A Intrusa escrita por Layane Alves


Capítulo 24
"A vida é curta"


Notas iniciais do capítulo

Ei gente,me desculpem pela demora.na verdade esse e mais dois capitulos já estavam prontos,mas como estou com alguns problemas pessoais e muito trabalho da escola,fico meio que sem tempo pra postar regularmente.Espero que entendam e comentem.Por favor gente,comentários são bem vindos.Voces não sabem o quão importante eles são para uma escritora que pretender levar uma fanfic adiante.
Espero que gostem,aguardo os comentários...
Bjus e boa noite!♥♥♥



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SB-Está louco? Ficou quase oito horas num avião apenas pra me fazer essa pergunta boba e sabendo que eu diria não?-arqueia as sobrancelhas.

MN-Você tem que dizer sim.-se levanta.

SB-Tenho que dizer? Sério isso?-cruza os braços.

MN-Pelo nosso filho.

SB-Meu filho.Agora se manda.-fecha a porta.

MN-Por que é tão grossa?-grita do lado de fora.

SB-Porque sou Stella Bonasera e nunca mudo.Vai embora.-responde mais grossa ainda.

MN-Um dia se arrependerá.

SB-Espero que esse dia nunca chegue.

Se encaminha para o banheiro.Seu objetivo? Tomar um banho quente e relaxante.

Após fazer isso,no tédio da noite,troca consecutivamente de canal á procura de algo bom para assistir.Não que não estivesse algo de interessante passando na TV,mas ela mesma que não sabia se decidir que tipo de coisa queria ver.

Não apenas em um simples ato do dia a dia,bem como também em suas grandes decisões.Essas que martelam em sua cabeça secundo após segundo.

Ouve alguns risadas vindos do corredor,sua vizinha acaba de chegar com mais um de seus Boys,cada noite um homem diferente.Se lembra de como era,igualzinha a ela,só que mais discreta. Hoje já não leva uma vida assim,deixou tantas coisas passarem por conta de suas paixões ilusórias que hoje nem sente falta.

Talvez porque ame apenas um.Exatamente! Apenas um homem mexe com seus sentimentos profundos.Ela é quem não sabe se decidir e na escala da noite fica assim,no tédio total sem risadas a compartilhar.

Sinceramente,nem ela mesma sabe o que deve escolher.Nunca imaginou que estaria de frente para essa questão,entre o 'sim' e o 'não',entre o amor e a razão.

Anda pelo apartamento e observa o retrato de Marcela na estante.Jess disse que podia ficar como lembrança já que não tinha nada da irmã.O sorriso canto a canto da beldade e seus cabelos sedosos cobrindo apenas metade de seu rosto faz com que Stella solte uma pequena gargalhada.

–Você era tão divertida Marcela,pudera eu ser como você.Pena que se foi.

Ouve novamente vozes,dessa vez algo parecido com alguém cantando.A voz que ecoa o corredor quase vazio se torna mais nítida e clara.Katie e Elisa.

"I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own...

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing:
"Now the old king is dead!
Long live the king!"..."

As duas entram animadas e Stella as olha e ambas começam a rir.

KH-Boa noite maninha! A vida é bela!

EA-Vamos viver a vida Stella! Depois pode ser tarde!-a animação delas é estonteante.

SB-Voces beberam? Se drogaram?Katie e Elisa...

KH-Não.Estamos felizes,não podemos?

SB-Claro que podem,só que são dez da noite e essa felicidade de vocês podem incomodar os vizinhos.

EA-Vamos cantar! Viva la vida!-grita.

KH-Ariba muchacha!

SB-Ok chicas,vamos parar com essa farra.Por que mesmo estão assim? Se não beberam e nem se drogaram,o que pode ter causado essa felicidade?

EA-Quase morremos.

KH-Quase morremos três vezes.-as duas riem.

SB-Por isso estão felizes? Por que quase morreram?

KH-Não né,mas com isso percebemos que a vida é curta e que a qualquer momento podemos morrer.Simplesmente assim,do nada a vida se acaba e não fazemos tudo que gostaríamos de ter feito.

EA-Por isso estamos assim,não queremos gastar os últimos segundos de vida pensando naquilo que nunca fizemos porque fizemos o contrário.Queremos pensar em tudo que fizemos,com alegria e liberdade.

SB-Enfim falaram alguma coisa que preste essa noite.

KH-A vida é como uma bruma no mar,não dura muito tempo.Não importa o que somos e sim o que fizemos enquanto vivemos.Nossas escolhas nos definem.

SB-Nem sempre.

