– Sim, isso foi no final de semana passada, o Jonny estava se jogando para cima de mim faz tempo, então resolvi dar uma chance, ficamos algumas vezes, até que rolou, foi meio estranho mas ele gostou, quer ficar comigo de novo gatinha – diz Aninha se achando.

– Não acredito, você fez mesmo isso? Nossa deveria ter me falado logo né – digo chateada.

– Desculpa fofa, pensei que iria ficar chateada por que você é virgem e eu não mais, uffa e sábado vamos ficar de novo, ele arruma um amigo pra você – diz Aninha se levantando.

Chegamos finalmente na escola, e descemos do ônibus, ainda chateada com Aninha por não ter me contado nada, fico calada, e ela toda saltitante.

– Amiga faz uma cara de feliz, amanhã é seu aniversário – diz Aninha.

– Você poderia ter me contado isso antes – digo olhando pra ela – Final você é minha melhor amiga – conclui.

– Não fica triste sua boba, só fiquei sem graça e só, olha ali o Jonny – diz ela animadinha.

– Oi princesa – diz Jonny abraçando a Aninha e pegando na bunda dela.

– Oi minha delicinha – ela diz maliciosa.

Foi estranho por que nunca vi a Aninha se comportar dessa maneira, mais abusada do que de costumes, nossa ainda mais ela poderia ter me contado sobre o Jonny.

– Oi Abby, tudo em cima? – diz Jonny me olhando de cima a baixo.

– É sim, tchau para vocês vou pra aula – digo me virando e saindo.

– Não esqueci em te pego na sua casa amanhã às 19 horas, beijo – diz Aninha abraçando e beijando o Jonny na boca.

Vou para a sala de aula, me sento e abro meu caderno começo a desenhar, fiquei bem desconfortável com aquela situação com a Aninha, somos bem jovens para essas coisas. As horas passaram bem rápido e a Aninha nem veio assistir a aula, deve ter ficado com aquele desocupado do Jonny, pego meu caderno guardo na minha bolsa e vou para casa.

Chegando em casa minha mãe não estava, fui direto pro meu quarto, tomei um banho bem quentinho e peguei os cadernos para estudar para a prova de amanhã. Fiquei tão focada e as horas passaram que eu nem vi, guardei meus cadernos deitei na cama e apaguei.

Despertou o celular dei um pulo da cama como sempre, tomei um banho rapidinho coloquei uma blusa azul claro, e uma calça jeans bem apertadinha, peguei minha bolsa e desci, minha mãe estava jogada no sofá, já não aguentava ver aquilo, peguei o ônibus e fui para escola, quando o ônibus foi parando avistei a Aninha sentada no gramado.

– Oi amiga, estava te esperando – diz ela me abraçando.

– Hum! Oi amiga – falo desanimada.

– Para de graça, hoje tem festinha pra irmos comemorar seu aniversário – diz ela sorrindo.

– Não estou com cabeça pra isso minha mãe está mal – falo sentando do lado dela.

– Já combinei tudo com o Jonny, ele vai levar um amigo pra você não ficar sozinha – diz ela me mostrando as identidades falsas.

– Fala sério, identidade falsa? Mas Você é doida mesmo viu, amigo do Jonny era só o que me faltava – digo me levantando.

– Nossa! Isso é mancada sua Abby, já planejei tudo, mesmo se você for pra casa, seu pai não vai estar lá, ele não se preocupa com você e muito menos com sua mãe, só quero que você tenha um aniversário animado, é só um dia Abby. Vou ter mesmo que implorar pra você? – pergunta Aninha já levantando e cruzando os braços.

– Tudo bem, é só um dia mesmo não vai ter problema – digo indo pra aula.

Parecia que eu estava sentindo que alguma coisa estava errada, como se algo ruim fosse acontecer, na verdade agente só sabe quando acontece. O dia foi corrido, terminando a aula a Aninha vou comigo até minha casa, pegamos algumas roupas e fui me arrumar na casa dela.

– Hum, você ter vindo se arrumar aqui em casa, por que você precisa ousar mais em suas roupinhas menina – diz Aninha dançando sensualmente.

– Para Ana, vamos para o seu quarto, seu pai pode chegar a qualquer momento – digo puxando ela pelo braço.

– Meu pai não, mas meu irmão sim, ele adora menininhas virgens – diz ela rindo alto.

– Para sua louca! Ele não estava nos Estados Unidos no intercambio? – pergunto encarando ela.

– Ele cancelou, ficou só dois anos e resolveu voltar, parece que ele está envolvido agora com uma galerinha do mal – diz ela entrando em seu quarto.

– Nossa! Como assim galerinha do mal? – pergunto entrando no quarto atrás dela e sentando na cama.

– A Abby não se faça de besta, drogas, roubos, trafico né. Posso ser doida mas não como ele isso já é pegar pesado demais, já meu pai não sabe então não comenta perto dele – ela fala me encarando.

– Não se preocupe, não quero confusão pra minha vida – digo olhando pra teto.

O irmão da Aninha é estranho mas ele é gato, mas sempre tive um medinho dele, não quero encrenca. Enquanto eu pensava a Aninha já estava tirando as roupas dela do armário.

– Amiga? Amiga? Você não vai demorar tanto para escolher uma roupa pra você não é? – pergunto olhando pra bagunça que ela tá fazendo.

– Não é só pra mim, é pra você também boba – diz ela rindo e pegando as roupas e jogando em cima da cama e de mim.

– Tire essas roupas decima de mim doida, já trouxe a minha roupa agente passou na minha casa pra isso – digo tirando as roupas dela decima de mim.

– Suas roupas? São muito certinhas, não vai parecer que você é Maior de idade com essas roupas infantis – diz ela.

– Não vai parecer, porque não sou uai, suas roupas são muito periguetes – digo já rindo.

– Sua boba, sou sexy mesmo tá, não tem mal nenhum nisso, vem logo pra eu escolher uma roupa que te deixe um arraso, e vamos caprichar na maquiagem viu – diz ela me puxando pelo braço.

Ficamos escolhendo roupas por mais de 3 horas, e todas eram muito decotadas ou muito curtas, já estava ficando doida, nunca abusei tanto do decote ou do curto assim, mas fazer o que era meu dia. Coloquei uma blusa preta justa e com decote, e uma saia curta jeans, uma bota de cano curto prata, e a Aninha um vestido vermelho curto e um escarpam preto, nos duas muito sexy a maquiagem preta e bem carregada, realmente não parecia que tínhamos 14 anos, nossa 14 anos esse séria o dia mais feliz da minha vida ou não.