Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 74
Balsa sob descontrole


Notas iniciais do capítulo

Avisos importantes:
—> George Zipp acertou a minha pergunta do capítulo anterior! (YEY) [N/Deadpool: Parabéns! Merece um biscoito!]
—> As duas fics estão sincronizadas. Finalmente consegui meu objetivo. Ufa! Para saber o que aconteceu com os outros heróis e entender o que a HIDRA está fazendo abaixo da Balsa, leiam "Capitão América: Corte uma cabeça..." e saberão. Olha, aconteceu bastante coisa...
—> O capítulo será dividido em duas partes. A segunda está quase pronta e será postada logo logo.



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A Balsa está uma loucura! Todos os prisioneiros se rebelaram e estão atacando qualquer um que veem pela frente. Alguns, como aqueles que parecem se vestir como cobras, estão unidos e apenas tentando fugir. Mas outros, como um cara vestindo de escorpião e outro que mais parece um rato, estão se enfrentando. E ainda há aqueles corajosos que são loucos e estão enfrentando o Rulk.

Faz algum tempo que o doutor Samson acordou, mas ele ainda está tonto demais para me ajudar. O homem canadense que nos salvou, segundo ele, chamado Guardião, está nos dando cobertura. Alguns poucos prisioneiros também estão nos protegendo, mas são apenas 2 ou 3.

–Precisamos sair daqui! - Grita Alistair, socando a cara de alguém aleatoriamente.

–Há uma saída logo em frente, mas se abrirmos... - Eu paro de falar, saltando e chutando dois inimigos ao mesmo tempo - Então, se abrirmos, eles fugirão! E ainda temos o... - Sou interrompida novamente. Esquivo de um soco e dou uma joelhada no agressor. - O Rulk!

–Rulk? Tá falando do monstro vermelho ali? - Pergunta Alistair.

–Exato! Ele destruiu parte de Nova York quando fugiu e ainda derrotou a maioria dos super-heróis. Melhor não irritá-lo.

–Acho que deveremos arriscar nossa fuga, garota. - Grita o Guardião do alto. É, ele é o único entre nós que voa - Ou é nossa fuga ou seremos pisoteados por todos os prisioneiros que a SHIELD já fez.

–Eu tenho uma ideia. Me lança, doutor!

–Lá vai!

O doutor faz 'cadeirinha'. Eu corro, piso em suas mãos e ele me lança para o alto. Não pensei nisso antes, mas meus poderes não estão cem por cento. Disparo algumas teias, mas logo elas falham e eu caio em alguém vestido de vermelho. Felizmente, não é o Rulk.

–Desculpe. Estou com pressa. - Eu levanto o homem de vermelho e preto, com espadas nas costas e um cinto cujo símbolo é a própria máscara.

–Não tem problema, bonitinha. Já estou acostumado a todo mundo me bater. Aí, saca só isso! - Ele diz animadamente e puxa duas armas grandes, apontando-as para mim. Eu saio da frente e ele atira no Rulk - Não era para isso acontecer. Foge!

Eu e ele corremos desesperados para lados opostos. Eu saio socando todos que vejo na frente. Felizmente, o Rulk foi perseguir o maluco de vermelho e preto.

Chego, enfim, ao meu objetivo: A porta para a sala de controle das celas. Sei que não posso forçá-los a retornar, mas posso chamar ajuda outra vez. Assim que eu abro a porta, o alarme dispara.

–Peguem ela! - Grita uma mulher vestida de...Jararaca?

Todo o grupo vestido de cobra corre até mim. Eu empurro e logo fecho a porta. Acho que todos estão empurrando a porta ao mesmo tempo, porque estou sendo empurrada. Tento novamente disparar teias na porta. E consigo. Afasto-me um pouco da porta e disparo mais teias contra ela. Isso me garante algum tempo.

Olho ao redor desta minúscula sala de controles e...só há painéis com muitos botões. Eu aperto alguns aleatoriamente, até que paro e vejo um microfone. Eu aperto os botões para me comunicar com a primeira pessoa em quem penso: Noemia.

