Anything Can Happen escrita por monirubi2009


Capítulo 17
Capítulo 16 – Está vivo




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O fim de semana havia passado e já era segunda-feira, Charlotte e Raphael iriam levar Dominic para a escola e Ellie seguiria direto para a delegacia, era o que ela achava. O fim de semana dela com Don havia sido maravilhoso, mas Lindsay e Stella não paravam de ligar, Ellie nem atendeu o que poderia ser um problema. Tanto Ellie quanto Dominic já estavam prontos e só esperavam a carona chegar. A campainha da casa de Ellie se faz ouvir, Dominic vai até o interfone, eram Charlotte e Raphael. Dominic e Ellie atendem a porta e o casal sai com Dominic atrás. Assim que Raphael arranca com o carro, Don chega para buscar Ellie. Eles trocam carícias e beijos, mas o celular de Ellie começa a tocar.

 

LIGAÇÃO ON

 

— O que foi Jimmie? – pergunta Ellie.

— Vejo que eu atrapalhei alguma coisa, desculpa. Mas, será que dá pra você e o Don virem aqui no laboratório? – diz Jimmie rindo.

— Sim, você fez isso. Ok, estamos indo. Aconteceu alguma coisa? – fala Ellie.

— Realmente, desculpa. Estamos esperando. Hum, bem eu e o Domi descobrimos algumas coisas sobre o filho mais velho. É melhor vocês virem rápido, ninguém vai acreditar. – fala Jimmie.

— Como é que é? Você usou o Domi pra isso? Eu vou... – fala Ellie irritada.

— Calma aí. Eu estava fazendo umas pesquisas quando o Domi entrou no meio, eu tentei fazer ele não me ajudar, mas ele não me deu ouvidos, daí eu desisti. – fala jimmie se defendedo.

— É ele é assim mesmo, quando algo o interessa, ele não desisti até descobrir alguma coisa. – fala Ellie mais calma.

— É mesmo. Bem, estamos esperando vocês dois. – fala Jimmie.

— Ok. Estamos indo. – diz Ellie.

 

LIGAÇÂO OFF

 

— O que ele queria? – pergunta Don.

— Ele e o Dominic descobriram algumas coisas sobre o filho mais velho daquele caso russo. E temos que ir até o laboratório. – diz Ellie.

— Ok. Dominic? Como assim? – diz Don confuso.

— É. Pelo que eu entendi enquanto o Jimmie cuidava do Dominic, o mesmo tentava descobrir alguma coisa sobre esse garoto do caso. Então, do nada o Dominic aparece ao lado dele e começa a questioná-lo, quando o Dominic começa assim ele não vai desistir tão fácil. E então o Dominic o ajudou com algumas pesquisas e agora o Jimmie quer falar com todos. – fala Ellie.

— Ah tá. Então vamos lá. – diz Don arrancando com o carro.

 

Don e Ellie rapidamente chegam ao laboratório. Assim que eles entram no corredor Adam é quem os recebe.

 

— E aí dupla? – diz Adam.

— Tudo beleza. E aí Adam? – fala Ellie sorrindo.

— Tudo na paz. Venham comigo. O Mac já estava me dando nos nervos. – fala Adam rindo.

— Vamos lá então. Imagino. – fala Don rindo.

 

Eles então seguem para a sala onde estão os computadores. Logo todos se cumprimentam, mas Lindsay e Stella lançam um olhar para Ellie que fica sem jeito.

 

— Podemos começar? – pergunta Mac entusiasmado.

— Sim. – respondem todos.

— Bem, como eu disse para vocês, eu e o Dominic descobrimos algumas coisas sobre aquele filho que conseguiu sair do gulag. – fala Jimmie mexendo em um dos computadores.

— Quem é esse garoto? – pergunta Adam.

— É o filho mais velho no dia em que foi enviado junto do pai e do irmão para o gulag. – fala ainda mexendo no computador.

 

Jimmie coloca duas fotos na tela. Uma era de um menino alto, de pele clara, olhos na cor verde e bem magro. A outra foto era de um senhor de idade, mais ou menos uns 80 anos, pele clara, olhos também na cor verde, mas ele era mais robusto que o menino. Todos começaram a conversarem entre si e Jimmie logo se vira para todos.

