Carry On Wayward Son escrita por Bella P


Capítulo 3
Capítulo 2




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Benjamin sabia sobre Hogwarts por causa das histórias de sua família. Sua avó Narcisa gostava de lembrar os seus tempos áureos na escola, seus pais preferiam esquecer, e outros detalhes não contados ele aprendera em livros. Mas havia algo que não mudava nas histórias não importava quem a contasse: Hogwarts fascinava desde o primeiro olhar. E se a vista do castelo ao subir pela estrada de Hogsmeade em direção a este era espetacular, a visão que a torre da diretoria oferecia do terreno era mais deslumbrante ainda.

– Benjamin Campbell. - Ben virou-se para ver McGonagall entrar na sala com um punhado de pergaminhos nas mãos. - Harry me explicou a situação. - ela crispou os lábios e Ben percebeu que, como Potter, a diretora não gostava da ideia dele estar trabalhando naquele caso. - Mas assim como todos eu também quero saber quem é o responsável por tamanha atrocidade.

Minerva foi até a sua mesa, depositando os papéis sobre esta, e sentou-se na cadeira, indicando com um gesto de mão a cadeira oposta onde Ben se sentou.

Havia algo naquele rapaz que a intrigava. Algo familiar. Talvez o formato do rosto, ou os olhos, Minerva considerou ele ser filho de algum ex-aluno, mas Harry lhe dissera que os pais do menino eram trouxas. Mas a cisma não a deixava.

– Educado em casa, mas os seus testes de admissão foram muito bons. - só porque o garoto estava ali a trabalho não queria dizer que ele receberia privilégios. Benjamin teria que se passar por um aluno, sem levantar suspeitas, e portanto ele recebeu o mesmo teste que qualquer estudante transferido receberia para saber se o nível de conhecimento dele estava de acordo com o currículo escolar do ano que ele deveria pertencer. - Estou curiosa: se os seus pais são trouxas, quem o educou?

– Minha tia, irmã da minha mãe. Ela é uma bruxa nascida trouxa. - Minerva fez um aceno positivo com a cabeça. A ficha dele dizia isto, mas algo faltava na história, podia sentir. Entretanto, deixaria isto para depois. Confiava em Harry e sabia que o homem não lhe mandaria mais problemas além dos que já tinha.

Por enquanto o Conselho da escola conseguiu abafar o escândalo que foi a morte de Josie, mas não levaria muito tempo para a notícia vazar e toda esta situação se tornar uma nova Câmara Secreta.

– Hogwarts, como bem sabe, é composta por casas e portanto terá que ser selecionado para uma. - Benjamin arqueou uma sobrancelha quando viu Minerva recolher um chapéu pontudo e puído de sobre a estante e prontamente colocá-lo sobre a sua cabeça.

– Ah! - Ben deu um pulo na cadeira ao ouvir a voz ecoando dentro de sua cabeça. - Scorpius Malfoy.

– O quê? Não! Você deve estar...

– Quieto garoto. Eu existo desde antes dos seus antepassados virem do continente para a Bretanha. Não há como me enrolar. Parece que as histórias sobre a sua morte foram exageradas.

– Eu...

– Não o mandei ficar quieto? Hum, vamos ver. Inteligência, perspicácia, bravura, sagacidade, lealdade. Você tem qualidades que o faria apto a qualquer uma das casas.

– Ótimo! Então pare de tagarelar e me coloque em qualquer uma dessas casas...

– Mas o que eu vejo aqui? Caçar monstros, salvar pessoas, o negócio da família? Oras, oras, o que Draco tem aprontado nesses últimos anos?

– Você vai discutir a minha árvore genealógica ou escolher logo?

– Que impaciência. Pois bem então: GRIFINÓRIA!

Prontamente depois do anúncio, Minerva tirou o chapéu da cabeça de Ben com um discreto sorriso.

– Meus parabéns. A Grifinória foi a minha casa na minha época de estudante e eu fui a sua diretora quando ainda lecionava. A honre e a respeite e tenho certeza de que será muito bem vindo nela.

– Com todo o respeito diretora, mas eu não estou exatamente aqui para fazer amigos.

– Não, claro que não. - Minerva falou, depositando o chapéu sobre a mesa. - Venha, o café da manhã já começou, vou levá-lo até o salão onde você poderá se juntar aos seus novos colegas de casa. - declarou, saindo da sala e sendo seguida de perto por Ben, ainda pensando de onde, afinal, conhecia aquele garoto.

oOo

James ainda estava inconformado com o que tinha acontecido com Josie e mal podia acreditar. Os boatos não eram os melhores e diziam que ela havia sido despedaçada, que órgãos lhe faltavam e suspeitavam que ela tenha sido usada para algum ritual macabro de magia negra. James apenas tentava entender como alguém podia ser tão cruel com uma pessoa tão inocente.

– Quem é aquele? - James ergueu os olhos do seu mingau frio ao ouvir a pergunta de Lily e percebeu que um certo burburinho havia começado ao seu redor.

Seguiu com o olhar na direção em que a irmã apontava e viu que McGonagall havia acabado de entrar no salão acompanhada de um rapaz vestindo jeans, botas, camiseta e jaqueta de couro. A diretora falou algo para ele que a respondeu com um aceno de cabeça e depois seguiu para a mesa dos professores. O rapaz tomou o caminho inverso e foi na direção da mesa da Grifinória, sentando-se no único lugar vago nesta: ao lado de James.

– Rose Weasley. - Rose prontamente se apresentou ao novato antes mesmo que este terminasse de sentar, jogando por sobre o ombro uma mecha dos seus cabelos acobreados e cheios. Um gesto que Lily e James sabiam ser de flerte. Por isso que ambos rolaram os olhos diante da atitude da prima.

– Benjamin Campbell. - Ben estendeu à ela uma mão em cumprimento e Rose a recebeu com um largo sorriso no rosto que desapareceu quando recebeu uma cotovelada nas costelas de Lily.

– Deixa de ser oferecida. - a menina sussurrou para a prima assim que ela recolheu a mão após o cumprimento.

– James Potter. - James se apresentou de maneira mais formal, totalmente diferente de Rose, sendo imitado por Lily.

– Lily Potter. - Ben apenas sorriu para os dois adolescentes, não podendo deixar de notar a ironia. Logo em seu primeiro dia ele foi sentar justamente com a prole dos aurores Potter e Weasley.

– Você foi transferido de onde? - Rose perguntou curiosa. Acreditava que ele seria do último ano e como já estavam em Novembro, as vestes casuais e o fato de nunca tê-lo visto na escola antes indicava claramente uma transferência.

– Eu estudava magia em casa antes de vir para cá. Minha tia nos ensinava. - Ben deu de ombros, lançando um olhar desconfiado para a comida exposta na mesa.

Era inglês de nascença, mas não de criação, pois passara mais tempo na América e no continente caçando criaturas sobrenaturais com a sua avó e primos maternos que não estava muito acostumado com os hábitos alimentares de sua terra natal. Nem mesmo o famoso sotaque britânico ele tinha. Sabia disto pois nas escolas trouxas em que estudara durante as suas viagens todos diziam que ele tinha um sotaque indefinido. Ele e Drew.

– Nós? - continuou Rose.

– Meu irmão e eu.

– E o seu irmão não veio para Hogwarts por quê?

– Porque não quis. - Drew poderia ter vindo para ajudá-lo, mas os seus pais ainda não o considerava preparado para uma caçada deste porte. