A New Place To Start escrita por WhateverDhampir


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Vooooolteiiii !!! Gente , primeiramente , mil perdões . Eu sei que demorei muuuito para postar ,mas tive alguns sérios problemas familiares e escolares e acabei não tendo tempo para postar ou escrever . Eu sei como é chato ter que esperar o próximo capítulo e acredite , se dependesse de mim , eu já postaria toda a história de uma vez para fazer a felicidade de vocês...
a Vic ( Carol ) estava quase me torturando com uma faquinha de mesa cega pela demora até que , finalmente , consegui resolver algumas coisas.
Eu tive um momento meio louco nesse capítulo onde , do nada , comecei a escrever como louca depois de terminar de ler Promessa de Sangue ( Vampire Academy está acabando :'( :'( )
Mas vamos ser concisas porque de enrolação já basta , neh ? O capítulo está ai ... Fantasmas , mostrem os rostos e leitores me digam o que acharam :D
Bjs :3
P.S. Eu queria agradecer demais à OutlawevilQueen por ter favoritado a Fic :3 querida , seja bem vinda à familia ANPTS ! Espero que goste dessa história



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Eu nunca o vira tão leve desde que chegara em Mystic Falls . Não sei se era o álcool, mas Jeremy parecia quase extremamente contente com o nosso pequeno joguinho . Ele era bom, adimito, afinal eu havia ensinado a ele quase tudo o que eu sabia sobre jogos envolvendo álcool. Era de se esperar que ele ficasse um tanto hesitante ao me ver beber assim, mas ao contrário do que eu esperava, ele estava contente . "Você está bem, Katherine", ele me disse ao levar uma tremenda surra no jogo e comemorar comigo com mais algumas doses de cerveja ." Está na hora de se divertir um pouco . Você só tem 17 anos, afinal. Não pode viver o resto de sua vida com medo de se soltar um pouco ."

No final das contas, ele tinha razão. Eu precisava sair da bolha de restrições e responsabilidade por um tempo, mesmo que pouco . Eu não poderia simplesmente viver com medo de que a velha Katherine viesse à tona . Ela precisava se libertar de vez enquanto, mesmo que em pequenas partes .
– Sabe do que precisa ? - Meu primo me perguntou depois de ter me arrastado para a pista de dança sob o som frenético que tocava . - Precisa esquecer tudo, Kath . Toda sua antiga vida . É um lugar novo, uma vida nova . Você só precisa aprender como vivê-la .
Eu tentei imaginar onde estava o Jeremy responsável e cuidadoso que havia me recebido nessa cidade, de olho em mim para que eu não bebesse, que procurava qualquer vestígio de cigarros em meu quarto ou algo do tipo . Mas agora tudo que eu conseguia ver era meu velho e divertido primo . Ele devia ter finalmente se convencido de que eu não era um perigo para mim mesma , e eu não poderia estar mais feliz . Jeremy fazia com que eu me sentisse uma irmã caçula descontrolada e imatura na maioria das vezes, o que já estava começando a me irritar. Agora quem sabe eu poderia viver sem me sentir como se estivesse em uma espécie de observatório em minha própria casa, onde ele ou minha mãe me olhassem como se eu pudesse explodir a qualquer momento e mandar todos para o inferno .
De qualquer forma, mesmo quando Stefan apareceu, me tomando para si quando uma música mais calma começou, eu ainda via Jer, conversando com alguns amigos, me lançar alguns olhares cautelosos a cada três minutos .
– Ele só está cuidando da priminha caçula .- Stefan sussurrou perto do meu ouvido quando apoiei minha cabeça em seu ombro com certa exasperação . Ele certamente havia notado o mesmo que eu . - Ele se preocupa com você, Katherine .
– Ele me trata como uma criança .
– Ele te trata como alguém que está aprendendo a sair do pesar outra vez .
Eu levantei minha cabeça e encarei os olhos verdes dele.
– Eu não estou de luto, se é isso que está querendo dizer .
– Não é sobre isso que estou falando . É só que você tem falado tanto sobre recomeçar e ter uma nova vida, que acho que não percebe que está se esforçando demais . Esse tipo de coisa não se força, Kath . Você não pode simplesmente acordar um dia e pensar que tudo vai desaparecer do nada . Esse tipo de coisa só acontece, e você está se esforçando demais para que isso seja verdade .
– Mas eu não estou forçando nada . Eu segui em frente, Stefan . Estou feliz .
– Será mesmo ? - Stefan ergueu uma sobrancelha e levou uma das mãos ao meu rosto, acariciando minha bochecha . - Porque as vezes, eu ainda consigo ver em seus olhos . Tudo o que você está tentando abafar, esconder de si e dos outros ... É como se cada parte de você estivesses lutando para deixar tudo para trás, mas estivesse cansada demais para lutar contra a correnteza .
Eu desviei olhos, buscando qualquer coisa que não fosse as profundezas do verde em seus olhos . O que mais me assustava era a possibilidade de que ele estivesse certo . De que eu estava lutando tão desesperadamente para sair do luto, que não enxergava que estava me afundando cada vez mais e mais em todo o meu trágico pesar . Eu simplesmente tinha medo de parar para sentir tudo . Parar para sentir falta do que eu havia perdido ou sentir toda a dor que eu deveria ter sentido . Eu havia me limitado a lágrimas aqui e ali, mas nunca havia parado para deixar tudo sair de mim , descontando toda a minha raiva e dor no álcool ou em coisas nada saudáveis, sem deixar que ninguém soubesse . Embora até mesmo eu pensasse que eu estava me curando, a verdade era que eu não estava . Eu tinha medo de que Stefan estivesse certo, porque eu sabia que estava trancando muita coisa dentro de mim, com medo de somente deixar isso tudo ir . Sentir a dor dentro de mim era melhor do que não sentir nada . Me sentir oca, assim como eu vinha me sentido desde o acidente . Eu havia amadurecido, sim, assim como eu havia dito a minha mãe . Mas as recaídas constantes nas quais eu me mantinha quando estava em Nova York, só me mostravam que eu não era a pessoa perfeita na qual minha mãe e Jer achavam que eu havia me transformado . Alguns velhos hábitos apenas se recusavam a ir embora .
– Sabe, quando meus pais morreram, eu mudei . Eu me fechei para o mundo e me recusava a deixar qualquer pessoa entrar . Eles conheciam a casca do que eu um dia fora, não quem eu realmente era . Acho que porque mostrar a pessoa na qual eu havia me transformado me assustava . - Stefan encarava o vazio atrás de mim, seus olhos fora de foco . Suas lembranças pareciam ir longe e ele se mostrava perdido em meio à elas . - Liz e minha mãe eram amigas nos ensino médio, mas depois que minha se casou e ela é meu pai se mudaram para o Oregon, as duas perderam contato . Quando Liz soube do acidente eu estava prestes a completar dez anos . Demorou um tempo até que ela conseguisse minha guarda . Eu me lembro que as vezes a via chorando escondido porque achava que eu estava infeliz . Ela já havia tentado fazer com que eu me misturasse com os as outras crianças, mas acho que havia momentos em que ela estava prestes a desistir de mim . Não me entenda mal, eu estava feliz . Mas eu tinha medo de me dar ao luxo de aproveitar aquilo só para que depois tudo me fosse tirado novamente .
Ele chaqualhou a cabeça, como que tentando afastar memórias ruins, e em meio a expressão tensa que ele tinha adotado, um sorriso se abriu . Stefan baixou a cabeça para mim, sorrindo de modo terno, e em seus olhos notei certo brilho .
– Foi mais ou menos quando eu tinha por volta de 13 anos que Caroline se cansou de ser boazinha . Acho que você já a conhece tempo o suficiente para saber que minha irmã tem um gênio um tanto ... incomum . Acredite quando digo que ela tinha isso desde criança . - Ele riu, e de alguma forma seu sorriso me pareceu mais brilhante e sincero do que nunca . O orgulho em seus olhos trasparecia o amor tão terno que ele sentia por sua irmã . Eu conseguia ver isso agora com mais clareza . - Lembro-me de estar sentado em meu quarto, lendo . Alguns amigos de Liz foram convidado para o almoço do dia de ação de graças e as crianças estavam correndo pela casa . Lembro de ouvir Miranda gritando com Jer para que ele parasse de tacar a bola na cabeça de Matt e Bonnie chorando na sala enquanto o pai limpava o joelho ralado que ela havia conseguido quando caiu alguns dos degraus mais baixos da escada .
"Foi aí que Caroline abriu a porta como um furacão, arrancou o livro de minha mão e o jogou do outro lado do quarto . ' Cansei.' , ela disse . ' Você pode ficar aí, sentado como um perdedor esperando alguma coisa acontecer, ou pode levantar esse seu traseiro agora mesmo dessa cama e começar a viver a droga da sua vida ' . Ela ficou ali, na minha frente, gritando comigo como ninguém fazia há muito tempo . ' Seus pais estão mortos, Stefan! Encare os fatos e pare de viver como um covarde, por que se eu fosse sua mãe, estaria completamente decepcionada ' . Liz entrou no quarto, provavelmente pronta para gritar com Caroline pelas coisas que ela havia dito . Pelo volume de sua voz, poderia jurar que todos na casa a haviam ouvido . Mas, antes que Liz pudesse dizer algo, eu simplesmente abracei Care, como não abraçava ninguém há anos . Acho que aquela foi a primeira vez que realmente a vi como minha irmã . Foi a primeira vez em muito tempo em que senti que tinha uma família .
Deixando de encarar o vazio, ele olhou ao longe, onde Care ria ao lado de Klaus . Ela parecia feliz, e aquilo só fez o sorriso de Stefan brilhar mais .
– Acho que eu precisava de alguém que me dissesse a verdade, sabe ? - Ele perguntou quando seus olhos encontraram os meus . - Todos estavam tão preocupados em dizer a coisa certa para que não magoasse o garoto órfão, que acabavam não dizendo o que eu tinha que ouvir . Caroline foi a primeira pessoa a me ver, não como um brinquedo quebrado ou algo que pudesse se dissolver em sua mão ao menor toque . Ela realmente me viu como eu era . Alguém que precisava de um tapa da realidade para sair do torpor e parar de viver como um robô no modo automático .
– Você realmente ama aquela garota, não é ? - Eu sorri, pensando que não havia nada mais forte do que o elo daqueles dois . O amor fraterno entre ele era tão grande que chegava a ser palpável no ar .
– Ela me salvou de mim mesmo . - Stefan inclinou a cabeça e encostou os lábios em meu ombro, trilhando leves beijos até o lóbulo de minha orelha . Quando sua boca chegou perto da minha, ele sorriu novamente . - Não há nada mais que eu pudesse querer de uma irmã .
Quando Stefan me beijou no meio de toda aquela gente, eu podia sentir como se a presença dele abafasse tudo a minha volta . A música parecia estar mais baixa e quando ele inclinava minha cabeça para trás de modo que pudesse ter um melhor acesso a minha boca, tudo o que eu podia sentir era a pele de seus braços contra minhas mãos e a batida de seu coração contra meu peito em um ritmo acelerado .
Eu podia perceber uma espécie de carência vindo dele, como se ele desejasse mandar todas as memória indesejáveis que passavam por sua mente para bem longe dali . Stefan me pareceu mais frágil do que eu jamais o havia visto e aquilo me fez querer niná-lo em meu braços e lhe dizer que tudo ficaria bem até finalmente convencê-lo .

De alguma forma, foi como se ele precisasse mais de mim do que eu dele . Mas eu sabia que não era verdade .
Quando nos afastamos, ele escondeu o rosto em meu pescoço e suspirou . Um suspiro que me pareceu terrivelmente cansado . Eu me perguntava se ele ainda carregava alguma dor dentro de si, assim como eu o fazia . Eu queria poder afastar dele todas as memórias ou pensamentos ruins que ele pudesse ter . Stefan não merecia aquilo .
Assim como não merecia ser enganado por mim .
– Stefan ... o que está acontecendo aqui ? - Eu lhe perguntei . - Entre nós, quero dizer .
Levantando a cabeça, ele fitou meus olhos e acariciou meu rosto outra vez . Eu tinha medo de sua resposta . Medo de que ele pudesse querer algo sério de mim ou talvez de que aquilo não fosse nada para ele . Eu não podia me envolver seriamente agora, mas já não sabia se a possibilidade de afastá-lo me faria bem . De alguma forma, eu precisava que ele estivesse ao meu lado, me apoiando como ele vinha estado desde que eu havia chegado na cidade .
– O que fazemos precisa de um rótulo?
Ele sorriu para mim de forma encantadora, fazendo alguma pequena parte de mim lá no fundo se acender . Mas ele não havia respondido mim pergunta, e minha expressão parecia lhe entregar isso .
– Katherine, eu sei no que me meti, está bem? Você não está pronta . Acredite, entendo isso melhor do que ninguém .
Ainda dançando sob o ritmo lento, ele me puxou para mais perto e apertou minha mãe direita contra os lábios . Eu sentia os olhos de algumas pessoas sobre nós, mas enquanto os olhos verdes de Stefan estavam fixados nos meus e sua outra mão apertava de leve minha cintura , eu não dava a mínima .
– Vamos só ... aproveitar isso, está bem ? Não precisamos de nomes ou descrições para tudo .
Eu sentia que o que ele dizia era sincero, assim como tinha certeza de que eu não poderia estar mais encantanda com ele .
–Obrigada .- Sussurei .
Ele estava prestes a me beijar outra vez quando um pigarro às minhas costas nos interrompeu . Inrompendo do meio da multidão de pessoas à nossa volta, estavam Nadia, já totalmente reconstituída de seu breve ataque, e Bonnie, sorridente, com uma garrafa de cerveja na mão .
– Desculpe, Forbes, mas creio que iremos monopolizar nossa amiga aqui por um tempinho . Digamos ... até o final da festa . - Bonnie avisou, sacudindo a garrafa na frente do rosto dele .
– Não é como se eu tivesse muita escolha, não é ? - Ele sussurrou para mim, rindo, antes de acenar para as garotas e se misturar em meio às pessoas .
– Então, Sra. Forbes - Bonnie sorriu, parecendo um tanto alterada . Me perguntei quantas garrafas ela já havia bebido . -, o que acha de nossa pequena festa ? Está na hora de se divertir .
– Eu estou me divertindo .
– Claro que ela está, Bonnie . Ou não viu onde a língua do Stefan estava?
– Nádia! - A repreendi sem conseguir conter a risada enquanto elas me arrastavam, cada uma segurando um braço meu .
Nádia tinha esse censo de humor um tanto alterado . Ela não era quase inconveniente como Caroline, mas isso não a impedia de fazer brincadeiras, desde que estejamos entre nós . Eu ainda podia ver as marcas de lágrimas que havia escorrido por seu rosto, manchando um pouco sua maquiagem, mas de certa forma ela parecia mais animada . Então, tudo que pude fazer foi rir dela e agradecer mentalmente à Bonnie, que certamente havia tirado a amiga do estado de algumas horas antes .
As garotas me arrastaram para o bar, onde Enzo e Damon ainda conversavam . Enquanto elas falavam algo com o garoto, Kai, dei um breve aceno para Enzo, que sorriu em resposta, e resolvi ignorar completamente a existência do Salvatore . Foi o bastante para que ele me encarasse outra vez .
Vi Kai levantar uma espécie de barriu de cerveja de trás do balcão e colocar em nossa frente . Bonnie não podia estar mais sorridente ao se virar para mim .
–Hora da festa !

