Bridge Of Light escrita por Emna Ai


Capítulo 4
Cap lll- Investigações


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap para vocês. To ficando meio desanimada, o pessoal te favorita a fic, mas comentários que é bom nda =/ MAs vamos lá, quero muito continuar escrevendo e vocês ainda tem tempo de me mandar nem que seja um tá horrível hahaha



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Bridge of Light

Capítulo lll

Investigações

Os dois se olharam por um momento que pareceu a eternidade. Sakura susteve seu olhar da mesma maneira que havia feito quando o observou através da janela da mansão Uchiha. O rosto dele continuava da mesma maneira que ela se lembrava. Suas roupas estavam diferentes. Enquanto na mansão Uchiha ela só conseguiu vê-lo vestido com um casaco de gola alta, naquela manhã o rapaz trajava um belo terno, com certeza de uma marca caríssima, afinal, ele era mais do que rico.

Itachi os observava com cara de quem não entendia nada. Parecia que seu irmão conhecia a moça, mas desde quando Uchiha Sasuke conhece “garotas”. Deu um meio sorriso sem graça, pelo constrangimento que achava que Sakura estava sentindo.

— Sem problemas, Sasuke. — Itachi foi até onde seu irmão estava parado, petrificado na verdade, porque ele não percebia nenhum músculo do Uchiha mais jovem se mover. — A Sakura já está de saída. — Pegou os papéis da mão do irmão e voltou para seu local atrás da mesa.

Sakura continuava sentada, sem se mexer. Apenas olhava. Não que acreditasse nessa coisa de destino, ou algo parecido, mas o olhar dele a cativou completamente. Piscou os olhos algumas vezes para conseguir se concentrar. Foco e objetivo. Esse era o seu lema, e assim conseguiria realizar o que a levara ali. Preparou o seu melhor sorriso e olhou para o rapaz que ainda estava parado ao lado da porta.

— É um prazer conhecê-lo — Sorriu e fechou os olhos inclinando levemente a cabeça; Era o encanto em pessoa. Sasuke estreitou os olhos como se demonstrasse que aquele sorriso não o enganava.

— Vamos, Sasuke, pare de parecer mal educado, e use a simpatia que nossa mãe nos ensinou. — O que Itachi ouviu um grunhido inteligível de seu irmão e percebeu-o caminhando até a moça. Apertaram as mãos amigavelmente. — Ótima hora para você aparecer aqui. Sakura estava justamente me falando que precisava de um consultor financeiro, e quem sabe você pode ajuda-la.

— Eu? — A voz dele saiu em um misto de incredulidade e espanto.

— Acredito que você seja um consultor financeiro, não? — Itachi ria abertamente das maneiras de Sasuke, desde quando seu irmão não presta atenção em nada, desde que entrara na sala Sasuke só tinha olhos para a moça de exóticos cabelos rosas que ainda estava sentada frente a mesa do Uchiha mais velho.

— Ah, sim! — Sasuke suspirou. Percebeu que estava parecendo um abestalhado e tratou de recobrar logo sua pose. — Peça para minha secretária marcar algum horário e eu com certeza ajudarei no que for possível. — Olhou a ultima vez para a garota e saiu da sala.

— Não se importe com as maneiras do meu irmão, ele é meio assim abobalhado quando vê uma garota bonita.

Apesar de toda situação ela não conseguiu deixar de corar. Sabia que ele a tinha reconhecido. Não era porque ela era uma garota bonita , como Itachi dissera, que aquele rapaz, que ela agora sabia se chamar Sasuke, olhara a tanto fixamente.

— Imagina — Ela se levantou e estendeu a mão para que ele a apertasse — Foi um prazer conhecê-lo, em breve entrarei em contato.

— Igualmente, a secretária do Sasuke entrará em contato com você para ver a melhor forma de vocês trabalharem juntos.

Sakura saiu com aquela frase em meio aos seus pensamentos. “ A melhor forma de vocês trabalharem juntos ” . Como ia conseguia trabalhar com alguém que era responsável pela maior tragédia que já lhe acontecera. Será que teria estomago suficiente para aquilo? Observou tudo com cuidado redobrado, pretendia voltar ali mais vezes, se tudo saísse como ela estava planejando em pouco tempo teria em mãos todas as provas necessárias para provar que os Uchihas eram os responsáveis por matar toda família Haruno.

