I Can't Love You escrita por hpforever


Capítulo 2
Sedução


Notas iniciais do capítulo

Heey, voltei !
Lembrando que o Raffa e a Manu são o casal principal, mas o Henrique e o Breno vão ser bem importantes também!



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If this room was burning. I wouldn'te ven notice. Cause you've be entaking up my mind

Se este quarto estivesse em chamas. Eu não iria nem perceber. Porque você foi ocupando minha mente

Depois do segundo drink daquele eu achei melhor pôr algo no estômago, me dirigi até a mesa da cozinha e comecei a comer alguns pedaços de bolo de chocolate e salgadinhos. Onde eu estava não tinha muita gente e a maioria era casal, vi um rapaz beijando uma menina na minha frente, e mais do que amor e paixão, parecia ter um desejo quase incontrolável entre eles. Como eu queria viver aquilo com o Raffa!

Nesse instante, um menino aparece e me abraça por trás, ele está com um cheiro muito forte de bebida, mas não parece querer me fazer mal, olhei para o rosto dele e logo percebi de quem se tratava; Fernando. Mas é claro que ele não ia perder a oportunidade! Ele me virou e tentou me beijar. Na mesma hora comecei a empurrá-lo e virei meu rosto.

–SAI DE PERTO DE MIM!

–O que é isso lindeza? Me dá uma chance de beijar sua boquinha, você não vai se arrepender!

–JÁ DISSE PRA SAIR!

Ele me agarrou novamente, dessa vez mais forte do que antes e colou seus lábios nos meus pela segunda vez. Tentei expulsá-lo novamente, mas ele estava resistente, até que alguém chegou por trás e o puxou com força para longe de mim, dando um soco no rosto dele em seguida.

Raffael se aproxima de mim, ele vestia uma calça jenas escura e uma camiseta de botão preta, ele usa um piercing no canto direito do lábio inferior, outro transversal no alto da orelha e um alargador de 5 mm na orelha esquerda.

–Ele te machucou?

–Não... Estou bem.

–Ok, se ele chegar perto de você de novo, me chame!- ele já ia se afastando, quando gritei:

–Raffa!- ele se vira- fique perto de mim.

Ele sorri de canto.

–Então vamos dançar!

Mordo o lábio inferior e o acompanho para a pista de dança.

You say it'sgetting late, it'sgetting late. And you don'tk now if you can stay, if you can stay. But you, you don't tell the truth

No you, you like playing games

Você diz que está ficando tarde, está ficando tarde. E você não sabe se você pode ficar, se você pode ficar. Mas você, você não precisa dizer a verdade

Não você, você gosta de jogar jogos

Point Of View: Breno

Estou encostado numa parede da sala, de frente para apista de dança, onde há várias pessoas dançando, entre elas vejo Manu e Raffa, sorrio e tomo mais um gole da minha bebida. Logo volto minha atenção para o que estava analisando antes; Henrique estava dançando e ele sabia fazer isso muito bem, estava me seduzindo sem nem perceber, seu corpo é incrível, todo cheio de curvas e seu rosto passa uma impressão inocente.

Neste momento, ele para de dançar e sai da pista, logo me avista e se dirige até mim.

–Se divertindo Breno?- ele pergunta.

–Estou, essa festa está incrível! E você?

–Também! Mas acho que bebi pra caralho! Você sabe onde fica o banheiro?

–Sei, vem comigo!- é lógico que eu não vou deixar essa oportunidade passar, mas não só porque tenho uma queda por ele, mas porque me preocupo, e ele não parece estar muito bem, está completamente bêbado e dançando daquele jeito, vai vomitar horrores!

Subo com ele até o segundo andar do apartamento, lá estava praticamente vazio, o banheiro fica no fim do corredor, eu entro lá com ele e fecho a porta.

–Henrique você está bem?- pergunto.

–Estou ótimo!- ele diz dando uma gargalhada, claramente bêbado- mas eu acho... Acho...

–Acha o que?

–Que vou vomitar!- ele diz isso e se debruça no vaso sanitário.

Eu me aproximo dele e ponho a mão nas suas costas, também segurando seus braços.

