Você Me Tem escrita por Hanna Martins


Capítulo 3
Lábios com sabor de mar


Notas iniciais do capítulo

Minha nossa explodindo de felicidade aqui, dois capítulos e já tenho UMA RECOMENDAÇÃO!!! Assim meu pobre coração não aguenta. Capítulo dedicado a Avalon por este lindo presente!!! Muito, muito, muito obrigada, sua linda!!!
Estou muito feliz com vocês, por todos os comentários que tem deixado e pelo favoritos que tenho recebido. Você nem fazem ideia como isso tem me deixado animada para prosseguir com este projeto!!!



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Katniss riu. Finnick era alguém muito divertido. Ela o acabara de conhecer, quando derramara sem querer bebida nele. Porém, ele não se importou e até fez uma piada com o fato.

— E foi assim que nosso amado professor abandonou a sala dizendo, “quando vocês tiverem maturidade suficiente, me procurem, eu estarei em minha sala esperando”! — disse, imitando o professor.

— Nunca pensei que um professor iria abandonar a sala desta maneira! — falou Katniss, dando gargalhadas.

— Você nunca sabe o louco que pode ser seu professor!

Finnick era muito bonito, sedutor e divertido. Se todos os universitários fossem assim, mal via a hora de ir para a universidade.

— Já se decidiu pelo curso que irá fazer. Você está no último ano do colégio, não?

— É... mas ainda não pensei muito nisto.

Estava sendo sincera. Apenas sabia que não queria fazer medicina.

— Nossa universidade tem ótimos cursos — sorriu.

— Me lembrarei disso! — falou, enquanto tomava um grande gole de tequila.

— Adoraríamos ter uma aluna como você.

— Você teria que me mostrar todo o campus...

— Seria um prazer — sorriu.

Realmente, Finnick era muito tentador.

— Vamos dançar? — convidou Katniss.

— Vamos! — respondeu prontamente Finnick.

Haviam improvisado uma pista de dança no meio da sala. Finnick envolveu Katniss em seus braços. A música era um pouco mais lenta do que o habitual. Compreendeu logo o motivo, ao ver Cato dançando agarradinho com Clove. Todos de Panem sabiam da paixão do capitão do time de futebol pela líder de torcida.

Katniss apoiou a cabeça no peito de Finnick. Ele possuía um cheiro muito bom... um cheiro que lhe trazia boas memórias. 

— Seu cheiro me lembra do mar — disse.

— Lembra? Eu adoro o mar, amo surfar. Sempre que posso viajo para a praia.

Isso explicava a pele bronzeada. A cidade em que moravam não possuía praias, ficava, aliás, muito longe do mar.

Ele olhou para Katniss com seus magníficos olhos verdes. Até seus olhos lembravam o mar, notou.

Finnick se inclinou, aproximando seus lábios de Katniss. Tudo foi rápido, em instantes estava completamente perdida nos lábios dele. Seria impressão sua ou os lábios de Finnick também eram salgados como o mar?

— Quer carona para sua casa? — perguntou ele, após afastar seus lábios dos dela.

— Isso seria bom! — sorriu.

Finnick a levou até sua casa.

No carro, os lábios deles se tornaram cada vez mais ávidos. Concluiu que gostava muito daquele sabor salgado dos lábios dele.

No exato instante, em que Finnick começava a deslizar os dedos para dentro de sua blusa, uma luz forte quase os cegou. Não precisou de esforço para reconhecer quem era o dono do carro inoportuno.

— Meu vizinho! — disse para Finnick. — Ele é muito inconveniente, às vezes — se justificou, olhando para Peeta que a encarava de dentro do carro.

Finnick sorriu. Katniss beijou seus lábios rapidamente. Desta vez, não foi a luz do carro que quase os cegou, foram interrompidos pelo som irritante da buzina do carro de Peeta.

— Tenho que ir, caso o contrário ele vai acabar acordando todo mundo.

