I Can't Love You escrita por hpforever


Capítulo 5
Admitindo Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa, cheguei !
Esse cap vai dar melhor pra vcs entenderem o outro lado da história hehe''



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Aquela afirmação me deixou de boca aberta e fez meu coração errar uma batida. Como assim namorada?! Desde quando ele tem uma namorada?! Não, eu não posso acreditar.

Me dirijo à geladeira e pego a jarra de água que Manu pediu, voltando para o andar de cima, sem me atrever a desviar os olhos para Henrique quando passei pela sala.

Ao adentrar o quarto, Manoela percebe que meus olhos estão marejados e se senta na cama.

–O que foi?- indaga ela, preocupada.

–Você sabia que seu irmão está namorando?- pergunto, me sentando junto à ela.

–Não, não sabia. Namorando quem?

–Uma tal de Fernanda. Me disse isso agora.

–Ah, eu sinto muito Breno!- ela diz e me puxa para deitar com a cabeça em seu colo- eu não sabia!

–Agora que eu pensei que poderia ficar junto com ele!- lamento, deixando as lágrimas escorrerem.

–Eu também me iludi com o Raffa... Achei que iríamos dar certo, mas a única coisa que ele me deu foi um balde de água fria!

–É foda, amiga!- afirmo.

Point Of View: Raffa

Já são 03:00 da manhã. E eu estou na rua. Não voltei pra casa desde que fui pro parque procurar a Manoela. Ah, essa menina está me enlouquecendo! Com certeza eu fui duro demais com ela, primeiro que não era nem pra eu ter ido tão longe com ela no carro, foi um erro feio, mas eu também só faço merda, puta que pariu. Me diz porque eu fui beijar a Luma? Foi porque ela é gostosa? Sim. E porque eu sou idiota? Também.

Conheço a Manu desde que ela era menininha, vi ela crescer e se transformar numa mulher, a gente sempre foi unido e gosto demais dela, odeio vê-la se machucar e sofrer, ainda mais sabendo que é por minha causa. Não posso deixar isso assim.

E eu também gosto dela do jeito que ela gosta de mim. Já pensei em ficar sério com ela, até propor namoro, mas o problema não é ela, sou eu! A desculpa mais clichê do mundo, mas é verdade. Eu sempre fui do tipo que pega mas não se apega. Livre, fui criado desse jeito, meio louco, imperfeito, não queira entender...

E eu me odeio por isso as vezes.

Suspiro e dou uma última tragada no cigarro que estava em minhas mãos, jogando-o no meio da rua em seguida. Há essa hora já não havia muito movimento, estava tudo quieto e solitário.

Me levanto da calçada e decido ir embora. Coloco o capacete e monto na moto, acelerando e sentindo o vento forte bater contra meu peito.

Quando chego em casa, me certifico se Raquel já está dormindo para não vir encher meu saco, se bem que ela já nem liga mais pra essas minhas saídas. Vou direto para meu quarto, fico só de cueca e caio na cama, torcendo para o dia demorar a chegar e eu poder dormir.

Horas se passaram como minutos e eu já estava em pé, cheio de sono, enquanto bebia uma xícara de café na cozinha.

–Posso saber onde você foi ontem, mocinho?- questiona minha madrasta que acabara de entrar no local.

–Por aí- respondo sem dar atenção à ela.

–“Por aí”- ela repete com sarcasmo- poderia ter sido morto por um psicopata!

–Seria uma sorte para você não é?

–Seria, pelo menos eu não precisaria me preocupar com adolescentes revoltados que somem sem nem dar explicações!- rebate, irritada.

–Não devo nada à você. Você não é minha mãe- respondo simplesmente.

–Graças a Deus, não! E bem que ela podia aparecer pra me livrar de você, não é?!

Eu reviro os olhos e me levanto da mesa.

–Tô saindo!

–Vai voltar pra casa depois da escola ou eu posso ter mais umas horas de paz?- eu me dirijo para a porta em silêncio- não vai me responder?

–Tem muitas coisas que eu gostaria de responder! Mas o horário não permite!- digo e saio de casa, batendo a porta ao passar.

Dirijo para a escola com aquilo ainda martelando na minha cabeça. Eu odeio aquela mulher com todas as minhas forças! Queria poder morar com outra pessoa, com qualquer que seja! Sinto que todo lugar no planeta é melhor do que aquele inferno que sou obrigado a chamar de lar.

Ao chegar ao meu destino, tiro o capacete e arrumo o cabelo com as mãos, algumas meninas que passam por mim dão um suspiro e sorriem, eu pisco para elas e me dirijo para o interior do local.