****

Sabe aquele momento onde você sabe que o que está prestes a fazer pode acabar em problemas? Quando você sabe que não deveria fazer aquilo mas aquela parte irresponsável de você está gritando para que você se arrisque, abafando a voz do bom censo ? Bem, essa era eu naquele momento .
Eu sabia que beber daquela maneira não iria acabar em boa coisa . Era sempre isso que acontecia . Eu ficaria bêbada e então minha mãe surtaria . Mas enquanto eu tentava me convencer de que não era uma boa ideia, eu pensei em tudo o que Stefan e Jeremy haviam me dito . Eu pensei no recipiente escondido no fundo de meu armário, onde costumava guardar o álcool e pensei em tudo o que eu já havia feito . Jeremy estava certo, eu precisava começar a viver novamente antes que eu me esquecesse de como o fazê-lo e ficasse presa em uma vida entediante, com medo de me divertir . Era isso que adolescentes normais faziam . Eles bebiam em festas, escondiam o estoque de bebida dos pais e os faziam ficarem loucos. Stefan também estava certo, eu sabia disso . Me comportar como uma santa, tentar fazer com que todos pensassem que eu estava me recuperando o mais rápido possível e ficar a todo momento pensando no que os outros iam pensar, não era uma boa forma de se viver . Isso era eu, me esforçando ao máximo para fazer tudo voltar ao normal .
Mas a verdade era que nada seria normal novamente . Eu estava aceitando isso, e precisava nadar com a correnteza, fazendo o que era mais fácil e saudável . E me divertir naquele momento era completamente saudável . Como Jer havia dito, eu tinha apenas 17 anos, afinal . Não podia viver como uma freira eternamente . Bem, era mais fácil falar do que agir .
Enquanto as garotas viravam um copo atrás do outro, incentivadas pela disputa que se formava no meio de todo aquele pessoal no bar, eu ficava de lado, rindo e me divertindo à sombra das garotas . Eu bebia uma garrafa aqui e outra ali, sem deixar de sentir o peso dos olhos de Damon sobre mim . Enquanto todos bagunçavam e se juntavam à farra, sentada ali no canto da armação de madeira, eu podia sentir enquanto ele me observava discretamente . Quando nossos olhares se cruzaram brevemente e ele desviou os deles, me perguntei o que passava por sua mente . Mas logo uma garota que eu havia visto junto a ele algumas vezes apareceu e ele de repente parecia ocupado demais .
Algo se acendeu dentro de mim . Raiva, talvez . Mas tudo que eu sentia era que precisava provar que também podia me divertir .
– Hey, Nadia ! Quero ver o quanto você aguenta beber .
Naquele momento, uma espécie de guerra se iniciou . Virando copos e mais copos de alguma bebida forte que eles tinham, Nadia e eu víamos quem aguentava por mais tempo . Uma roda de adolescentes havia se juntado ao nosso redor para presenciar a garota nova finalmente sair do casulo . Enzo, Bonnie, Caroline e até mesmo Klaus e Tyler gritavam, nos incentivando a continuar .
Nadia era dura na queda . Após acabarmos com cerca de quatro ou cinco garrafas, ela ainda permanecia inexcedível . Mas ela e Bonnie já haviam bebido demais e eu podia começar a ver os efeitos que isso causava nela . Eu também não estava muito longe do precipício do álcool . Meu pequeno joguinho com Jeremy mais cedo me providenciara uma certa tontura, e em algum momento eu já sentia minhas palavras saírem enroladas ao desafiar Nadia .
Ela não suportou por muito tempo. Em algum momento, poucas horas depois, Matt surgiu do meio da multidão com uma expressão nada amigável e arrancou Nadia dali . Brigados ou não, Nadia ainda era sua namorada e eu podia apostar que ele não estava nada feliz em vê-la naquela situação .
Bonnie foi quem me acompanhou depois disso, e quando Sweet Weather começou a tocar a toda, nos já não estávamos na melhor situação .
Dessa vez, enquanto de alguma forma Bonnie e eu fomos parar em cima do balcão e começamos a dançar, quem surgiu do meio da multidão foram Jeremy e Stefan. Stef parecia mais surpreso que irritado . Suas bochechas ficaram vermelhas imediatamente e eu podia imaginar exatamente o que ele estava pensando - ou talvez fosse o álcool agindo em minha cabeça, eu não sabia . Mas a expressão de Jeremy foi de incredulidade a raiva em apenas alguns segundos . Seu rosto estava completamente vermelho, mas eu sabia exatamente que ele não estava tendo os mesmos pensamentos que o amigo . Ele avançou primeiro em Bonnie, arrancando a garota de lá sem que ela pudesse protestar . Ele a pendurou em seu ombro direito e saiu , bufando de raiva, mas não antes de gritar para que Stefan me tirasse de lá . Eu me sentei na bancada de madeira, sabendo que obviamente já estava na hora de ir . Stefan segurou minhas mãos e, depois de me dar um breve beijo na bochecha, me ajudou a descer .
– Algo me diz que a festa acabou .-Bufei .
Parte de mim esperava que Stef fizesse como Jeremy e gritasse comigo por isso, mas algo me dizia que ele era cavalheiro de mais para isso .
Quando estávamos para sair do meio de toda aquela gente, eu esbarrei em Enzo . Ele havia ficado ali durante todo o tempo e parecia estranhamente risonho .
– Ainda acha que não sou do tipo que tira a roupa durante uma festa?-Sussurrei para ele sem que Stefan percebesse .
Em resposta, ele piscou para mim .
– Nunca duvidei de você, amor .- Ele sussurrou de volta com aquele seu sotaque e se misturou no meio daquelas pessoas .

