Use Somebody II escrita por Thaís Romes


Capítulo 27
Liga dos Assassinos.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Então, preciso confessar que a cada capítulo que essa fic vai se aproximando mais do fim, sinto meu coração se apertar um pouquinho, Use Somebody foi a minha primeira história Olicity, e o engraçado é que a primeira parte terminou, comecei a segunda, que é essa. E nesse meio tempo, eu escrevi e finalizei várias outras, mas não essa, nunca essa. E agora que está tão pertinho do fim (que não é nesse capítulo), sinto como se fosse um bebê meu, o que é engraçado.
Bom, estou meio sentimental, espero que vocês entendam. E só mais uma coisa, quero agradecer a Sweet Rose, com quem eu discuto minhas ideias antes de as colocar no papel, obrigada pela ajuda amiga.
Espero que gostem...



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FELICITY

–As alianças. –Barry surge em nossa frente, e para de costas para os convidados, colocando em super velocidade a s alianças em nosso dedos. –Juro que um colocou no outro. –diz vendo o semblante chocado de Oliver.

–Toma cuidado. –peço o dando um selinho rápido.

–Vou tomar. –sorri de lado antes de sair correndo, com metade dos convidados juntos.

–O que é isso? –minha mãe pergunta chocada. –Estamos no meio da cerimônia! –diz para os convidados que já se dispersavam. –Oliver, você esqueceu sua esposa! Felicity onde todos estão indo?

–Esqueceram a despedida de solteiro. –solto a primeira coisa que me vem em mente, e sei que não convenceu quando vejo Donna Smoak colocando as mãos na cintura e me olhando da forma que só uma mãe pode olhar. –Não posso explicar agora mãe, mas juro que te conto quando tudo isso acabar, prometo. –meu olhar é pura súplica.

–Vovó, nós podemos ver Como Treinar Seu Dragão? –meu lindinho intervém piscando para mim, antes de caminhar para minha mãe que o olha encantada, e eu quase choro de alívio e orgulho.

–Claro amor, podemos ver o que você quiser. –sorria abobada para Connor.

–Connor. –chamo abrindo meus baços e ele corre para mim me abraçando. –Toma cuidado meu amor, e não fique longe do Steve, entendeu?

–Vou me cuidar Fel. –ele beija meu rosto e eu o coloco novamente no chão, tentando não chorar. –E cuido da vovó Donna também. –sorrio para ele.

–Eu te amo tanto Connor.

–Não querendo pedir muito, mas pode ficar com Sara? –Lyla aparece em minha frente me oferecendo a garota.

–Eu cuido dela. –me surpreendo vendo minha mãe pegar a crianças dos braços de Lyla antes de mim. –Nós já nos conhecemos, não é docinho? –diz com a voz infantil para a bebê que sorri em seus braços. –Sei que seja o que for que você faça é importante. –ela me olha nos olhos e um lágrima corre por minha face. –Vou cuidar de seu filho e da sua afilhada.

–Obrigada mãe. –ela me abraça com seu braço livre e eu me acalmo um pouco.

Assim que vejo Steve levar minha mãe, Sara e Connor embora em segurança, desço apressada para a caverna. Caitlin e Cisco estão comigo, e Barry foi apoiar Oliver, apesar de que cada parte minha dizia que o Flash não estaria pronto para presenciar a chacina que seria essa luta. Quando chego aos pés da escada preciso parar para respirar um pouco e recuperar o fôlego antes de seguir.

–Queria poder ajudar mais. –Caitlin diz se sentando em frente a um dos computadores e eu em minha habitual cadeira de sempre.

–Já está ajudando Caitlin, pode acreditar, eu piraria se estivesse sozinha agora. –confesso a olhando cheia de gratidão. –Aliás, eu nunca agradeci pelas ligações e o apoio que você me deu quando Oliver estava fora.

–Digamos que estávamos no mesmo barco, foi bom ter alguém para conversar. –dá de ombros e eu consigo o acesso as câmeras de transito.

–Vou precisar hackear o satélite de vocês e talvez seus sistemas. –aviso já fazendo o que dizia.

–Olha, o casamento te tornou mais educada. –Cisco fala com ironia.

–Preciso entrar em contato com Barry e vocês precisam monitorá-lo, eu sei que ele é rápido, mas se quem está fazendo isso é quem eu estou pensando, rapidez não será o suficiente. –Olho para a tela do computador onde toda a cidade estava repleta por chamas. –Deus, é pior do que eu imaginava!

–Parece que Ronnie passou pela cidade. –comenta Cisco horrorizado com a situação.

–Ronnie? –me viro para Caitlin que morde os lábios.

–Nós o encontramos. –ela tenta conter o sorriso, em vão. –Mas depois eu conto tudo, agora precisamos de um plano para evacuar a área.

–Felicity, você está no sistema da Star Labs?

–Sim, todos eles.

–Podemos usar a leitura de calor que desenvolvemos a pouco tempo, é esse programa aqui. Só que precisamos é ajustar a temperatura corporal humana, e rastrear, e todo o resto será ignorado. –ele puxa uma terceira cadeira e ocupa o computador ao meu lado. –Assim podemos ver quantas pessoas estão no incêndio, e como tirá-las de lá. Barry pode cuidar disso.

–Isso é ótimo Cisco. –elogio impressionada. –Mas era mesmo para não aparecer nada?

–O centro está vazio Felicity, não tem ninguém lá. –sinto minha espinha gelar, e começo a procurar qualquer indicio de evacuação na cidade, e voltando as imagens das câmeras em duas horas vejo vários membros da Liga dos Assassinos o tirando do local, o que em minha cabeça não fazia sentido. Por que eles pareciam estar levando as pessoas para um local seguro.

Meu estomago embrulha e tudo em minha volta começa a girar. –Não, não, não! –digo enfática. –Agora não é hora nem lugar, você precisa colaborar comigo. –engulo em seco tentando voltar ao normal.

–Ela está falando comigo? –Cisco pergunta a Caitlin.

–Ela está falando com ela mesma. –responde em dúvida.

–Eu estou falando com meu bebê. Dizem que o primeiro trimestre causa maior desconforto para a mãe, mas pelo esforço que meu organismo está tendo, acho que há grandes chances de ser um garoto. Vocês sabiam que quando é homem o corpo precisa trabalhar duas vezes mais para manter o feto, por que o organismo o vê como um parasita? –Os dois me olhavam boquiabertos. –Mas claro que você sabe disso Caitlin, você é medica! –bato em minha testa antes de me levantar em busca de um pouco de água.

–Muita informação. –Cisco massageia as têmporas.

–Você está grávida? –Caitlin me olha com um sorriso enorme.

–Estou! –ela me abraça com carinho murmurando um parabéns em meu ouvido e Cisco faz o mesmo. –Obrigada, mas precisamos ajudar os outros. –Bebo um pouco de água e volto a me sentar.

–Eu os encontrei. –anuncia Cisco. –Estão todos nos galpões do porto de Starlling.

–Aquele é o lugar mais perigoso da cidade... Apesar de que considerando o que está acontecendo...

‘Felicity.’ –escuto a voz de Oliver e sincronizo Cisco com John e Caitlin com Barry.

–Estou aqui.

‘Preciso de uma localização, isso tudo está um caos.’

–Estão no Porto, Oliver você sabe quem é, não sabe?

‘Sei’. –responde simplesmente.

–Felicity preciso falar com ele. –anuncia Cisco e eu o coloco no viva voz. –Oliver, parabéns pelo casamento e pelo bebê.

‘Não agora Cisco, o que tem para mim?’

–Os reféns estão nos contêineres, para ser exato cinqüenta em cada um dos dez contêineres.

–Ah merda! –exclamo e os dois me olham. –Oliver, ele vai fazer, vai matar as cinqüenta pessoas a cada hora que você demorar.

‘Quanto tempo tenho até que a primeira hora se expire?’

–Vinte minutos. –respondo apreensiva. –Desde que a primeira notificação foi ao ar na imprensa.

‘Estou a caminho, chego em dez.’

–Barry? –Caitlin chama em seguida. –Porto de Starlling, apenas estimativa, eles vão matar as pessoa se e verem antes de Oliver aparecer.

‘Entendido.’ –é tudo o que ele diz e eu sou tomada pelo pânico.

OLIVER

Existiu um momento em minha vida que eu pude dizer que já estive no inferno, mas agora vendo minha cidade em chamas eu sei que é assim como o inferno se parece. E o mais bizarro era o silencio, a cidade estava completamente muda, e aquilo me gelava os ossos. Roy está em meu lado em sua moto e sentimos o Flash passando por nós a caminho do porto. Se aquele era o inferno essa era uma versão bizarra do purgatório, os mesmos contêineres que sempre estiveram no porto agora estavam recheados de pessoas, e havia um soldado da liga acima de cada um deles.

–Oi Oliver. –escuto a voz conhecida me chamando e me viro em sua direção, descendo da moto.

–Nyssa, o que estão fazendo na minha cidade?