–Pronto? Acabou?

–Acho que sim.

–Então vem lavar a boca- eu o ajudo a levantar e ele se dirige para a pia, onde enxagua sua boca e passa água no rosto.

Ele estava um pouco suado, sua camiseta era xadrez de botões e o tecido fino deixou seus músculos marcados, sua franja loira estava colada em seu rosto e sua boca vermelha parecia estar me chamando.

–Henrique posso te pedir uma coisa?- pergunto me aproximando dele.

–Pode- ele responde.

Eu o puxo pelo pulso e saímos do banheiro, eu abro a porta da direita e me deparo com um quarto limpo e arrumado, eu o arrasto para dentro do quarto e tranco a porta.

–O que você quer Breno?- ele indaga.

–Relaxa, eu nunca te faria mal- eu digo e me aproximo dele, acariciando levemente seu rosto. Ao contrário do que eu esperava, ele não recua, o que me deixou livre para o próximo passo. Encostei os meus lábios nos dele bem devagar, descendo minhas mãos para sua cintura, colando o corpo dele no meu, vendo qual seria sua reação quando comecei a beijá-lo, ele pôs as mãos na minha nuca e retribuiu, então o apertei mais forte e pedi passagem com a língua, ele deu, e o que começou de forma tranquila, ficou acelerado e intenso.

Sua boca tinha gosto de tequila (graças a Deus não era de vômito) e ele mexia a língua de uma maneira que me deixava louco, logo comecei a acariciar todo seu corpo, e em cada parte que eu encostava, mais meu desejo aumentava.

Your hands touching me, they're touching me. And your eyes keep saying things. They're saying what we do. Whenit'sonly me and you

Suas mãos me tocando, elas estão me tocando. E seus olhos mantêm as coisas que dizem. Eles estão dizendo que o que fazemos. Quando somos só eu e você

Point Of View: Manoela

Eu e Raffa ainda estávamos na pista de dança, e eu já estava ficando cansada.

–Raffa, vamos sentar um pouco?- peço.

–Vamos- ele concorda e nós nos afastamos da pista e nos dirigimos para um sofá, onde se encontravam algumas outras pessoas, algumas se pegando, outras bebendo e algumas fumando.

–Pega um Raffa!- um garoto oferece, Raffa aceita e pega um cigarro e um isqueiro da mão dele, acendendo em seguida.

Preferia que ele não tivesse feito isso, mas eu o conheço e sei que ele só faz nas festas, e aliás, tudo estava ótimo, nós dançamos um tempão e finalmente o Raffa não me viu como se eu fosse sua “irmãzinha”.

Foi sempre assim, conheço o Raffa desde que eu tinha uns 5 anos, ele sempre foi amigo do meu irmão e conviveu com minha família, e foi por meio dele que conheci o Breno, e ao contrário de nossas famílias, o Raffa nunca teve luxo, seu pai morreu quando ele tinha 7 anos, o deixando com sua madrasta, que não é nenhum pouco boa com ele, muito pelo contrário, se não fosse a mãe do Breno, que é sua tia e madrinha, ele não teria nem o que comer direito, além de ser ela quem paga sua escola. Meus pais sempre tiveram muita pena dele e eu também, e eu queria poder ajuda-lo de alguma forma, estar ao lado dele, mais do que como amiga, mas como namorada. Mas ele nunca me deu esperanças.

Até agora.

Ele acabou aquele cigarro e se dirigiu a mim:

–Quer beber mais alguma coisa?

–Se você quiser eu te acompanho- respondo.

–Ok- ele se levanta, me puxando pela mão até o balcão de bebidas. Ele pega um copo azul e eu um laranja; misturo suco de maracujá e tequila, ele pega uma dose de uísque puro.

–Não tá muito forte isso aí?- pergunto.

–Eu gosto assim. Quer provar?

Eu aceito e pego o copo da mão dele, dando um gole em seguida. Puta que Pariu. Aquilo desceu queimando minha garanta e continuou ardendo quando chegou no meu estômago.

–Gostou?- ele indaga pegando o copo de volta.

–Meu fígado não aprova.

Ele ri.

–Quer respirar um pouco lá fora?