 

— Estes dois nas fotos são a mesma pessoa. – diz Jimmie fazendo com que todos olhem para ele.

— Como é que é? Você tem certeza? – pergunta Mac confuso.

— É isso mesmo que eu falei. Muita certeza. Um amigo meu lá na Rússia “escavou” alguns arquivos e descobriu alguma coisa. Daí eu e o Dominic fomos ver se era verdade e a nossa surpresa foi que sim, era verdade. – fala Jimmie, explicando.

— Hum. E o que você descobriu? – fala Ellie curiosa.

— Bem, o David me ajudou a realmente descobrir. Ok, eu vamos lá... – fala Jimmie sendo cortado.

— O David? Como ele está? Faz tempo que eu não sei nada dele. – fala Ellie sorrindo.

— Ele está bem. Ah, e mandou um beijo para você. Ele vai tentar aparecer por aqui. – fala Jimmie sorrindo.

— Que bom. Manda um pra ele também quando você falar com ele de novo. – diz Ellie sorrindo.

— Bem, agora será que você pode nos dizer sobre o caso. – fala Don.

— Hum, claro. – fala Jimmie sorrindo.

— Então pode começar. – diz Don.

— Ok. O David falou que ouve um garoto que bate com essas descrições que foi internado em um orfanato, mas logo no próximo dia a chegada do garoto uma família russa o adotou. Ele viveu com essa família até que o casal morrera em um acidente de carro quando o garoto tinha uns 16 anos. Ele então foi viver nas ruas onde provavelmente foi abusado de todas as formas. Quando ele completou 18 anos ele começou a planejar sua vingança. Foi então que aos 26 anos de idade ele fez sua primeira vingança até terminar tudo quando matou Vladimir Shamovik aqui em New York. – fala Jimmie.

— Nossa. Então temos que achar esse cara. – fala Lindsay.

— Mas, como faremos isso? – diz Sheldon.

— Vamos tentar descobrir mais alguma coisa sobre ele. – fala Mac.

— Então temos muito que fazer. – fala Jimmie.

— Vamos começar o mais rápido possível. – fala Mac.

 

Todos começam a pesquisar mais alguma coisa sobre o assassino para verem se acham mais coisas que podem ajudar a capturá-lo. Stella e Lindsay se aproximam de Ellie e a puxam para algum lugar longe dos outros.

 

— E aí? – pergunta Stella.

— E aí o que? – fala Ellie confusa.

— Nós queremos saber como foi. – fala Lindsay se sentando.

— Pode ir contando. – diz Stella também se sentando.

— Vocês duas não vão desistir? – pergunta Ellie.

— Nunca. – fala Stella.

— Nem pensar. Por isso pode ir desembuchando. – fala Lindsay.

— Sério mesmo que vocês querem saber? – pergunta Ellie sorrindo “amarelo”.

— Bem sério mesmo querida. Por isso pode ir contando. – fala Stella dando um sorrissinho.

— Eu não vou desistir de querer ouvir. – fala Lindsay.

— Ok, vocês venceram. – fala Ellie se sentando.

— Então pode começar do começo. – fala Stella.

— Ok. Bem, eu e o Don já estávamos namorando há alguns dias e na sexta-feira que eu tive o encontro com ele era para que ele me desse isso. – diz Ellie mostrando a aliança.

— Como é que é? Você nem nos contou. – fala Lindsay aborrecida.

— Você podia ter nos contado. – fala Stella também aborrecida.

— Eu sei, não fiquem assim. É que eu e o Don decidimos contar depois que ele oficializa-se o nosso namoro. – fala Ellie sorrindo.

— Está bem. Agora nos fale como foi o encontro. – fala Stella.

— Bem, ele me vendou assim que entrei no carro. Só foi retirar a venda quando entramos no lugar onde seria o jantar, mas eu reconheci o lugar pela voz da Charlotte. Era o restaurante dela. Assim que entramos fomos até um lugar reservado onde assim que o Don retirou a venda eu vi lindas decorações nas paredes e uma caixa de chocolates em cima da mesa do restaurante. Nós nos sentamos e o jantar fora servido, logo depois veio à sobremesa. Uma música começou a tocar do nada, mas eu amei, ele então colocou uma caixinha vermelha em cima da mesa e me falou para abrir. Assim que abri eu vi as alianças. – fala Ellie sorrindo.

