Beer Pong

— Esse jogo é fácil. – Falou Stifler sorrindo. – Acho que todos aqui conhece esse jogo, cada lado tem 15 copos cheios de cerveja, uma bola de ping pong, torça para o seu adversário não acertar no seu copo, por que cada copo acertado é o que você irá beber. Ganha quem tiver mais copos! – Anunciou sentando no balcão enquanto ele falava, dois rapazes traziam consigo uma mesa com vários copos vermelhos cheios de cerveja, eu fiquei de um lado e Rogerton do outro.

— Meu Deus... Tudo envolve bebida aqui? – Perguntei olhando os copos, além de odiar cerveja já estava cheia, o álcool já havia mexido com os meus sentido, eu estava bêbada, é isso! Eu estava bêbada, mais álcool e amanhã eu não lembraria nada.

— Que comece os jogos. – Falou Stifler com um sorriso torto e eu ainda estava super distraída quando o líquido de um dos copos voou em mim, graças a bolinha que o Rogerton acertou em um dos copo, semi cerrei os olhos, peguei o copo, tirei a bolinha e bebi o liquido e sem pensar muito joguei de volta, mas não acertei, balancei a cabeça e ele jogou de volta e acertou outro copo! Mas que merda! Bebi a cerveja e joguei a bolinha de volta e não acertou novamente, bati o pé de raiva e a multidão gritou quando ele acertou outro copo meu, já estava com raiva então sem me importar bebi o copo com a bolinha dentro e depois de engolir o líquido cuspi a bolinha e sem quere ou esperar acertei um dos copos e todos gritaram, inclusive eu que fiquei mega feliz sabendo que aquilo não se repetiria tão cedo. – Alguém manda bem com a boca. – Stifler disse com duplo sentido e eu o encarei com um sorriso malicioso, idiota. Rogerton bebeu seu copo e devolveu a bolinha que acertou meu copo em cheio, bebi ele e joguei a bolinha de volta acertando seu copo, ele bebeu e jogou de volta, não acertou dessa vez, peguei-a e joguei acertando seu copo de novo. Depois de muitos erros e acertos faltavam 3 copos para mim e 5 para o Rogerton, estava cheia de tanto beber, amanhã eu tinha certeza que eu não iria querer ver nem sequer um copo de bebida, nada. Nem guaraná, água ou qualquer outra coisa. Ele jogou a bola outra vez e ela passou por mim e foi parar nas mãos de Tais que estava um pouco atrás de mim junto da multidão, ela foi jogar de volta para mim e acabou acertando um copo dele, gritei junto da multidão.

— Não valeu! – Gritou Rogerton.

— Claro que valeu, estava na minha vez! – Falei.

— Não valeu! – Gritou batendo na mesa e Stifler pulou do balcão e encarou Rogerton.

— Ta com medo de perder pra uma garota? – Perguntou e Rogerton passou as mãos no cabelo, olhou para o lado, e voltou a atenção para Stifler balançando a cabeça negativamente. – Então Bebe essa porra! – Gritou, mas Rogerton nem sequer se moveu, então ele pegou o copo e virou logo em seguida jogou o copo no chão e gritou entusiasmado, enquanto ele voltava jogou a bolinha pra mim, detalhe, de costas, ele não me viu, mas caiu exatamente em minhas mãos, assim que ele sentou no balcão de volta piscou pra mim, joguei a bola de volta e acertei seu copo em cheio, e dessa vez sem reclamar o moreno bebeu, agora estamos empatados, ele tinha 3 copos e eu 3. Qualquer erro era mortal. Ele devolveu a bolinha e acertou meu copo, Bebi e joguei de volta, acertou, ele bebeu, jogou de volta e acertou, eu bebi, joguei de volta e errei. Droga, droga, droga. Agora não. Pelo amor de Deus, com um sorriso malicioso ele devolveu a bolinha e acertou, eu tinha 1 copo, e ele dois, o lance agora era eu acertar e implorar pra que ele errasse. Joguei a bola de volta e acertei, ele bebeu e começou a dançar de felicidade, como se já houvesse ganhado, ele se concentrava na bola, fechei os olhos e pude ouvir o barulho da bola quicando sobre a mesa de madeira e indo ao chão, abri os olhos e vi que ele tinha errado e sua cara de idiota perdido no mundo me fez virar para ver o que ele tanto olhava, e Tais havia levantado a blusa provavelmente tirando toda a concentração dele, a morena piscou pra mim e sorrio.

— Ta me devendo uma. – Falou e eu sorri agradecendo e pegando a bolinha do chão, respirei fundo e joguei, a bolinha acertou em cheio, gritei e pulei em Tais, muitas pessoas vieram para me colocar no alto e acabou colocando nós duas, gritando nossos nomes.

— O que acontece com quem perde? – Ele perguntou e as pessoas foram me colocando sentada no balcão junto de Tais e Stifler logo colocou um sorriso irônico no rosto.

