Bridge Of Light escrita por Emna Ai


Capítulo 5
Capítulo IV - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Peço que me desculpem a demora e o tamanho da capítulo. Estou em semana de provas na faculdade e fica dificil escrever quando se tem tanta coisa para estudar.Tenho duas provas de Saúde Coletiva e Psicologia Comunitária amanhã, mas encontrei um tempinho para postar. Em especial, dedico esse capítulo a pessoa muito fofa que recomendo minha fanfic. Muito obrigada, Haruka sempai. Suas rewies sempre me motivam a escrever mais, espero que aprecie o capítulo. Boa leitura.



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Bridge of Light

Capítulo IV

Encontros

Apesar de todos os últimos acontecimentos, Sakura conseguiu se sentir bem ao lado de sua amiga que chegou de viagem. Era bom ter alguém ao seu lado para quem não pudesse fingir que era forte vinte e quatro horas por dias. Com sua amiga sentia-se um pouco mais segura e tinha motivos para continuar lutando a cada dia.

Assim que chegou a Tóquio, Ino instalou-se na casa de Sakura. Queria ajudar em tudo que fosse possível. Então conversou com sue namorado e com seus pais e decidiu que passaria alguns dias na cada de Sakura. A verdadeira amizade se mostra em momentos como aqueles, e Ino queria estar ao lado de sua amiga em todos os momentos que ela precisasse. Sabia que demoraria até que Sakura conseguisse retomar sua vida. E era sobre isso que tentava convencê-la.

Desde que conhecera Sakura sempre ouviu que o maior desejo de sua vida era se tornar médica, e não tinha dúvidas que ela conseguiria. Viu que sua amiga se esforçou bastante para estudar e passar em um dos vestibulares mais concorridos de Tóquio. Sabia o quanto era complicado enxerga o lado bom da vida quando uma tragédia como a que havia acontecido na vida de Sakura se apresentava, mas era seu dever como amiga ajudar em tudo que fosse necessário para que ela recuperasse a alegria de viver.

— Você estudou tanto para conseguir ser aprovada e agora vai desistir do curso de medicina? Não quero acreditar nisso! — Sua sobrancelha estava erguida, sinal de irritação. E Sakura sabia que dificilmente demoveria a loira de sua ideia.

Sakura tentava pensar em uma forma de fazer Ino desistir daquela ideia de obriga-la a fazer a matrícula na universidade. Não queria se comprometer com mais nada além do plano para descobrir tudo sobre a morte de seus pais. Sabia que se contasse a sua amiga seus planos ela tentaria de todas as formas possíveis e impossíveis para impedir que Sakura seguisse em frente com sua meta.

— Não tenho cabeça para pensar em estudar agora. Não é o melhor momento.

— E quando vai ser? Sakura eu sei que sua família era muito importante pra você. E vai continuar sendo, mas você está viva. Muita gente luta todos os dias por essa vaga que você conseguiu na universidade e você esta optando por não fazer. Tenho certeza que se você conhecer gente nova começar a se envolver com os projetos do curso você ai ver em como eu estava certa em insistir para que você não desista de seu sonho.

Sakura sabia que sua amiga estava certa, mas a verdade é que lhe faltava coragem para voltar a viver as coisas simples da vida após a tragédia que ainda habitava sua alma. Havia toda a questão da morte de seus pais, não queria mudar de foco, mas no fundo do seu coração queria mesmo começar seu curso de medicina.

Será que daria conta de administrar tudo que envolvia sua vida?

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Poucas coisas tiravam um Uchiha do seu estado de tranquilidade dominante. Não ter seus planos realizados perfeitamente era um delas. O homem apertou com força o telefone em suas mãos e do outro lado seu subordinado agradecia mentalmente o fato de estar a quilômetros de distancia do patrão. Conhecia a raiva dele quando uma de suas ordens não era realizada com perfeição.

—Vasculhamos cada lugar daquelas salas, Uchiha-sama. — Ouvia a respiração raivosa de seu chefe do outro lado da linha — Mas não encontramos nenhuma pasta com os documentos que o senhor nos pediu. Sinto muito.

