muito agradecer por todo o carinho que me deram, realmente foi motivador demais, estou com saudades já, pois foram QUATRO ANOS.

Agradeço a Gato Cinza e Helenhina15 por comentarem no capítulo anterior. Fiquei muito contente e motivada demais a continuar a postar e terminar.

Espero que gostem desse FINAL, muito obrigada mesmo por tudo.



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Capítulo vinte e seis

Jogada de mestre

 

“Ah, se eu soubesse!

Como fazer você me amar sem se ferir

Em que lado seu coração está?

Que já não consegue mais sorrir!

O que você sentiu?

Quando foi que você viu eu não fechar

Os olhos enquanto me beijava a boca?

Com um beijo doce de amor

E de confiança!”

(Confiança – Reação em Cadeia)

 

Meu pai até ficou preocupado e largou o escritório por estar tão nervosa. Cheguei a desmaiar de tanto que pensava no dia do jogo. Primeiro porque ia vê-lo mesmo que não fossemos mais amigos, o outro motivo era me declarar sabendo que poderia estar namorando a Mei.

Tudo o que conseguia entrar na minha cabeça era sobre esse dia. A roupa já tinha sido escolhida no dia anterior, até resolvi me maquiar. O meu batom era um rosado, um pouco mais forte que o tom da boca, gloss por cima, um rímel e pó.

Se eu soubesse o quanto esse dia pareceria uma sexta-feira treze, jamais teria pisado fora de casa. Quando meu celular não despertou e acordei um pouco atrasada, deveria saber disso. Ao ver minha roupa manchada por derramar o café poderia ter colocado o pijama e ficado na cama. O vento estava forte e meu cabelo grudava nos lábios e o sentia melado, sem contar o quanto ficava bagunçado.

 “Não poderei ir!” — Tenten.

Claro que com todos esses acontecimentos me deixariam sozinha. Nesse momento já estava me amaldiçoando por ter quebrado o espelho quando tinha 11 anos, pois com dezessete o azar ainda não tinha acabado, ter passado por baixo da escada.

Mas o ingresso jamais esqueceria.

Eu não te amo. — Apenas de chegar no estádio que dava acesso ao jogo escutei essa temível frase.

— Então podemos ser amigos? — Sorri pela sua atitude e coragem, mesmo se o rosto estivesse manchado por lágrimas.

— Jamais. — E ela caiu no chão, vendo-o sumir sem nem olhar para trás. Sentia-me mal por ter sentido raiva dele e pena da garota.

Não achem que estou tremendo como se tivesse visto um filme de terror apenas pela tristeza da garota em seu rejeitada ao estilo dorama. É só que entre tantos boatos espalhados, sabia que escutar uma confissão mal sucedida é sinal que acontecerá também contigo se o fizer no dia. Soube de uma conhecida da família que não acreditou e se suicidou por causa disso.

— Quer sorvete? Dizem que tem o poder de amenizar todas as tristezas. — Questionei ao ir na barraca e comprar um, caso não quisesse ia pegar para mim.

— Verdade? — Olhou-me com uma cara estranha, levantando-se em seguida. Depois disso só a vi pegando da mão e enterrando o gelado na minha cabeça, girando algumas vezes para que grudasse mais. — Eu tenho intolerância a lactose, idiota. Se não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe!

Talvez isso tenha sido por conta de não ter jogado sal nos ombros.

Agora eu sinto pena dos dois. — Sussurrei, correndo para o banheiro após tirar aquilo e botar no lixo.

Sai dali com meu cabelo todo molhado, tendo a certeza de que pegaria uma gripe. Só que eu não desistiria de assisti-lo na final, pois teria apenas essa chance. Andei até a bilheteria, vendo de camarote a lei de Murphy trabalhar com força total ao ver que a outra fila andar mais rápido.

“É melhor ir para a casa antes que acabe sendo assassinada!” — Temari.

Depois daquele dia trocamos muitas mensagens, ao ponto de saber que ela adorava me assustar. E nessa quarta-feira realmente tocou o terror ao bater na Karin e Sakura por conta do que disse a ela. Apesar de tudo não queria isso, pois as duas tinham parado de me bater desde que eu e o Sasuke nos separamos. Aconteceu de uma maneira simples, sem desculpas, uma cena cheia de lágrimas e explicações, e penso que é belo quando não há uma formula ou porquê.

“Acho que sim, olha de quem estou do lado.” — Hinata.

Bati uma foto das pessoas que estavam perto de mim na arquibancada, justamente as pessoas que ela machucou e a Mei. Nem sequer poderia fugir, pois o ingresso era com lugar marcado. Ainda poderia observar Ino um pouco mais longe, aparentando estar mais nervosa ainda que eu por estar no mesmo ambiente que suas ex amigas.

