2017 escrita por Reddy


Capítulo 10
Ressaca




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Kaio P.

Abri os olhos e me sentei na cama sentindo uma dor enorme de cabeça, maldita ressaca... Eu quase nunca sentia ressaca, mas quando sentia! Só Jesus pra me salvar. Olhei em volta e flashes da noite anterior vieram em minha mente, o quarto era extremamente grande e estava todo quebrado, só de pensar que eu e Stifler fomos os culpados por isso me deixava com vontade de rir. Sorri e senti uma mão pousando em meu ombro, olhei para cama e sorri. A mão dele deslizou até a minha cintura e logo foi para meu braço, Stifler ainda estava de olhos fechados, puxou meu braço de leve e eu me deitei novamente, ele me puxou para perto e beijou minha testa. Preciso dizer o quando isso era estranho? Era o “Grande Stifler” que estava ao meu lado, ele era pegador e festeiro e agora amanhecemos juntos ele não fugiu e esta beijando minha testa.

— Preciso ir embora, descobrir se meus amigos estão vivos. – Falei e ele resmungou algo que não entendi.

— Agora não. – Pediu e eu sorri, Stifler em sua versão carinhosa era estranho.

— Agora sim. – Falei e me levantei de novo, só então percebi que estava somente de lingerie, me levantei e procurei minhas roupas no quarto e lembrei de algo que me fez pular para cama de novo e me esconder de baixo das cobertas. – Esse quarto tem câmeras não é? Droga! – Gritei irritada, se eu fosse parar na internet eu estava definitivamente morta.

— Não. – Falou e suspirou. – Esse quarto é o único que não tem câmera, fica tranqüila. Na verdade, os quartos com câmeras sempre dão um jeito de estragar a câmera para transarem em paz... Não se preocupa. – Falou e me abraçou de novo. – Fica quietinha e dorme comigo vai. – Sai das cobertas e ele finalmente abriu os olhos e ficou me encarando, me puxou pra um beijo e eu cedi, quando eu percebi que ia dar outros resultados parei o beijo.

— Preciso ir, bons sonhos. – Falei me levantando e pegando a primeira coisa que eu vi no chão e vestido, fiz um coque frouxo no cabelo e deixei ele espalhado na cama.

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Tais

— A Bia vai surtar. – Falei sentindo ele beijar meu pescoço.

— Deixa ela surtar então... – Falou me puxando para sentar em seu colo.

— É. Sério. Taylor... – Falei sorrindo e intercalando selinhos.

— Tudo bem, eu deixo você ir, mas só depois. – Falou sorrindo malicioso me virando no enorme colchão da água e ele se posicionou em cima de mim espalhando beijos por todo o meu pescoço e os descendo de leve até os meus seios, sorri quando ele me olhou com uma cara de cachorro sem dono, sem previsão ele colocou dedos em minha intimidade me fazendo soltar gemidos leves com seu toque. Ele abocanhou meu seio esquerdo ainda estocando dois de seus dedos em mim me fazendo gemer seu nome, ele então parou e voltou a me beijar sorrindo brincalhão. – Ainda quer ir embora? – Perguntou com uma voz extremamente sexy e rouca e eu sorri balançando a cabeça negativamente e o puxando para um beijo novamente.

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Giulia

— Vai! Seu folgado! Levanta. – Gritei colocando minha calça Jeans.

— Sai, mãe... – Murmurou Justin. Revirei os olhos e fui até o rapaz o empurrando e o fazendo ir ao chão.

— Mãe o cacete! Levanta, preciso voltar pra casa e nem sei onde estou, minha cabeça está doendo, eu não tenho idéia do que eu fiz na noite anterior e estou extremamente preocupada com isso. – Falei passando a mão nos cabelos.

— Relaxa... – Falou Justin levantando e indo para o banheiro somente de cueca Box vermelha. – Posso te fazer lembrar. – Falou e virou pra mim deixando um sorriso e uma piscada. Se eu não estivesse tão puta eu até o agarrava agora, mas queria ir pra minha casa dormir tipo, pra sempre.

— Não inventa, preciso sair daqui. – Bufei colocando minha blusa. Não demorou muito para que ele saísse do banheiro com uma calça de moletom, bocejando, passando a mão no rosto e com uma camisa pendurada no ombro.

— Vamos... – Falou e eu fui até ele o empurrando em direção a porta.

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Allef

Acordei, olhei em volta e vi que estava em um quarto totalmente azul, uma mulher loira dormia serena ao meu lado, sorri levantei de vagar sem fazer barulho, peguei minhas roupas no chão, vi um bloquinho em uma estante e peguei uma caneta que estava ali do lado.

“A noite foi ótima, você é linda... Mas precisei ir e não quis te acorda, quem sabe a gente não se tromba e repete a dose?

Beijos, Allef.”

Sai do quarto sem fazer barulho e coloquei a roupa no corredor onde estava mesmo, procurando a saída daquele lugar que eu não tinha idéia de onde era.

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Rogerton

Senti minha cara coçar e fui coçar, acabei abrindo os olhos e vi Allef me cutucando com um graveto, olhei para os lados e vi a loira e a ruiva de ontem nos meus ombros dormindo presas a mim por uma algema.

— Droga. – Murmurei pra mim mesmo e a risada de Allef me fez encará-lo. – Vai ficar rindo seu palhaço ou vai me ajudar? – Perguntei de mal humor e ele rio mais alto.

— Com essa cueca? Se vira. – Falou se levantando. – E rápido. – Completou e eu olhei para minha cueca e arregalei os olhos, merda. Era uma cueca de elefantinho ridícula, e ainda por cima acordei ereto, ai parecia que esse elefante estava me encarando. Levantei e estiquei o meu braço e sem querer levei o das duas meninas comigo em direção ao Allef, a algema era só de encaixe, ele me ajudou fazendo uma cara de nojo e se esquivando de mim e eu me levantei.

— Preciso de roupas. – Falei o encarando.

— Precisamos ir embora, isso sim. Arrumo roupas pra você em casa. – Falou e foi andando, revirei os olhos e o segui.

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João

— Levanta daí seu marginal. – Uma voz grossa me chamou me fazendo acordar assustado e levantar. – Bêbado. Vaza daqui, e vê se põem uma roupa! Isso aqui é público passa crianças o tempo todo. – O guarda falou e só então percebi que estava pelado... Droga, onde eu estou?

— Desculpa... Você sabe onde ocorre as festas da Tétra A? – Perguntei tampando minhas partes intimas com as mãos e o guarda rio.

— Agora sim vez sentido... Já participei muito dessas festas, vêm eu te dou uma carona pra casa. – Falou ele e eu hesitei um pouco ficando para trás, quando ele chegou em sua viatura e se virou e me viu ainda longe me encarou. – Se preferir ficar ai e correr o risco de ser estuprado eu... – E antes que ele terminasse eu já estava dentro de sua viatura.

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Bia

Assim que abri o portão da entrada da casa vi Giulia sendo deixada por um loirinho, ela desceu da moto e acenou para que eu esperasse.

— Sua noite foi boa? – Perguntei maliciosa entrando em casa.

— Não sei, não lembro. – Gargalhei e ela subiu na minha frente correndo as escadas, no meio da sala Andrey dormia em cima de seu próprio vomito só de cueca Box.

— Eca. – Murmurei subindo as escadas, tomei meu banho e quando estava saindo de roupão ouvi um barulho na porta e vi João descendo de uma viatura, fiquei preocupada, mas ri do mesmo jeito quando eu vi que ele estava pelado, nem esperei para perguntar o que havia acontecido, deitei na minha cama depois de beber um remédio e apaguei.


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