Crônicas demoníacas escrita por Jullie Buchanan
Notas iniciais do capítulo
Nesse capítulo podemos ver como Charlie é falso e egocêntrico. Mas eu gosto dele >.
Charlie
– É engraçado. - disse Charlie enquanto escolhia uma faca - Antes eu torturava as pessoas mas não tinha tanta criatividade como hoje, sabia que o inferno me fez bem? Ser aprendiz de Alastair é realmente uma benção.
– Por favor, apenas me deixei ir. - disse Camila.
– Ownt, como ela é fofa. - ironizou Charlie.
Charlie puxou uma faca de prata com o punhal feito totalmente de ouro e foi até Camila e passou a faca pelo rosto da garota e fez um corte do lado do olho até o queixo. Camile não gritou, mas a cara que ela fez provava que estava sentindo dor.
– Doeu, não doeu? - perguntou Charlie com um sorriso macabro no rosto.
– Vai pro inferno.
– Já estive lá. É muito agradável essa época do ano, está mais quentinho.
Charlie deu uma risada sarcástica que percorreu por todo o salão.
– Agora Camila, Camila, o que eu faço com você?
– Você tem uma raiva tão grande por metamorfos mesmo ou só levou um fora de uma?
– Brinque bastante amor, está estampado na sua cara que está com medo e...
Antes que Charlie pudesse terminar a frase ele desapareceu daquele lugar em míseros segundos e reapareceu em uma sala onde continha sofás caros, uma lareira, mesa de bebidas e quando ele se virou, se deparou com seus velhos amigos que nunca imaginava rever. Charlie sorriu e olhou para baixo e em seguida voltou a sorrir forçadamente para seus velhos amigos.
– Veja só, quanto tempo. Vocês não mudaram nada. - disse Charlie dando um sorriso de lado - Mas era preciso me prender em uma armadilha para o diabo?
Lucy revirou os olhos e se sentou em um sofá.
– Sim, era. Você ia escapar ou tentar matar um de nós.
– Menos você docinho. - Charlie piscou para Lucy e se voltou para Godric. - Manés! Eu estava muito ocupado, coloquem para fora o que vocês querem de uma vez, tenho o que fazer.
– Magnus está voltando. - disse Godric.
– O que? - perguntou Charlie com uma expressão séria no rosto.
– Se serve como motivação - disse Eric - , a primeira pessoa que ele enfeitiçou foi sua querida Lucy.
Lucy suspirou e encarou Charlie.
– Droga. O que vocês querem? - perguntou Charlie enquanto se sentava no chão.
– Sua ajuda. - disse Adeline.
– Para que amor?
– Para acabar com essa do Magnus! - disse Lucy.
– Porque eu?
– Porque com a sua ajuda que conseguimos mata-lo. - disse Lucy se levantado do sofá e se aproximando um pouco mais de Charlie.
Charlie franziu os lábios e balançou a cabeça em gesto positivo. Ele observou Lucy e a olhou de cima a baixo por um período longo de tempo, como se estivesse decidindo se matava a garota ou a beijava.
– Você vai ficar ai me secando ou vai nos ajudar?
Charlie deu um sorriso para ela.
– É claro que vou ajudar vocês, mas me tirem daqui.
– Prometa que não vai tentar matar a gente. - disse Adeline.
Charlie olhou para Adeline e deu um sorriso sarcástico.
– Eu prometo.
– Isso basta para vocês? Porque para mim é muito clichê. - disse Logan observando Charlie.
Lucy olhou para Charlie e deu um sorriso de lado.
– Vai me beijar amor? - perguntou Charlie sarcasticamente.
– Prometa por Lúcifer.
O sorriso de Charlie se desfez e ele fuzilou Lucy com o olhar e suspirou.
– Precisa de tudo isso só para me tirar daqui?
– Precisa e agora prometa. Sabe o que acontece se quebrar uma promessa dessa altura, não sabe?
– Eu não sou tolo, Lucy. - Charlie revirou os olhos e os fechou - Eu prometo por Lúcifer que não vou esfolar esse pessoal vivo.
– Ótimo. - disse Eric
Lucy sorriu para Eric e colocou o pé em uma parte da armadilha, fazendo uma boa parte do giz sair e liberar Charlie. Charlie se levantou e colocou o pé fora do giz, saindo da armadilha do diabo. Ele sorriu maliciosamente para Lucy e ela o fuzilou com o olhar.
– Tudo bem, em que posso ajuda-los? - Charlie puxou uma cadeira e se sentou, colocando o pé em cima da mesa.
– É só nos dizer como Magnus consegue fazer magia sendo que ele está queimando no inferno, bonitão. - disse Adeline.
– Ele é o bruxo mais poderoso depois de Merlim. - ironizou Charlie - Quando Magnus morreu, eu vi ele cair no inferno e fui eu mesmo que torturei ele...
– Como assim? - Logan interrompeu Charlie - Você morreu poucos minutos antes dele.
