Já faz um mês que todos estão focalizados no caso e nada de acharem o assassino. Eles já sabiam quem era o assassino, sabiam que as mortes foram por vingança; agora só faltavam achar o tal Mikhail, mas parecia que o mesmo havia sumido. Mac e Stella estavam super bem, Don e Ellie também. Nos últimos dias Stella estava meio estranha. Lindsay e Ellie notaram e agora ficavam em cima de Stella para saberem o motivo, mas a mesma ainda não sabia o motivo. Dominic ainda estava intrigado com o vídeo, vira e mexe ele assistia de novo só para tentar entender de quem a pessoa no vídeo estava falando a respeito, mas ele ainda não conseguia descobrir nada e isso o deixava bravo às vezes. Era mais um dia normal, Dominic já estava na escola e Ellie já estava na delegacia conversando com Danny, Don estava ao telefone conversando com alguém pelo telefone. O celular de Ellie começa a tocar.

LIGAÇÃO ON

— Alô? – pergunta Ellie.

— Aqui é da Dalton School. – fala a voz do outro lado da linha.

— Ah, sim. Pois não? – pergunta Ellie preocupada.

— Estou ligando para avisar que o Dominic não está passando muito bem. Será que daria para você vir até aqui? – diz a pessoa do outro lado da linha.

— O que aconteceu com ele? – pergunta Ellie desesperada.

— Bem, um dos outros alunos viu que ele estava com febre e o levou na enfermaria, mas por alguma razão ele não deixa a enfermeira cuidar dele, daí decidimos ligar para a tutora dele. – fala a voz preocupada.

— Ah, não. Estou indo para aí. – fala Ellie preocupada e desesperada.

— Estaremos esperando. – fala a voz do outro lado da linha.

LIGAÇÂO OFF

— O que foi Ellie? – pergunta Danny.

— Era da escola do Domi, ele não está passando muito bem e ele não está deixando a enfermeira cuidar dele. – diz Ellie preocupadíssima.

— Nossa. Vai lá. – fala Danny.

— O que foi? – pergunta Don olhando para Ellie.

— O Domi está passando mal e não deixa a enfermeira cuida dele. – fala Ellie.

— Hum, vem eu te levo. – fala Don.

— Ok. – fala Ellie tentando se acalmar.

Don e Ellie seguem então até a “Dalton School”, assim que chegam Don estaciona e os dois descem. Uma mulher recebem Don e Ellie, e os levam até a enfermaria. Dominic estava agitado e não parava quieto. A enfermeira não sabia o que fazer.

— Dominic já chega. – fala Ellie seriamente.

— Hum. – fala Dominic olhando para o lado.

— O que está acontecendo com você? Porque não deixou a enfermeira cuidar de você? – pergunta Ellie preocupada.

— Nada. Porque eu não quero. – fala Dominic olhando para baixo.

Ellie percebe uma mancha arroxeada no braço de Dominic e fica irritada.

— Dominic olha pra mim. Quem fez isso em você? – fala Ellie seriamente.

— O que foi Ellie? – pergunta Don.

— Veja. – fala Ellie mostrando o braço de Dominic para Don.

— Dominic eu sei que você não faz mais isso, e eu e o Don estamos vendo que isso foi feito hoje. Eu só quero saber quem fez isso com você. – diz Ellie.

— Eu não posso contar se não ele vai ficar bravo. – fala Dominic olhando para baixo.

— Olha pra mim Dominic e me conta quem fez isso. – diz Ellie irritada.

— Hum, e se ele ficar bravo? – diz Dominic ainda olhando para baixo.

— Eu vou cuidar disso não se preocupe. Agora me diga quem fez isso. – fala Ellie ainda irritada.

— Foi o tal de Diogo. – fala Dominic encarando a tia.

— De novo não. O pai desse moleque já cansou de vir aqui por causa do filho, ele mesmo disse que se tivesse outra vez que o filho fosse preso. – fala a diretora.

— Então eu vou realizar o sonho do pai dele. – fala Ellie saindo da enfermaria.

— Como assim? – pergunta a diretora indo atrás de Ellie.