–Vamos!

Com os copos na mão, nós fomos para fora do apartamento e pegamos o elevador. Ele parecia levar uma eternidade pra descer, enquanto isso, eu arrumava meus cabelos em frente ao espelho, mas conseguia sentir os olhares do garoto percorrendo a renda da minha blusa até chegar ao fim da minha mini saia.

You say you're a good girl. But I know you would girl. 'Cause you've be entelling me allnight. With your, little white lies, little white lies

Você diz que você é uma boa menina. Mas eu sei que se fosse menina. Porque você foi me contando toda a noite. Com seu, mentirinhas, mentirinhas

Ao chegarmos na calçada, senti um vento muito frio percorrer minhas pernas, desejei ter vindo de meia calça...

Eu e Raffa nos sentamos na beira da calçada, um bem perto do outro, o encarei por um instante, sentindo o vento jogar meus cabelos para trás, ele olhava fixamente para algo no meio da rua, perdido em pensamentos.

–Ainda está na realidade?- pergunto, pondo uma mão no ombro dele.

–Oi? Estou... – ele me olha- só não queria ter que voltar pra casa. Queria pegar minha mochila, minha guitarra e dar o fora daqui.

–E iria pra onde?

–Não sei. Pro mundo. Pra vida- ele sorri- você teria coragem de fugir comigo?

–Eu já fugi de casa uma vez- afirmo desviando os olhos- era uma criança revoltada

–Você era uma criança revoltada?!

–Ou apenas louca por atenção... – eu volto a olhá-lo.

Ele sorri. Seu sorriso torto, incrivelmente sexy e sedutor, eu desço os meus olhos para sua boca e mordo o canto dos lábios.

Ele percebe meu olhar e põe as mãos na minha cintura, deixando seu copo de bebida quase acabada na calçada. Também deixo o meu de lado e coloco os braços em torno de seu pescoço. No segundo seguinte, ele estava me beijando, e não era um simples beijo, era acelerado, louco e quase desesperado, ele ficou passando a mão pelas minhas costas, depois as desceu nas minhas pernas. Finalizando com mordidas no meu pescoço. Ele parou e me encarou.

–Está com muito frio?- ele questiona.

–Estou- admito.

–Já sei, vem comigo.

Nós nos levantamos e nos dirigimos para um carro preto de duas portas; Raffa tira a chave do bolso e abre as portas, nós entramos.

–É da Raquel- ele diz, referindo-se a madrasta dele- estava frio demais para vir com a minha moto, então peguei o carro dela.

–Foi uma sorte.

–Você tem certeza do que quer?

–Absoluta.

Sei que só tenho 14 anos e que ainda não sei quase nada da vida. Mas eu não me sinto assim nesse momento, agora me sinto como se já fosse madura e responsável pelas minhas próprias atitudes.

Neste exato momento, Raffa vem para cima de mim e começa a me beijar como antes, revelando todo seu desejo e eu retribuo da mesma forma, começando a desabotoar sua camisa preta. Quando a puxei para fora de seu corpo vi uma tatuagem que ele tinha no alto das costas, estava escrito o refãro da música "Cedo ou Tarde" do NX ZERO, e depois de tirar sua calça, também avistei uma frase em sua panturrilha “Foco, força e fé”.

Aquilo me deixou mais excitada ainda. Acho que ele percebeu e sorriu, começando a erguer minha blusa e passando a mão por cima do meu sutiã.

Backseat of the cab, we're in the cab now. Lips get ting soat tached, they're soat tached now. You wanna make some rules now. Cool, then we'll watch them break. Tonight, I know what you want. And I've been waiting solong

Banco de trás do táxi, estamos na cabine agora. Lips ficar tão ligado, eles estão tão apegados agora. Quer fazer algumas regras agora. Cool, então vamos vê-los, pausa. Hoje à noite, eu sei o que você quer. E eu tenho esperado por tanto tempo

Point Of View: Breno

Estou me sentindo infinito.

Nesse imenso quarto do apartamento, deitado nessa grande cama box, com o menino que eu amo deitado sobre o meu peito. Tudo bem que ele está completamente bêbado e provavelmente não vai se lembrar de nada quando acordar e eu posso me arrepender de ter aproveitado da situação dele, mas mesmo assim, estou me sentindo maravilhosamente bem.