Katniss saiu do carro. Finnick deu a partida no carro e foi embora.

Ela se aproximou do carro de Peeta com os braços cruzados, o encarando. Ele estava com uma cara péssima, parecia muito irritado. Parou diante do carro.

Peeta saiu do carro. Fechou a porta do carro com força. Definitivamente, estava irritado.

— Então, você me deixou naquela festa sozinho e veio se agarrar com aquele cara? — falou encolerizado.

— Ciúmes? — provocou.

Ele bufou. Pegou um cigarro e o acendeu.

— Você não é meu namorado. E lembre-se só serei sua, se ganhar nossa aposta — falou calmamente.

Peeta era estranho. Será que realmente estava com ciúmes?

— Até lá, nada de ficar dando ataques de ciuminhos. Eu não sou sua! — olhou bem dentro daqueles belos olhos azuis.

Ele deu um longo trago no cigarro.

— Duvido que ele te faça sentir o que eu te faço!

Aquele era Peeta Mellark, com alto excesso de confiança.

— Faz? — disse em um tom provocante.

Peeta era divertido.

Ele jogou o cigarro fora e se aproximou dela rapidamente. Pegou em sua cintura firmemente e a fez encostar no carro. Aproximou os lábios, de maneira decidida, de seu pescoço.

Katniss estava se divertindo com a situação. O que ele faria?

Entretanto, não teve tempo de descobrir. Viu o carro de sua mãe se aproximando. Estava muito cansada para ter que escutar algum sermão dela. Sua mãe não ligava muito para sua vida. Porém, de vez enquanto, ela gostava de bancar a mãe preocupada, e poderia ser um daqueles dias.

Katniss escondeu sua cabeça no peito de Peeta.

— Posso dormir em sua casa, hoje?

— O quê? — ele não compreendeu nada.

— Posso ou não posso? — falou de maneira autoritária, não permitindo questionamentos.

— Pode — respondeu a olhando, interrogativo.

Peeta começou a se afastar dela. Porém, ela não permitiu, o abraçando.

— Fique assim, até minha mãe entrar!

— Tudo bem.

Peeta a envolveu em seus braços. Ele acariciou lentamente suas costas nuas. Katniss estava com frio. Até que estar envolvida nos braços dele não era nada ruim... era... bom, muito bom.

O carro de sua mãe entrou na garagem da casa.

— Vamos? — disse, se soltando dos braços dele.

Os dois foram para a casa de Peeta. Ele a conduziu até seu quarto.

— Quer uma roupa emprestada? Este vestido fica muito bom em você, mas você parece estar congelado nele — indicou seu braço arrepiado. — E eu não gosto de você geladinha, gosto de você bem quentinha — seu tom era muito sexy.

— Quente, é? — o encarou. — Mas, eu quero sim uma roupa emprestada. Esse vestido está me deixando congelada.

Peeta foi até o closet e regressou com uma camiseta e uma calça moletom.

Katniss se trocou rapidamente no banheiro. As roupas ficavam bem grandes nela, teve que fazer várias dobras para elas se adequarem ao seu tamanho.

Quando retornou, notou que Peeta também havia trocado de roupa, usava uma camiseta e uma calça moletom também. No entanto, havia uma diferença gritante entre eles. As roupas caiam perfeitamente nele.

Ele riu ao vê-la.

— O que foi? Você que é muito alto! — disse, mostrando as dobras que fizera.

— Peguei um lanchinho na cozinha para nós — apontou para a bandeja com sanduíches em cima da escrivaninha.

Isso era bom, estava morrendo de fome.

— Quer jogar? — perguntou, apontando para o vídeo game.

— Sou muito boa nisso! — disse.

— Ah, é? — falou divertido.

— Você vai ver!

Os dois se sentaram no chão. Começam a jogar, enquanto comiam os sanduíches.

— Ganhei! — disse animada.

— É — confirmou Peeta, aborrecido com a derrota. Parecia um garotinho.