– O tempo no inferno é diferente, aqueles minutos se tornaram dois dias e então Alastair já tinha me feito a proposta de torturar almas e quando eu soube que poderia torturar Magnus, eu aceitei.
– Só por curiosidade - disse Eric - , o que exatamente você fez com o maldito?
Charlie sorriu para Eric.
– Agora você está falando a minha língua. - Charlie sorriu e puxou Lucy pela mão - Eu cortei os dedos dele um por um... - Charlie passou suas mãos pelas mãos de Lucy enquanto falava - E depois cortei o dos pés, depois as orelhas e cada uma das partes dele e foi assim por duas semanas. Minha criatividade aumentava a cada dia.
Lucy soltou suas mãos das mãos de Charlie e foi até o sofá e se sentou no braço do móvel. Adeline sorriu para Charlie e puxou uma cadeira, se sentando na frente do demônio.
– Vamos a assuntos urgentes agora.
– Tudo bem.
– Depois que você parou de torturar Magnus, o que aconteceu com ele? - perguntou Godric.
– Alastair o pegou e começou a tortura-lo, o cara tem muita criatividade. Mas depois de anos eles cansaram de Magnus e o trancaram num caixão, onde a cada cem anos ele pode comer um pedaço de pão, isso, se o cara conseguir pegar o pão com a boca.
– Que criatividade. - disse Logan com uma expressão séria no rosto.
– Lilith tem muita criatividade quando está irada.
– Ela devia estar muito irada quando fez isso. - disse Lucy tentando imaginar o tormento de Magnus - Mas isso ainda não explica como ele consegue fazer feitiços preso em um caixão amaldiçoado.
Charlie deu de ombros e puxou uma garrafa de Whisky que estava em cima da mesa e deu alguns goles enquanto observava Lucy.
– Você pelo menos sabe como podemos para-lo? - perguntou Godric.
– Não. Porque isso é magia negra e eu não sou perito em magia negra.
– A por favor! - disse Eric - Deve ter alguma coisa que você saiba fazer para isso parar.
– Eu sou só um demônio de olho negro, sou a classe mais baixa apesar de ser um dos mais espertos da minha classe. Mas eu sei que Magnus não saiu do caixão, ontem mesmo eu fui olha-lo e ele estava lá.
– Com os olhos fechados? - perguntou Logan.
– Com os olhos totalmente fechados.
Godric suspirou e deu um gole no Whisky.
– Ta bem, pode ir Charlie. Se você souber de alguma coisa apenas avise. - disse Godric infeliz.
– Obrigado chefia. - ironizou Charlie.
Charlie olhou para Lucy e piscou para a garota e em seguida, sumiu da mansão La Fontaine.
Charlie caiu com tudo em uma cama macia e uma garota entrou pela porta do quarto e fuzilou Charlie com um olhar psicótico e furioso que dava de se notar em seus olhos.
– Jade!
– O que você quer? - disse a garota que aparentava ter 16 anos de idade.
– Seu pai está?
– Na cozinha.
Charlie sorriu para Jade e foi até a garota e bagunçou seu cabelo e foi direto para a cozinha da casa da menina. Havia um homem sentado na cadeira da bancada da cozinha com um balde de pipoca amanteigada, um homem de altura mediana e olhos azuis, Charlie foi até o homem e sorriu.
– Olá chefe.
– O que você faz aqui? - respondeu o chefe de Charlie, Lúcifer.
– Sua sobrinha disse que Magnus está enfeitiçando ela.
– Como é? - Lúcifer se desligou da pipoca e olhou para Charlie.
– Palavras dela! Não minhas.
Lúcifer colocou um pouco de pipoca na boca e encarou Charlie.
– Está chamando meu bem mais precioso de mentirosa?
– O que? Não! Claro que não.
Lúcifer estava distorcendo as palavras de Charlie, como se quisesse um motivo para bater no rapaz como aqueles valentões que praticam bullying na escola.
– Quieto, sua voz está me irritando. Agora me explique que história é essa.
Charlie começou a explicar para Lúcifer tudo o que Lucy e seus irmãos contaram sobre Magnus estar tentando voltar e contou sobre Lucy ser enfeitiçada.
– Porque você está me contando isso? - perguntou Lúcifer.
– Você pediu.
– Pedi?
Charlie sorriu forçadamente e se aproximou um pouco de Lúcifer.
– Só passei aqui para dizer isso já que isso inclui Lucy. Ela está nervosa.
Lúcifer colocou mais um pouco de pipoca na boca e em seguida pegou seu copo e bebeu o Whisky.
– Ta, ta. Depois eu falo com ela, pode ir.
Charlie virou se costas para seu chefe e revirou os olhos e em segundos, sumiu. Ele nem sabia como poderia ajudar, mas precisava de informações para poder sair logo dessa sua promessa de ajuda-los, ele precisava sair dessa promessa antes que ele fizerem ele prometer alguma coisa pior. Charlie odiava ajudar os outros, principalmente quando a tal ajuda fosse para a manipuladora Lucy Leclerq.
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Gostaram do Charlie? Prevejo um romance canibalesco entre ele e Lucy shaushausa.