Ele agora dormia com a cabeça apoiada no meu peito, sua respiração profunda e suas mãos abraçadas na minha cintura. Eu o olho com ternura enquanto passo a mão delicadamente no rosto dele.

–Aah Henrique... – eu suspiro.

Em seguida, afasto os braços dele e o tiro delicadamente de cima de mim. Me levanto da cama e recoloco minhas roupas, me dou o trabalho de dobrar as dele e as colocar na beira da cama.

Me dirijo para a porta do quarto e dou um último olhar para o menino ali deitado antes de sair. Eu volto para o andar debaixo começo a procurar Manoela, ela não está na cozinha, também não está na sala e nem na pista de dança. Oh Deus, vou ligar pra ela. Tento ligar cinco vezes e ela não atende. Um pouco preocupado, me dirijo ao balcão e faço uma bebida forte. Mando uma mensagem:

Breno: Manu cadê você? Temos que ir embora!

Tomo alguns goles do meu copo, sentindo meu corpo esquentar. Olho para a tela do meu celular, que está marcando 03:47. Meus olhos percorrem a pista de dança e eu assisto algumas pessoas dançarem, mas logo minha mente volta para Henrique. Será que ele vai ficar bravo quando souber o que eu fiz? Eu só fiz porque ele deixou. Mas ele não estava em condições de decidir nada essa noite. Merda, estou me sentindo culpado! E se ele não quiser mais falar comigo? Ficar com raiva, ou pior, nojo?

Engulo todo o resto de bebida num gole só, para afastar aqueles pensamentos da minha cabeça. Calma, vai ficar tudo bem, ele pode nem se lembrar... Meu celular apita com uma nova mensagem:

Manu: Estou com o Raffa, pode ir, depois ele me deixa na sua casa. Não vou demorar.

Breno: Ok, mas volte rápido e JUÍSO por favor. Estou confiando em você.

Manu: Tá.

Meu Deus, agora essa... Se alguma coisa acontecer com essa menina o Henrique me mata de verdade!

Tenho que parar de pensar nesse menino, daqui a pouco vou ficar louco!

Estou com vontade de beber mais alguma coisa, mas sei que é melhor parar, eu não sou forte pra bebida e já misturei demais. Me levanto do balcão e me despeço de Fernando, agradecendo, certamente em vão, porque ele não está nem 2% sóbrio.

Caminho até fora do apartamento e pego o elevador. Ao chegar na calçada, entro em meu carro e dou partida, louco pra chegar em casa, tomar um banho e afundar na minha cama.

Point Of View: Manoela

Aquilo foi incrível. Sério. Incrível.

Já tínhamos nos vestido novamente e agora nos encarávamos sem saber o que dizer.

–Quer que eu te leve para casa?- ele pergunta.

–Sim, vou posar na casa do Breno.

–Tá, te deixo lá.

Ele dá partida no carro. A viagem foi um tanto constrangedora pra mim, não sei por que, não quero ficar estranha com ele agora, mas simplesmente não consigo agir naturalmente. Minha cabeça está começando a rodar, acho que é por causa do álcool. Quando chegamos, ele parou o carro e eu desci, depois me debrucei na janela e disse:

–Obrigada, por tudo.

–Foi um prazer. Nos vemos por aí!

–Claro- sorrio e me afasto. Ele segue seu caminho.

Entro na casa de Breno sem fazer barulho e subo para o quarto dele, o encontro deitado na cama de casal vestindo uma blusa e uma calça de moletom. Eu tiro meu sapato e minha roupa, em seguida vestindo meu pijama; estou com preguiça de tomar banho, me julguem!

Me aproximo devagar e me deito ao lado dele, virando do lado oposto, tive que ignorar a dor na minha cabeça para conseguir pegar no sono.

...If this room was burning. I wouldn'te ven notice. 'Cause you've been taking up my mind...

...Se este quarto estivesse em chamas. Eu não iria nem perceber. Porque você foi ocupando minha mente...


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram?



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