Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 129
Cavalaria e o plano de Coulson


Notas iniciais do capítulo

Sim, ela mesmo!



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Eu, Bobbi e Coulson passamos pelo laboratório de Simmons, mas fomos abordados por ela, por Fitz e pela Sharon. Os três estão preocupados.

—Agentes, o que houve?

—Alguém invadiu nossa segurança, os agentes foram verificar e... - Simmons olha para Fitz, que está de braços cruzados. É como se fosse um código para que ele diga algo.

—Acho melhor o senhor ficar conosco, diretor. - Agora ele olha para Sharon.

—Ele está certo. Se for coisa da HIDRA ou I.M.A., não hesitarão em matá-lo. - Complementa a agente 13 - Eu vou com elas.

Coulson pareceu relutante, mas ele assente. Ordena que nós três vamos até o portão e ordena para Daisy ficar com a doutora Foster na enfermaria. Não sabemos quem ataca, pode até ser Loki.

Seguimos adiante e viramos à esquerda. Chegamos ao portão, a entrada da nossa base. Vários agentes apontam suas metralhadoras para frente. Bobbi e Sharon puxam suas pistolas, mas a agente 13 olha para mim com dúvida. Ela deve ter percebido agora que eu não uso armas de fogo. Por isso entrega uma pistola reserva para mim.

—Não, obrigada. - Recuso - Prefiro ficar sem armas.

—Certo, mais balas para mim. - Diz Sharon, quase em tom de comemoração.

A porta se abre lentamente, a luz ofusca a pessoa que os agentes miram.

—Preparar! - Grita o agente lá na frente. - Apontar!

Estranho. Meu sentido-aranha não vibra para a tal ameaça. A menos que não seja uma ameaça. A porta abre completamente e posso ver dois braços erguidos em rendição.

—Recuar! - Grita o líder.

Porém um dos agentes desobedece a ordem de recuo e começa a disparar contra a pessoa. A pessoa é esperta e salta para dentro, agachando-se perto de algumas caixas.

—Pare, agente! Tranquilizantes, agora!

Os agentes de ataque atiram no agente agressor, mas ele permanece atirando. Eu atiro teias nele e puxo-o para o lado. Felizmente ele não resiste e cai, largando a arma. Em seguida, os outros agentes o imobilizam.

—Muito bem. - Parabeniza-me Sharon - Vêm!

Nós três avançamos entre os agentes e encontramos a pessoa invasora. É uma mulher baixinha, chinesa ou japonesa ou asiática ou coreana... Não sei distingui-los, então ela é asiática. Pela expressão de Bobbi e Sharon, ela é desconhecida para as duas também.

—Quem é você? - Pergunto.

—Sou Melinda May, vim falar com o Coulson.

...

Nós três conduzimos a Melinda May até o laboratório de Coulson. Quando eu disse quem era a intrusa, Coulson ordenou que levássemos imediatamente para o laboratório de Jemma. Afinal, quem ela é de verdade? Não parece ser do mau, mas ela tem cara de brava.

Chegamos ao laboratório. Não estavam apenas Coulson e Fitz-Simmons (como Bobbi os chama de vez em quando). Daisy também está presente, e abre um sorriso quando vê a mulher.

—May! Você retornou!

—Não da forma como eu queria, Daisy. - Diz a moça, sem mudar sua expressão.

—Guardem as armas, agentes. Esta é Melinda May, é uma agente da SHIELD. Estava em missão secreta desde que o Mandarim foi revelado. Aliás, ela o revelou para o mundo - Coulson aponta para mim.

—Então essa é a Mulher-Aranha? - Ela vira-se para mim, analisa-me e sorri - Cadê a fantasia?

—Remendando.

—May está aqui para dar o último relatório sobre o Mandarim antes de partirem.

—Quem vai partir? - Pergunta Bobbi.

—Vocês, eu, e quem mais quiser ir. - Explica May - Ou quem mais você mandar. - Agora dizendo para o Coulson.

—Tem um sim, mas ele desapareceu há um tempo. Será a missão de vocês, a última antes de partirem.

