Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 136
A sobrevivência da menos apta


Notas iniciais do capítulo

Sim, voltamos! Eu peço desculpas pelo hiatus inesperado, eu me foquei em outras ideias de fanfiction. Mas estamos de volta e já vou escrever o próximo!



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Nós três caminhamos em um espaço escuro. Parece totalmente diferente do resto do Mundo do Crime, não tivemos nenhuma armadilha até agora. Nenhum robô se passando por uma das prisioneiras. Nem mesmo a voz irritante do Arcade surgiu do nada. Está muito estranho.

Por conta disso eu paro de caminhar. Wanda e Jean andam mais um pouco até perceberem que eu não as acompanhava mais.

—Que foi, Jess? - Pergunta Wanda.

—Estou com um mau pressentimento. E não é o sentido-aranha, é meu instinto dizendo que é perigoso continuarmos.

Wanda suspira e olha para Jean. É justo, ela é nossa 'líder' por ser mais experiente que nós duas. Ela é uma X-Man - ou X-woman, se existir esse termo - aposto que foi uma líder deles também.

—E qual sua sugestão, então? - Pergunta Jean, calma.

—Não tenho uma sugestão, eu não sei de nada! - Elevei minha voz sem querer - Eu confio no sentido-aranha, não nesse instinto que surgiu de repente. - Ela olha para mim, admirada e talvez decepcionada por eu me irritar mais uma vez. - Desculpa, eu não queria falar assim nesse tom.

De repente, meu sentido-aranha vibra. Ouço algo vindo do teto...

—Ouviram isso?

—Não... - Respondem. No mesmo instante, uma garra metálica surge e pega Jean!

—Jean! - Wanda grita, segurando a mão da ruiva. Entretanto, a garra é mais forte e leva a x-man para cima. - Não! Droga!

—É culpa minha. - Digo.

—Não, não é! Pára de se culpar, o que aconteceu antes não foi culpa sua e nem o agora.

De novo meu sentido-aranha vibrando. É o teto mais uma vez.

—Wanda, corre!

Partimos em correria para frente. Agora as garras não vinham apenas do teto, mas das paredes também! Droga, Arcade! Sorte que eu tenho o sentido-aranha para me alertar de onde as garras vêm. Wanda, entretanto...

—Wanda! - Eu grito, vendo que ela tropeçara em uma das garras que surgiram propositalmente para nos derrubar.

—Não, Jessica! Sai daqui! Rápido!

—Wanda! - Grito novamente, correndo até ela. A garra novamente sai do teto e pega minha amiga! - Nããão!

Droga! Ela também foi capturada... As garras da parede... Estão desaparecendo! Será que era um plano do Arcade deixar apenas uma de nós livre? Eu fico ajoelhada no chão por um tempo refletindo sobre tudo. Todas elas foram capturadas. Sozinha estou.

De repente, ouço o barulho de televisão em estática. Já sei o que vem por aí...

—Senhoras e senhores, a sobrevivente Mulher-Aranha! - Era o que eu imaginava. Um holograma do Arcade surge. - Mas até quando?

—Onde elas estão?! - Grito, furiosa! Ele solta uma gargalhada. - Qual a graça?

—Você! - Ele ri - Quem diria que a boba apaixonada seria a última sobrevivente do meu Mundo do Crime...

—Aonde elas estão, Arcade? - Pergunto de novo, ignorando que ele me chamou de boba apaixonada.

As garras metálicas surgem do chão, mas ficam paradas e perambulando ao redor do Arcade. Meu sentido-aranha vibra levemente...

—Acabou, Mulher-Aranha! Somente eu posso vencer o meu Mundo do Crime!

Não adianta, ele não vai me dizer.

—Você é um covarde! - Digo, olhando para o holograma. Ele fica surpreso e me encara perplexo. - Se esconde atrás de uma sala, ativa armadilhas patéticas que nem arranham ou machucam - Ok, eu menti nessa parte - Enfrentar o Homem-Absorvente seria mais difícil que seu Mundo do Crime!

—Blasfêmia! - Ele diz, irritado. Eu sorriria, mas ele notaria que estou manipulando. - Eu sou tão poderoso que posso derrotar meu próprio Mundo do Crime. - Ele gargalha.

—Como tem certeza? Só porque criou as armadilhas?

—Não. Eu tenho certeza porque eu tenho poder suficiente para derrotar meu Mundo do Crime. - Repete ele.

—Então prove! - Digo. - Eu te desafio a derrotar eu e minhas colegas! Sem armadilhas, só usando seus poderes!

Ele gargalha. Será que ele está me levando a sério? Nem eu estou me levando a sério, estou improvisando tudo.

—Se ganharmos, você nos liberta e seu Mundo do Crime é fechado!

—Certo. E quando eu ganhar, você será a responsável por convidar minhas próximas peças! E também a responsável por matar as suas coleguinhas, seja por bem ou por mal! - Ele gargalha.

Eu quase relutei quando propus o desafio. Não conheço seus poderes. Nem sei se ele tem mesmo poderes. Mas não há outra alternativa. Ou o desafio, ou a minha morte. Eu não tenho planos de morrer.

—Feito. - Digo, por fim.

—Perfeito! Que comece sua derrota! - Ele estala os dedos, e meu corpo começa a desaparecer.


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