“Tudo bem? Pode me mandar mensagem se estiver ruim.” — Hinata.

Toda a vez que passava pelos contatos, vendo tantos entre eles, ainda conseguia enxergar o do meu amado. A nossa última conversa ainda estava ali, bem como lia-as antes de dormir, apenas para me apaixonar ainda mais com o pouco de carinho que me passava por ali. Mesmo que fosse seco, entendia que tinha preocupação quando dava sermão ou vinha me chamar.

“Fiz um bom trabalho, até ficaram mais bonitas.” — Temari.

— Arrasa, Sasuke! — Escutei a Mei gritar, vendo o quanto a Haruno se sentiu incomodada com isso.

Talvez eu nem ficasse por estar o apoiando e dizendo seu nome na frente de todos, porém quando vi-o acenar para ela e sorrir daquela maneira torto, o meu sangue ferveu. Essa sensação era a mesma de quando Naruto ficava perto de algumas meninas, o ciúme, algo que nem sequer me era de direito.

— Gaara, acaba com eles! — Resolveu gritar depois dela, recebendo o mesmo gesto do namorado.

Não sei como elas conseguiam dizer assim sem sentir vergonha, simplesmente por gostarem tanto dele. Isso era o que pensava antes, mas agora eu também tinha vontade de dizer o quanto torço por ele. Apenas quando percebi meu sentimento e o via quase todos os momentos com outra, que compreendi um pouco o que a Sakura e Karin pensavam por saber que estava ao seu lado. Só que eu jamais iria prejudica-la, mesmo que quisesse tirá-lo de perto.

“Ele te olhou, não percebeu?” — Ino.

Estava começando a gostar demais dela por saber do que sinto e ainda assim me apoiar, apesar de já ter uma paixão pelo mesmo cara. Mesmo que não me batesse mais e provasse que estava longe delas, pedia-me desculpas todo os dias e me dava alguns remédios para curar os machucados que restavam mais rápidos, como cicatrizes.

O som do torpedo me fez acordar e rapidamente avista-lo em meio aos vários jogadores, vendo-o desviar o rosto quando me pegou o flagrando. Sentia o coração batendo e minhas bochechas queimando, era como um jogo secreto entre nós, pois de maneira discreta nos encarávamos enquanto o aquecimento ocorria.

O jogo começou depois que lançaram uma moeda e escolheram a trave ou a bola. Apesar de não saber quase nada de futebol, lembrava que Sasuke me ensinou algumas coisas nos intervalos, como ter sido na Inglaterra em que iniciou o esporte, que o próximo mundial será em Qatar, o impedimento e que o pênalti é em casos de empate em decisões e quando tem falta na área.

— Olha o cachorro-quente! — Escutei de longe e fiquei alerta.

Quando tenho a chance de comer algo gorduroso, ainda mais com a permissão do pai, aceito com prazer. Chamei o vendedor e vi que era todo preto, inclusive a salsicha, e sem molho. Mesmo achando que estava queimado demais, comprei um e optar por comer sem mostarda, ketchup ou maionese. Preferi minha calça sem outra mancha a deixar a comida mais deliciosa, pelo menos a dignidade estaria um pouco mais intacta.

Mordi sem pensar duas e senti uma deliciosa sensação que me arrepiou, não tinha gosto de carvão, mas sim de paraíso. No Japão não tem tantas comidas ocidentais, mas felizmente essa era uma cidade grande e que tinham algumas lojas com produtos de outros países.

— Eu vou te matar. — Escutei Karin gritar ao meu lado. — Não sabe que pegar comida do estádio do time contrário dá azar para o visitante?

Desculpa. — Disse tão baixo.

A minha vontade foi de chorar, não por ter feito essa barbaridade, mas por ter dado um tapa no lanche para cair no chão. Ver aquela obra prima ser desperdiçada desse jeito foi como uma facada em meu coração.

— Ele não tem culpa. — Comentei, vendo-a se segurar para não dar um soco é na minha cara. Por um momento era como se visse de novo aquela expressão sombria em minha direção, no entanto depois voltou ao normal.

Quase fui linchada quando nossa equipe perdia, mas depois vi uma jogada de mestre bem em frente aos meus olhos. Sasuke corria de uma maneira que jamais via igual quando pegou a bola do outro lado do campo em um escanteio, sendo seguido por Gaara, os dois ficavam trocando passes enquanto os rivais se aproximavam. Eles se divertiam enquanto faziam isso, esperando por mais desafio ou algo acontecer.

E por apenas admirar o brilho que o Uchiha transmitia, sequer notei que Naruto aparecia um pouco antes do último zagueiro. Era um show vê-los desviar de todos e passar a bola para o Uzumaki, vendo-o fazer um gol sem nenhuma dificuldade.

Parabéns, Sasuke! — A animação foi tanta que acabou escapando esse grito. Foi como um alivio, vê-lo sorrir para mim e fazer um gesto que me encheu de esperança. E toda essa alegria transformou em lágrimas, que inundaram meu rosto e coração. — Naruto e Gaara. — Completei, vendo que as meninas do lado olhavam-me sem entender.

E depois disso foi tudo para os pênaltis. A minha tensão era enorme, mas quando venceram era como se todo o peso sumisse. Todos correram para o meio do campo, uns se ajoelhavam no campo, outros faziam gesto de agradecimento e a maioria se abraçava e pulava. Já eu queria estar junto com eles e poder comemorar.

— Mei, você precisa se declarar. — Escutei uma amiga dela dizer, dando-a coragem para descer cada arquibancada e se aproximar cada vez dele.

Essa era a minha chance, talvez de correr e chegar antes para fazer minha confissão. Dividia entre felicidade por saber que namoravam, mas temor por achar que estariam namorando em pouco tempo.

E eu simplesmente consegui alcança-la. Peguei em sua mão, vendo-a se virar em desespero, mas sua expressão mudou quando abri a boca.

— Devolva essa camisa para ele, por favor. — Praticamente implorei, pegando e a dando com certa dificuldade. Era uma das únicas lembranças físicas que tinha dele, dormia quase todos os dias com ele até que seu cheiro sumisse. Quem sabe deveria ter dito que o vi primeiro, talvez para-la, mas preferi deixa-la ir.

Poderia ver cada passo dela, como respirava, imaginava-me sendo ela e quão nervosa se encontrava antes de se virar. Passou a mão uma na outra ao entrar no gramado, passando por cada jogador sem nem olhar para eles, simplesmente mirando a pessoa que mais amava. E eu sabia disso porque apenas conseguia nota-los. Se abraçaram e sumiram.

E eu juro que procurei em todo o canto, esperando por sua silhueta, um cabelo preto arrepiado, uma camisa do time, a sua mochila. Confundi-o com alguns pelo meu desespero, mas nenhum deles era o meu melhor amigo e o mais especial que conheci desse colégio.

“Não desista!” — Tenten.

Ela era direto, mas me encheu de motivação. Fiquei um tempo ali, até ver os jogadores saindo e o pedido para que saíssemos dali. E então percebi que tinha de deixar aquele estádio, minha coragem e a vontade de me declarar naquele momento para ele.

Quando peguei o trem-bala de volta para a casa, fiquei aliviada ao ver que tinha uns lugares vagos. Corri para me sentar, de tão cansada que me sentia. Não por ter andado, pulado ou outra coisa, mas mentalmente. Por nem sequer ter tido coragem de contar com rapidez, antes ou ter sido egoísta para me declarar antes dela. Quem sabe até tinham ficado pela cidade para comemorarem a sós.

— Vejo que está com frio. — Escutei uma voz muito conhecida e uma roupa ser botada em mim. Era justo aquela que fazia-me arrepiar e sentir meu corpo todo esquentar.

Quando olhei era a roupa escrita “Sasuke Uchiha”.

— Não posso ficar com ela. — A minha surpresa foi grande por vê-lo justo na minha frente, mas jamais poderia ter essa lembrança de volta, pois nem conseguiria deixá-la.

— Fica bem melhor em você que em mim.

— Não conseguirei devolver depois. — Fui sincera.

— Já é sua. — Parecia contente com isso.

— Pensei que estaria com a Mei. — Preferi não enrolar, pois não aguentava mais.

— Hinata, ela é apenas uma amiga.

Sentou-se ao meu lado e me olhou seriamente. Ainda não me acostumava com sua presença, muito menos meu coração, que batia forte a cada vez que se mexia ou dizia algo.

— Nem isso eu sou. — O meu sorriso murchou nessa hora apenas de recordar o quão distantes estávamos. Era como se fossemos apenas estranhos, mas que em alguns instantes parecíamos ser como antes.

— Não mesmo, você sempre foi muito mais especial para mim. — Era como se toda a raiva que tinha de mim sumisse, pois demonstrava carinho em cada palavra. E não aguentando, chorei de novo.

— Sasuke, isso não é bom.

— Por quê? — Estava mesmo confuso.