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Nunca imaginariam que um prédio tão bonito esconderia tanto podridão. Em uma cidade vizinha a Tóquio um vasto império se levantava. O prédio escuro, com vidros luminosos que refletiam a claridade do sol, erguia-se imponente em meio a uma cidade que já fora considerada a mais pobre de todo Japão. A chegada daquela empresa a pequena cidade havia transformado drasticamente a região, totalmente os esquemas financeiros e a cidade parecia caminhar cada vez mais rápido para o sucesso. Aquela empresa construiu um verdadeiro império da noite para o dia.

Aquele prédio guardava segredos que poucos conheciam. O salão principal contava com duas recepcionistas, além dos seguranças que tinham aparência de lutadores de MMA . Como sempre a atmosfera do local era de pura tranquilidade. E os responsáveis por todo aquele clima trabalhavam arduamente por mantê-lo daquela forma .

— Bom dia, Uchiha-sama. — A bela recepcionista cumprimentou seu chefe com o costumeiro sorriso simpático.

Com um leve acenar de cabeça um homem que aparentava ter cinquenta anos andou tranquilamente pelo espaço do salão. Em seus pensamentos se perguntava que se as pessoas que trabalhavam naquele prédio soubessem o que havia por trás dos negócios continuariam a tratá-lo tão amigavelmente.

Naquela manhã seus pensamentos estavam direcionados a cidade vizinha, Tóquio. Em breve receberia informações sobre a última transação de seu grupo. Seus olhos negros se estreitaram ao tentar imaginar o motivo de tanta demora de seus subordinados para lhe mandarem as informações que pedira.

Havia esperado muito tempo para deixar que seus planos fossem destruídos por um simples arquiteto. Seu sexto sentido estava apontando que algo saíra errado neste negócio. E se havia algo em que ele confiava totalmente era em seu sexto sentido.

Ah... Como queria que tudo se resolvesse sem que precisasse agir. Se ao menos tivessem lhe dado ouvidos nada daquilo seria necessário. Mas, se nem mesmo sua família confiara nele como esperar que Akio Haruno procedesse da maneira que ele esperava. Agora o que restava era esperar que os documentos chegassem em segurança em suas mãos. A única coisa que podia fazer por sua família era lhes dar uma morte digna, bom... Foram eles que procuraram aquele caminho então deviam arcar com as consequências.

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Sakura estava em seu quarto quando ouviu alguns barulhos estranhos. Foi até o corredor e tentou identificar de que direção tais sons indicavam. Pareciam vir da ala onde ficava o estúdio de criação de sua mãe e o escritório de seu pai, ambos ficavam lado a lado na ala oeste do segundo andar da casa. Sua mãe era uma renomada decoradora de interiores conhecida internacionalmente e trabalhava em colaboração com o escritório de arquitetura de seu pai.

As salas eram contingentes e se comunicavam por um corredor. Akio e Kotome gostavam de estar perto o máximo de tempo possível. Quando a saudade apertava a única coisa que tinham que fazer era atravessar o corredor e encontrar a pessoa amada do outro lado. Sakura sempre achara muito bonita esta relação. Sempre admirara o amor que existia entre sua mãe e seu pai, sentia-se abençoada por fazer parte de uma família que transbordava amor a cada segundo. Em cada gesto e em cada detalhe seus pais deixavam claro que se amavam de uma forma sublime.

Em seus sonhos de menina sempre desejara ter um amor com aquele, alguém em que pudesse confiar de olhos fechados. Alguém para poder entregar seu coração sem ter medo de que ele fosse magoado e ferido. Como toda garota de 20 anos ela tinha planos e sonhos. Queria se formar em medicina, queria construir sua família. Ter alguém para sorrir quando chegasse em sua casa. Mas agora não fazia sentindo em pensar naqueles sonhos de criança. Tudo havia ido embora no momento em que sua família foi arrancada da vida.

Estranhou o silêncio do local e decidiu investigar o que estava acontecendo. Ao abrir a porta do estúdio de sua mãe viu um cenário de total confusão, desordem e destruição. Mesas reviradas, armários abertos, quadros fora da parede, papéis pelo chão, tudo fora do costumeiro local de organização e ordem. Suas pernas correram até o escritório de seu pai, se não estava no mesmo estado de desorganização a situação era bem pior.

