O ASSASSINO DE BRANCO – Capítulo Três

Ouviu-se um disparo.

A Cidade de Londres, de repente passou a ser mais agitada do que normalmente era, naquela noite as pessoas que moravam nas proximidades da delegacia saíram de suas casas rapidamente, somente para ver o que estava acontecendo.

Na delegacia, os corpos dos policias estavam jogados no chão sangrando, e o Assassino havia sumido com Julian, as pessoas entravam lá sem saber o que havia acontecido, a única testemunha viva era a secretaria, que quando o Assassino chegou se escondeu.

Enquanto isso, Julian havia acabado de acordar. Ele estava numa enorme sala, que mais parecia uma caverna. O Assassino estava naquela mesma caverna, porém longe de Julian, Ele estava numa espécie de Arsenal.

Julian achou que aquela poderia ser a sua chance de fugir, estava preso numa parede por cordas, a pouco menos de dois metros do chão, uma queda ali, chamaria a atenção do assassino. Porém, Julian não conseguia desfazer o nó feito em seu pulso.

O assassino olhou para Julian, e o viu tentando fugir, subiu a escadaria que levava ate o seu prisioneiro e o olhou durante segundos, Julian, que estava com os pés flutuando no ar tentou chutar o assassino, mas sem nenhum resultado.

O Assassino puxou Julian pelo pé até o chão, O que deu impulso para que o sequestrado batesse a cabeça no teto e ficasse desacordado novamente.

Horas depois, Julian acordou, desta vez dentro de uma pequena sala, com apenas uma porta, uma cadeira e uma saída de ar, no teto.

Correu até a porta, para tentar abri-la. Sem resultados, estava trancada. Mesmo tentando com a cadeira, não conseguiu. Pensou em desistir e tentar se matar, para não ter que morrer lenta e dolorosamente.

Mas teve uma incrível ideia. Subiria na cadeira para alcançar o duto de ar. Fez isso. E conseguiu ir até o duto estreito, parecia ter no máximo, uns cinquenta centímetros quadrados, Julian suava muito.

Depois de rastejar durante uns dez minutos, chegou até outra entrada de ar. Empurrou-a para que caísse no chão, e pulou.

Desta vez, estava numa pequena sala, Uma sala com paredes brancas e chão ladrilhado, com dois sofás encostados nas paredes, uma televisão na parede oposta e um corredor atrás dele. Foi pelo corredor, chegou até um pequeno hall, onde havia duas portas, uma na esquerda e outra na direita, foi pela da direita. E viu um home deitado numa cama.

Ele fechou a porta, rapidamente, e voltou a pequena sala na qual havia entrado na casa. Foi até uma porta que julgava ser a porta de entrada e saída da casa.

Foi até o elevador do prédio, e apertou o botão de térreo, o elevador demorou muito a descer, Assim que chegou no chão, Julian saiu correndo do prédio.

Olhou a seu redor, e logo descobriu onde estava. Estava na rua do Big Ben, a apenas alguns metros do relógio. Ele saiu andando pelas ruas de Londres, até achar uma delegacia, Achava que se voltasse para casa, ele seria encontrado pelo assassino outra vez.

Chegou até a delegacia, lá chegando, contou toda a sua história para um policial. O Policial lhe ofereceu abrigo no Hotel Hampshire, o hotel mais famoso de Londres. Julian Aceitou.

Chegando no hotel, percebeu que o recepcionista, parecia com o homem que morava no apartamento no qual havia chegado. Ele levou Julian até o seu quarto, e o hospede logo foi dormir.

Acordou três horas depois, abriu a janela e avistou o Big Ben. Porém a porta de seu quarto se abriu e ele olhou para trás, o Assassino de Branco estava lá. E Ele encarava Julian como se fosse um leão e Julian, Uma Zebra.