Divergente- Nova Versão escrita por EruditeChicagoOnline
Estou almoçando ao lado de pessoas que nem conheço. Will me chama para sentar junto a ele, Christina, Tris e outros. Eu vou.
– Oi, Cat! - chris diz
– Oi gente - respondo.
Sento ao lado de Tris, ela sussurra no meu ouvido "casal, sabia?" e olho diretamente pros dois. Rio disfarçadamente, e respondo "assumidos?" ela diz "ainda não".
Ultimamente, eu e Tris estamos nos dando muito bem. Mas não somos amigas oficialmente. Talvez isso poderia mudar.
Depois do almoço, volto para o dormitório e encontro um novo bilhete embaixo do meu travesseiro:
amei a noite de ontem. E te amo também. Não poderemos nos ver hoje, estarei ocupado. - Zeke.
Rio que nem uma boba. Eu ainda não acredito no que aconteceu noite passada, parece um sonho. Mas tenho que manter meu foco na iniciação, e hoje, teremos coisas novas pelo o que disseram.
Depois da aula de luta, esperamos numa fila para entrar em um sala, quando é minha vez, começo a ficar nervosa. O que seria? Paisagem de novo? Aquilo era perturbante!
– Olá, Catarina. Pode se deitar aqui - Quatro diz, ele nunca foi grosso comigo, mas ja havia percebido seu jeito rígido de ser. Não falo nada e apenas me sento.
Ele injeta o mesmo líquido laranja de ontem e eu rapidamente começo a fechar os olhos.
Quando acordo, ja sei o que me espera: meus próprios medos, e terei que enfrentá-los.
Primeiro, estou em uma rua sem saída, e três caras estão se aproximando. O que eles querem?
– Fiu fiu, gatinha! Vem com a gente! - um deles diz.
Os outros dois tentam se aproximar de mim, mas eu os derrubo no chão com socos na barriga e no queixo. O primeiro se atira em cima de mim, querendo me sequestrar e me colocar em um carro velho que está à frente da rua. Eu grito, mas sei que não vai adiantar. Dou uma cotovelada em sua barriga, ele geme, seguro seus ombros e dou uma joelhada em suas partes. Ele cai.
No mesmo instante, estou dentro de uma caixa, está tudo preto em volta, e começa a cair água por todos os lados, logo ela se espalha e esta na minha cintura. Não sei o que fazer. A água cresce mais um pouco. Então, ja sei. Tiro meu casaco, mergulho na e o prendo no tubo onde estava saindo água, os outros param na mesma hora. Sorte, pois havia esquecido deles.
Tudo se quebra e agora estou no complexo. Os iniciandos estão passando normal mas param para me olhar. Eles ficam assustados, observam meu corpo inteiro. Alguns tiram fotos. E é aqui que a minha ficha cai: estou sem roupa. Saio correndo, para onde vou? Me escondo no dormitório e me embrulho no cobertor, em posição fetal. Fecho os olhos. Agora está tudo escuro. Não consigo ver um palmo na minha frente, vou para a direita, vejo que é quadrado o lugar onde estou. Passo minha mão pelas paredes e encontro um interruptor. Acendo a luz. Está cheio de pessoas. Elas começam a me zoar, rindo de mim.
– O que estão olhando? - digo. Mas eles não ouvem. Grito várias vezes e nada. Então, penso mais um pouco. Coloco meus dedos nos ouvidos e eles começam a falar, não escuto nada. Quando tiro, grito o mais alto. Não da tempo, eles me ouvem.
Começo a cair, isso não vai acabar nunca mais? Não paro nunca mais, e na minha frente, só está escuro. Quando caio no chão, depois de acho que 3 minutos caindo, avisto minha mãe e meu pai. Eles? O que estão fazendo aqui, na minha paisagem? De repente, um tiro. Dois. Três. Quatro. Meus pais morrem na minha frente, começo a chorar, estou apavorada. Isso não é real, penso.
Caio em cima de um saco de amendoim gigante, sério isso? Estou sufocada, há muitos amendoins ao meu redor. Nado até achar luz. Acordo.
– Você foi muito bem. Pode chamar Christina agora, por favor?
– Claro - respondo.
Saio perturbada. Isso é horrível! No refeitório, Will me chama para conversar:
– Vou te contar algo, mas só quero que fique entre nós.
– Pode falar
– Você estava na minha paisagem do medo, Cat. Me aterrorizando como no passado.
Começo a rir. Não me aguento!
– Não tem graça! Você ainda me tormenta!
– Pode acreditar que não sou mais assim - digo, ainda rindo. Tris chega perto de nós e diz:
– Cat, posso conversar com você?
–Sim-Todos estão querendo falar comigo agora?
– Olha, eu queria que você soubesse que somos amigas. Gosto muito de você e gostaria que andasse com a gente, tudo bem?
– Claro, Tris! Amigas?
– Amigas.
O dia está realmente sendo inovador! Mas quando chega a noite, me vem uma tristeza por lembrar que não verei Zeke, antes de termos que ir dormir, conto tudo para Isa.
– Ai meu Deus! Que incrivel!
– E isa, posso te perguntar uma coisa?
– Claro! - Você ja teve a primeira vez com Rafa?
– Sim, Cat. Foi incrivel também, e inesperado. Mas fique tranquila, não vai dar nada demais!
Gio passa no centro de tatuagem e me olha com raiva. Sinto muito, penso. Mas agora ele é meu namorado. Vou para o dormitório morrendo de vontade ver Zeke novamente, e logo
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