—Espera, podem explicar direito?

...

Eu, Bobbi e Daisy estamos em meu quarto conversando aleatoriamente. Quando o assunto - que eu esqueci pois não prestei atenção - se encerrou, eu comecei a pensar. Coulson mentiu para nós, jamais mencionou planos para invadir a China e prender o Mandarim. Ou sequestrá-lo, pois não faria muita diferença.

—Jessica, você está bem? - Pergunta Daisy - Não está pensando no Jared de novo, está?

—Não - Desde sábado que eu não penso em Jared - É sobre essa missão.

—Ah. Bom, bem-vinda à SHIELD. - Diz Daisy.

—Como assim?

—Costumamos esconder segredos. Você estava fazendo isso ao não revelar seu sobrenome à Sharon. Involuntariamente, mas estava. Você se acostuma.

—Selvig disse que Coulson era diferente do Fury, pois não guardava segredos. - Comento por alto - Será que ele sabia?

—Jessica, fica calma. Você está pensando muito numa missão que não necessariamente precisa participar. - Diz Barbara - Você pode pedir para não participar.

—Mas eu quero participar.

—Então do que está reclamando? - Diz Daisy, levantando-se - Eu também não sabia sobre isso, Coulson nunca me contou que May ainda estava viva! Ele nunca me contou, desde que eu retornei à SHIELD após quase ser morta! Nem mesmo a Bobbi, que foi braço direito de Coulson enquanto a SHIELD vivia nas sombras, conhecia May, mas ela não está incomodada. Então por que você está, Jessica?

—Porque eu convivi com mentiras minha vida inteira! HIDRA, meus pais, Alto Evolucionário, até eu menti para mim mesma! - Já estou ficando com raiva.

—E você acha que eu não convivi com mentiras? - Ela está com raiva também - Vivi por 19 anos achando que era órfã para descobrir que meu pai é um monstro e minha mãe era um experimento do governo! - Meu quarto começa a tremer.

—Daisy. - Diz Bobbi em um tom calmo, mas não adiantou.

—Você não esperou 19 anos para saber que seu pai era um agente duplo, esperou? Não esperou 19 anos para arranjar um lugar e chamá-lo de lar, como eu esperei! - Eu fico em silêncio. Ainda não fiz 19 anos, ela sabe disso. E meu quarto continua tremendo. Adeus espelho, 7 anos de azar para ela.

—Quake, pare! - Ordena Bobbi, de pé e quase caindo por causa dos tremores. - Você vai desmoronar o lugar.

Então Daisy fica calma. Seu rosto assume um tom de choro. E de fúria também. Sussurrando xingamentos pesados, ela sai do meu quarto e fecha a porta com força. Bobbi olha para mim, preocupada com o que eu fiz.

—Eu vou falar com ela, pedir desculpas e...

—Não, não vai. - Diz Bobbi, pondo as mãos em meus ombros - Daisy nunca falou sobre seu pai na frente de outra pessoa senão Fury ou Coulson. E a base sempre treme quando ela menciona-o. Deixe-a esfriar a cabeça e depois peça desculpas.

—E ela tem razão? Sobre você não estar chateada com Coulson, mas eu sim?

—Não sei, tenho medo de confiar muito em Coulson como ela confiava em Fury. Jess, vai descansar e depois conversamos sobre qualquer outra coisa, menos isso.

Eu assinto com a cabeça. Bobbi sai do quarto e me deixa sozinha. Precisarei juntar os cacos, tanto do espelho quanto da minha relação com Daisy, que estava melhorando. Parabéns, Jessica. Você irritou a líder dos Guerreiros Secretos e sua outra melhor amiga.


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Notas finais do capítulo

Olha, percebi que a frequência de capítulos, a frequência de comentários e, principalmente, minha criatividade estão diminuindo para essa fic. Acho que devo concluí-la em breve, infelizmente. Mas não se preocupem, o em breve deve demorar ainda. Minha expectativa é que eu chegue ao menos no capítulo 150



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