O Filho de Hades e Perséfone escrita por Paloma Le Fay


Capítulo 3
A Decisão de Hades


Notas iniciais do capítulo

HELLO PEOPLE!!! Tenho plena consciência de que eu demorei mais que o prometido para postar esse capítulo, mas eu tenho tido problemas com meu notebook. Lamento dizer, mas o próximo capítulo deve demorar ainda mais, pois estarei enviando meu notebook à autorizada para conserto. Enquanto isso, vou usar as ferramentas mais antigas de um escritor, as que nunca dão problemas: papel e caneta. Eu até gosto de escrever em cadernos, parece que minha criatividade flui mais (isso é estranho? É só comigo? Porque eu tenho dificuldade em parar de escrever quando é no papel).
É isso aí, galera. Não esqueçam de comentar, o que vocês estão achando da reescrita, qualquer erro que vocês encontrarem que eu tenha deixado passar, por favor, me avisem. Espero que gostem!!! ♥



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Conseguir atendimento para Sally foi fácil; a Névoa é realmente algo incrível. Os mortais acreditaram que uma matilha de cães selvagens a atacou. Enquanto isso, Hades começou a pensar em como ele foi parar nessa situação. Não acreditava em coincidências; os destinos sempre tem um propósito, portanto, seu encontro com a amante e filho de seu irmão não foi por acaso.

O pedido da mortal ainda estava presente em sua mente; como a mulher queria que ele criasse uma criança nu lugar como o Mundo Inferior? A criança seria praticamente isolada em seu castelo, e ele sabe que isso não seria uma coisa saudável. O menino precisa de experiência com o mundo mortal, sempre foi assim: semideuses são criados por seus pais mortais até trem idade para ir ao acampamento.

— Meu Senhor – a voz de sua mulher interrompeu seu pensamentos. Em seu colo estava a fonte de seu tumulto mental. - O que está em sua mente?

— Estou pensando em uma solução para essa situação, minha querida – respondeu. - Não morro de amores por meu irmão. Pelo que vejo, não devo nada a nenhum deles. O menino não é minha responsabilidade.

Perséfone olhou fixamente para o marido. Ela já estava apegada ao semideus. Ela não conseguiu evitar, bebês são incrivelmente fofos.

— Eu acho que essa poderia ser uma oportunidade – finalmente respondeu.

— Oh? Como?

— Pense, meu querido. Ele é filho de Poseidon, a Grande Profecia poderia muito bem estar falando dele. E eu sinto que ele será poderoso. Imagine: um filho de Poseidon com os poderes de um filho de Hades – persuadiu o marido. Claro, era apenas pra que ela pudesse ficar com Perseus. Não dava a mínima para o poder (mesmo que pudesse realmente sentir que seria poderoso.

Hades cantarolou, pensando no que sua mulher disse. Ele sabia que ela queri ficar com a prole de seu irmão, estava estampado no rosto dela.

— Ainda há a questão da mãe do menino – disse. - Mesmo que ela tenha nos pedido para cuidar de seu filho, não acho justo manter a criança longe de sua mãe mortal quando ela está viva.

— Podemos arranjar um compromisso – respondeu a deusa depois de pensar. - Ele poderia passar o verão com ela, poderia visitá-la. Não precisamos mantê-los afastados. Também não acho justo – concordou com o marido.

— Vamos poder falar com ela agora, ao que parece – falou Hades, vendo um enfermeiro vindo em sua direção.

— Estão com a Sra. Jackson? Perguntou.

— Sim, senhor. Eu sou sua irmã e esse é meu marido– respondeu Perséfone.

— Muito bem – acreditou o enfermeiro. - Vão ficar felizes em saber que suas feridas foram tratadas e seu estado é estável. Precisamos levá-la para cirurgi para tratar das lesões internas, não houve complicações. Vocês podem vê-la, mas os efeitos da anestesia ainda não passou completamente.

Os dois imortais seguiram para o quarto de Sally, onde ela estava deitada com seu torso e braços enfaixados e os pés erguidos, também com curativos.

— Podem entrar, não deixem que ela se mexa muito ou pode acabar abrindo os pontos – avisou o enfermeiro. Os deuses agradeceram e ele saiu do quarto.

— Olá, Sally – cumprimentou Perséfone suavemente. - Como você está se sentindo?

— Como se eu tivesse sido atacada por cães infernais – brincou a mortal, arrancando uma risada suave da deusa. O som agitou Perseus, que abriu os olhos. Ele olhou para a fonte do som melodioso e sorriu, murmurando e estendendo as mãos para tocar no rosto da deusa, que olhou pra ele com admiração e carinho. O semideus estendeu as mãos para tocar no cabelo cacheado da deusa. Sua mãe observou a interação com carinho e dor no coração; sabia que não poderia ter mais essas interações com o filho.

Hades observou a cena com espanto. Não era normal para sua esposa se apegar à semideuses rápido assim. Isso pode ser explicado pela aura dele, pensou. A aura era algo semelhante ao que os legados, filhos de semideuses, geralmente tem. Não incrivelmente poderoso como os semideuses em si, mas um variante. Por exemplo, legados de Apolo podem não possuir a totalidade do dom das profecias do avô, mas podem ser capazes de prever o futuro.

A aura de Perseus era quente, ao mesmo tempo calmante, porém indomável (como o mar) e ainda assim atrativa. O deus do submundo ainda não sabia quem essa aura o lembrava, mas era bastante familiar.

— Os senhores já pensaram no meu pedido? - foi retirado de seus pensamentos pela pergunta de Sally. Ela olhava pra eles com esperança e dor ao mesmo tempo; o pensamento de desistir de seu filho a destruía, mas sabia que era necessário.

Os deuses se entreolharam.

— Eu pensei em uma solução, com a ajuda de minha mulher – respondeu Hades, atraindo a atenção de sua esposa, que levantou a sobrancelha para ele. - A criança deve interagir com o mundo mortal, com seus pais mortais. Podemos ter um compromisso, algo semelhante ao Acampamento, para onde a maioria das crianças são enviadas nos verões. Podemos fazer algo assim; o jovem Perseus passa um período de tempo conosco e depois com você. Assim, você terá tempo até mesmo para organizar sua vida.

As duas mulheres olharam pra ele com admiração, por motivos diferentes. Perséfone, por aceitar a cuidar de uma criança de seu irmão (não tinha certeza de que sua manipulação daria certo; seu marido aparentemente inventou a Poker Face); Sally, por ter pensado em uma maneira de permitir que ela veja seu filho. Logo, lágrimas encheram os olhos da mulher mortal, caindo por suas bochechas enquanto soluços abalavam seu corpo.

Perséfone moveu-se para que Sally pudesse segurar Perseus em seu colo, a mulher abraçando o pequeno corpo ao seu enquanto a deusa colocava a mão em seu ombro para conforto, olhando para o marido com gratidão. Ela já estava apegada ao semideus (e tem como não? Esse menino é incrivelmente fofo).

Parece que minha vida vai ficar bem mais agitada, pensou Hades. Que os Destinos me ajudem.


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Notas finais do capítulo

E aí??? Gostaram? Odiaram? Querem que eu mate a fanfic completamente?? DIGAM-ME SEUS PENSAMENTOS!!!
Isso é tudo pessoal. Até a próxima!