O anel cor de sangue escrita por Panda Furys


Capítulo 8
Não é por que eu não gerei, que não pode ser meu!


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por lerem



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–Então você se jogou por que estava cansada de ouvir seus pais te tratando mal? -Perguntei

–Sim, eu não quero mais viver se aquelas pessoas a quem eu amo me tratam feito um lixo.

–Nossa, você é tão novinha e tem um vocabulário tão extenso e tão rico de palavra, você sabe ler?

–Sim, nos finais de semana, quando eu não trabalho, eu vou até a biblioteca e fico lá, a moça da recepção me ajudou a aprender, como eu nunca pude ir para a escola, a moça da recepção e os alunos da escola que tem do lado da biblioteca me ensinam, eles são uns amores, de vez enquanto eles me levam uns pãezinhos doces, mas eu nunca como tudo, por que a Genevivi também tem que comer.

–Genevivi? Quem é essa? - Perguntei dando um sorrisinho.

–Genevivi é a minha cachorrinha, eu achei ela mês passado, e como lá em casa eu não posso entrar nela, eu tenho um quarto nos fundo, onde só eu entro, e a Genevivi dorme lá comigo, eu cuido dela, levo no veterinário, faço tudo pra ela, afinal, é a única coisa que eu tenho. -Ela disse sorrindo.

–Ótimo! O que.. -Eu ia começar a falar quando Estiven entrou na Ala.

–Ames, sua mãe.. -Estiven começou a falar, e quando entrou e viu a menina acordada sentada na maca, ele travou, deixou até as chaves do carro cair.

–Amor, essa é a Alice, Alice esse é Estiven, meu namorado. -Disse apresentando os dois.

–Olá Estiven, é um prazer te conhecer, desculpa ter me jogado na frente do seu carro, obrigada por me resgatar. -Ela disse dando um sorriso simpático.

–O..Oi. Prazer! Ames, se importa de vir aqui no corredor um minuto?

–Não amor, sem problemas. - Respondi me levantando

–Amor, pode me contar o que houve? - Estiven disse quase sussurrando.

–Sim -Respondi

Contei toda a história para o Estiven, e o que eu pretendia fazer em relação a menininha.

–Então? O que você acha? - Perguntei

–Adorei a ideia, e mesmo nós não sejamos casados, eu adoraria que ela fosse nossa.

–Ótimo, vou ligar para a minha mãe, entra lá e conversa com ela. -Falei pegando o celular.

–Certo.

Estiven entrou de novo na ala, e eu sai da emergência.

–Alô? Mãe?

–Aleluia! Amélia! Tudo bem filha? Onde você estava? O que aconteceu?

–Tá tudo bem mãe, logo. Logo eu te conto, só quero avisar que hoje eu não vou dormir em casa, não se preocupe, preciso que você faça uma coisa.

–Ok filha, vou tentar me acalmar, o que eu tenho que fazer?

–Sabe o quarto de visitas?

–Sei.

–Arruma ele para mim, e decore ele com objetos de menina, e no quintal, onde a Lua e o Luppy ficam, coloca mais um pote de ração e água.

–Certo, filha o que está acontecendo?

–Nada de mais mãe, amanhã eu te falo, Beijos, Te amo

–Beijos filha, te amo! -Ela desligou e eu também, sai e fui para a ala.

–Amor, falei com a minha mãe, tá tudo certo.

–Ótimo, quer que eu conte, ou você vai contar? -Estiven perguntou.

–Eu conto. -Respondi

–Alice, você gostaria de levar a Genevivi e ir morar numa casa grande? E ir para a escola? -Perguntei dando um sorriso para ela.

–Sim, esse é o meu maior sonho.

–Que bom, eu queria saber se você aceita ser minha filha adotiva. Eu e o Estiven ainda não casamos, mas nós achamos que você merece ter um pai e uma mão que vão te amar e cuidar de você.