EA-Uma coisa é certa,cada um colhe os frutos daquilo que planta.Não quero que minha arvore da vida produza frutos podres que possam machucar aqueles que me amam.Vou indo,até mais gente.-abraça Katie e vai embora.

KH-Vou tomar banho e dormir.Boa noite.-dá um beijo em sua bochecha e vai pro quarto.

SB-A vida é curta.-pensa alto refletindo no que as meninas disseram.

Fica pensando em tudo que aconteceu em sua vida.A verdadeira razão de estar ali agora,de estar nessa cidade e de estar sofrendo com seus pensamentos interiores.

A maçaneta da porta é girada e a porta é aberta.Stella se assusta ao ver uma mulher aparentemente estranha entrar com sua filha no colo.

A loira também se surpreendeu ao vê-la e fez questão de fazer uma apresentação amigável seguido de um sorriso.

MI-Ei,boa noite.Sou Maura Isles,namorada do Scott e ele me pediu pra traze-la.

SB-Namorada do Scott? Não sabia que ele estava com alguém.

MI-Desculpa ter vindo á essa hora,mas fui chamada urgente pra cobrir o turno de outra médica no hospital e...

SB-Dra. Maura Isles,olha que surpresa.Nunca imaginei que Scott namoraria uma médica.

MI-Bom,acho que já fiz o possível.Onde posso colocá-la?

SB-Se não for pedir demais,poderia a levar pro quarto?

MI-Sem problemas.-se encaminhou diretamente até o quarto da menina e a colocou na cama,enrolando-a confortável.Beijo-lhe a testa e se retirou do quarto voltando para a sala.

SB-Como sabia?

MI-Estive aqui algumas vezes.Isso te pertence.-entrega a chave do apartamento á ela.-Bom te conhecer Stella.

SB-Gostaria de dizer o mesmo,infelizmente não posso.-a fuzilou com o olhar.

MI-Certo,nos esbarramos por ai.

SB-Creio que não.Sabe onde fica a porta.

MI-Sei que deve ser difícil voltar e ver que tudo está diferente,mas podemos nos dar bem.

SB-Prefiro que esteja no seu lugar e eu no meu.Não vamos nos dar bem,por que eu não quero.

MI-Tá certo.Boa noite.-sai fechando a porta.

SB-Mais essa! Minha filha com uma desconhecida que está com namorando com o pai dela.Que merda!-diz zangada e se joga no sofá bufando de raiva.

(...)

Despertando de seu sono com a vibração de seu celular debaixo de seu travesseiro,Stella desliga o alarme e se vira para o lado oposto ao que dormira.Seu primeiro e talvez único sorriso do dia aparece quando vê Katie dormindo.

Observa seu rosto sem aquela maquiagem exuberante estilo gótica,ou coisa parecida.Sem querer solta três espirros fortes que acabam acordando a jovem violinista de seu sono que parecia ser relaxante.

KH-Bom dia.-boceja.

SB-Pode voltar a dormir são apenas cinco da manhã.

KH-Sério? Me acordou as cindo da manhã de uma terça feira?

SB-Desculpe.-senta na beirada da cama.-Sabe se Elena chegou ontem?

KH-Ela avisou que vai ficar uns dias na Linds,pra ajudar com a casa e a bebe.Jackie vai ficar com ela também.-diz fechando os olhos.

SB-Verdade.Elena se sacrifica demais pelos outros.

KH-É a Linds,não outros.Deveria saber,né?

SB-Ok.Vou fazer o café.

KH-Uhum...-volta rapidamente ao sono.

No quarto da filha e agora também de Jackie,ela ascende a luz e sua pequena já está acordada com um ursinho de pelúcia nos braços.

SB-Ei princesa,dormiu bem?a garotinha apenas responde com a cabeça.-Estava com tantas saudades!

LB-E por que foi embora?

SB-Não fui,mamãe estava doente e precisou ficar uns tempos fora.

LB-Não queria que voltasse.Estava gostando de morar com o papai e a namorada médica dele.Ela é bem mais legal que voce.-a olha meigamente.-A gente brincava juntas,ela me dava carinho...voce não fazia isso.

SB-Oh meu amor...-seu coração se derrete ao ouvir isso.

LB-Sabe,ela até fez meu bolo de aniversário.Todos estavam,voce não.Cinco anos Stella e voce não estava aqui.

Pela primeira vez em quatro anos,ou melhor cinco,a menina a chama pelo nome.Sempre que ela queria algo,Stella pedia para as empregadas da mansão.Isso afetou a afetou seriamente que,no entanto,a presença da mãe agora não faz tana diferença assim.E por mais que doa,Stella percebe que não fez tudo que podia para conquistar o amor e admiração de sua primeira filha.