****

O caminho até em casa foi silencioso . Jeremy havia levado uma Bonnie completamente bêbada para casa e Stefan pegara o carro com a irmã já que a mesma iria dormir na casa de Klaus . Stefan não disse uma palavra durante caminho todo, mas eu sabia que ele não estava, de forma alguma, bravo . Ele não fazia o tipo de cara que se irritava com esse tipo de coisa .
– Espero que tenha se divertido . - Ele sorriu para mim, ao me deixar na porta de casa . O brilho em seu olhar me dizia que ele estava feliz, embora eu não tivesse a mínima ideia de porque .
– Ah, pode apostar que sim .
Eu ouvi minha voz soar um pouco fora do normal, algo que eu sabia, era efeito da bebida . Aquilo só o fez sorrir mais e quando ele me deu um beijo no topo de minha cabeça e fez menção de ir embora, eu segurei seu braço.

– Fica .- Pedi .
A surpresa imediatamente banhou seus olhos enquanto ele hesitava . Ele não esperava por aquilo . Bem, eu também não . Em sua expressão, eu quase podia ver o aviso . Cedo demais . Eu sabia disso .
Mas não era nisso que eu estava pensando . Eu não havia sido a única a beber e, ao olhar em direção ao carro parado ali na frente, um arrepio percorreu minha espinha . Deixá-lo ir não parecia certo, e quando ele notou meu olhar sobre o veículo, sua expressão se suavisou .
– Por favor ? Só essa noite .
Ele assentiu , olhando para o local onde nossos dedos se entrelaçavam . Acho que ele sabia o quanto deixá-lo ir me assustava naquela noite . Ele parceria sempre saber .
– Claro .


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Notas finais do capítulo

OMG!! Completamente apaixona no Stef ( Não se enganem ... sou completamente Delena hauehauehaue ) super linda a relação dele com a Care ...
O que vocês acharam ?



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