Eu não sou daqueles que odeia vir para a escola; claro que enche muito o saco ter que estudar, fazer provas e etc, e eu nem lembro qual foi a última vez que tirei nota maior que 6, mas eu gosto de vir por causa dos meus amigos. Eles sempre me colocam pra cima e me deixam tranquilo de novo.

As duas primeiras aulas foram pura zoação com eles, demos muita risada e quase nos mandaram pra fora da sala; na terceira fizemos prova bimestral de Química, minha pior matéria. Eu deveria ganhar um prêmio por não conseguir entender nenhuma maldita linha daquela prova. Entreguei praticamente em branco.

Por conta dessa prova saímos 10 minutos mais cedo para o intervalo. Me dirigi para a porta do banheiro das meninas, esperando que alguma coisa interessante acontecesse lá dentro, mas as garotas saíram rápido e eu já estava prestes a ir embora de lá quando ouço algo estranho. Barulhos de ânsia e vômito.

Adentro o local e fecho a porta atrás de mim. Estava vazio, a não ser por um dos boxes, de onde os barulhos vinham. Fiquei uns 3 minutos esperando e quando o boxe se abriu, vi Manoela sair de lá, com lágrimas nos olhos e a mão na boca. Arregalei os olhos, surpreso.

–Deu de ficar enfiando o dedo na garganta agora?!

Point Of View: Henrique

Como é bom beijar. Aqui no pátio da escola, encostado na parede, já faz uns 10 minutos que não me canso de beijar Fernanda, até que meu peito arde pela falta de ar e sou obrigado a me separar, afastando nossos rostos.

Nisso, meu olhar se prendeu à um menino sentado num dos bancos localizado há uns 6 metros de onde estamos. Vendo ele, voltaram à minha cabeça todos os pensamentos que há dias estou tentando esquecer.

Breno me olhava fixamente com a cara amarrada numa expressão que me dava até medo. Não me dirigiu a palavra desde que disse que tinha uma namorada, e eu não o culpo, sei que não deve estar sendo fácil pra ele, porque a final, esquecer aqueles beijos não está sendo fácil nem para mim.

–O que tanto olha, amor?- indaga a loira, virando-se para trás- nossa, o que esse menino tem? É seu amigo não é?

Demoro um segundo para voltar minha atenção à ela.

–S-sim, é meu amigo sim...- respondo, ainda com olhos nele.

–O que ele tem?

Nesse instante vejo Breno se erguendo do banco e indo em direção ao banheiro masculino, com passos apressados.

–Eu vou falar com ele- aviso dando um selinho nela e me soltando de seu abraço.

–Vai me deixar?- ela segura minha mão.

–É só por 5 segundos amor, preciso falar com ele.

Ela revira os olhos bufando.

–Ok né- responde contrariada- vou lá com a Luma então!

–Tá- me solto da mão dela e me dirijo para o banheiro, deixando-a brava.

Ao chegar ao local, vejo o moreno de frente para o espelho, com as mãos apoiadas na pia.

–Breno?- chamo quase num sussurro.

Ele se vira para mim e eu pude ver que ele estava chorando. Aquilo fez meu coração apertar e me senti horrível.

–O que você quer?!- ele pergunta com rispidez- porque não volta a se agarrar com aquela vadia?

–Não fala assim- respondo- vi você vindo pra cá e fiquei preocupado com você. Não gosto que se sinta mal por minha causa!

E você quer que eu me sinta como Henrique?!– ele brada nervoso, as lágrimas voltando a se derramar por seus olhos- você acha que é fácil ver o cara que eu gosto se agarrando com uma menina na minha frente e simplesmente não poder fazer nada?!

As palavras se perderam na minha boca. Ver o Breno daquele jeito me destruiu por dentro. Eu odeio vê-lo sofrer e odeio mais ainda ser o motivo pelo sofrimento dele. A verdade é que eu também gosto dele. A partir do momento em que ele me beijou pela primeira vez foi como se sentimentos novos e confusos brotassem dentro de mim e eu senti pela primeira vez que aquele beijo valia a pena, que era diferente dos outros.

Se eu disse que beijar a Fernanda era bom, beijar o Breno é mil vezes melhor.

–Olha, eu queria poder ficar com você, mas...

Mas o que Henrique?! Se você quisesse mesmo estaria tentando de verdade! Não teria me dado esperanças para depois arrumar uma namorada de uma hora para outra!

–Você sabe que sou hétero...

Você me beijou, Henrique! Eu não apontei uma arma para a sua cabeça e te obriguei a fazer aquilo! Você fez porque quis! E depois você ainda disse que tinha gostado e que não se arrependeu!

Eu sei, Breno!– também elevo a voz- e é verdade! Nunca gostei tanto de beijar alguém como eu gostei de ter beijado você... Nunca senti algo parecido do que você me fez sentir... Nem com a Fernanda nem com ninguém!