SB-Me desculpe meu anjo.

LB-Desculpas são inúteis quando não pode fazer diferente.-deita cobrindo o rosto

SB-Tem razão.Mamãe errou e quer seu perdão,prometo não te deixar novamente.

LB-Depois conversamos.Me deixe sozinha agora,quando sair apague a luz e feche a porta por favor.-sua fala sai um pouco abafada.

SB-Tá certo.-faz como pedido e segue para a cozinha.-Não acredito,até minha filha.Que merda!

Angustiada e parcialmente irritada,não se concentra direito ao fazer o café e ele cai sobre sua mão esquerda a fazendo soltar um grito .Corre para lavar o local atingido sob água corrente.

Seu celular vibra e dessa vez não é alarme.Enrola um pano na mão e com a outra o atende.

–Bonasera.

–Bom dia,temos um corpo no Central Park.-a voz de Mac soa sonolenta.

–Bom dia só se for pra voce.

–O que houve?

–Além de minha filha preferir a namorada do pai,pois bem um liquido fervente chamado café decidiu se jogar na minha mão.Fora isso nada de mais.

–Irônica logo cedo assim?

–Se estivesse aqui saberia.

–Adoraria estar ai.

–Chego em quinze minutos.-desliga e volta para se arrumar.

Vinte minutos mais tarde ela aparece na cena do crime,Mac a aborda com ar de preocupação.

MT-Como está a mão?

SB-Queimada,não está vendo?-mostra sua mão.

MT-Alem de chegar cinco minutos atrasada faz questão de descontar toda sua raiva em mim? Por que hein?

SB-Temos um corpo,esqueceu.Esse é o motivo de estar aqui tão cedo.-se aproximam do corpo da jovem morta.

MT-Madson Williams,dezessete anos e três facadas.

AK-Quatro. Tres no peito e uma nas costas que não atingiu nenhum órgão vital.

SB-Indícios de estupro?

AK-Só saberei no necrotério depois dos exames.Hora aproximada da morte por volta das meia noite e meia.Se foi estupro ou não,ela não tentou se defender.

SB-O que uma garota fazia tão tarde na rua?

DF-E longe de casa.-se aproxima com sua caderneta.-Conseguimos o endereço dela,mora no Brooklyn há mais ou menos treze quilômetros daqui.

MT-Testemunhas?

DF-Aquela prostituta a viu minutos antes de a encontrar morta.Estava sentada aqui esperando alguém.

SB-Um namorado talvez?

AK-Se esperava um namorado com certeza não era um garoto.

MT-Como sabe?

AK-Além de ser uma ótima profissional,as marcas em seu braço indicam força maior que 50kg,um garoto com na casa dos dezessete ou dezoito normalmente tende a pesar mais ou menos de trinta a quarenta quilos.

SB-Longe de casa e esperando um homem para se encontrar.

MT-Que a puxou pelo braço.Talvez a forçou a fazer algo.

SB-Precisamos descobrir o que aconteceu depois e que resultou em sua morte.Tão linda e tão jovem pra acabar assim,morta num banco do parque.

AK-A vida é curta detetive,não te ensinaram isso na Grécia?

SB-É ensinaram e mais,aprendi também a como fazer a vida de uma pessoa ser mais curta ainda.

AK-Mau humor,sua noite foi péssima.Ao contrário da minha.-dá um sorriso sarcástico e pisca pra Mac.

SB-Tenho mais com o que me preocupar alem de sua noite.-começa analisando a cena vagarosamente.

Em algumas facetas,a mão esquerda que ainda arde de dor causa um certo desconforto na seleção de evidencias necessárias.

(...)

Na enfermaria dois andares acima do laboratório,uma moça jovem enfaixa a mão de Stella após medicar.

Lia-Amanhã volte aqui para realizar o mesmo processo.

SB-Obrigada.-se levanta.

MT-Ei Lia!-entra e a abraça.-Tudo bem?

Lia-Claro.Já deixei separado seus remédios,só um momento.-vai até a outra sala.

SB-Está doente?-pergunta preocupada.

MT-Não,somente dores musculares.

SB-Deveria procurar um médico.

MT-A Lia é médica.

SB-Digo,um médico de verdade.Técnico em enfermagem não é médico.

MT-Um dia me preocupo com isso.

SB-Que dia? Pode ser algo grave,precisa se cuidar Mac.

MT-Preocupada?

SB-É óbvio.Somos bons amigos e seria estranho se não me preocupasse.-descansa sua mão direita sobre seu ombro.