— A não ser que alguém queira fazer o TênnisPau com você, acho que alguém vai ter que dar uma volta pelado pelo bairro. – Sorrio Stifler e dessa vez eu fiz questão de gritar.

— Atá! E se ela tivesse perdido, ela teria que fazer TênnisPau também? Por que ela não tem pau. – Perguntou cruzando os braços, eu nem sabia o que era TênnisPau, Tais desceu do balcão, mas eu não me preocupei em olhar para onde ela estava indo, toda a galera já estava espalhada por ai.

— Ela ia ter que fazer Strip poker, de preferência comigo. – Eu ri, ainda bem que eu ganhei, esse cara se dava bem aparentemente em todas as brincadeiras aqui, um barulho chamou a atenção e todos olharam em direção ao balcão onde João estava de pé caindo pros lado com a mão sobre o balcão, provavelmente havia batido nele agora.

— Terminei. – Falou bêbado e mole e olhou para todos ao seu redor, o bar inteiro ficou em silêncio o encarando, ele sorrio e caiu para trás.

— Ele vai fazer o TênnisPau comigo. – Falou Rogerton, eu nem sabia que jogo era esse, mas tinha plena consciência de que João não conseguiria fazer essa brincadeira, nem andar ele conseguia e Rogerton também sabia disso, exatamente por esse motivo havia o escolhido.

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— TênnisPau, o jogo mais adorado pelas meninas, e odiado pelos homens. Cada adversário terá que ter uma raquete, e ela tem que estar de pé, para isso tem nossas garotas... – Falou abrindo espaço para 2 meninas super gostosas desfilarem até ele. – Uma bola de tênis. – Levantou a bola pequena e verde para que todos pudessem ver. – Quem mandar a bola mais longe ganha, quem perde correrá pela vizinhança pelado. – Sorrio malicioso e encarou João que estava de pé já sem calça, ele nem sabia o que estava acontecendo, na verdade, nem eu sabia direito o que estava acontecendo, eu estava muito bêbada. Rogerton então sentou na cadeira. – Põem a calça colega. – Falou Stifler para João que assentiu meio grogue e colocou a calça e permaneceu de pé. – Vai. – Falou Stifler para as duas garotas e cada uma foi para um lado, a loira que foi até o João, empurrou ele na cadeira. As duas sentavam no colo deles e rebolavam, João que estava bêbado tentava a todo custo beijar a loira que desviava dele o tempo todo e Rogerton apenas aproveitava e deslizava as mãos pelo corpo da morena, depois de alguns segundos elas levantaram e se retiraram, e Stifler fez gesto para que eles levantassem e João de novo tirou a calça. – Você está ansioso em amiguinho. – Ele falou e eu ri. – Preparados? – Stifler perguntou e ambos assentiram. – Vai. – Falou e Rogerton abaixou a calça, ambos estavam ereto e eu estava com vontade de morrer ao ver essa cena, era algo ridículo. Então Stifler e outro rapaz jogaram a bola. No caso de Rogerton, ele rebateu e foi longe, no caso de João, a bola acertou em cheio em seu saco e tudo que ele fez foi ajoelhar no chão reclamando de dor. No final das contas, João já estava sem roupa do lado de fora e todos gritavam pra ele correr, e ele correu, virou a rua e foi embora. Eu apenas torcia pra ele não sumir, não ser estuprado e nem se perder.

Quando voltei procurando Tais achei ela, mas não fui falar com a morena que estava aos pegas com um moreno alto, e quando eu digo que estava aos pegas, quero dizer que eles realmente estavam se pegando loucamente, Tais estava com as pernas em volta da cintura do moreno e ele a prensava contra a parede, suas mãos percorriam seu corpo loucamente e livremente, decide não atrapalhar.

— Você não escolheu. – Rogerton Falou para Stifler e eu me virei para ver do que se tratava.

— O que? – Perguntou Stifler confuso.

— A menina, você não escolheu. Allef escolheu a Ashley. Giulia escolheu o Justin. Andressa o Nate. Mas você? Nada. – Falou e ele rio.

— Não seja por isso. – Falou e meu coração acelerou, me virei e antes que eu desce o primeiro passo duas garotas tamparam minha passagem.

— Ela. – Ele disse e eu me virei torcendo pra não ser eu. Não que eu não quisesse ele, não que eu não o achasse bonito, ele era gato. Mas qual é, ele era o maior pegador daqui e provavelmente eu poderia sei lá, pegar Câncer, Herpes, AIDS e qualquer outra doença transmissível, não transmissível entre outras, senti um empurrão e dei um passo pra frente.

— Vai negar Bia? – Perguntou Rogerton rindo e eu semi cerrei os olhos, andei até Stifler e puxei a gravata vermelha que ele usava o beijando. - Espero que você não tenha Herpes nem AIDS. - Falei ainda puxando sua gravata pra sair dali.

— Tenho camisinha que garante isso. - Falou rindo e eu revirei os olhos sorrindo.