— Fique aqui Dominic. – diz Don seguindo atrás de Ellie e da diretora.

Era intervalo das aulas e alguns garotos estavam com medo de um certo aluno. Ele era o terror dos alunos por lá, mas o reinado estava para acabar.

— Quem é ele? – pergunta Ellie para a diretora.

— É aquele ali. – diz a diretora mostrando com a cabeça.

— Ellie espera um pouco.  O que pretende fazer? – diz Don.

— Adivinha. Esse moleque causa bullying pela escola e acha que vai ficar ileso. Vamos ver o que ele acha de levar um susto de mim. – fala Ellie sorrindo.

— Está bem, mas toma cuidado ele deve ser menor de idade. – fala Don para Ellie.

— Não, ele não é. Ele já tem 18 anos. – diz a diretora.

— Melhor ainda. – fala Ellie.

Ellie, Don e a diretora entram pelo meio dos alunos chamando a atenção de todos. Eles seguem até um grupo de garotos que secam Ellie com o olhar deixando Don enciumado.

— Então você é o Diogo, o garoto que atacou meu sobrinho, Dominic. – fala Ellie olhando diretamente para Diogo.

— E o que você quer? – pergunta Diogo.

— Eu quero ter uma conversinha com você. – fala Ellie sorrindo.

— Hum, então podemos ir para algum reservado, gracinha. – fala Diogo.

— Então você acha que faz aquilo com ele e fica impune? – diz Ellie encarando Diogo.

— É claro que eu fico. Nem meu pai se mete comigo. Aquele moleque é um retardado e por isso é mais fácil ainda. – fala Diogo.

— Calma Ellie, respira. Ele não é como nós. – diz Don ao lado de Ellie.

— Eu sei, mas ele está me tirando do sério. E olha seu lixo eu decidi atender o desejo do seu pai e te levar pra delegacia pra ver se você gosta. – fala Ellie respirando com dificuldade.

— Calma gracinha, não precisa disso tudo. E você não pode só me levar lá desse jeito. Agora nem você pode fazer algo. – fala Diogo sorrindo torto.

— Você acha mesmo? Você não reparou nada em mim? – diz Ellie abrindo um pouco o casaco – Observe bem.

— Só esse seu corpo perfeito... O que é isso daí? – fala Diogo olhando para algo dourado na cintura de Ellie.

— Eu vou é... – fala Don irritado.

— Se acalme Don. Ele não vai fazer nada comigo. Isso aqui moleque é um distintivo. – diz Ellie encarando Diogo.

— Como é que é? Você é policial? – pergunta Diogo.

— Isso aí moleque. Agora vamos te levar para um lugar reservado lá na delegacia. – diz Ellie se aproximando.

— Não precisa não. Eu não quero ir. Meu pai ele precisa ir junto... – fala Diogo.

— Na verdade seu pai não precisa ir junto de você. Com 18 anos você já maior de idade. – fala Ellie sorrindo.

— Calma gracinha. Nós podemos ir para outro lugar. – fala Diogo desesperado.

— Para você é detetive Saridova e parece que o que você faz aqui com os alunos é bullying então você pode ir preso por um tempo. – fala Ellie com uma algema nas mãos.

— Pra que essa algema? Não é bullying, é só diversão. – fala Diogo suando frio.

— É para você tolinho. Ah, então você se diverte machucando os outros?! E isso não é bullying?! Em que mundo você vive moleque?! – fala Ellie se aproximando mais ainda de Diogo.

— Não é bem assim. Eu só estava sendo... – fala Diogo tentando fugir.

— Sendo o valentão da escola e fazendo os outros alunos sofrerem bullying. – fala Ellie encurralando Diogo.

— Calma. Você não precisa me levar para a delegacia detetive. – fala Diogo nervoso.

— Claro que eu preciso. Você precisa dar o exemplo para quem faz isso também de que se causar bullying vai preso. – fala Ellie sorrindo.

— O que? – pergunta Diogo nervoso.

— Já estou ficando cheia de você vamos logo pra delegacia. – fala Ellie se aproximando de tudo de Diogo.