— Você parecia tão distante, mas agora chega e me diz palavras tão bonitas. Se for para depois me ignorar, não faça isso. — Nesse momento levantei a cabeça e o vi me encarar de cima, mas com curiosidade. Minha bochecha queimava e eu tremia. — Eu te amo, Sasuke, mas não sei se conseguirei aguentar saber que te perdi amanhã de novo.

— Você disse meu nome. — Será um jeito gentil de me rejeitar ao não tocar no que disse? Não, é para me lembrar do que tinha proibido.

— Desculpe. — Não conseguia mais o encarar, querendo fugir a todo o custo. Apesar de saber que minha declaração era sussurrada, sentia como se estivessem ouvindo essa terrível cena.

— Deveria ter dito de nada. Só o que eu tenho é de agradecer e pedir perdão por ter tirado conclusões precipitadas, de que estava apaixonada pelo Naruto e ter te ferido ou tentado te causar ciúmes com a Mei. Nossa história é toda feita de mal-entendido, mas o quanto eu te amo é verdadeiro.

Poderia ter contado que damos um beijo apaixonado na frente de todos, porém essa não foi a realidade. Simplesmente ficamos calados, para depois sentir sua mão por cima da minha, entrelaçadas até que chegassemos no nosso ponto. As pessoas saiam do trem de maneira afobada, mas nós apenas riamos disso e íamos com calma, apenas aproveitando o momento.

— Você vai se sair bem. — Comentei quando veio até a minha casa depois de umas horas, preparando-se para encarar o Hiashi. Todavia ele parecia muito confiante, ao contrário de mim.

— E com uma ótima justificativa. — Nem sequer tinha terminado de falar para ouvi-lo falar por cima do meu ombro. Seus olhos brilhavam em fúria, prontos para acabar com ele.

— Eu amo sua filha e quero namorá-la.

E ele simplesmente se ajoelhou e mostrou as alianças, que é provável ter comprado nesse tempo que saiu. Mas ele olhava para meu pai, querendo a sua aprovação.

— O que eu disse como condição? — questionou.

O melhor sorriso dela. — Disse em resposta, piscando para mim. E eu realmente estava tão feliz que não conseguia parar de mostrar meus dentes desde que ele disse com todas as palavras que me correspondia.

— Você é muito esperto. Se ela aceitar, com toda a certeza darei minha benção. Mas se fazê-la parar no hospital de novo, terei prazer em te matar. — Como uma pessoa muito calma permitiu.

Se eu dissesse não seria a pior pessoa do mundo. Talvez se tivesse ido para a casa quando o meu celular não despertou, minha blusa manchou, com a rejeição da declaração, o sorvete no meu cabelo e ter aquelas duas do meu lado, jamais estaria o sentindo em um abraço. Se não tivesse aceitado o acordo, sua aproximação e ter tido todos os impulsos, nunca estaríamos saindo da casa com o anel em nossas mãos.

Se não tivesse dado minha camiseta para a Mei e ter declarado naquela multidão, talvez não fosse tão especial. E se não tivesse ido com ele para fora de casa depois de estarmos juntos e escolhido ficar, jamais teria recebido o beijo mais intenso de todos. E a vergonha se dissolvendo com cada vez que ele tocava sua boca na minha, trazendo-me sensações maravilhosas.

— Obrigada por ter me forçado a vir aqui, Neji. — E foi por isso que a Tenten não tinha ido para o jogo?

— Eu não. — Pelo jeito ainda era o ciumento de sempre.

E quando meu pai chegou e nos pegou abraçados, quase sem folego e com um sorriso bobo, ele me olhou como se tivesse uma séria conversa comigo depois. Foi por isso que o meu recém namorado teve de ir embora a pontapés, mas não sem antes de se despedir me chamando pelo nome.

— Como ele descobriu? — Questionei, achando estar sozinha.

— Seu batom está borrado. — Respondeu a minha amiga por mim, deixando-me mais envergonhada ainda. Não deveria ter colocado mesmo maquiagem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo em si? Realmente eu resolvi fazer algo mais leve, com uma certa comédia, mas muito relevante. Sobre Sakura e Karin, resolvi fazê-las parar do nada, sem desculpas, sem aquelas cenas mexicanas, pois é geralmente o que eu vejo acontecendo.

Se tiver erros podem me avisar.

Quem deseja comentar? Seja para falar que está ruim, não. Seja por MP, favoritar, acompanhar, recomendar como as maravilhosas da Sweet Smile, FugimoNaKombi e Mayume Hyuuga fizeram, com certeza fará essa autora muito feliz. Ainda mais que é o ÚLTIMO CAPÍTULO, amaria esse presente! *-*

Beijos e até a próxima fanfic! Realmente vou sentir muita falta dela, pois foram QUATRO ANOS.



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