–Eu adoraria, você me trouxeram aqui, conversaram comigo, e agora querem cuidar de mim, muito Obrigada! -Ela respondeu deixando as lágrimas de alegria brotarem em seu rosto.

–Será um prazer! - Eu e Estiven dissemos juntos.

–Ótimo, Estiv, avise o doutor que ela está sobre a nossa guarda, e que cuidaremos dela.

–Certo. - ele respondeu já saindo do ambiente.

–E você mocinha, trate de dormir, por que amanhã você vai conhecer sua casa nova. - Eu disse me aproximando da maca, e cobrindo ela com o cobertor.

–Sim senhora mamãe! - Ela virou para o lado e dormiu, aquelas foram pequenas palavras, mas que me tocaram de uma forma muito profunda, ser chamada de mãe, por uma menina que sofreu muito na vida, não tem preço.

–Estiven voltou, e eu fiz um sinal para que ele fizesse silêncio.

–Ela me chamou de mãe. -Sussurrei para o Estiven

–Sério? Que bom amor. -Ele disse me beijando.

Nós não conversamos muito, estávamos muito cansados, o dia foi agitado, e eu acabei dormindo logo.

–Ames, acorda, o médico chegou e disse que vai dar alta para a Alice!

Eu mais que depressa acordei e me levantei.

–Que ótima notícia!

–Alice, amozinho, acorda! Vamos para casa! - Eu disse sussurando no ouvido dela.

–Para casa?

–Sim, vamos passar na sua antiga casa pegar Genevivi e levar você para a nova casa.

–Eba! - Ela levantou rapidinho.

Assim que nós preenchemos os formulários, nós saímos do hospital, e fomos em direção a casa da Alice, ela nos mostrou o caminho e assim que chegamos, ela falou.

–Meus pais... Ops, progenitores, não estão em casa, vou buscar Genevivi.

–Certo.

Ela desceu do carro, e foi para a parte de trás da casa, não demorou muito, e voltou com uma bolsa pequena a uma cadelinha branca de olhos azuis, em seus braços. Ela entrou no carro e Estiven começou a dirigir.

–Que linda sua cadelinha!

–Obrigada Mãe!

Fomos para a minha casa.

–Fiquem aqui, vou entrar primeiro, e depois venho buscar vocês.

–Ok. -Os dois responderam

Entrei em casa, ainda com a roupa suja de sangue, fui atrás da minha mãe.

–Mãe! Pai! Tô em casa!

gritei procurando por eles, que logo desceram as escadas e me encontraram na sala

–Oi filha está tudo bem? por que tem sangue na sua roupa? Minha mãe perguntou

Contei toda a História pra ela, e disse o que eu e Estiven decidimos fazer, ela logo nos apoiou e disse que estávamos fazendo o certo em adota-la

–Que linda! Minha filha se tornando uma mulher! Agora vai lá, trás a nossa neta para nós a conhecermos. - Meu pai falou.

–sim senhor. - Disse dando um beijinho no rosto dele.

Corri até o carro, mandei Estiven colocar ele na garagem, e peguei a Alice junto com sua cachorrinha e as conduzi pelo quintal atém casa.

–Aqui você não vai precisar morar sozinha, vai ter um quarto só seu com uma cama, e tudo mais. -Sussurrei no ouvido dela.

Entramos pela porta da frente.

–Pai, Mãe, quero que vocês conheçam a Alice! Alice, esses são os meus pais, seus avós!

–Vovó! Vovô! - Ela disse correndo na direção dos meus pais que abriam os braços para dar um abraço nela, e ela corria com a cachorrinha no colo.

–Nossa netinha! - Meus pais disseram abraçando-a, nesse momento Estiven entrou em casa.

–Pelo visto vocês já conheceram nossa filha. -Estiven disse sorrindo.

–Sim.

–Alice, quer conhecer o seu quarto? - Perguntei.

–Sim mamãe! - Ela respondeu

Fui com Alice até o segundo andar, onde fica o quarto dela, e deixei meus pais junto om Estiven para trás para poderem conversar.


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Notas finais do capítulo

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