Sua mente processava várias possibilidades para aqueles acontecimentos. Hipóteses eram criadas para tentar justificar o que poderia ter ocorrido ali. Aquilo não era trabalho dos empregados, confiava totalmente nas pessoas que trabalharam a vida toda para a sua família. A desordem parecia resultado de uma busca. Talvez as mesmas pessoas que mataram seus pais? Saiu da sala com pressa. Enquanto andava até a cozinha mantinha o celular no ouvido esperando a ligação completar.

— Inspetor , Idate? — Perguntou assim que ouviu a voz do outro lado da linha

— Sim, com quem eu falo? — IDate havia acabado de chegar ao distrito policial quando recebeu aquela ligação em seu telefone particular.

— Sakura Haruno, desculpe se estou atrapalhando, mas acabaram de invadir minha casa e pelo ejito fizeram um busca nada organizada nos pertences dos meus pais.

— Não saia daí, estou chegando

Idate não imaginava que algo como aquilo acabasse acontecendo, ainda mais no primeiro caso que investigava depois de sua promoção a inspetor. Estudara tanto para conseguir entrar para o distrito policial, esperava conseguir ajudar a cidade de Tóquio contra os criminosos, mas não esperava lidar com a máfia. Se é que aqueles atos fossem realmente obra daquele mito urbano.

Quando lhe passaram o caso da morte da família Haruno não imaginava que tantas complicações fossem acontecer. Naquela hora sentia falta de ter anos de experiência, talvez se fosse mais velho poderia pensar de forma diferente e encontrar novos caminhos para proceder com aquela investigação.

— Chefe, estou indo para casa dos Haruno, A filha dele acabou de denunciar uma invasão. — Idate observou o rosto de seu chefe se contrair em espanto.

O homem em sua frente mexeu em alguns papéis tentando encontrar os relatórios do caso Haruno. Suas mãos se fecharam em um punho cerrado ao pegar tais folhas. Idate observou tudo em silêncio, não conseguia entender como um cara tão jovem era chefe de policia. Mas o que estava pensando? Ele era inspetor e era muito novo. Se Shikamaru havia chego até aquele posto era porque tinha méritos para tal posição.

—Vou com você, isso não está me cheirando nada bem. — Shikamaru abriu a gaveta de sua mesa e retirou sua arma e seu coldre. Pelo jeito teria que se envolver com aquela investigação, iria ser problemático, mas aprecia que aquele caso era muito mais que um simples homicídio.

Idate sorriu, seria bom ter a companhia de alguém naquele caso, quem sabe Shikamaru e ele pensando juntos trariam alguma luz sobre aquele atoleiro em que se encontrava. Nenhuma pista que indicassem os criminosos foi deixada na cena do crime. Somente aquele pequeno papel com duas palavras. “Cortesia Uchiha”. Aquele pequeno cartão de visitas foi encontrado ao lado do corpo de Akio Haruno. Podia não significar nada, ou poderia ser a chave para a solução de todo aquele mistério.

Pelas investigações que tinha feito nada na vida de Akio Haruno poderia ser considerado ilegal ou fora dos padrões normais da sociedade. Quando estava na universidade aprendera que para se desvendar um crime era necessário encontrar 1 fator: Quem lucraria com aquilo? E esse era o detalhe que não se encaixava de forma nenhuma. Não havia nada na vida do homem assassinado que pudesse produzir lucro para alguém desconhecido. A única que receberia herança era a filha sobrevivente, Sakura. Mas a hipótese de crime por dinheiro já fora descartada.

Aqueles pensamentos também rondavam a mente de Shikamaru. Isso está parecendo queima de arquivo. Não havia outra solução possível, e ele já tinha pensado em muitas opções para entender o que havia acontecido na tarde chuvosa do dia da morte de três pessoas que aparentemente não deviam nada a ninguém. Em momentos como aquele o chefe do distrito policial começava a se perguntar o porquê de ter escolhido aquela profissão que era tão... problemática. Apesar dos resmungos sabia que no fim conseguira chegar ao fundo daquele caso, afinal, se tinha algo em que ele tinha muito talento era em desvendar os mecanismos por trás de um crime que parecia ser perfeito. Sempre haveria uma falha que logo seria encontrada.

Um assovio de admiração saiu dos lábios dele ao parar a viatura frente à casa dos Harunos. Aquilo sim era uma casa. Não aquele apertamento que ele dividia com sua namorada. Parecia mais uma casa de fazenda do que uma moradia moderna, mas ele gostava daquele aspecto, quem sabe seu trabalho na policia o proporcionasse algo como aquilo, e quem sabe Temari conseguisse viver confortavelmente daquele tipo.