–Nada disso teria acontecido se você estivesse morto. –ela cospe as palavras em minha direção. –Você mentiu Oliver!

–Sinto muito. Mas minha morte não traria Sara de volta, nada pode trazê-la de volta. –dou um passo em sua direção e ela arma seu arco.

–Se der mais um passo eu te mato, e dessa vez cuido para que continue morto. –sua voz era puro ódio. –Essa luta nunca foi sua, e meu pai sabe disso.

–Me deixe falar com ele, isso é entre nós dois. Libere essas pessoas, elas são inocentes. –Olho para Roy, que começa a se afastar.

–Ele vai falar com você Oliver, mas antes precisa de um aviso. Se mentir, ou o enganar mais uma vez, matamos todas essas pessoas, e depois vamos atrás da sua família.

–Me leve até ele. –dessa vez minha voz sai ameaçadora e sinto o sangue em minhas veias ferver.

Roy, Laurel e Barry estariam tirando as pessoas do local com a ajuda de Cisco, Felicity e Caitlin, não podia pensar neles nesse momento, minha cabeça precisava continuar no jogo. Eu a sigo até um contêiner mais afastado e sinto meu coração parar por um segundo a escutar a voz em minhas costas, no momento em que avisto Ra’s Al Ghul.

–Não foi ele quem matou Sara. –Thea grita, e me viro em sua direção chocado, entre a fúria e o desespero. –Eu matei. –Ra’s ergue uma mão para ela, pedindo que se cale.

–Ola Oliver, acredite ou não, eu estou feliz por você estar vivo. –Ra’s Al Ghul diz ignorando a confissão da minha irmã. –E vejo que alguém da sua família é honesto. –sua voz estranhamente cheia de empatia é quase acolhedora, como foi no momento em que sua espada atravessou meu estomago.

–Ela não fez o que disse...

–Fiz sim! –interrompe dando um passo para ficar a minha frente.

–Thea, por favor. –Quase imploro a puxando para meu lado.

–Confie em mim Oliver, só uma vez, confie em mim. –ela sussurra me olhando nos olhos.

–Tenho uma oferta para você, Oliver. –eu travo meu maxilar, cerrando meus punhos.

–Negocio qualquer coisa, assim que deixar minha irmã sair daqui em segurança.

–Acho que não. –ele dá um passo em nossa direção. –Mas ambos podem sair vivos, só quero que mate algumas pessoas. –Thea me olha assustada por um momento. –Tragam-nos! –ele grita, e dois de seus soldados aparecem com Tatsu e Maseo os lançando em nossa frente com as mãos amarradas nas costas. –Essas pessoas te mantiveram vivo Oliver, as mate e o seu sacrifício de sangue vai estar valendo.

–Faça. –Tatsu diz olhando em meus olhos, e Maseo assente concordando com a esposa.

–Não! –respondo para os três. –Não vou matar ninguém por você Ra’s.

Em um movimento rápido Ra’s saca uma katana e decapita Maseo diante dos nossos olhos. Tatsu solta um grito de pura dor, como se a espada a tivesse atravessado, não a ele. Vejo Thea estremecer ao meu lado e tudo começa a acontecer rápido demais. Merlin aparece em nossa frente no momento que Ra’s se preparava para matar Tatsu, o fazendo parar.

–Eu matei Sara. –diz se colocando à frente de Thea que se vira em minha direção, era isso o que ela queria, expor Merlin a Ra’s Al Ghul, o obrigar a assumir a culpa que tinha sobre a morte da Canário. –Droguei Thea para que fizesse, é verdade, mas eu matei, não minha filha.

–Os filhos pagaram os pecados dos pais. –Ra’s diz em sua voz fria, partindo para cima de Merlin, que rapidamente lança uma espada em direção a Thea que antes estava desarmada, e seus capangas começam a nos atacar, corro em direção a Tatsu parto a sua corda com uma flechada.

Tatsu luta com um dos homens da liga, até desarmá-lo e atravessar a espada que ele usava em seu peito, eu passo a lutar ao redor de Thea, para mantê-la segura, e Tatsu parece a cada momento estar mais perto de Ra’s, era como se ela o quisesse, Merlin estava aguentando da melhor forma que podia, mas sei por experiência própria que nada faria isso durar.

Escuto o grito de Thea e acabo me distraindo o suficiente para ser atingido por um chute que me lança no chão, o homem prepara para cortar minha cabeça com sua espada, mas no mesmo instante ele parece sofrer uma convulsão. Ao cair vejo o rosto conhecido atrás dele me olhando com um sorriso zombeteiro nos lábios, e um dispositivo elétrico grudado em suas costas do homem inconsciente no chão.