Katniss riu de sua careta. 

— Eu avisei que era boa!

— Outra partida? Quero revanche!

— Duvido que você ganhe de mim! — gritou.

Ainda bem que os pais de Peeta não estavam em casa. Mas de qualquer modo, eles dificilmente ouviriam o barulho. A casa dos Mellark possuía três andares, o último andar, onde ficava o quarto de Peeta, era praticamente inteiro dele.

— Por que fugiu de sua mãe? — perguntou ele, sem tirar os olhos da tela da TV.

— Eu e minha mãe não temos um relacionamento... digamos bom — quase nunca falava sobre isso.

— Eu nem tenho um relacionamento com meus pais — afirmou ele. — Eles nunca param em casa! Estão sempre viajando. Não estou exagerando, quando digo que os vejo apenas uma vez por ano... — seu tom era até divertido.

Katniss apertou os botões do controle de maneira forte.

— Minha mãe também é assim. Ela praticamente não para em casa — confessou. — Quando meu pai faleceu, as coisas ficaram muito ruins. Minha mãe se desligou do mundo. Ela fez uma longa viagem pelo mundo, passou meses fora e me deixou cuidando de Prim...

Prim, ela adorava Prim. Com toda a certeza, a irmã era a pessoa que mais amava no mundo.

— Eu tinha apenas onze anos. Estava assustada, com medo, sentindo falta de meu pai, e não podia contar com ajuda da minha mãe. Ela estava viajando pelo mundo, tentando se livrar de sua dor. Sei que minha mãe estava sofrendo, mas ela podia olhar para suas filhas, ver que elas também estavam sofrendo, que precisavam de seu apoio... Eu tive que ser forte, cuidar de Prim. Era terrível consolar minha irmãzinha, quando ela pedia pela mãe ou pelo... pai. Ainda me lembro de seus olhos azuis me encarando, me pedindo uma explicação.

Peeta a olhou, porém, ela continuou jogando.

— Quando ela voltou para a casa, se entregou totalmente ao trabalho, desde então nosso relacionamento tem sido assim , eu aqui, ela ali.

— Katniss...

— Ganhei! — anunciou com uma voz animada.

Detestava ficar sentimental e falar sobre suas emoções. Ela nem sabia por que havia falado aquilo para Peeta.

— Quer revanche? — falou de maneira entusiasmada.

— Quero! — assentiu ele, voltando a olhar para a tela da TV.

Os dois jogaram até altas horas da madrugada.

Katniss acordou ao lado de Peeta Mellark. Estavam deitados na cama dele.

— Merda! — gritou, olhando para o relógio em cima do criado mudo, já passavam das sete da manhã. Definitivamente, estava atrasada para o colégio.

— O que foi? — indagou ele, abrindo os olhos, acordara com o grito dela.

— Olha só a hora! Estamos atrasados!

— Relaxa, Katniss! — disse Peeta tranquilamente.

— Sua primeira aula não é com a professora Coin!

— É, você está encrencada! Não queria estar na sua pele! Ela vai arrancar sua pele e depois dar para os urubus comerem.

— Isso eu sei! — disse, enquanto saia praticamente correndo do quarto dele.

— Se a Coin for te matar, diz para ela aguardar mais um mês! Ela só pode te matar depois que você pagar a aposta! — gritou Peeta.

Katniss não pode evitar dar uma gargalhada. Ele sempre estava pensando naquilo.

Foi correndo para a casa. Vestiu-se rapidamente e foi para o colégio.

Alma Coin, a professora de economia, quase a fuzilou com o olhar quando chegou na sala. Não importava, se Katniss estava entre os melhores alunos da classe nesta disciplina, a professora Coin não abria exceções. Mas até que ela estava de bom humor, pelo menos só lançou seu olhar mortífero para Katniss. Ela poderia fazer coisas muito piores do que isso.

Sentou-se perto de Rue.