— Que maravilhoso. – fala Lindsay sorrindo também.

— Lindo. Não sabia que o Don fosse fazer isso desse jeito um dia. – fala Stella maravilhada.

— Eu realmente amei tudo. – fala Ellie.

 

Ellie, Stella e Lindsay ficam conversando mais um pouco até que o celular de Ellie começa a tocar. Ellie pega o celular e vê que o número na tela não é conhecido.

 

LIGAÇÃO ON

 

— Alô? Quem fala? – fala Ellie.

— Detetive Ellie aqui é a Catherinne Grunbs Flangs. – fala Catherinne com a voz rouca.

— Ah, oi Catherinne. Aconteceu alguma coisa? – fala Ellie preocupada.

— Oi. Hum, aconteceu sim. – diz Catherinne.

— O que foi? – pergunta Ellie preocupada.

— Bem, tem um homem nos vigiando, ele fica parado do outro lado da rua, em frente de casa e sempre que saiu para pegar o jornal ou por o lixo ele me segue e depois para novamente em frente. Eu e os meus filhos só saímos de casa pelos fundos, mas mesmo temos muito medo desse tal homem. – fala Catherinne desesperada.

— Hum, e esse homem é conhecido da senhora? – diz Ellie preocupada.

— Não, nunca o vi antes. Ah, tem mais um coisa. Desde que ele começou a ficar aqui eu venho recebendo umas cartas sem remetente só destinatário, mas vem com um nome que eu não conheço. – diz Catherinne.

— Vamos passar aí pra dar uma olhada. O homem ele fica sempre aí? – diz Ellie.

— Está bem. Ficarei esperando. De vez em quando ele dá uma sumida, mas sempre volta. Ele está aqui agora. – diz Catherinne.

— Ok, estamos indo aí. Não saiam da casa. – fala Ellie.

— Está bem. Estou esperando vocês. – fala Catherinne.

E assim Catherinne desliga o telefone. Lindsay e Stella olham confusas para Ellie.

 

— O que foi? – pergunta Stella.

— Você está com uma cara de preocupada. – diz Lindsay.

— Bem, era Catherinne no telefone, a esposa de uma das vítimas. Bem, ela disse que tem um homem que começou a ficar em frente da casa dela. Ela e os filhos estão com medo, ela também começou a receber umas cartas sem remetente, mas tem um nome como destinatário que ela não conhece. – diz Ellie.

— Nossa. Quem será esse homem. – fala Stella.

— Você e o Don devem ir lá dar uma checada. – diz Lindsay.

— Isso aí. – fala Ellie preocupada.

 

Ellie, Stella e Lindsay voltam para a sala onde estavam antes.

 

— Onde vocês estavam? – pergunta Mac.

— Estávamos conversando. – diz Stella.

— Don, temos que até a casa de Catherinne Grunbs Flangs. – fala Ellie.

— Por quê? Aconteceu alguma coisa? – pergunta Don confuso.

— Sim, no caminho eu explico. – fala Ellie.

— Está bem. Vamos lá então. – diz Don saindo.

 

Ellie e Don deixam o laboratório e seguem rumo à casa de Catherinne Grunbs Flangs. Assim que Don estaciona o carro eles veem um homem se distanciar da frente da casa.

 

— Acho que aquele é o homem. – fala Don descendo do carro.

— Deve ser ele mesmo, mas eu tenho que ver o rosto dele. – diz Ellie descendo do carro com uma pasta.

— Ei, você aí. – grita Ellie indo em direção ao homem.

— Espera aí. – grita Don para o homem.

 

O homem nem liga e segue caminho na direção oposta de Ellie e Don. O homem já está um pouco longe quando se vira para olhar para a casa mais uma vez, mas Ellie e Don não conseguem ver o rosto do homem, para logo em seguida sair andando rápido quase correndo.

 

— Quase conseguimos chegar perto dele. – fala Ellie vendo o homem se distanciar.