Ele ficou em silêncio por um momento, me observando. Eu botei a mão no rosto, só então percebendo que eu também chorei.

–Nunca quis te fazer sofrer!- digo mais calmo, olhando no fundo dos olhos dele, e do jeito que ele retribuía meu olhar, eu soube que ele sabia que eu dizia a verdade.

O garoto se aproximou de mim a passos lentos, quando estava bem perto, ergueu uma mão para meu rosto e enxugou minhas lágrimas. Eu deixei meus braços caírem ao redor de meu corpo, e com uma das mãos, procurei a outra mão dele, segurando-a e a massageando com meu polegar.

–Desculpa- digo quase silenciosamente.

Ele respira fundo e não diz nada. Quando pensei que ele ia me beijar, o menino simplesmente se afasta de mim, indo em direção à porta.

Point Of View: Manoela

–Deu de ficar enfiando o dedo na garganta agora?!- indaga Raffa, me olhando surpreso.

–Você não pode entrar aqui. É o banheiro das meninas!– respondo revirando os olhos e indo em direção à pia para enxaguar a boca.

–Por que estava fazendo isso?- ele pergunta e eu pude sentir preocupação e até uma ponta de irritação em sua voz.

–Desde quando você se importa comigo?- respondo secamente.

–Qual é Manu, desde sempre! Eu sempre me importei com você!

–Não pareceu bem assim ontem!

Ele põe as mãos na cabeça e respira fundo para se acalmar.

–Desculpa! Eu falei aquelas coisas sem pensar!

–Você me magoou, Raffa, me magoou muito!- digo, enxugando os olhos e arrumando meu cabelo em frente ao espelho, evitando encará-lo.

–Eu sei- ele admite, se aproximando de mim- e eu estou me sentindo péssimo! Seu eu pudesse voltar atrás juro que não teria beijado a Luma na sua frente...

–Mas beijou!

–Eu sei! Eu sou um idiota e faço as coisas sem pensar!

Nesse momento, ele estava a menos de um passo de distância.

–Sabe, eu gosto muito de você e não é só como minha irmã... Mas sabe o que eu acho? Que não sou bom o suficiente pra você- ele baixa o tom de voz.

–Por que nunca disse que gostava de mim?- pergunto, finalmente baixando a guarda.

–Porque tinha medo de te magoar... E foi o que aconteceu.

Eu respiro fundo, tentando me manter controlada. A proximidade dele me deixava nervosa, eu podia sentir o cheiro bom de seu perfume e sua respiração quente batendo contra o meu pescoço.

–Você merece uma pessoa certa, sem confusão na cabeça, alguém mais responsável do que eu...

–Mas é você que eu amo, Raffa!- eu me viro, deixando nossos rostos muito próximos.

Ele suspira e passa levemente a mão pelo meu cabelo.

–Eu também te amo- releva ele.

Eu arregalei ligeiramente os olhos, surpresa com o que ele falou. Será que é verdade? Ou ele só está me iludindo?

–Isso quer dizer que quer ficar comigo?- indago, esperançosa.

–Querer é uma coisa. Saber o que é certo é outra. Você parece um cristal, precioso de mais para eu ter que guardar, não me sinto pronto o suficiente para ficar responsável por você. Se estiver comigo, posso te derrubar a qualquer momento, e não quero que você se quebre. Me entende?

–Entendo- respondo, colocando minhas mãos no peito dele- mas o que você quer? Estar certo ou ser feliz?

Ele olha por um momento no fundo dos meus olhos, depois pega minhas mão e diz, já se afastando:

–Não sei se tenho essa escolha.

Depois daquela conversa com o Raffa não sei se me senti aliviada por ele estar arrependido do que fez e também querer ficar comigo, ou se fico mais triste ainda por, mesmo assim, ele não querer assumir compromisso.

Aquela semana se passou, devagar e cansativa. Até que a sexta-feira chegou e com ela, uma notícia boa e uma ruim. A ruim é que meus pais vão viajar para outro estado e deixar eu e meu irmão sozinhos em casa; estão pensando em uma segunda lua-de-mel? Claro. Só que não. É a trabalho mesmo, e está cada um em um estado diferente, portanto não tem o risco deles voltarem me trazendo mais um irmãozinho.

A notícia boa é que com essa saída deles, temos liberdade e tempo para fazermos o que quisermos, e como esses meninos do colegial não aguentam ver uma borboleta na rua que já querem se divertir, isso só pode significar uma coisa: festa.

Obviamente eu apoiei super a ideia, aliás, assim não poderiam me proibir de ir. E a galera já estava quase toda avisada.