Antes que pudesse se enfurecer de vez desligou o telefone e fechou os olhos tentando recuperar sua tranquilidade. A vida lhe ensinou que quando algo saía de seu controle a melhor opção era se acalmar e repensar tudo que havia feito e tentar resolver as falhas que ocorreram no processo. O grande problema daquela situação é que não haviam ocorrido falhas. Desde que descobrira que Akio Haruno tinha em sua posse documentos que poderiam incriminá-lo, cuidou para que tudo continuasse em sigilo.

Queima de arquivo era uma das coisas mais simples que sua organização fazia, mas aquele caso escapara de suas mãos no momento em que seu bando além de assassinar Akio, tirou a vida de sua esposa e de sua filha mais nova. O triplo assassinato chamou a atenção de toda mídia japonesa, e se seus subordinados não fossem tão discretos em pouco tempo seria possível ligar as mortes aos Uchihas.

Pensando bem, era aquilo que ele queria. Sua mente começou a conectar todas as informações e um sorriso maligno começou a se formar em seus lábios. Quanto mais rápido as autoridades começassem a suspeitar dos Uchihas seus planos começariam a se concretizar. Claro que havia a possibilidade de descobrirem a verdadeira identidade do mentor dos crimes, mas ele não acreditava muito nisso. Policiais costumam ser burros e com certeza, se tivessem encontrado o cartão, ligariam o crime a família Uchiha que tinha residência em Tóquio. E não a ele, que estava a quilômetros de distância.

Apesar de ainda não ter encontrado os documentos, e os encontraria em breve. Ficara sabendo que uma filha da família Haruno permanecera com vida e ela seria a chave para encontrar e destruir tudo que poderia afetar de maneira ruim seus planos. Era só uma questão de tempo e paciência, em breve todos conheceria quem realmente tinha o poder em mãos, e não seria uma experiência nada agradável.

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—Satisfeita? — Sakura sorriu ao sair da secretaria acompanhada por uma Ino que tinha o sorriso de um canto a outra da boca.

Havia decidido se dar aquela oportunidade. Faria o curso de medicina e veria no que dava. Claro que se algo atrapalhasse em seus objetivos estava pronta para abrir mão, mas, não via motivos suficientes para que naquele momento se privasse de realizar um de seus maiores sonhos. Se tornar uma médica.

A Universidade de Tóquio era um local lindo. Os prédios eram antigos, mas bem conservados e adaptados para aceitar os novos tipos de tecnologia que surgiam rapidamente, muitas vezes criadas ali mesmos, na sala dos cursos de tecnologia e informática. Sakura e Ino olhavam admiradas para todos os locais, observavam o vai-e-vem das pessoas, muitas apressadas, outras tranquilas, mas sempre com livros ou papéis nas mãos.

Sakura teve que admitir que estava ansiosa por tudo aquilo. Queria viver logo as emoções do primeiro dia de aula, do trote inicial, das amizades que poderia se desenvolver alí e quem sabem um amor que eventualmente aconteceria. Pediu informações a um funcionário. Queria ver onde ficava o campus de medicina. Não foi difícil achar, era um dos principais de toda a universidade. O prédio em tonalidades pastéis , estava situado exatamente no ponto central de um vasto campo ao ar livre. Sakura viu várias arvores espalhadas pelo gramado, e estudantes em baixo destas aproveitando a sombra que surgia para que pudessem estudar. Encantada sorria para todos.

Próximo do local onde Sakura estava , certo Uchiha observava. Sasuke tinha ido a universidade aquele dia para resolver algumas documentações do curso de doutorado em economia que fazia naquela universidade. E não foi nem um pouco difícil reconhecer aquela garota de cabelos rosa no meio dos estudantes que circulavam por ali.

Caminhou tranquilamente em direção dela. Aquela garota tinha algo de misterioso, e ele não havia conseguido deixar de pensar nela durante todos aqueles dias. Havia achado estranha a maneira que ela estava vestida. Quando a encontrara na sala de seu irmão ela parecia ser o tipo de garota que não saía de casa sem usar roupas de grife, joias e maquiagem. E agora ela estava ali, de calça jeans e camiseta, com quase nada de maquiagem e os cabelos soltos. Bem diferente da primeira imagem que ela passara.

