Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 19
O ataque do Toupeira




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Do telhado do Edifício Baxter consigo ver a linda vista da bela cidade de Nova York. Não me cansarei de falar isso. Pena que nos subterrâneos desta cidade exista um homem-toupeira maluco que quer governar a superfície. Eu e o Johnny estamos observando o monstro, apenas esperando o sinal do Reed para descermos. Já são quase 17 horas, em pouco tempo escurecerá e será uma desvantagem - já li que as toupeiras são sensíveis à luz.

–Então, - começou a falar o Johnny - o que vai fazer depois dessa luta?

–Não sei, acho que voltarei à SHIELD.

–Você toma café? Quer dizer, podemos tomar café depois que isso terminar. - ele perguntou. Até agora ele é mais manso do que a descrição que Susan fez. "Mulherengo. Metido. Canalha." - Aceita?

–Aceito. - respondi, sorrindo. Ele parecia muito alegre.

Lá embaixo, consegui ver o Reed fazer o sinal com a mão para que descêssemos e tentasse atacar o monstro. Johnny gritou alguma coisa e começou seu corpo começou a pegar fogo - literalmente. Ele voou e foi para baixo, enfrentar o monstro. Também desci e sabia o que fazer: retirar os civis de perto da área do conflito.

Saltei do prédio e me balancei com minhas teias. Já no chão, fiz uma barreira entre os imensos prédios com minhas teias orgânicas. Fiz isso em todos os prédios que estavam próximos ao monstro. Do outro lado das barreiras de teias estavam os policiais e os civis, assistindo a tudo que aconteciam.

Me virando, olhei o que acontecia: Johnny lançava bolas de fogo no monstro, Ben socava-o, Susan fazia alguma coisa com as mãos, e Reed se esticava para perto do homenzinho na cabeça do gigante. Eu corri até ele, mas ouvi um grito de choro.

Procurando a origem do grito, achei-o ao olhar para minha barreira de teias: uma garotinha de vestido rosa que teve sua boneca presa na teia. "Nossa". Eu pulei e lancei teia até o prédio mais próximo dela. Puxei a teia e consegui impulso para alcançá-la. Peguei-a, mas ela começou a berrar em meu ouvido.

–Calma! - ergui meu braço e lancei a teia para agarrar a boneca. Puxei-a e entreguei-a para a garotinha. Ela parou de chorar. Depois, pulei para o outro lado da barreira e a pus no chão. - Procure sua mãe.

Voltei para o centro da batalha. A briga entre o quarteto e o monstro estava ficando destrutiva. Lancei teias no monstrengo. Ela se prendeu na pata. O problema é que o monstro levantou sua pata e eu fui junto. Meu corpo estava se mexendo como se fosse um boneco, girando de um lado para o outro. Estava ficando tonta.

Não aguentei aquilo e tive que soltar a teia. Eu caí no chão, mas não me machuquei muito.

Já estava anoitecendo e ainda não havíamos derrotado eles. Só havia uma coisa a fazer.

Confiando em meu sentido-aranha, saltei sobre a pata do monstrengo e comecei a correr. A pata dele se mexeu para cima e, involuntariamente, causou um impulso forte o suficiente para que eu caísse em sua cabeça. Estava cara a cara com o Toupeira, que realmente parecia uma toupeira.

–Ei, baixinho. - chamei-o - Tome essa!

Eu lhe dei um soco e ele se desequilibrou. Acabou caindo da cabeça do monstro. O Reed pegou o Toupeira antes que o mesmo caísse no chão. No entanto, o monstro estava descendo. Me desequilibrei e caí de cima dele. Felizmente, Johnny pegou minha mão.

–Obrigada - falei, suspirando de alívio. Ele me pôs no chão e voltou à sua forma normal.

–O café ainda está de pé, certo? - eu ri e assenti.

Fomos até o Reed, estava prendendo o Toupeira. Susan e Ben também estavam indo ao encontro.

Vocês pagarão por isso, insolentes.– disse ele, chiando o s.

–Que medo! - zombei e lancei uma teia na boca dele. Tentou fazer barulho, mas não conseguia. - O que vão fazer com ele?

–Acho que ele merece uma surra! - disse Ben, batendo o punho.

–Calma, Ben. Ele vai para a cadeia. - respondeu a Susan. - Como se tira a teia?

–Ela se dissolverá sozinha. - respondi.

–Jéssica, eu vou pegar a moto. - disse Johnny. - Me encontra em 5 minutos na garagem? - ele perguntou e eu assenti, mas precisaria de minha mochila para trocar de roupa.


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