–Não te contaram que é rude convidar uma pessoa para festa, e começar sem ela? –Asa Noturna me oferece a mão, me ajudando a levantar.

–Chegou na hora certa.

–Estava com seus amigos a pouco tempo. –Conta lutando em minha retaguarda, eu me abaixo e ele salta por sobre minhas costas atingindo um cara que estava lutando com Thea. –Só falta um contêiner e tudo estará acabado, bom, quase acabado na verdade.

–Quanto tempo? –pergunto atirando uma flecha em direção ao homem que estava as costas de Tatsu que continuava a avançar em direção a Ra’s. Ela se movia de forma precisa e fatal, era algo quase bonito, se não tivesse tantas mortes em seu caminho.

–Cinco minutos. –responde Asa. –A propósito, gostei do ligeirinho.

–Ele prefere ser chamado de Flash. –Acerto um chute em um e meu arco atinge a mandíbula de outro, salto acertando duas flechas em dois dos três caras que cercavam minha irmã.

–Quer saber, temos que ir logo para o que interessa. –fala terminando com o ultimo capanga que ainda lutava com Thea. –Não se segure, mesmo com todos nós juntos o velho ainda vai dar trabalho.

–Thea, vá ajudar os outros! –grito para ela correndo em direção ao Ra’s com Asa ao meu lado.

Merlin cai de joelhos, travando a espada de seu oponente com seu arco. Em um movimento rápido, Ra’s prepara o bote, mas eu consigo atingir a espada com uma flecha a lançando em direção ao chão, onde Tatsu a apanha imediatamente e avança para Ra’s que desvia com facilidade, e a katana nas mãos de Tatsu atinge apenas seu braço.

–Não quero te matar Ra’s. –grito entrando no meio da luta.

–Pobre garoto, você não conseguiria nem mesmo se quisesse, você tem a motivação Oliver, mas não é um assassino.

–Eu sou. –ouço a voz de Tatsu e vejo a ponta da Katana atravessar o peito de Ra’s. –Por Maseo.

–Não... Acabou. –Ra’s Al Ghul sussurra quase inconsciente. –Tenho uma coisa sua, como garantia. –dizendo isso ele cai morto.

–Felicity! –me desespero tocando o comunicador.

‘Eu estou bem Oliver, estou a salvo.’ –responde eu respiro aliviado.

–Estamos bem agora meu amor. –Tatsu conversava com sua espada, e espera por um momento, era como se ela a estivesse respondendo. –Ele pagou Maseo, pagou pelo que fez com você, meu marido.

–Alguém deveria salgar o corpo e colocar fogo. –Asa Noturna comenta apontando para Ra’s, e eu o olho espantado. –Como um fantasma? –continuo sem entender. –Você não assiste Supernatural?

Não respondo a pergunta e saio correndo na direção onde os outros estavam. Paro no momento em que vejo Thea, que tinha o lábio inferior cortado e sangrando, mas estava viva. Minha irmã corre para meus braços e eu a seguro como se minha sanidade dependesse disso. Vejo John um pouco mais distante e ele caminha em minha direção.

–Acabou?

–Tatsu o matou. –conto a ele e Roy que agora estava a seu lado seguido de Laurel. –Foi como se ela se movesse como o Barry por um momento... –só então percebo como tudo foi surreal.

–Ela parecia amar o homem que ele matou. –comenta Thea. –As pessoas fazem loucuras por quem elas amam. –Sinto seu braço se apertar um pouco mais em minha cintura e eu sorrio para ela.

–O ódio é a arma mais poderosa do mundo. –Diggle acrescenta dando de ombros.

–Onde está Barry? –pergunto notando sua ausência.

–Ele levou as pessoas que estavam de refém, e um pouco antes de você chegar foi checar as garotas. –Roy responde.

–E o que aconteceu com Nyssa?

–Ela não apareceu aqui depois de te levar ao pai dela. –“Tenho uma coisa sua, como garantia.” Me lembro das ultimas palavras de Ra’s, e congelo no momento em que consigo juntar todas as peças. Connor!

Não digo nada apenas corro em direção a minha moto deixando os outros parados por um momento antes de me seguir. Não meu filho, não ele. Era tudo o que eu conseguia pensar. Deus, não ele.


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Notas finais do capítulo

Pessoas preciso muito, muito mesmo saber a opinião de vocês, please, não deixem de comentar, por favorzinho!
Nos vemos no próximo capítulo e nos comentários!
Bjs