Nosso destino escrita por Tia Lety


Capítulo 4
Capitulo 03- A maçã dourada


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee!! Estou super happy que tem gente comentando! Obrigada! Vcs são incriveis!
Desculpa pelo erro do capitulo anterior. Boa leitura!

tia lety!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/544435/chapter/4

Celeste voava desesperada e Aden voava atrás dela. Daemon e Paulus cercaram Astrid e Daemon cortou com a espada, a perna de Astrid, não toda, mas a feriu. Lilith fez uma careta de decepção. Ela se levantou da cadeira em que estava e abriu os braços, os garotos olharam para ela. A serpente que estava enrolada em seu corpo desceu e rastejou no chão. Lilith suspirou e finalmente disse:

–Que sem graça a luta de vocês viu!- disse levando a mão a testa- Vamos fazer o seguinte, para não deixar em desvantagem as meninas,vamos logo escolher o mais forte entre os três. Vão meninos! Lutem entre si!

Os meninos se juntaram e começaram a batalhar. Astrid ficou perplexa com o encantamento da voz de Lilith. Os garotos sacaram as espadas e apontaram entre si, meio confusos, pois eram três. Lilith ria, como se estivesse vendo o melhor filme de comédia da história. A maçã continuava pendurada. Astrid foi pega-la, mas a serpente se enrolou na
árvore seca e disse:

–Para quê resistir se você já está morta? Lilith nunca falha.

–Morta...-murmurou Astrid

–Para quê viver? Se a vida é tão cruel e cheia de maçãs envenenadas?

–Mas... Tem uma coisa da vida, que... Pela qual vale a pena lutar...

–Eu gostaria de saber.- disse a serpente, se enrolando no pescoço de Astrid.

–Os amigos...- Astrid estava sonolenta

Astrid segurou no pescoço da serpente e a retirou de seu pescoço. Celeste vasculhava a mochila. Ela tirou um pequeno frasco que continha um pequeno pólen brilhante. Os garotos estavam batalhando violentamente, Aden estava com um corte no rosto, onde o sangue escorria por suas maçãs do rosto. Daemon estava com um corte na altura da costela, onde cortara o suéter que vestia. Astrid se aproximou de Celeste e ela tirava mais frascos da mochila.

–Antes que você pergunte, todo anjo mensageiro carrega muito disto- ela levantou os frascos- isto se chama Vozes, serve para encantar os leitores dos jornais para tipo... Amarem notícias e obedecerem pedidos. Então vou usar isso nos meninos, para eles pararem de batalhar. Eu sei eu sou incrível...- ela foi cortada por um berro.

O berro veio de Paulus, que quando Astrid percebeu, sua mão estava cortada para fora. Astrid engoliu o seco e ficou com vontade de vomitar. Agiu rápido e pegou esparadrapos, olhou para Celeste e ela assentiu, como se trabalhassem juntas a anos. Pularam em cima de Paulus, o retirando da batalha. Lilith se levantou da cadeira, indignada.

–Não interfiram na batalha!

Paulus estava se debatendo no chão gritando de dor. O sangue derramado pintava o chão de vermelho. Celeste segurou ele pelos braços. Astrid enfaixou seu pulso parando o sangramento. Celeste jogou Vozes nele e gritou:

–Durma!- no mesmo instante ele adormeceu.

–Ei! Parem com isso! Deixem eu escolher meu campeão!- gritou Lilith

–Parar...com isso.- disse Celeste sonolenta.

–Não! Celeste, acorde! Não me deixe!- gritou Astrid.

–Celeste, eu ordeno que você durma!

–Não!- Celeste caiu nos braços de Astrid adormecida- Não vou deixar!

Astrid segurou no seu colar de X que ganhara na coroação. Ela rezou para Deus. Nada aconteceu, apenas que a serpente ficou maior e se dividiu em duas. Uma das serpentes se enrolou no corpo de Celeste e a outra ficou apreciando a cabeça dela, como se estivesse procurando o melhor lugar para mastigar. Astrid começou a perder as esperanças nessa missão. Até que sentiu uma aura de poder vindo de si mesma. Um vestido azul escuro longo, sem mangas e com um decote grande na perna surgiu em seu corpo. Ficou descalça, pareceu não se importar mais com o frio da região (que por sinal nem se lembrava mais, com toda essa tensão, a fez ficar aquecida). Uma grande espada azul, feita de diamante surgiu em suas mãos. Seus cabelos ficaram presos a tranças, enfeitados rosas negras em forma espiral. Seus olhos irradiavam poder e o seu medo recuou e uma onda de
coragem tomou seu corpo. Suas asas sacaram, porém muito maiores e mais fortes e seguiram Lilith.

–Pare agora!- ordenou ela, em vão.

–Não a obedeço...

–Impossível... Como?- perguntou recuando.

