Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 73
Fuga em massa


Notas iniciais do capítulo

Desculpe demorar tanto tempo para postar. Eu estou mais concentrado em atualizar a do Capitão América e me perco um pouco no tempo que passou desde a última postagem (Uou! Quase 15 dias!) Até comecei a escrever semana passada, mas não gostei tanto do que escrevia e apaguei para começar tudo do zero...Vejamos se ficará melhor!



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Estamos livres e eu uniformizada! Certo, meu uniforme está muito desgastado, nem parece que ele já foi bonito antes. Eu encontrei ele jogado dentro da cela de Alistair. Para detalhar como ele está, é simples: A calça está rasgada na coxa esquerda, minha máscara está com o lado esquerdo mastigado, o ombro também está rasgado e as luvas estão revelando os dedos, além de as asas nas axilas estarem rasgadas.

Alistair está vestindo uma calça e as 'coisas' estranhas saindo de suas costas estão maiores.

–Nossa fisionomia está se modificando. - Diz Leonard Samson enquanto caminhamos à procura dos outros prisioneiros. - Já me sinto mais forte. Apesar de meu nome, meu poder não vem do cabelo, antes que você insinue algo.

Eu responderia à afirmação dele, mas bati nas costas de um prisioneiro. Eu caí no chão e Samson me reergueu.

–O que está acontecendo? - Pergunto.

–Ouço uma discussão. - Disse Alistair.

–Vou resolver isso.

Eu levanto-me e passo por entre os prisioneiros. Alguns deles estão com a fisionomia diferente e eu reconheço nenhum deles. Em frente ao portão de ferro estão dois homens discutindo. Um é uma cobra gigante, o que me dá arrepios. O outro é um cara de bigode, usando uma máscara que parecia uma barbatana na cabeça, mas ela está tão destruída quanto a minha. Na mão direita ele segura uma espada brilhante e ameaça o homem-cobra.

–Cobra, eu liderarei esta fuga - Ele diz, apontando a espada para o pescoço do Cobra.

–Sem chances, Jacques. Víbora me pôs aqui e eu quero vingança.

–Ei, não briguem! Precisamos arranjar um jeito de sair daqui. - Eu me intrometo. Minha manifestação chama a atenção do Cobra.

–Você se veste com o símbolo de uma aranha no peito. Me dê motivos para não te comer aqui e agora.

–Eu sei que há um painel de controle do outro lado do portão. E sei a senha também. - Eu digo.

–É um blefe! Não acredito em você.

–Não? Veja você mesmo, então.

O Cobra me encara por alguns segundos. Percebendo que meu rosto não muda de feição, ele decide confiar em mim por enquanto.

–Azazel! - Ele grita e um barulho de teleporte ocorre. O tal Azazel aparece bem ao meu lado. Ele parece com o Noturno, mas é vermelho e parece um demônio. - Há uma brecha na lateral. Veja se consegue se teleportar para o outro lado.

Azazel concorda e vai à lateral. Em seguida, ele fecha os olhos e desaparece - até o cheio de enxofre é o mesmo. Não demorou muito e ele retorna.

–Há um painel de controle do outro lado. - Diz Azazel. O Cobra olha para mim com suspeitas - E números nele.

–Precisa de senha. Tente 26-15-12-1. - Eu digo e Azazel se teleporta novamente. Poucos instantes depois, o portão de ferro se abre e vemos o Azazel parado do outro lado.

–Foi golpe de sorte. Vamos! - Cobra grita e os prisioneiros saem correndo. Alistair e Samson me esperam para continuar nosso caminho.

–Como você sabia? - Samson está curioso. Não pude deixar de rir antes de responder.

–Zola nunca muda suas senhas. - Explico, enquanto corremos, que os números ditos são as posições das letras do nome de Zola no nosso alfabeto. Eles ficam impressionados.

Viramos o corredor e vemos um confronto entre cerca de 15 guardas da HIDRA e os prisioneiros.

–Vou ganhar tempo para vocês - Diz Alistair.

–Não, você vai morrer.

–Vamos, Jessica - Samson me puxa e nós avançamos.

Após um longo tempo correndo, eu e Samson entramos em uma sala da HIDRA cheia de computadores desligados. Será o momento perfeito para mandarmos uma mensagem de S.O.S.

–Eu cubro a porta, você envia a mensagem. - Diz o doutor. Eu concordo e sento-me em uma cadeira, ligo um dos computadores e espero a tela carregar.

Sinto meu coração batendo muito rápido. Acho que nunca aconteceu isso antes. O computador liga e eu entro em meu e-mail pessoal. Se tiver sorte, alguém da SHIELD verá a mensagem e rastreará.

"S.O.S! Eu, Leonard Samson e outros somos prisioneiros da HIDRA. Não sei onde estou. Rastreie minha localização", digito na mensagem. Aperto enviar, mas ouço um barulho de tiro que quase me acerta - o mais estranho é que meu sentido-aranha não me alertou. Viro-me para trás e vejo um rosto conhecido erguendo uma pistola.

