Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 122
Tendo ideias mecânicas avançadas




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Os agentes da I.M.A. nos conduzem para as celas especiais. Na verdade, só eu, Manto e Adaga, pois temos poderes. Fomos separados do outro trio na última esquina. Sendo sincera, não tenho planos para ficar presa, já fui presa pelos caras maus o suficiente por uma vida.

–Ai! Ai! - Digo, mancando e me ajoelhando. Estou fingindo uma dor no tornozelo, sempre finjo a menstruação, melhor fingir outra dor.

–Andando, prisioneira! - Diz o cara atrás de mim, encostando a arma em minha cabeça.

–Espera, meu tornozelo está doendo. - Explico.

–Levante-se e vá mancando! -

Quando ele diz isso, puxo sua perna e derrubo-o. Ajo rapidamente e uso seu corpo como escudo. Também aproveito e dou dois chutes, um no cara que está à minha direita e outro na minha esquerda. Os agentes à frente, que levam Tandy e Ty, viram-se para mim. A dupla aproveita e também se liberta dos caras que os seguravam. Alguns segundos depois e todos estamos livres.

–Então, Coulson ou Daisy?

–Eu e o Ty resgataremos os outros, você procure a Daisy. - Diz Tandy.

Eu corro para frente, aonde provavelmente estão as celas especiais. Só por garantia, estou levando uma arma. Não usarei, armas de fogo não funcionam com essa agente da SHIELD.

Virando a esquerda, eu esbarro com dois agentes da I.M.A. Eles apontam suas armas para mim, mas eu desarmo o agente da direita e seguro suas mãos, dou uma rasteira no da esquerda, viro-me novamente para o da direita e dou um soco em seu capacete, depois em seu estômago e depois giro-o para cima do outro agente que estava se levantando. Por fim, prendo-os com minhas teias no chão. Eles ficaram cara a cara, deveria tirar uma foto para postar na internet.

–Bom namoro entre os dois - Brinco, rindo.

Caminho pelo corredor, mas caminho cautelosamente. Alguma coisa, que não é o sentido-aranha, me avisa que este lugar é perigoso. Talvez seja a ausência de agentes da I.M.A. guardando o lugar.

As celas são fechadas, não há agentes por perto. É incrivelmente assustador! Por favor, que não desligam as luzes, que não desligam as luzes, que não desligam as luzes...Não desligaram. Ufa! Já estou no corredor das celas especiais, mas isso está me cheirando a armadilha. Nenhum agente da I.M.A. por perto me causa calafrios.

–Daisy! - Corro até a cela em que a agente Johnson está.

–O quê? Finalmente vocês chegaram.

–A cavalaria está aqui, Daisy.

–Tá falando sério? - Ela me olha com alegria. - Ela está aqui?

–Sim, os Guerreiros Secretos, Coulson e até a Sharon veio.

–Mas não ela. - Sussurra, decepcionada.

–Ela quem?

–Deixa para lá. Me tira daqui, Jess.

–Estou tentando! - Estou digitando qualquer número aleatório no painel de controle, mas não consigo abrir a cela - Droga!

–Espera, aperte os seguintes números de cada vez. 1, 2, 3, 4.

Eu obedeço, mas nada acontece.

–Agora 5, 6, 7, 8 - Obedeço mais uma vez, mas sem sucesso. - 0 e 9. - Outro insucesso - Ok, agora 6, 6, 2, 0.

Eu já estava sem esperanças que fosse funcionar, mas enfim a cela se abriu. Ela corre lá de dentro e me abraça. Nossa, todas as agentes que me odeiam decidem me abraçar agora?

–Certo, profissionalismo - Ela diz, mais para si do que para mim.

–Como você...

–Depois explico, vamos sair daqui e nos encontrar com os outros.

Corremos para fora deste corredor assustador. Não pude resisti, tive que mostrar os dois agentes da I.M.A. encontrando capacete com capacete, como se se beijassem. Posso ser insensível, mas é divertido zombar desses caras.

Coincidentemente, Manto e Adaga se encontram conosco no mesmo lugar em que nos despedimos, trazendo também nosso diretor e as agentes Carter e Morse. E, apoiado em Sharon, o agente Quatermain.

–Como saímos daqui? - Pergunto, já que estamos todos juntos.

–Não saem. - Diz uma voz. É o Ceifador, trazendo consigo um exército de agentes da I.M.A. - Não até termos terminado com vocês.

–Daisy... - Diz o diretor, como se fosse um pedido.

Daisy entende e estica suas mãos para cima. Não sei exatamente o que ela fez, ou como, mas o teto começa a desabar e várias rochas caem, separando nossa equipe dos agressores da I.M.A. Infelizmente a Quake fica ajoelhada, cansada e ofegante. Seu nariz está sangrando um pouco.

–Você está bem? - Falo, agachando-me para pegá-la.

–Bem? Sim. Fraca? Também.

–Ty, tire-nos daqui. - Ordena Bobbi.

Manto estica seu manto e passa por cima de todos nós. No instante seguinte, estamos fora da base da I.M.A. Nossa ida ao quinjet foi demorada, mas entramos antes que os nossos inimigos soubessem aonde estávamos. Ninguém plantou uma bomba aqui, então podemos ir com tranquilidade. Eu tive que apoiar a Daisy em meu ombro da mesma forma que Quatermain foi apoiado em Sharon. Percebi que a agente 13 não é de falar muito em missão.

–Ótimo trabalho hoje, equipe. - Parabeniza Coulson. Ele também não fala muito durante as missões, mas teve um plano que só não foi brilhante porque ele não planejava ser pego. Ou será que planejava? Hum...É para se pensar.

Estou cuidando temporariamente da Daisy, garantindo que ela não sangre mais pelo nariz.

–Ai! - Reclama porque eu me distraí na hora de colocar o algodão - Você é uma péssima enfermeira.

–Desculpa. Mas eu salvei sua vida.

–É. Obrigada por isso.

–Daisy, quando eu disse que a cavalaria havia chegado, no que você pensou?

–Foi numa ex-colega de SHIELD. - Ela pareceu triste quando deu a resposta.


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