–Quem está falando?

–Noemia! É a Jessica! Mande essa mensagem para os Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico, qualquer um! Os prisioneiros da Balsa estão em fuga. - Sou interrompida por uma forte batida na porta - Por favor, mande ajuda!

–Jessica, a mensagem está cortando. Repita, por favor!

–Eu disse que a Balsa está... - Nem completei a frase, pois a conexão caiu. - Não! Não! Não! - Eu grito.

Enquanto isso, a porta é quebrada com força. Eu tento disparar mais teias naquela proteção que fiz para a porta, mas não consigo. Os primeiros bandidos na frente, que parecem vestir roupas de cobra, arrancam minhas teias.

–Adoro aranhas! - Diz um homem cuja fantasia lembra muito a do Homem-Aranha, com exceção das cores.

–Já te contaram que você está plagiando alguém?

–Já. - Ele dispara raios elétricos contra mim. Eu desvio e os raios acertam o painel de comunicação. Eu corro até a porta e soco o plágio-aranha, mas logo sou agarrada por outra pessoa que se veste como uma cobra. Desta vez, um homem negro com a cabeça de uma cobra.

Uma garra sai de cada mão dele. Eu revido, mas uma das garras rasga meu braço. Eu fico um pouco tonta e fraca, mas consigo socá-lo. Mais uma vez tento disparar teias, consigo outra vez, acertando-o. Por fim, dou-lhe um chute na cabeça.

Ouço ruídos do som de ondas de choque. Viro-me para trás e quase sou atingida pelos raios elétricos do plágio-aranha. Acabo escorregando para trás e sou agarrada pela mulher vestida de jararaca. Eu bato a parte de trás da minha cabeça na face dela, que logo me solta. Doeu, mas funcionou e estou livre. Eu saio correndo pela porta e tento voltar para a multidão, mas um braço aparece de repente e eu bato de cara nele. Acabo caindo no chão e sou erguida pelo cabelo.

–Cobra Venenosa, faça as honras e mate-a.

–Com prazer. - O mesmo homem fantasiado de cobra rasteja, literalmente, até mim e as garras de suas mãos surgem.

–Parem! - Grita alguém. - Deixem-na ir.

–Cobra? O que faz aqui? Você não é nosso líder.

–Agora sou. A Víbora foi derrotada e eu assumo a liderança da Sociedade da Serpente. Essa garota garantiu minha libertação e eu devo o mesmo a ela. Solte-a agora, Anaconda.

A mulher que me agarra relutou antes de me soltar definitivamente. Mesmo assim, me soltou com violência e eu caí de cara no chão.

–Nós vamos sair. Se nos seguir, você morre - Diz o Cobra.

Eu não tenho condições de segui-los. Sinto tudo girar e isso não é bom. Eu me levanto e me apoio na parede apenas para ver os prisioneiros da Balsa escapando pela saída. O que está acontecendo? O mesmo braço arranhado pelo Cobra Venenosa está ardendo. Será que aquela lâmina estava envenenada? Não, não pode ser isso. Sou imune ao veneno.

Cambaleando, eu caminho até a saída. No meio do caminho, eu caio no chão e vejo tudo ficar escuro. Antes, a silhueta de uma mulher aparece.


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Notas finais do capítulo

Comentem aí qualquer erro.
Após esse período como prisioneira, creio que Jessica precisa recuperar o tempo perdido.
PS: Aquele cara de vermelho e preto...argh...Deadpool...
[N/Deadpool: Estou feliz! Feliz! Feliz! Feliz! A verdadeira recompensa para o tal Zipp (além do biscoito) é que ele tem minha permissão para escrever minha aventura com o Rulk. Ele já demonstrou que queria escrevê-la, então...Quer saber, vou cantar! It might crazy what I'm about to say...] Não, não! Corta para mim! Corta para mim! [...Because I'm happy clap along if you feel like a room without a roof...] Chega! Chega!