— Chegando atrasada na aula da professora Coin? — cochichou Rue, para que a professora não ouvisse.

Abriu o caderno e fingiu que lia algo.

— Perdi o horário...

— Me conta, quem é? — indagou Rue, escrevendo algo no caderno.

— Quem é o quê?

— Você sabe muito bem... Você já se esqueceu daquele idiota do Gale, não?

— Gale? — disse como se nem sequer o conhecesse. — Quem é este mesmo?

Rue soltou um risinho abafado, porém deteve-se ao notar que a professora Coin a olhava. Aquela mulher causava medo em todos os alunos.

Katniss sorriu. Gale logo teria o que merecia. Pôs-se a copiar as anotações que havia no quadro.

Na hora do almoço, pegou uma bandeja de comida e se sentou entre Johanna e Rue em uma mesa no refeitório.

— Ei, Katniss, Rue me contou sobre seu quase fuzilamento na aula de Coin! — disse Johanna, dando uma mordida no sanduíche. — Quem é o motivo deste atrasado?

Katniss riu. Jamais confessaria que passara a última noite na casa de Peeta Mellark, ou melhor, no seu quarto, jogando. Era melhor falar de outra coisa.

— Ontem... conheci um cara... — falou laconicamente.

Sabia que Rue e Johanna iriam bombardeá-la de perguntas. Não queria dar muitos detalhes sobre ontem, principalmente, devido ao fato que estava em uma festa de Cato, acompanhada de Peeta Mellark.

— Quem? — quis saber uma curiosa Rue.

— Um universitário... Vocês não o conhecem, ele está em seu primeiro ano da faculdade. Se chama Finnick!

Johanna e Rue trocaram olhares significativos.

— Isso explica estas olheiras — falou Johanna.

— Universitários dão muito trabalho! — disse Rue, tomando seu suco natural de laranja.

Nesse momento, sua atenção voltou-se para outro lugar. Gale entrara no refeitório acompanhado de Delly. Os dois andavam de mãos dadas. Patético, pensou. Será que Delly sabia que seu namorado era um completo babaca? Peeta precisava andar logo com aquele plano.

Delly e Gale se sentaram em um lugar afastado no refeitório. Perdera até o apetite após ver aquela cena.

Seus olhos rapidamente se retiraram daquele lugar. Notou que Peeta estava sentado a poucas mesas de distância com Cato, Glimmer, Clove e mais algumas líderes de torcida. Peeta conversava animadamente com uma ruiva. Ele deveria era estar cuidando de Delly. Será que teria que dar mais alguns incentivos para ele fazer seu trabalho direito?

Os olhos de Peeta foram parar em Katniss. Se deu conta que havia detido seus olhos tempo demais no “conquistador de corações de Panem”. Retirou rapidamente os olhos de cima dele.

— Espera, aquilo foi Peeta Mellark te olhando? — falou Johanna. — Vocês trocaram olhares?

— O quê? Ele é o meu vizinho, apenas isso! — se defendeu. — E vocês sabem que Peeta não faz meu tipo!

Rue e Johanna riram.

— Mas você faz o tipo dele! — contestou Johanna.

— Eu e todo colégio, aquela cara transaria até com as pedras! — afirmou.

— Eu me candidataria para ser uma dessas pedras — falou Johanna. — Ninguém resiste aquele corpinho! Com prazer eu seria uma pedra só para poder pegar naquela bela bundinha!

Não duvidou nada que ela estava falando a verdade. Johanna sempre falava o que vinha à cabeça. Além disso, essa era a opinião geral das garotas do colégio, todas amavam Peeta Mellark.

Katniss apenas riu.

— Sobre aquela excursão que Delly está organizando... — mudou de assunto. — As vagas ainda estão abertas?

— Estão — respondeu Rue. — Pensei que você não iria.

— Mudei de ideia! — disse simplesmente.