Viu uma garota de cabelos rosa vir em sua direção. Sakura Haruno. Era tão bonita quanto na sua foto de identificação que ele havia disto no distrito. No fundo de seu coração sentiu muito pela tragédia daquela garota. Num mundo irreal garotas tão bonitas quanto ela não passavam por situação como aquela, mas sabia que devia assumir o comando daquilo. Tomou a frente de Idate se apresentou.

— Boa tarde, — Sua mão apertou a dela — Sou Shikamaru Nara, chefe do distrito de policia de Tóquio. Achei melhor acompanhar Idate até aqui para podermos tentar resolver de uma vez por toda tudo que está acontecendo.

— É o que espero, Shikamaru-san.

Sakura os guiou até o local onde os supostos bandidos teriam feito uma busca nada organizada. Ele já havia visto aqueles cenários algumas vezes, mas daquela vez parecia que a busca tinha sido feita de forma rápida. Com certeza o que procuravam necessitava de urgência. Quando uma pessoa dispõe de tempo para uma busca geralmente vasculha cada espaço com o máximo de observação possível e ao terminar deixa tudo da maneira que encontrara. E isso não acontecera ali.

— Você não tem seguranças aqui? — Era um requisito básico para uma casa tão grande.

— Nunca foi necessário. — Sakura respondeu. E Shikamaru entendia, uma família como a deles nunca esperaria se atacada de uma hora para outra então não se preparariam para aquilo.

— Entendo, mas acho aconselhável você melhorar a segurança tendo em vista o que aconteceu. — Viu que ela concordava e anotou em um papel o número de uma empresa de segurança que poderia ajuda-la. — São os melhores da cidade. — Explicou entregando o papel a ela. — Olha, sei que é complicado pensar em todos esses detalhes, mas espero que entenda que é para sua segurança, um guarda vai fazer ronda na rua durante 24 horas, não quero que ninguém tente entrar aqui novamente.

Sakura sabia que aquilo poderia acontecer, e daquela maneira sua vida estaria correndo perigo. O mais sensato a fazer era seguir os concelhos de Shikamaru, ele parecia saber o que estava fazendo. Queria tanto acordar daquele pesadelo, mas a cada momento percebia que aquilo era só o começo de uma longa estrada que ela teria que percorrer até se ver livre daquelas sombras que amedrontavam.

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Longe dali Sasuke tentava organizar sua mesa pela terceira ou quarta vez seguida em menos de uma hora. Nada naquele dia parecia funcionar direito desde que ele a vira no escritório de seu irmão. Ele não estava engano de forma nenhuma, aquela era a mesma garota que vira no jardim de sua casa numa noite fria cerca de uma semana atrás. Não havia dúvidas.

Levantou-se da cadeira que estava e caminhou pela vasta sala que ocupava na seda da empresa Uchiha. Foi até o bar e encheu um copo com uma dose de Whisky. Algo estava lhe dizendo que havia alguma coisa de obscuro na ida daquela garota a sua casa e a sua empresa. Mas não conseguia relacionar nada.

Sakura Haruno. Aquele nome não saía de sua mente. Sabia que estava esquecendo-se de alguma coisa, algo que era muito importante ligado a ela. Voltou para sua mesa e fez o que qualquer pessoa com acesso a internet faria. Procurou o nome dela em um site de pesquisa. Então tudo se encaixou, ele lembrava-se das manchetes que relatavam o triplo homicídio que acontecera há pouco tempo. Ela era a sobrevivente. Só que essas informações não lhe explicavam os motivos para ter visto a garota no jardim de sua casa.

E sim tinha uma coisa que Sasuke odiava era não saber os motivos. Quando colocava algo em mente dificilmente era difícil fazê-lo mudar de opinião. Felizmente ele teria oportunidade de investigar mais afundo, afinal, trabalharia com ela muito em breve. Retirou uma mecha de cabelo que cismava em cair sobre seus olhos. Não gostava de se sentir no escuro. Se Sakura Haruno era um mistério ele iria desvendar.


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Notas finais do capítulo

Bom , pessoal, mais uma cap postado com sucesso!! Espero que tenham apreciado.O próximo saí no máximo em 5 dias :) Beijus



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