–Enviando mensagem para o namorado? - Diz Víbora. Nos pés dela está o Leonard Samson, mas desmaiado.

–Ophelia! Me escuta, Strucker vai te enganar. No momento certo, ele vai te matar.

–Eu duvido muito que ele faça isso. Para começar, ele confia em mim. E eu sou a Madame HIDRA, o que me torna intocável por aqui. Já você é apenas uma verräter. E eu te considerava uma amiga.

–Eu digo o mesmo. - Puxo a cadeira e jogo nela. Ophelia desvia e a cadeira quebra na parede.

Eu salto por cima da mesa e chuto a Víbora. Ela não se defende, o que significa que começamos outro confronto.

Víbora começa dando socos e chutes, mas eu bloqueio todos. Em seguida, ela pega sua pistola e atira em mim. Eu desvio e disparo teias nela - ao menos isso funcionou. As teias grudaram no rosto de Ophelia e começo meus golpes. Socos na barriga e no rosto, chute na perna e uma rasteira para concluir. Eu tento dar outro soco em sua cabeça para deixá-la inconsciente de vez, mas ela me empurra com o pé. Ela ergue-se novamente e puxa uma corda e começa a me chicotear. Eu uso meu braço para proteger o rosto e o chicote se prende no braço. Em seguida, ela me puxa para perto de si e dá-me uma joelhada no estômago. Ela puxa meu braço e me dá um golpe de judô - eu acho que é judô. Por fim, fica em cima de mim e entorta meu braço.

–Vou te matar pelo que fez comigo e com Brock.

–Não conte com a vitória agora - Digo, sentindo dores no braço. Eu mexo meus dedos e disparo teias novamente contra ela, acertando o rosto. Para minha sorte, ela me solta e eu estou livre.

Já começaria meu contra-ataque, mas ouço o chiado de uma cobra vindo. É o Cobra correndo. Atrás dele vem uma multidão de prisioneiros. Ele salta e dá um chute no rosto da Víbora, que desvia no momento certo.

–Meus dois inimigos unidos contra mim. Que bom derrotá-los facilmente!

–Não, eu derrotarei você, canalha! - O Cobra começa a lutar contra a Víbora.

Eu deixo-os gladiando e vou até o corpo desmaiado de Samson.

–Doutor, acorde! Acorde! Droga! - Eu puxo seu braço e arrasto-o pela sala.

–Espere, deixe-o comigo. - Diz um cara que vestia branco com uma folha vermelha como se fosse a bandeira canadense.

–Obrigada. - Agradeço.

–Como saímos daqui?

–Eu vi uma escada por aqui. Venha.

Andamos depressa até a escada em espiral. Os outros prisioneiros, entre eles o Alistair, vêm atrás de nós. No final do caminho, já tudo escuro, vejo uma escotilha. Eu empurro-a, mas parece trancada.

–Eu faço isso - Diz o tal Jacques. Ele puxa sua espada, que fica colorida, e enfia-a na escotilha, quebrando-a.

–Obrigada.

–De nada, madame.

Com a ajuda do homem canadense, eu puxo todos os outros prisioneiros para a saída. Estamos agora em um salão escuro. De repente, as luzes se acendem e eu reconheço o lugar no mesmo instante.

–Ah, não! - Eu digo.

–O que houve?

–Estamos na Balsa.

–Balsa? Está falando da super-prisão para super-vilões?

–Sim.

Uma das portas de adamantium se abre. Depois outra, outra, outra e outra. Enfim, todas as portas do corredor se abrem. Apenas um sai de sua cela. Ele é magro e se veste como um militar. Ele está cambaleando e desmaia no meio do corredor. E começa a mudar sua fisionomia. Ele é o Rulk!

–Essa não!

Poucos instantes depois, os outros prisioneiros da Balsa saem de suas celas e um mar de pessoas toma conta do corredor. Todos correm em nossa direção. Isso não me preocupa, no entanto. A única coisa que importa é que o Rulk está transformado outra vez - e parece muito furioso!


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Notas finais do capítulo

Comentem aí qualquer erro.
Tudo que digitei veio agora, não sei se passei atropelando algumas coisas.
Curiosidades:
Para quem estiver curioso sobre o Jacques, ele é o Espadachim, antigo mentor do Gavião Arqueiro, ex-espião do Mandarim quando o Espadachim era membro dos Vingadores.
Cobra (ou Rei Cobra) foi um pedido de Larenu na fic do Capitão América, mas decidi deixá-lo como um prisioneiro da HIDRA juntamente com Jessica.
Azazel é aquele mesmo de "X-Men: Primeira Classe".
O herói com roupa canadense? Deixo vocês pesquisarem (é fácil).
Existem outros prisioneiros que eu gostaria muito de dizer quem são, mas não gostei da participação que imaginei que eles teriam (Rattus é um exemplo).