Delly estava organizando uma pequena excursão para a praia, no próximo final de semana, para os alunos do último ano. Era um evento para arrecadar fundos para o grupo de caridade de Panem. Esta excursão havia se tornado um assunto bem popular nos últimos dias, muitos dos alunos do último ano iriam participar. Na verdade, a excursão era mais um pretexto para se livrarem dos pais e passarem um final de semana sozinhos na praia.

Katniss havia declinado da ideia ao pensar que teria que ver Gale um final de semana inteiro. No entanto, mais cedo escutara uma garota na aula de economia, comentando que Gale não poderia ir à excursão. Isso seria perfeito. Delly, com certeza, iria, afinal ela era a organizadora. Peeta poderia muito bem colocar seu plano em ação. Era uma oportunidade única, perfeita.

Pegou a bandeja de comida e se retirou da mesa.

— Nós vemos depois! — disse para Johanna e Rue.

Após sair do refeitório, mandou uma mensagem de texto para Peeta:

“Estou te esperando na biblioteca”.

A biblioteca de Panem era localizada em um prédio afastado das salas de aulas. O lugar era imenso, era possível se perder naquele verdadeiro labirinto de livros.

Não havia ninguém na biblioteca. Katniss se sentou em uma das mesas. Peeta não demorou a aparecer. Ela se levantou e fez um sinal para que ele a seguisse. A biblioteca poderia estar vazia, mas não queria correr o risco de alguém entrar naquele momento e ouvir a conversa.

Foi até umas prateleiras que ninguém ia. Era quase impossível alguém os ver lá. Aquele poderia ser o lugar mais seguro de Panem.

— O que foi? — falou ele, se aproximando dela. — Sentiu saudades de mim?

Katniss sorriu.

— Você deveria me agradecer... Vou até te ajudar você ganhar a aposta.

Peeta lançou os incríveis olhos azuis sobre ela, esperando uma explicação.

— Sabe aquela excursão para a praia deste final de semana?

— Sei — pegou uma mecha dos cabelos de Katniss.

— Gale não vai e... Delly vai estar lá... sozinha — sorriu. — Uma ótima oportunidade para você colocar seu plano em prática!

Peeta sorriu e colocou a mão na coxa de Katniss, começou a subir a mão lentamente.

— Realmente, é uma ótima oportunidade...

— Você precisa ir nesta excursão.

Katniss sabia que ir para a excursão não estava nos planos de Peeta. Ela ouvira muitas meninas se lamentando por isso, e meninos quase estourando foguetes, sem Peeta por perto, a concorrência baixava consideravelmente.

— Você vai? — perguntou ele, ainda subindo a mão por sua coxa.

— Vou... — respondeu encarando os apetitosos lábios dele. Ela não podia negar que eles não eram irresistíveis.

Peeta saltou os lábios sobre os de Katniss. Ela saltou sobre ele, envolvendo o quadril em suas pernas. Ele a pressionou sobre a prateleira de livros. Os lábios de Peeta foram parar em seu pescoço. Ele sabia fazer coisas incríveis com aqueles lábios, tinha que admitir. Com as mãos ágeis, ele desabotoou três botões de sua camisa e desceu os lábios por seu colo. Peeta apertou sua bunda firmemente.

Ela soltou um gemido, quando ele voltou a beijar seus lábios, e sugou seu lábio inferior. Ela puxou a camisa dele com força, fazendo dois botões voarem para o chão. Escorreu a mão por seu peitoral nu, era sempre bom acariciar o peitoral dele.

Só pararam de se beijar quando um dos livros caiu. Katniss retirou as pernas do quadril de Peeta, apanhou o livro e o devolveu ao seu lugar.

— Nos vemos na excursão! — disse sem se voltar para ele, abotoando a camisa.

— Mal posso esperar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Gostaram? Odiaram? O que será que irá acontecer nesta viagem? Peeta vai conquistar Delly nesta viagem? Ou ele ficara ocupado é com outra garota?... E o que acharam do Finn?