MT-Bons amigos,tá certo.

Lia-Aqui está!-retorna com duas caixinhas de analgésicos.

MT-Obrigado Lia.Está indo também detetive?

SB-É claro.

Antes de cruzarem a porta a moça chama por Mac que se vira mostrando real interesse nas palavras dela.

Lia-Está livre na sexta a noite?

MT-Não fiz planos.Por que?

Lia-Se puder,passa lá em casa.Farei um jantar delicioso.-dá um sorriso.

MT-Irei me esforçar pra estar lá.Obrigado pelo convite.

SB-Jantar,hein?!-entram no elevador.

MT-Qual o problema? O prato principal não será ela,fique tranquila.

SB-Não me importo,se quiser ela pode ser a sobremesa também.Ou deveríamos dizer sobre a cama?-ironiza emburrada. Mac dá um risinho.

MT-Somos apenas bons amigos não é o que está pensando.

SB-Seja como for.Ela é nova e inexperiente pra um homem como voce.

MT-Homem como eu? Está me chamando de velho?

SB-Trinta e cinco anos não é velho.Ela que é nova demais pra voce.

MT-Vinte e um anos e uma comida maravilhosa.Deve cozinhar melhor que voce.

SB-Casa com ela então!

MT-Mesmo se eu quissesse não poderia.Ela já está noiva e o jantar de sexta é pra comemorar.

SB-Serio?Tão nova é já vai casar.Eu com essa idade ainda não encontrei a pessoa certa.

MT-Talvez ela esteja perto de voce e não consegue enxergar isso.

SB-Pode ser,mas talvez sou eu quem não quero enxergar.-sai do elevador sem olhar pra trás.Encontra Shuang na sala de evidencias.-O que encontrou?

ST-Os vestígios que Amanda encontrou debaixo das unhas são de tronco de cerejeira.Nativa do Central Park mesmo,parece que ela meio que arranhou o tronco.

SB-Meio confuso isso.Nenhum DNA?

ST-Não.E não há digitais em seu braço.

SB-Amanda comprovou ter sido estuprada?

ST-Não.Mas teve relações pouco antes de ser morta.

SB-Talvez a pessoa que a matou não foi a mesma que se encontrou com ela.

ST-Então deveria ser mais forte e mais alta que ela.Os ângulos das feridas indicam que a força era maior que a dela e que deveria ter vindo de uma altura maior que cinco ou seis centímetros.

SB-Mais alto e mais forte,não ajuda muito.Então eu...

Gritos são ouvidos por todo o andar assim que Elisa sai do elevador.Dois segurança a segura,impedindo que prossiga adiante do lugar.

Stella vai até lá e fica abismada ao ver tamanho sofrimento da adolescente.

SB-Elisa,o que foi?-os guardas a soltam.

EA-Madson,era a Madson!Por favor Stella,me diga que isso não está acontecendo.-a abraça.

SB-Eu sinto muito.Eram amigas?

EA-Desde a primária.Quem fez isso com ela?-seus olhos lacrimejados imploram por uma resposta.

SB-Estamos investigando.Quer conversar?

EA-Aham...-as duas seguem para a sala de Stella.

Se sentam no sofá,Elisa se acalma um pouco e começa a falar.

EA-Saímos ontem com ela.Fomos no cinema,na lanchonete do shopping e depois decidimos passear no Central Park.

SB-Ficaram lá até que horas?

EA-Nove e meia mais ou menos.

SB-A Madson mencionou alguma vez sobre um namorado ou alguém com quem se encontrava?

EA-Na maioria das vezes.Era um tal de...

ST-Vicent Hayes,o doador do esperma encontrado na...-percebe que Elisa está ali e pára de falar.-Depois eu volto.

EA-Vicent Hayes era o namorado dela.Nunca nos apresentou á ele,disse que era casado.

SB-Tem certeza disso?

EA-Sim,ela tinha medo de nos apresentar por isso.

ST-E de fato é,Mary Hayes psicologa numa Clinica próximo ao Central Park.

EA-Ela matou a Madson?

SB-Elisa,vá pra casa.Já nos ajudou bastante,precisa descansar um pouco.

EA-Minha amiga foi morta e quer que eu descanse?

SB-Vou ligar pra Jess.

EA-Não precisa eu sei o caminho de casa.-se levanta e bate forte a porta.

ST-Então...complicado?

SB-Elas eram bem amigas e pelo que conheço da Elisa,ela não vai se conformar tão cedo.

ST-Bom,ainda sobre a esposa do Vicent,ela não aparece em casa desde ontem a noite.Não atende o celular e não está também no trabalho.

