Divergente- Nova Versão escrita por EruditeChicagoOnline


Capítulo 7
Capítulo 7




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Acordo com todos os iniciandos se arrumando. Depois de me trocar também, lembro o por quê de todos estarem tão quietos: hoje é o dia da visita. Escrevi no meu diário todos os sentimentos que estão me perturbando até agora, não conseguiria imaginar se meus pais não viessem. Mas também existe essa possibilidade.

Talvez se sentiram traidos, mas, eles me deram o diário, desconfiavam que eu mudaria de facção? Precisava muito conversar com eles. Essa é a hora.

Perto do abismo, encontro a mãe da Tris, elas estão conversando, apenas aceno e volto a procurar meus pais. Então, os encontro. Que cara eu faço?

– Tudo bem, meu amor - minha mãe diz, as lágrimas começam a rolar e ela me abraça - nós te entendemos.

– Vocês desconfiaram? Por que me deram aquele diário?

– Nós tinhamos a ideia na cabeça.- meu pai interfere, olhando diretamente pra mim.

– E como está indo? - percebo que minha mãe queria mudar de assunto

– Estou indo bem. Este é o meu lugar, mãe.

Meu pai me abraça. Nunca soube nada de onde meus pais eram nascidos, mas acabamos conversando sobre essas questões e descobri que minha mãe era nascida na Abnegação e meu pai, na Audácia - Que legal, nunca imaginei isso!

– Foi dificil a mudança. Mas sabemos que você se sairá bem

Depois de mais um tempo abraçados, voltei para o fosso. Tivemos treinos de tiro, facas e luta. Lutei com Annabelle, quase uma sem-facção. Foi fácil. Entro numa sala onde está todo mundo, uma das instrutoras dos nascidos na Audácia começa a falar com a gente:

– Bom, hoje faremos o que chamamos de paisagem do medo. Que é uma simulaçáo de todos os medos de cada pessoa. Mas hoje, vocês enfrentarão os meus. Que são escuridão, perder quem amo, ser sequestrada por homens sem cabeça e outros. - todos riem ao ouvir o ultimo.

Alguém pergunta quantos medos foram o mínimo até hoje

– Quatro - Lauren responde.

Como sou umas das ultimas, enfrentarei o sequestro dos homens sem cabeça. Quando chego, é injetado um liquido laranja em meu pescoço, automaticamente, fecho os olhos devagar. Quando acordo, estou no abismo. Os homens se aproximam. Preciso agir. Sem pensar muito, luto contra todos eles, são 6. 2 deles jogo no abismo, mas o último me da um soco tão forte que caio. Preciso reagir. Levanto cambaleando, seguro seu braço e viro, ele geme. Chuto suas costas e ele cai no abismo. Acordo.

– Muito bem. Próximo! - Quatro grita.

Saio cansada, mesmo sendo apenas uma simulação.

Perto das nove horas, encontro um bilhete em baixo do meu travesseiro, está escrito: te esperto no fosso para conversarmos de novo-Zeke. Eu ja sabia o que poderia acontecer. Quando todos dormiram, saio do dormitório e vou direto para o fosso, encontro Zeke andando em linha reta, nervoso.

– O que foi? - ele me olha e para

– Cat, oi. Preciso falar com você.

– Pode falar

– Sobre ontem, eu não consigo mais segurar o que sinto. Eu gosto de você. De verdade. Não consigo mais dormir sem antes lembrar como você é linda e como eu me sinto só sem saber ao menos que você está perto de mim. - ele diz, respirando fundo.

Quase caio. Ele está se declarando pra mim? Eu gosto dele. O que eu faço agora?

– Zeke... eu...

– Eu queria realmente falar isso pra você, não poderia te esconder.

– Zeke, eu gosto de você. - recupero o fôlego para continuar - eu percebi isso faz alguns dias, e não tem como explicar o que eu sinto quando te vejo - ele me interrompe com um beijo, suave, mas que significa o que eu quero ouvir da boca dele.

– Catarina Bonfim, você quer namorar comigo?

– Zeke. Eu. Quero.

Nos beijamos por mais bons minutos, então ouvimos barulhos de passos e corremos para o quarto dele. Ah. Meu. Deus.

– Vamos ficar aqui até passar um tempinho, quando tiver barra limpa. - Tudo bem. Ele me beija novamente, perco o fôlego.

– Eu quero.

– Eu... - confusa, não sei o que dizer.

– Não quer?

– Eu não sei. Mas eu quero.

Ainda aos beijos, ele me conduz até a cama. Caio em cima dele. O que devo fazer? Tenho medo de acontecer algo errado, não tenho proteção. Mas ele está ali. Se entregando só para mim. E eu sei que estou apaixonada por ele. Quando percebo, estou sem roupa. Ele também. Não quero parar de beijá-lo nunca mais.

Talvez esse sentimento é o que eu preciso para entender. É ele. O tempo todo foi. Zeke e Cat. Agora eu entendo que ele é tudo o que pode me salvar: da confusão da nova facção, de reprovar daqui e virar uma sem-facção, mesmo sabendo que estou em 5° lugar. Pretendo resolver tudo estando ao lado de quem amo.

Acordo ao lado dele. 2 da manhã. Coloco minha roupa, ele também acorda.

– Preciso voltar para o dormitório - digo

– Tudo bem - ele diz, triste Eu o beijo novamente, sussurro eu te amo no ouvido dele, ele retribui. Saio de fininho para ninguém me ver e volto para o dormitório.


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