O ASSASSINO DE BRANCO – Capitulo Dois

A Figura era diferente de tudo que já viu em sua vida, usava um paletó totalmente branco com algumas manchas de sangue nas proximidades do joelho, Usava belos sapatos pretos. E uma mascara branca que ocupava a metade de seu rosto. Deu um passo na direção de Julian naquele estreito corredor do prédio.

Julian não tinha ideia do que poderia fazer para sair daquela situação, pensou em inúmeras coisas durante um segundo, sem saber o que fazer, Virou-se e começou a correr, o Assassino sacou uma pistola de seu bolso e foi atrás de Julian.

Julian não sabia se gritava, chorava ou se rendia, mas de uma coisa ele tinha certeza, tinha de correr, e correr muito. Descendo as escadas, Julian Tropeçou, o que deu mais tempo para o Assassino se aproximar. Mas Julian logo se reergueu e seguiu correndo o máximo que podia.

Aproximadamente um minuto se passou ate que Julian chegasse ao térreo do prédio e tentasse sair rumo a delegacia da região. Após alguns passos, escutou a porta de entrada do prédio se abrindo, percebeu que o Assassino estava mais próximo do que Julian Pensava.

Ele continuou andando pelos becos londrinos, ate que chegou numa rua sem saída, ele pensou que estava tudo acabado quando de repente o Assassino chegou e fixou seu olhar em Julian, Que encurralado somente tinha como se render.

A Figura sacou a arma e apontou-a para Julian, A sua respiração era mais rápida, seu sangue parecia correr mais rapidamente também, Queria que nada daquilo tivesse acontecido, mas já era tarde demais. O Assassino tentou atirar. Mas sem resultado.

A arma estava descarregada, então ele fez com que Julian ficasse parado, pelo maior tempo possível, mas quando terminou de carregar a arma, Julian deu-lhe um tapa na mao e a arma caiu no chão, Julian pensou em se abaixar para pega-la, no entanto, ele chutou-a com a maior força possível.

O Revolver rastejou por pelo menos uns dezesseis metros, Julian corria cada vez mais, estava vários metros a frente do assassino, se dirigiu a delegacia mais próxima, e Julian suava muito, ele não havia corrido tanto desde seu Vinte e poucos anos de idade.

Chegando na delegacia, abriu a porta estrondosamente, Entrou numa pequena sala onde haviam uma recepcionista, dois policiais e um detento que havia sido preso havia pouco tempo. Julian se dirigiu ao policial.

– Socorro Senhor, tem um homem de branco me perseguindo desde que eu estava em minha casa – Respirou, e Logo depois continuou sua fala – Ele veste branco e é alto.

Ouviu-se um barulho na sala, era a porta se abrindo, o Assassino havia chegado e Julian jurava que aqueles seriam seus últimos instantes de vida, o Assassino tirou o revolver do bolso e apontou-o para Julian.

Julian foi agarrado pelo pescoço e teve a arma apontada para sua cabeça, se o gatilho fosse pressionado, Julian estaria morto. Os policiais tiraram suas armas do bolso e apontaram para o Assassino.

– Um passo a mais de vocês e ele morre – Disse o Assassino de Branco, sem dó nem piedade de Julian.

Ouviu-se um disparo.