SB-Pode ser uma suspeita.

MT-Mas não é.-diz da porta.-Encontraram o corpo dela boiando no lago do Central Park.

Algumas horas depois...

Sala de descanso

Enquanto Stella tenta se concentrar em seu lanche natural,Adam,Shuang e mac se deliciam com uma saborosa pizza de mussarela e quatro queijos.

SB-Isso não é saudável pra almoçar as uma da tarde.

AR-Está delicioso.Não tivemos tempo para comprar algo melhor.-está ao seu lado com um pedaço enorme de pizza.

ST-Se é que tem algo melhor que isso.

SB-Tem sim e são lanches naturais e nada de calorias como essa pizza nojenta.

MT-Nunca provou pra saber.

SB-Mas já está me deixando enjoada.-coloca a mão na boca e vomita dentro do copo de Adam.-Desculpa,desculpa mesmo!

AR-Era meu refrigerante.-reclama enquanto Mac e Shuang dão gargalhadas.

SB-Desculpa mesmo.-limpa a boca com o guardanapo.

ST-Efeitos da gravidez,se acostume Adam.

AR-Poxa,logo no meu! Poderia ter sido no do Mac ou da Tan,por que no meu?

SB-Está do meu lado.Ah! -geme ao sentir dor.

MT-Que foi?

SB-Nada,acho que foi asia.-passa a mão na barriga.-Como estamos com o corpo da esposa,Shuang?

ST-Na hora do almoço não gosto de falar sobre o caso.Desculpa.

SB-Eu mereço.-revira os olhos.

MT-Tente pensar em outra coisa.

SB-Quero resolver esse caso ainda hoje.Não é apenas sobre a Madson é também sobre a Elisa.

MT-Todos sabemos e estamos preocupados,mas cada coisa em seu tempo.

SB-O problema é que não temos tempo.-joga seu anche no lixo e vai para a sala de evidencias.Coloca as luvas e o jaleco,analisa novamente as evidencias.

MT-Já olhou isso quatro vezes apenas hoje.-se encosta na porta.

SB-Só quero ter certeza de que não deixei passar nada.

MT-Não temos suspeitos e...

SB-Achei!-animada com a digital parcial que encontra no pingente do colar da vitima.-Quase perfeita,vamos ver.-analisa os resultados no sistema.

MT-Meus parabéns.

SB-Não tão rápido,ele não pode ser o culpado.

MT-Mas já é um suspeito.

SB-Isso!-vê a confirmação da digital.-David Black,acho que temos de fazer uma visitinha pra ele.

Seguem para o endereço do suspeito.Mac fica a observando do carro,ela aborda o homem que está no jardim cuidando das flores.

SB-Boa tarde,sou a detetive Stella Bonasera e preciso lhe fazer umas perguntas.

##-Não quero conversar.

SB-Nem sobre a Madson?-apos dizer o nome dela,ele dispara e sai correndo a sua frente.

Ela,por sua vez,não pensa duas vezes e corre também atras do individuo.Stella chama por ele que desaparece num beco.Ela xinga e pula por cima de uma cerca do beco,saindo do outro lado o avista pela cor azulada de sua camiseta.Corre atras dele.

Os passos de seus sapatos ecoam no concreto da pequena ruela enquanto corre.Se encontra sem saída,não há para onde fugir.

O suspeito também não poderia ter escapado,a menos que esteja escondido entre as caçambas de lixo ou até mesmo em alguma casa.

Observa algo se mover por trás das sacolas de lixo,um gato mia e sai correndo de lá.Ela ouve a forte respiração do suspeito,se encosta na parede e fica atenta a qualquer movimento.

Que deslize! Ela perseguiu o suspeito desarmada.Não viu a necessidade de pedir uma arma á Mac,nessas horas que gostaria de estar com uma de suas armas,mas ele as tirou todas as três que tinha.

Não pode desistir agora.Mesmo desarmada decide prosseguir na captura dele,que também estaria na mesma situação dela.

Sem perceber é atingida por algo pesado ,ele fica a olhando após atingi-la na cabeça.Logo sente uma dor enorme,sangue escorre por ela.Seus dedos ficam avermelhados também e tudo á sua volta gira,ela cai desacordada no chão.

Ele poderia deixar simplesmente por isso mesmo,não necessariamente.A pega pelos pés e a arrasta para o canto junto das lixeiras,a algema e foge dali rapidamente antes que Mac chegue e o encontre.

^~To be Continued ^~


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Notas finais do capítulo

Comentem,please!
0// 0// 0// E obrigada aos que comentaram no capitulo anterior...Bjus amores!♥



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