— Podemos seguir ele de carro. – fala Don.

— Acho que não precisa. Ele pelo jeito não se intimidou conosco e pode voltar. – fala Ellie.

— Hum, venha vamos ver o que Catherinne pode nos contar. – fala Don indo até a casa.

— Eu quero saber que cartas são essas que ela anda recebendo. – fala Ellie seguindo Don.

 

Assim que chegam à casa a porta da mesma é aberta e Catherinne aparece.

 

— Conseguiram o pegar? – pergunta Catherinne.

— Ainda não. Mas, podemos mandar alguns policiais ficarem de vigia por aqui, isso se a senhora quiser. – fala Ellie.

— Hum, isso seria muito bom. Entrem, por favor. – fala Catherinne dando passagem.

— Obrigado. Pode deixar que nós iremos providenciar isso. – diz Don.

— Venham comigo. – fala Catherinne.

 

Eles seguem para a sala de visitas e se sentam no sofá. Catherinne pega um maço de cartas e entrega para Ellie. Assim que pega o maço Ellie observa o nome do destinatário e engole em seco.

 

— A senhora conseguiu descobrir sobre o que se trata essas cartas? – pergunta Ellie.

— Não. Como eu não sei muito bem mexer em um computador e como meus filhos trabalham muito eles não puderam me ajudar. – fala Catherinne.

— Hum, e esse nome de destinatário a senhora não conhece? – pergunta Ellie.

— Eu nunca vi esse nome e não sei quem poderia ser. – fala Catherinne.

— Quando é que a senhora começou a receber a visita daquele homem e a receber essas cartas? – pergunta Ellie passando as cartas para Don.

— Bem, já faz uns dias, não sei muito bem, mas assim que eu vi o homem pela primeira vez as cartas começaram a surgir do nada. – fala Catherinne.

— Hum, pode ser que o homem seja o autor das cartas. Não tenho certeza ainda. – fala Ellie.

— Na verdade pode até ser. Essas cartas sempre apareciam em horários em que o carteiro não passava pela rua. – fala Catherinne.

— Interessante. Eu trouxe essa pasta para a senhora dar uma olhada e ver se algum desses rotos pode ser do homem. – fala Ellie entregando uma pasta para Catherinne.

— Fique a vontade. Leve o tempo que precisar. – fala Don puxando Ellie pelo braço.

— Está bem. – fala Catherinne abrindo a pasta.

 

Ellie e Don se distanciam um pouco da senhora.

 

— Ellie, somente nós e o provável assassino, Mikhail, sabemos o nome verdadeiro do marido dela. – sussurra Don.

— Eu sei. Mas, não acho que poderemos falar disso sem que ela nos peça. – sussurra Ellie.

— É, se contarmos sobre o que o marido realmente fez antes de vir para cá ela vai ficar pior. – sussurra Don.

— É este aqui. – diz Catherinne.

 

Ellie e Don voltam para perto de Catherinne e olham para a foto que ela estava apontando. A foto do homem que Jimmie mostrou junto à do garoto, Mikhail. Tanto Ellie quanto Don ficam chocados.

— Este é o homem? A senhora tem certeza? – pergunta Ellie.

— Sim, eu não iria esquecer este rosto. – fala Catherinne com medo.

— Ele fez alguma coisa para a senhora ou seus filhos? – pergunta Don.

— Ainda não, mas ele sempre nos observa com um olhar de puro ódio. Eu gostaria de saber o motivo. – fala Catherinne.

— Nossa. Pode ser que a senhora não vá gostar muito. – fala Ellie tristemente.

— Por quê? O que vocês sabem sobre esse homem? – pergunta Catherinne intrigada.

— Ainda não temos certeza, mas quando nós tivermos eu venho aqui e conto para a senhora. – fala Ellie.

— Está bem, ficarei esperando. – fala Catherinne.

— Agora temos que ir, mas mandaremos duas viaturas para cá. – fala Don.

— Ok. Até outra hora. – fala Catherinne.

— Até mais. – fala Ellie e Don juntos.

 

Ellie e Don deixam a casa e vão até o carro. Eles entram e Don arranca com o carro rumo à delegacia.


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