— Não, eu prometo me comportar daqui em diante. – fala Diogo quase chorando.

— Hum, está bem, mas se eu souber que você está causando bullying novamente em qualquer lugar eu vou te levar pra delegacia e isso vale para todos vocês também. – diz Ellie olhando em volta.

— Pode deixar. – dizem os amigos de Diogo.

— Pronto. Agora podemos ir. – fala Ellie para Don.

— Ok. Você conseguiu assustar o garoto. – fala Don.

— Eu estava determinada em levá-lo pra delegacia, mas mudei de ideia. – fala Ellie sorrindo.

— Ainda bem que mudou de ideia. – fala Don sorrindo.

Os alunos que viviam com medo comemoram o que Ellie acabou de fazer. Ellie, Don e a diretora voltam para a enfermaria. Ellie conversa mais um pouco com Dominic. Ela e Don se despedem de Dominic e da diretora, a qual agradece pela ajuda. Logo depois eles seguem para o laboratório. Assim que chegam, Lindsay se aproxima apressadamente.

— Ellie, eu preciso de sua ajuda. – fala Lindsay preocupada.

— O que foi? – pergunta Ellie confusa.

— É a Stella. – fala Lindsay.

— O que tem ela? – pergunta Don.

— Ainda não sei. Ela está mais estranha que antes. – diz Lindsay puxando Ellie pelo corredor.

— Calma Lindsay se não eu vou cair. – fala Ellie tentando se equilibrar.

— Ok. Mas, vem logo. Ah, o Mac está te procurando Don. – fala Lindsay quase sem fôlego.

— Está bem, mas se acalme e respira. – fala Ellie.

— Eu vou atrás do Mac. – fala Don indo pelo corredor.

Pouco depois Ellie e Lindsay acham Stella no lugar onde as três costumam ir para conversar.

— O que está acontecendo Stella? – pergunta Lindsay se sentando ao lado de Stella.

— Lindsay, se acalme e respira primeiro. – fala Ellie se sentando de frente para Stella e Lindsay.

— Ok. Mas, ela vai ter que responder. – fala Lindsay.

— E se ela não quiser falar agora Lindsay? Nós vamos ter que respeitar. – fala Ellie.

— Mas, eu não vou aguentar ver ela nesse estado por muito tempo. – diz Lindsay.

— Nem eu, mas se ela não quiser falar não podemos obrigá-la. – diz Ellie.

Stella entrega um envelope para Lindsay que fica sem entender. Ela olha para Ellie que também não está entendo nada.

— Aí dentro está descrito o que realmente está acontecendo comigo. – fala Stella olhando para ambas.

Lindsay abre o envelope e lê o que está descrito ali que faz cara de chocada.

— Desde quando você sabe? – pergunta Lindsay passando o papel em suas mãos para Ellie.

— Já faz uns dias. Eu não queria acreditar por isso fui fazer o exame para confirmar. – diz Stella.

— E o Mac já sabe? – pergunta Lindsay.

— Ainda não. – responde Stella suspirando.

— Stella, ele tem que saber. – diz Ellie olhando para Stella.

— Eu sei, mas não sei como contar a ele. – fala Stella.

— Porque não conta quando estiverem sozinhos? – sugestiona Lindsay.

— Está bem. Mas, como vou ficar perto dele? – diz Stella.

— Tenta agir normalmente, não vai ser fácil, mas tente. – fala Ellie.

— Está bem. Vamos ver como eu me saio e daí de noite eu falo com ele. – fala Stella sorrindo.

— Então sorria. – fala Lindsay.

— Só toma cuidado. – fala Ellie.

— Por quê? – pergunta Stella.

— Para não se machucarem. Uma gravidez não é qualquer coisa. – fala Lindsay.

— Isso aí Stella. Todo cuidado é pouco. – fala Ellie.

— Está bem. – fala Stella sorrindo.

Stella, Lindsay e Ellie vão se juntar ao resto da equipe para tentarem achar mais alguma pista. Enquanto isso em outro ponto do laboratório alguém começa a bolar um plano para conseguir o que tanto quer.