Never escrita por The Blowers Daughter


Capítulo 2
O Tempo Passa...


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vão?
Me perdoem pela demora, espero que gostem.
Boa leitura.



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Edward suspirou.
Jamais imaginou que estaria parado na porta de sua casa, não simplesmente parado, mas como um visitante.
Era isso. Ele se sentia um visitante parado ali, daquele jeito. Com aquelas duas malas.
Respirou fundo. Fundo o suficiente para tomar coragem e tocar a campainha.
— Se for vendedor de alguma coisa pode ir embor... — A pequena Alice congelou.
Seus olhos brilharam e ela pulou em cima de Edward com um sorriso.
— Edward! — Gritou.
— Alice! — Ele compartilhava a mesma empolgação que ela.
— Mamãe! — Gritou. — O Edward chegou! — Edward a girou no ar e a pôs no chão.
Esme aparaceu na porta acompanhada de Rosalie.
As duas cobriram a boca pela surpresa.
Rose foi a primeira a abraçar o irmão com todas as suas forças.
— Como eu senti sua falta! — Gritou de alegria.
Edward beijou seus cabelos cor de ouro.

— Também senti sua falta. — Sorriu e foi abraçar a mãe.
— Filho... — Ela murmurou baixinho.
— Mãe... — Disse ele abraçando-a.
Eles voltaram para dentro de casa.
Esme tratou de contar todas as novidades da família para ele.
Alice estava namorando. Edward quase teve um infarto.
Como sua pequena, frágil e doce Alice poderia ter um... Namorado?
Muitas coisas haviam mudado, afinal Alice já tinha 17 anos. Mas para Edward ela sempre seria sua irmã caçula, enjoada e mandona.
Rose ainda estava com Emmett. Era menos mal, ao menos ela não havia rodado na mão da cidade inteira.
Agora ele estava em seu quarto, observando a paisagem.
O tempo passa, as coisas mudam, as pessoas mudam.
Talvez, essa decisão de voltar para a cidade dessa a Edward a chance de fazer tudo o que havia feito novamente. Só que diferente.
As vezes, quando deitava-se na cama e fitava o teto, ele perguntava-se onde havia errado.
Ele estava pedindo por uma segunda chance, e se houvesse cometido algum erro... Queria repara-lo.

Carlisle, seu pai estava de plantão.
Só voltaria para casa na manhã seguinte, então Edward não queria atrapalha-lo com ligações, por mais que sentisse saudades.
Depois do jantar, ajudou a Rose a lavar a louça e guardar a mesma.
Ele sentia falta disso, por mais que nunca fosse admitir.
— Então Rose, como vai a faculdade? — Perguntou.
— Troquei de curso.
— Por que?
— Sei lá, acho que medicina não é para mim... — Ela sorriu fraco. — Eu só estava nisso porque era um sonho do papai, não meu.
— Então sobrou para a Alice se tornar a filha médica do doutor Cullen. — Falou.
— Não tira o seu da reta não. — Ela riu.
— Eu? Edward Cullen? Médico? — Riu. — Coitados dos meus pacientes!
Depois de algumas horas conversando na sala, resolveu ir dormir, já passavam da meia-noite.
Edward acordou com um raio de sol entrando pela sua janela, espera... Sol?
Só podia ser um milagre, porque naquele raio de cidade só chovia.

E não eram aquelas chuvinhas não, eram aquelas chuvas de gato beber água em pé.
Ele fez sua higiene matinal, tomou um banho e vestiu roupas que estavam no armário.
Como ele sentiu falta do cheiro de casa!
Desceu as escadas alegremente e foi para a cozinha.
Alice já estava lá, preparando a mesa do café.
— Bom dia! — Cantarolou.
— Ótimo dia, Alice! — Falou ele.
— Deve ser mesmo, tem até sol!
— É um milagre. — Falou Edward levantando as mãos para o céu.
— Oh! — Alice entrou na brincadeira. — Oh bom Deus, nunca mais permita que a chuva caía nessa maldita cidade. — Ela se ajoelhou.
— O que é isso? — Perguntou Esme. — Uma peça de teatro?
— Oi mãe. — Falaram os dois em coro, Edward ajudou Alice a levantar-se.
— Não acredito que não tem café. — Reclamou Rosalie, surgindo do nada.
— Vá comprar. — Sugeriu Alice.

Antes que Rose pudesse retrucar Edward se ofereceu para comprar e disse que não demoraria.
Ele foi a pé até o mercado, ficava perto.
Pegou o café na prateleira e levou até o caixa.
A fila estava pequena, só tinha uma garota em sua frente.
Quando ela foi pôr suas compras na sacola, olhou para ele.
— Bella? — Ele a reconheceu. — Você está loira?


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