–Sou uma caçadora de demônios, uma exorcista.- Astrid abriu os braços,radiante- não posso ser domada por um.

–Céus...- Lilith pareceu pensar em algo rápido- meninos, ataquem a maldita!
Daemon e Aden olharam para Astrid. Por isso ela não esperava, mas tinha uma carta na manga. Agradeceu aos céus por Celeste ter vindo e trazido Vozes. Ela os derramou nos garotos e disse:

–Sabe, uma amiga me disse, que devemos sempre andar com isso.- ela olhou para os rapazes- Durmam!

Eles caíram no chão como bonecos. Ela cortou a cabeça da serpente que ia dar o bote para fora. O corpo caiu no chão, fazendo um pequeno tremor.

–Parada!- Lilith fez um sinal para ela parar e apontou para serpente que enrolava Celeste, adormecida- mais um passo e eu mando a serpente enterrar os dentes dela no pescoço de sua amiguinha.

Até que uma flecha se enterrou na cabeça da serpente, fazendo Celeste cair. Como? Quem? Daemon. Ele tinha o arco nas mãos e um sorriso malvado no rosto. Apontou a flecha para Lilith, que antes que pudesse argumentar algo, a flecha encravou em sua cabeça. Ela secou, sua pele ficou enrugada e os cabelos brancos. O sangue escorria por sua testa. Lilith caiu no chão pintando o chão de vermelho.
Astrid caminhou até a maçã e a tirou do galho. A maçã era brilhante, Astrid conseguia ver seu reflexo nela. Caiu no chão, estava cansada. Usara muita energia para fazer o que fez.
Daemon a segurou. Ela voltou a suas vestes normais. A calça estava cortada na altura da coxa, ela se esforçou para se levantar, pois o ferimento estava doendo muito.

–Como...?

–Eu sou um anjo-caído. Vozes são como jogar uma água gelada em mim: me acorda. Mas diferente da água gelada, Vozes me queimam- ele mostrou queimaduras no braço.

–Eu sinto muito...- disse Astrid tentando ajudar.-Desculpe... Vamos acordar os outros.

Ela jogou Vozes em Celeste, Aden e Paulus, só que em vês de dizer Durma, era Acorde.
Todos apresentavam ferimentos, mas o mais grave era o de Paulus e de Daemon.
Eles desceram a montanha, cansados. Estava anoitecendo, precisavam de um abrigo e comida. Chegaram até uma pequena floresta, onde acharam um chalé. O dono não parecia estar, devia ser só uma casa para passar o final de semana ou algo do tipo. Chegaram na porta e estava trancada.

–Hm... Uma fechadura diferente. Temos que...- disse Paulus, que foi cortado por Daemon chutando a porta e a arrombando.

–A arrombar? Sim, esta cego de razão.

Eles entraram e viram uma linda casa luxuosa com lareira e geladeira cheia de comida deliciosa. Celeste acendeu a lareira e pegou edredões e se se sentou enrolada como uma borboleta.

–Nosso dia de sorte...- disse se deliciando com o calor.

Paulus e Astrid foram até a cozinha e começaram a preparar sopa para os amigos. Depois de um tempo, eles serviram os amigos. Todos comeram, menos Daemon, que por sinal havia sumido. Paulus foi para o lado de fora e chamou Daemon para tomar sopa. Ele aceitou e entrou. Todos dormiram em uma forma aconchegante. Para eles, aquilo era luxo depois de ter dormido no chão.
No dia seguinte, eles amanheceram no chalé. Estava quente dentro, o que era bom, pois estava em graus negativos na Rússia. Celeste informara que a água dançarina ficava na Itália, e era protegida por quatro gigantes e quatro leões. Só poderiam passar quando os gigantes e os leões estiverem de olhos fechados. A adaga de prata ficava dentro desta água... Astrid ouvira falar que os aventureiros que foram atrás da adaga de prata, morreram, o que era uma ótima notícia...
Pegaram alguns suprimentos para a viagem e partiram. Voaram até a Itália, que não pareceu tão longe assim, as asas estavam mais rápidas. Celeste começou a ler

–Diz no livro, que a água dançarina fica numa entrada secreta da basílica de São Pedro.

–Vamos lá então...- resmungou Aden.

Chegando lá, a basílica estava lotada de turistas batendo fotos de esculturas de Jesus. Paulus bateu nas paredes e fez um sinal negativo com a cabeça. Ele parecia farejar a entrada, andava pela basílica batendo no chão. Os turistas estranharam, mas não ficaram encarando. Um sorriso foi se formando no rosto de Paulus cada vez mais que batia. Atrás de um altar, Paulus subiu e bateu com o punho fechado no chão. Olhou para os amigos e
sorriu.

–É aqui.-disse ele.

–Como sabe?- perguntou Celeste.

–Eu escuto o oco. Aqui é oco, ou seja... Tem algo a baixo do chão.