Ao chegar perto dela viu que havia mais uma pessoa. Uma garota de cabelos loiros e olhos muito azuis. Bonita, tinha que admitir. Seus olhos se desviaram para Sakura, que o encarava com um misto de incredulidade e um resquício de... Medo? Não sabia identificar os sentimentos expressos nos olhos verdes dela.

— Boa tarde, Sakura. — O nome dela pronunciado pela voz dele, de maneira pausada e tranquila, fez os pelos da nunca dela se agitarem.

—Boa tarde, Sasuke-kun. — Não havia motivos para não seguir o plano mesmo que estivesse perto de Ino. O máximo que sua amiga podia imaginar é que o Uchiha não passava de um amigo qualquer de Sakura. Por isso ela enfeitou seu rosto com o mesmo sorriso que havia direcionado a ele no encontro no prédio dos bancos Uchiha.

Sasuke sentiu um comichão no estomago. A forma que ela o havia tratado, pelo sufixo –kun, fizeram uma coisinha se mexer dentro dele. Balançou a cabeça e espantou os pensamentos estranhos. Foco. Era o que precisava para conseguir aquilo que tinha em mente.

Ino os observava, a troca de olhares entre aqueles dois era bem estranha. E em sua mente uma ideiazinha brotou. Será que aquele bonitão era algum paquera que sua amiga havia esquecido-se de lhe apresentar? Se fosse sua amiga com certeza estava provando que tinha um ótimo gosto para escolher seus paqueras.

—Ino, este é Sasuke Uchiha, consultor financeiro do banco onde meus pais tinham conta. — Sakura começou as apresentações — Sasuke-kun está é Ino Yamanaka, minha amiga.

Ambos se cumprimentaram cortesmente. Ino meio que se deixou observar algumas estátuas que haviam no campus para deixar os dois mais a vontade.

— Você estuda aqui? — Sasuke puxou assunto

—Vou estudar. — A resposta dela foi acompanhada de um sorriso, dessa vez, verdadeiro. Só de pensar que em breve estaria estudando ali seu peito se enchia de alegria e tranquilidade. — E você? Pensei que já tivesse se formado.

— Já me formei. Estou no meio do doutorado. — Informou sorrindo também, não sabia porque, mas o sorriso dela o contagiava.

— Acho que você é meio nerd então. — gargalhou.

A conversa continuou com perguntas básicas. Sakura sabia o que tinha que fazer. Ganhar a confiança dele. Mas algo dentro dela dizia que aquilo era errado. Ganhar a confiança de alguém para depois traí-lo era algo que com certeza seus pais não aprovaria, e ela sentia que aquilo a transformaria em uma pessoa que seus pais nunca desejariam que ela fosse. O desejo por vingança que existia dentro de seu coração era tão grande que Sakura se tornou capaz de burlar essa lembrança da família e focar nos seus objetivos. Não foram pessoas boas que haviam tirado a vida de seus pais e de sua irmã. Se quisesse encontrar o culpado deveria esquecer um pouco seus escrúpulos e prosseguir no plano que tinha traçado.

Ino voltou para perto deles quando Sasuke combinava com ela o melhor dia para que pudessem se encontrar no banco e assim resolver as ultimas pendencias que haviam para que ela conseguisse dispor de todo o capital financeiro que sue pai tinha nas contas do banco Uchiha. Marcaram para dali há três dias. Despediram-se e seguiram seus caminhos.

Sasuke sabia que algo que estava ligado a ela estava errado, um sexto sentido, ou algo do tipo, sinalizava ele de uma forma que ele não podia ignorar. Queria descobrir o que aquele sentimento queria sinalizar a ele. Tinha que admitir, ela era bem bonita, e parecia ser uma garota agradável de conversar. Esperava que problemas não aparecessem quando eles começassem a remexer os negócios da família dela. Queria poder manter uma relação amigável e se desse sorte, descobrir o que ela fazia no seu jardim naquela noite fria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? EM breve as coisas começaram a acontecer entre nossos dois pombinhos, preciso muito que vocês me digam o que estão achando. Beijinhus e fiquem com Deus. Até o p´roximo



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