Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 57
Briga de bar


Notas iniciais do capítulo

Já decidi qual será minha próxima fanfiction!
Sim, Demolidor foi uma experiência legal que abriu a oportunidade para a criação de histórias paralelas :)



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Que confusão eu me meti! Da próxima vez que me convidarem para participar de uma missão, sempre pedirei mais detalhes.

Resumindo a situação: Existem pelo menos 15 homens, a maioria deve estar bêbado, querendo bater em mim. Pelo visto, aqui não existe nenhuma lei impedindo que eles batam em mulheres. Como não queria sujar esta jaqueta, retirei-a e coloquei minha máscara.

–Mais que droga é essa? - Perguntou um dos homens.

Eu apenas sorri.

Um dos homens do bar corre em minha direção e usa o braço como se quisesse me atropelar. Eu salto para o lado, mas deixou o pé para que ele caia. Deu certo! A partir daquele momento, todos vieram com ferocidade querendo cada pedaço de mim. Consegui dar socos e chutes aleatoriamente em alguns, mas eu contei errado: Existem mais do que 15 homens por aqui. E muito mais.

Eles me empurraram contra a parede, até jogaram um banquinho que quase me acertou. Então, cada um me segurava e faziam de tudo para que eu permanecesse encostada na parede. Tentei resisti, movendo meus braços e pernas, mas chegavam mais a cada segundo.

–Me soltem!

O barman, então, pegou uma garrafa vazia e quebrou-a na mesa de sinuca. Caminhou até mim e parecia determinado a me matar.

–Retirem essa droga de máscara! Quero vê-la nos olhos enquanto eu a mato. - Disse com seu sotaque ridículo.

Um dos poucos que não me seguravam retirou minha máscara e jogou-a para longe.

–Vai sangrar dalam araka, idiota! - Gritou o barman. Ele avançou o braço com a ponta quebrada da garrafa e usou-a para acertar meu pescoço. Eu fechei os olhos.

Eu esperava que a morte fosse mais dolorosa. Porém, não senti muita dor. Na realidade, não senti dor alguma. Há algo errado. Eu abro os olhos e vejo que não estou mais encurralada. Nem mesmo estou no bar. Estou no chão. Ou grama. Não, muito duro para ser grama. E já está de noite nesta cidade.

–O que aconteceu?

–Levanta, garota! Temos que correr! - Eu conheço essa voz.

–Kitty! - Me levantei e corri para abraçá-la, sem pensar. Até encostei nela, mas caí novamente no chão.

–Não faça mais isso. Nós não somos amigas e salvá-la não muda isso.

–Certo, senhorita fria. Como me achou? E como me salvou?

–Eu tenho o poder de ficar intangível em objetos sólidos. Scott avisou que você estava por perto. Eu ia entrar, mas você estava me atrapalhando. Para uma espiã da SHIELD, você é bem descuidada.

–Antes de irmos, pode buscar minha máscara?

Ela suspirou profundamente e concordou, mesmo de má-vontade. Neste momento, tenho que ser grata pela Kitty ter me salvo. As coisas não podem piorar nessa missão. Enquanto ela entrava no bar, eu comecei a retirar essa calça, que estava com o zíper quebrado e um pouco rasgada. Poucos segundos se passaram e Kitty aparece atravessando a parede novamente.

–Para começar, você causou uma tremenda confusão. Agora, precisamos correr! - A voz dela estava desesperada.

Eu atirei teias para cima, que grudaram no teto do bar. Insisti para que Kitty fosse o mais rápido possível até lá em cima.

–Ali estão elas! As aberrações! Peguem-nas! - Gritou o barman.

–Kitty!

–Espere 1 minuto! - Ela já estava lá em cima.

–Se eu tiver um minuto! - Rebati.

–Não suba!

–O quê?!

O barman corria com sua gangue de bêbados. Agora seguravam canos enferrujados e mais garrafas quebradas. Atirei teias neles, tentando desarmá-los. Eram muitos e eu errava alguns. Os que eu errava chegavam mais rápido até mim. Consegui derrubá-los, mas parecia que não acabavam. Segundos depois, senti o cheiro da salvação. O desagradável cheiro de enxofre! Noturno apareceu e começou a chutá-los. Porém, não quis encerrar aquela luta. Apenas agarrou-se em mim e se teletransportou.

Após tudo ficar escuro, caí na maciez da grama.

–Danke, Noturno! - Agradeci.

–Bitte Schön. - De nada, traduzindo do alemão.

–Que bom que a encontramos a tempo, Mulher-Aranha. - Disse Scott, aproximando-se de mim. - Você sabe onde Logan está?

–Não. Ninjas o levaram assim que nos separaram dele.

–Ninjas? Aqui? Isso não é bom.

–Como assim? Ciclope, eu exijo saber o que esta missão significa.

–Esta missão era para encontrarmos respostas sobre seu passado...e sobre experiências com mutantes. Como não encontramos nada concreto, retornamos até o ponto de encontro. No entanto, Kitty assoprou o apito e chamou Kurt. Ela nos contou que algo escuro a encobriu e acordou no teto de algum prédio. O mesmo com Roberto.

–E o mesmo comigo.

–Se existem realmente ninjas aqui, precisamos encontrar Logan o mais rápido possível.

–Ciclope, onde estamos? É a última vez que pergunto isso.

Como ele estava com aquele visor, não sei se ele me encarava ou estava pensando. Demorou um tempo até que ele pôs a mão em meu ombro e revelou o local.

–Madripoor.


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