Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 65
De volta à rotina...ou quase!


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! Estou retornando de uma crise de sinusite. Ou gripe. O pior é que com essa virose chamada Zika não dá para diferenciar os 3. Enfim, estamos de volta com nossa gloriosa fic.
Aliás, o leitor HumanLivre está escrevendo sobre uma Mulher-Aranha também...a Spider-Gwen!



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Enfim, estou de volta à Nova York. É bom estar me balançando novamente pela cidade, apesar de a vista não ser das melhores. Quase toda a cidade ainda está em reconstrução por causa do que o Rulk fez semana passada. Felizmente, o Homem de Ferro e outros dois empresários - cujo nomes não foram revelados ao público, mas eu sei que são Wilson Fisk e Norman Osborn - juntamente com o prefeito, estão financiando reconstrução da cidade. O Tony Stark foi a público anunciar que estava criando, junto com os empresários, uma equipe chamada Controle de Danos, apenas para consertar a cidade o mais rápido possível.

Estou me balançando pela cidade quando ouço o barulho de sirenes. Já estou com saudades de entrar em uma briga ou então ajudar os bombeiros e a polícia. Minha fantasia já está costurada e eu estou usando-a. Mas, apesar disso, Bárbara continua na enfermaria da SHIELD. Ou seja, eu costurei minha fantasia.

Voltando ao que interessa, eu chego ao foco dos sons das sirenes. O local estava cercado pela polícia e por alguns caminhões de bombeiro. O que será que aconteceu? Aproximei-me sorrateiramente de um dos policiais e puxei-o para cima. Tapei sua boca para que não gritasse e chamasse atenção indesejada. Para evitar que ele veja quem sou, amarrei um lenço nos olhos dele.

–É o seguinte: Vou tirar a mão de sua boca e, se gritar, tapo sua boca com teias e deixo-o amarrado aqui mesmo na parede. Se isso realmente acontecer, você terá uma hora para alguém perceber sua ausência e olhar para cima, senão... Entendeu? - Ele balançou a cabeça, concordando. - Ótimo. Me responda: O que está acontecendo? - Tirei a mão da boca dele.

–Um sequestro. Alguém da sua laia de super-humanos decidiu sequestrar um grupo de pessoas. Não sabemos o que está acontecendo exatamente.

–Quem é o sequestrador?

–Não sei. Ele mencionou o nome, mas não prestei atenção.

–Muito bem, então. - Eu disse. Deixei-o deitado no chão e retirei o laço de forma furtiva. Um policial percebeu a 'preguiça' do cara e começou a gritar ordens para ele. Não pude deixar de rir daquela situação.

Se não estou enganada, esta é a primeira vez que encaro um sequestro. Ou segunda. Não sei se considero aquele momento no banco um sequestro ou assalto.

Entrei no prédio por uma janela. Estava tudo escuro. Por sorte, eu carrego óculos de visão noturna na minha cintura - agora uso um cinto para guardar algumas coisas necessárias. Retiro minha máscara e coloco os óculos. Finalmente estava tudo mais claro.

Pelo visto, este andar está vazio. Preciso ouvir além das paredes. Pego minha pistola de energia no cinto e me preparo para qualquer atitude perigosa. Nestas situações sempre me lembro da dica que o Capitão América me deu quando estávamos na Polônia: "Confie em seu sentido-aranha, pois ele nunca falha." Posso dizer com convicção que estou seguindo a dica dele.

Vejo uma porta aberta e escadas. Quando há escadas, nada de bom acontece. Ainda mais se forem em espiral. Desci as escadas e me deparei com uma porta fechada. Meu sentido-aranha disparou levemente. Imediatamente, corri pelas escadas. Antes, porém, ouvi a porta sendo aberta.

Escondi-me no andar acima, ao lado da porta, e ouvi os passos se aproximarem. Como está escuro e eu tenho óculos de visão noturna, estou em vantagem. Para prevenir, escalei a parede e fiquei acima da porta. Uma pessoa apareceu. Essa pessoa usava uma máscara de abóbora, mesmo estando longe do Halloween.

Pulei em cima da pessoa, desarmei-a e retirei sua máscara. Era uma mulher e, pelo que eu podia ver, seus olhos estavam...brancos! Completamente brancos! Tentei balançar a pessoa, mas ela não respondia. Prendi essa mulher na parede com minhas teias e desci as escadas novamente. Coloquei a mão na maçaneta e meu sentido-aranha disparou imediatamente. Como de costume, tudo ficou lento e eu vi furos surgindo da porta. Eu saltei para o lado e desviei dos tiros. Peguei minha pistola e chutei a porta com força, derrubando-a.

–Muito bem, seja-lá-quem-for! Você está preso! - Gritei. Quando vi o que estava na minha frente, guardei minha pistola.

Dezenas, talvez centenas de pessoas segurando armas de fogo e apontando-as para mim. Mas não larguei a pistola por causa disso. Foi por causa do que havia mais adiante: Crianças amarradas como reféns!

Meu sentido-aranha estava disparando, mas não sabia para o que era. As luzes se acenderam e uma mão pegou meu pescoço e me jogou para trás. Como os óculos não prestam na luz, tive que retirá-los. Recoloquei minha máscara e vi uma coisa que não se vê todos os dias. É até difícil descrever.

–Não esperava uma aranha tão sensual! - Disse o...a...bom...uma abóbora flamejante!


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro comentem aí!
Curiosos para saber como Jessica escapará dessa situação? Bom, o próximo capítulo não demorará para sair.



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