Agora estou aqui na última aula, que está sendo realizada em duplas. E pela primeira vez no ano minha dupla não é Luma. Por quê? Não só por ela ter beijado o cara que eu gosto, mas também por ela estar toda amiguinha e grudada na Fernanda, que é toda metida, eu já não gostava dela, agora em apoio ao Breno, passei a odiar.

Minha dupla era a Laura. Uma menina de cabelos castanhos lisos, de altura média e dona de um corpo que causava inveja até em mim. Os meninos viviam babando, mas economizavam comentários, pois a namorada dela, Flávia, é mais que ciumenta.

A propósito, ela estava sentada atrás de nós, com Agatha, minha melhor amiga depois da Luma. Ela é hetero e Flávia só sentou com ela porque precisava copiar tarefa. Entretanto, Agatha também é bem bonita, tem cabelos ruivos e cacheados, é magra e poucos centímetros mais alta que eu. Leva jeito pra modelo. Flávia tem cabelos loiros ondulados perfeitos, que parecem banhados à ouro, mas os leva preso num rabo de cavalo sempre, ela é bem esportiva, por isso tem as coxas torneadas e pequenos músculos no abdômen.

Nós estávamos fazendo trabalho de Artes, eu não levo o mínimo talento pra desenho, então copiava tudo o que Laura fazia.

–Meninas, vocês vão para a festa hoje, não é?- eu indago, olhando para elas.

–Claro, pode deixar- todas confirmam.

–Quem perderia essa oportunidade?- questiona Flávia, com um sorriso maroto.

–Sem contar que os meninos do terceiro são lindos... – lembra Agatha- não me responsabilizo por nada!

–Mas deixando claro que o Raffa já é meu, hein?- eu digo em tom de brincadeira, mas já para evitar desavenças no futuro.

Nesse momento o sinal bate, nós recolhemos os materiais e fomos andando para fora da sala.

–Pode fazer o que quiser com ele- afirma a ruiva- mas terá que tirar o Fernando do seu pé primeiro- ela ri.

Me seguro para não revirar os olhos quando vejo ele passando por mim.

O Fernando é legal e eu tenho certeza que ele vai tentar alguma coisa hoje, mas sei lá, acho que não rola com ele. Posso morrer de tanto esperar pelo Raffa, mas não vou desistir. Não tão cedo.

É foda.

Me desejem sorte.

Point Of View: Breno

Ouço o sinal da escola bater, mas continuo com os olhos mirados na página do livro que estou lendo. Passei essa última aula na biblioteca, pois o professor de biologia deixou os alunos terminarem os exercícios da aula passada, que eu já tinha feito em casa.

Nesse momento, um outro aluno entra na biblioteca. Ver aqueles cabelos loiros acompanhados por olhos verdes claros, fez meu coração acelerar. Henrique se encaminhou para a bibliotecária a fim de devolver um livro que estava em suas mãos, ele não pareceu notar a minha presença.

Eu simplesmente voltei minha atenção para o livro, tentando ignorá-lo. Mas, depois de alguns segundos, sinto mãos tocarem meus ombros e uma voz suave perguntar:

–O que está lendo?

Meu coração acelerou e eu prendi a respiração por um momento. O menino se sentou ao meu lado.

–Desculpa, não queria te assustar.

–Tudo bem. Chama “O Amor Proibido das Ruas” –respondo, tentando soar natural- é um livro muito bom.

–Por quê?- indaga ele, chegando um pouco mais perto de mim.

–Porque sinto que ele pode me entender, de alguma forma. Me ajudou muito quando eu estava saindo do armário, fala sobre um adolescente que se apaixona por um professor, e eles não podem ficar juntos, pois o professor não quer abrir mão da família e de toda “vida perfeita” que ele tem, para ser feliz com o garoto.

Sinto que essa explicação deixou Henrique inquieto no banco e ele refletiu por um segundo.

–Então o final é triste?- pergunta ele.

–Por que você não lê pra descobrir?- sugiro com um sorriso nos lábios.

–Não sou muito fã de ler- responde ele.

–Que pena- eu me levanto do banco- vou indo.

–Tá- ele se ergue também- você vai hoje à noite lá em casa?

–Sim, a Manu me convidou.

–Ok, te vejo lá então!- ele sorri.

Retribuo o sorriso e saio do local. Não olhei para trás, mas pude sentir o olhar de Henrique sobre mim, me acompanhando, até eu sumir de suas vistas.


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Notas finais do capítulo

SAIAM DA MOITA, AMORES, POR FAVOR, COMENTEM
Preciso saber do q vcs gostaram e do que nao gostaram! Sugestões, criticas, elogios, etc, fiquem a vontade!
Beijos e luz para todos, qualquer coisa, twitter é @omgdudda



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