–Você é incrível...- murmurou Celeste

Tiraram uma tampa e desceram. Havia um túnel subterrâneo com algumas tochas espalhadas. Teias de aranha se esbanjavam no canto da parede. Uma luz forte no fim do túnel cegou o grupo. Escutaram barulhos de pássaros e um vento batendo. Logo um pequeno mundo surgiu lá. Com o céu e nuvens. Como se não dependesse de nada da Terra para sobreviver. Como era possível? Ninguém sabia. O lugar parecia o jardim do Éden, porém havia quatro gigantes e quatro leões lá.
Os gigantes estavam adormecidos e os leões também, era o momento perfeito. Astrid e Daemon acharam a água dançarina, ficava saltando pela fonte e era colorida. Parecia estar com vida. Astrid a olhou e viu a adaga de prata. Celeste, Aden e Paulus vigiavam os gigantes e os leões.

–Vou pegar a adaga...- disse Astrid

Ela se curvou um pouco e não conseguiu pegar a adaga. Se curvou mais e enfiou a mão na água e apalpou o chão da fonte. Quando tocou na adaga, algo a puxou para dentro da água. Astrid soltou um grito e mergulhou a força dentro da água dançaria.
Daemon segurou sua mão, porém, a coisa que puxara era mais forte, e levou os dois para dentro. No fundo, surgiu um portal e os sugou para dentro dele.
Astrid e Daemon tossiram água. Suas roupas estavam encharcadas, o portal se manteve ali, porém estava muito alto e suas asas estavam molhadas. Algo que notaram, o portal ia se encolhendo, como se dessem um prazo para eles.

–Ah meu Deus...- disse Astrid

–Olha, vai ficar tudo bem certo? Vamos, temos que pegar a adaga de prata.

O lugar era grande e parecia não muito bem cuidado. Andaram um pouco e viram um grande abismo, havia uma ponte lógico, e no final dela, se situava uma mesa de ouro e a adaga de prata em pousada em cima dela. Eles correram, porém algo puxou Astrid para trás. Daemon avançou em cima desta coisa, porém, sumiu como uma sombra.

–Demônios.- murmurou ele- dois. Os gêmeos Fepos e Zoonie.

Eles surgiram atrás da mesa de prata. Tinham espadas de ouro e eram iguais, o mesmo cabelo negro liso até a cintura, pálidos como um papel e vestiam uma armadura sem o capacete.

–Chegaram. Bem que Agares nos disse. Porcaria, eu queria que tivessem morrido com Lilith.- disse Fepos

–Cala a boca Fepos! Temos que matá-los. Iremos receber nosso maravilhosa recompensa!

Eles sacaram as espadas, Astrid e Daemon fizeram o mesmo. Astrid avançou em ataque para cima de Fepos, porém ele sumiu, como a sombra. Em poucos segundos, Fepos apareceu atrás dela e lhe deu um golpe na cabeça com o cabo da espada. Daemon tentava lutar contra Zoonie, porém ele sumia como o irmão. A cabeça de Astrid sangrava em um único golpe, estava tão desapontada consigo mesma. Tentava se transformar, mas estava fraca. Daemon conseguia mover uma névoa a seu favor, ele fazia os irmãos virem o que ele
quiser, porém, também estava fraco, sua cabeça sangrava e o seu ferimento na costela foi aberto. Aqueles sim, eram os demônios mais difíceis de matar. Astrid já os estudara, eles já mataram vários anjos por culpa dessa habilidade de se mover nas sombras. Daemon estava no chão, tentando se levantar, quando Zoonie caminhou até ele e o jogou do abismo.

–Daemon!- gritou Astrid

Ela pulou para salvá-lo, porém, lembrara que suas asas estavam molhadas. Ela escutava a risada maquiavélica de Fepos e Zoonie lá debaixo. Aquele abismo se chamava finem, o nome significa o fim, em latim. Não existe fundo ou final, eles irão cair pela eternidade, mas o ar era tóxico, iriam matar eles logo, logo.
Quando Astrid finalmente alcançou Daemon, segurou as mãos dele.

–Bem...- disse ele, um tanto tranquilo- Talvez esses sejam um dos últimos dos nossos suspiros, então eu vou dizer logo tudo...- Daemon suspirou- eu sinto uma grande atração por você Astrid. Por sua coragem, sua bravura e força. E dês do primeiro momento que te vi, desejei fazer isso.

Ele passou os braços na cintura dela, seus olhos deram um brilho felino rosado. Daemon a puxou e lhe deu um beijo. Foi tranquilizante. Astrid fechou os olhos e quis imaginar que não estavam caindo em um abismo com o ar tóxico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TA-DÃ!! e então?? vai ter um romance na historia! s2 s2
não se esqueçam de recomendar! bjocas

tia lety!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nosso destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.