Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 51
Universidade Empire State




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/544530/chapter/51

Eu e Peter acabamos de chegar ao campus da Universidade Empire State. O terreno é enorme! E existem muitos prédios. Esse detalhe, no entanto, não é novidade para mim. No meio do campus existe uma fonte, jorrando água de dentro para fora. Bem bonito, devo dizer.

–Por aqui, Jessica.

Peter e eu fomos até o prédio em frente à fonte. Segundo a placa, era a biblioteca. Óbvio que ele me levaria para um lugar com vírus. Ao abrir a porta, uma garota loira apareceu. Ela tinha olhos verdes, vestia um colete rosa com uma camisa branca por baixo e uma saia rosa. Ela também segurava um livro de biologia.

–Oi, Pete. Quem é esta garota?

–Oi, Felicia. Esta é uma amiga, a Jessica.

–Prazer - eu falei, educadamente. Senti a garota analisando meu corpo.

–Olá, bem-vinda à Universidade. - Ela estendeu a mão e eu cumprimentei-a

–Obrigada, mas não estudo aqui. Peter está me ajudando com uma coisa.

–Então, boa sorte. - ela acenou para Peter, despedindo-se.

Ele pareceu se distrair até que eu estalei os dedos na frente dele. Quando entramos, fiquei quase tonta de tantos livros que haviam ali. E eram separados por disciplinas - biologia, economia, ciências políticas, entre outras.

–Não procuraremos em livros. Estamos no século XXI - disse Peter, indo até o computador. Eu o segui.

Então, ele ligou o monitor do computador e abriu a internet. Peter pesquisou sobre as aranhas e encontrou apenas informações conhecidas: são animais do filo Artrópode e pertencem à classe dos aracnídeos.

–O que você quer exatamente?

–Quero saber sobre uma habilidade nova. - contei a ele, num sussurro quase inaudível, sobre a briga com a IMA.

–Entendi. Graças a quem inventou o teclado que nós temos o botão f3 - ele disse. Ao apertar esse tal botão, Peter digitou a palavra veneno e uma nova informação surgiu.

Dizia que algumas aranhas usavam veneno como forma de defesa. Quando atacadas, elas injetam seu veneno com suas quelíceras (presas). A potência dos venenos variam, assim como o efeito, podendo ter ação neurotóxica ou necrosante.

–Explicando tudo - começou ele - acho que essa rajada que saiu de sua mão foi uma rajada de veneno. Johnny me disse que você sobreviveu a um tiro venenoso. Seu corpo guardou aquele veneno e o transformou em energia bioelétrica. E o resultado foi aquilo.

–Então é só isso? Um efeito colateral por absorver veneno?

–Eu acho que sim. Bom, aranhas já possuem isso naturalmente. Acho que você só precisava de um estímulo. A mesma coisa são os feromônios. Por exemplo, com as aranhas depende do desejo sexual e do humor.

–É, já li sobre isso.

–Bom, se for apenas isso, já podemos ir embora. - ele disse e eu ia concordar, mas meu sentido-aranha disparou. Eu olhei para ele.

–Seu sentido-aranha disparou também? - eu sussurrei.

–Disparou, mas eu achei que fosse por causa do medo que estou sentindo agora, já que você pode envenenar as pessoas dependendo do humor. - sussurrou de volta. - Melhor ir lá para fora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jessica Drew: A Mulher-Aranha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.