When someone walks into your heart escrita por pao com leite
Notas iniciais do capítulo
Bom, pra quem tá acompanhando e comentando, meu muito obrigado. Os comentários de vcs me dão animo pra continuar.
Postarei duas vezes por semana. Boa leitura!
Segui para a rua Baker Street, parecia um lugar caro e bem bonito, ao chegar em frente a casa que ela havia me dito, um táxi parou e de lá desceu Rachel Holmes com um sobretudo preto até seus joelhos.
– Senhorita Holmes - falei quando ela vinha em minha direção.
– Rachel, por favor - falou apertando minha mão, gesto esse que me fez arrepiar.
– Localização privilegiada. Deve ser caro - comentei enquanto ela tocava a campainha.
– Sra. Sylvester, a dona, fez um preço especial. Devia-me um favor - ela falou colocando as mãos no bolso - Há alguns anos o marido foi condenado à morte, e eu o ajudei.
– Impediu que o marido fosse executado? - eu estava surpresa.
– Não, garanti que fosse executado - falou dando um sorrisinho.
– Rachel - falou uma mulher loira e alta, abraçando a Holmes que parecia ser uma vó, pela idade das duas ou mesmo a aparência.
– Sra Sylvester, Dra Quinn Watson - ela falou nos apresentando.
Entramos na 221B e seguimos para onde seria nossa futura casa, escadas, claro. Subi lentamente com a ajuda da bengala enquanto Rachel subia a cada três escadas. Ela abriu a porta para que entrássemos. O lugar era muito bom, mas estava um pouco bagunçado, depois de uma bela arrumação já dava para nos mudarmos.
– Ficará muito bonito - comentei.
– Sim, é exatamente o que acho - ela falou colocando as mãos no sobretudo. - Mudarei imediatamente.
– Assim que limpar essa sujeira - falei enquanto ela falava de se mudar agora.
Ela logo tirou uma almofada com a bandeira do UK que estava no chão, colocando papeis em cima da lareira e uma adaga pra os segurar.
– Bom, posso arrumar as coisas um pouco - Rachel falou baixo.
– E esse crânio? - apontei com a bengala.
– É um amigo meu - ela falou como se fosse a coisa mais normal do mundo - Quando digo amigo...
– O que achou, Dra Watson? - Sra Sylvester falou entrando - Tem outro quarto lá em cima, se precisarem de dois quartos.
– É claro que precisamos - oh céus, ela acha que somos um casal.
– Não se preocupe, tem de tudo aqui - ela abaixo um pouco a voz - A senhora Turner ao lado tem um casal.
Olhei para Rachel e ela não estava se importando para o que a senhora estava insinuando sermos um casal, ela estava arrumando algumas coisas perdidas.
– Rachel, que bagunça arrumou - ela falou indo pra cozinha.
Me sentei na poltrona que estava atrás de mim, enquanto Rachel ligava o computador. Resolvi me manifestar.
– Busquei sobre você na internet, ontem à noite.
– Algo interessante? - falou se virando pra mim.
– Encontrei o seu site. A ciência da dedução.
– O que achou? - ela perguntou colocando as mãos no bolso, céus, por que ela sempre está com as mãos no bolso?
– Disse que poderia identificar um programador por sua gravata e um piloto por seu polegar esquerdo.
– Sim - ela falou séria - E posso ler sua carreira militar em seu rosto e pernas. Os hábitos alcoólicos do seu irmão pelo celular.
– Como? - eu estava curiosa pra saber, quem não estaria?
– E esses suicídios, Rachel? Achei que viriam direto a você. Três exatamente iguais. - Sra Sylvester falou.
– Quatro - Rachel falou olhando pela janela e ignorando minha pergunta. - Houve um quarto. E dessa vez há algo diferente.
Ela virou pra porta e um homem alto com cabelos loiros um pouco encaracolado e um furo no queixo entrou correndo, ele era bem vestido e estava com uma cara de preocupado.
– Onde? - Rachel perguntou encarando-o.
– Brixton, Lauriston Gardens. - ele falou sério.
– O que há de novo neste? Não viria se não houvesse algo.
– Nenhum havia deixado um bilhete. Desta vez deixaram - o homem falou sem parar de encara-la – Virá?
– Quem é o perito? – ela pergunta
– Karofsky. – ele fala com um certo receio.
– Não gosta muito de me ajudar – ela fala fazendo uma careta.
– Ele não é seu assistente! – ele avisa.
– Eu preciso de um assistente! – Rachel diz encarando-o.
– Virá? – o homem pergunta um pouco impaciente.
– Não na viatura. Eu já vou – ela fala olhando pela janela.
– Obrigado – falou e saiu às pressas do apartamento.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
comentem, o que acharam?
Criticas?