A Escuridão escrita por Anny Mary Johnson


Capítulo 5
O olhar da Escuridão


Notas iniciais do capítulo

O capítulo a seguir fala sobre o que aconteceu com Abby há 3 anos, e como sua vida mudou completamente depois daquela noite. Perdoem os erros boa leitura.



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– Nossa que bagunça – soa uma voz vinda de perto da porta do quarto da Aninha, uma voz grossa e forte.

– Oi meu lindo, é está um pouco bagunçado sim – diz Aninha olhando pra porta.

– Tudo bem meninas? – diz o rapaz abrindo a porta e olhando pra Aninha e eu de cima a baixo, e olhando depois em meus olhos.

– Está maninho, vem cá deixa eu te apresentar minha amiga linda, sexy e desimpedida Abby e esse é meu irmão Jason também sexy e desimpedido par perfeito – diz Aninha pegando na mão do Jason e aproximando ele de perto de mim.

– Oi, e não sou tudo isso que ela falou – digo rindo e levantando minha mão pra cumprimenta-lo.

– Você é isso e muito mais princesinha – ele puxa a minha mão e me da um beijo bem gostoso no rosto.

– Chega de enrolação, vamos pra festa – diz Aninha me puxando pelo braço.

– Que festa? – pergunta Jason olhando pra mim sem piscar.

– Uma balada, perto da avenida, a Azul, se quiser vai lá, vamos comemorar o aniversário da Abby – diz Aninha piscando pra ele.

– Sim! Talvez eu apareça, e parabéns Abby! É hoje seu aniversário? – pergunta Jason.

–É sim, obrigada – digo sem graça e agora eu que puxo a Aninha e saímos do quarto, vamos em direção ao ponto de ônibus.

Logo passa o ônibus e entramos, até o motorista paquerou agente, nunca fui tão notada em minha vida, fiquei até sem graça. Logo chegamos à balada e já fomos apresentando nossas identidades falsas, logo o segurança deixa agente entrar. Fomos direto para o bar, muita gente dançando igual doidos, e muito mais velhos que nós.

– Veja pra mim dois driks os mais fortes que você tiver – pedi Aninha para o Barman.

– Você não tem idade de quem pode beber – diz o bonitão do barman.

– Se eu não pudesse beber não estaria aqui meu bem – diz Aninha encarando ele e piscando pra ele.

O barman simplesmente sorri e faz as bebidas, a Aninha nem bebeu e já começou à dançar, toda doida como sempre, logo se aproxima um garoto e vai beijando ela, quando vi era o Jonny, credo não sei o que ela ver nesse garoto, ele é bonito mas sem graça.

– Oi Abby, parabéns! Um amigo meu está chegando pra ficar contigo aqui na festa, por que eu e a Aninha vamos aproveitar um pouco – diz Jonny malicioso.

– Obrigada, mas a Aninha disse que ia ficar comigo, não quero ficar numa festa com um cara que nem conheço – digo já começando a ficar irritada.

– Eu fico com você – diz Jason me abraçando por trás e sussurrando em meu ouvido.

– Você me assustou – digo empurrando ele e ficando frente a frente com ele.

– Estão liberados, podem ir e cuide dela direitinho garoto caso contrário eu acabo com você – diz Jason para Jonny.

Aninha deu um leve sorriso concordando com Jason pois ela sabia que o Jonny era meio galinha mesmo e se o irmão estivesse na cola dele saberia que ele não iria pisar na bola. Jonny olhou um pouco assustado e saiu puxando a Aninha, fiquei um pouco tensa por estar naquela hora ali com o Jason ele não me passava confiança.

Jason narrando ...

Aquela festa estava um saco, detesto muito baralho isso faz com eu fique com nervos a flor da pela, mas Abby está tão linda que rouba toda a minha atenção, seus olhos brilhantes e seu perfume que é bem agradável, sinceramente eu não queria machuca-la mas minha vida está em jogo, e não posso fazer essa chance passar.

– Que tal irmos lá fora – pergunto sorrindo.

– Por que não está gostando da festa? – pergunta ela com um leve sorriso.

– Isso não é festa Abby, isso é um bando de adolescentes idiotas dançando uma música infernal – digo ficando sério.

Não tenho mas tempo, ainda não mando em mim, preciso tirar o quanto antes a Abby dessa festa, várias coisas passam em minha mente, já não consigo controlar a mim mesmo, Abby fica me olhando, provavelmente tentando entender o que eu estava pensando, ainda bem que ela não pode ler minha mente, por que ela não iria mesmo querer saber.

– Vamos dançar? – pergunta Abby me olhando.
– É melhor não – digo me virando para o barman e pedindo uma bebida.
– Tudo bem, eu vou sozinha – levanta ela já seria, e vai já dançando em direção o meio da pista um pouco empolgada .
Eu pego o copo e vou dando uns goles na bebida, e admirando ela, ela é simples no seu dançar mas é uma gracinha, seu corpo perfeito naquelas roupas justas e curtas, parecia estar se divertindo muito, quando vejo um cara se aproximando dela por trás, pegando na barriga dela e querendo rebolar até o chão com ela, Abby estava um pouco assustada, pedindo para ele parar.

Abby narrando ...
Quem é esse doido que está se esfregando em mim, logo dou um empurram nele, pior que ele não se toca, pega agarra de frente, e vai querendo beijar meu pescoço acho que ele deve estar drogado só pode. Vou tentando me soltar, mas ele é mais forte que eu, que droga. Quando olho para o lado vejo o Jason vindo em nossa direção e ele está bem furioso, ele puxa no meu braço e dá um soco bem dado na cara do babaca que está tentando me agarrar, ele levanta, e Jason dá outro soco na cara do rapaz e vai chutando bem forte, a galera da balada tenta separar mais não consegui, até que Jason ainda na fúria pega no meu braço e vai me puxando me tirando da balada.
– Me solta você está me machucando – falo assustada.
– Você é mal agradecida viu – Jason fala abrindo a porta do carro para eu entrar.

– Tudo bem aquele cara é um babaca, mas não precisa me machucar por causa disso, vou pegar um ônibus Jason, e obrigada por não deixar o cara me agarrar mais – digo irônica.

– De nada, você não vai de ônibus, são 23 horas da noite, está louca – diz ele bravo, e puxando pelo meu braço me colocando dentro do carro e fechando a porta.

– Vou te levar para casa – diz ele muito alterado entrando no carro fechando a porta e já ligando o carro.

– Você está bêbado, abre essa porta que eu quero descer agora – falo nervosa.

– Não mesmo – ele diz com a voz mais grossa que o normal e começa a dirigir bem rápido e trava as portas.

– Vai com calma, você vai bater esse carro – falo assustada.

– Fica quieta Abby – diz ele acelerando mais.

– PARA ESSE CARRO!!! – falo gritando, imediatamente ele da uma freada e quase eu bato a cabeça.

Eu assustada começo a tremer, a rua está deserta, a porta do carro travada com os vidros fechados, e Jason bufando de raiva, olho nos olhos dele e estão negros, até seu globo ocular, nunca tinha visto isso na minha vida, fiquei mais desesperada ainda parecia cena de filme de terror.

– Abre essa porta – digo tremendo.

– Desculpa Abby, mas não posso – fala ele com a voz grave mais que o comum e olhando em meus olhos.

– Por que não pode? O que deu em você? – pergunto tentando abrir a porta.

– Um dia você vai saber – ele diz se aproximando de mim.

– O que você pensa que está fazendo? – digo tentando abrir a porta.
–Não fala nada só fica quieta – ele diz tirando o cinto de segurança de mim.
Olho para fora, a rua esta deserta, fico assustada, mas eu fico sem reação, ele vai tocando levemente no meu cabelo e cheirando ao mesmo tempo, vai levantando minha blusa, e vou tirando a mão dele da minha roupa.
– Chega, você está ficando doido, eu não vou ficar com você, não estou pronta para isso – digo assustada.
– Você é igual à Ana, não se finja de difícil agora – ele diz nervoso, partindo pra cima de mim.
– Não sou igual a sua irmã – digo já tentando tirar ele de cima de mim.
– Abby, você precisa ficar quieta, se não eu não consigo fazer isso – diz Jason já ficando preocupado.
– Fazer o que? – falo olhando para ele.
Com seus olhos ainda negros, e uma força sobrenatural ele vai pra cima de mim, rasgas as minhas roupas. Eu não reagi, não conseguia, era como se não estivesse acontecendo comigo, só sentia suas mãos em meu corpo e o corpo dele no meu, mas em minha mente aquilo não estava acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem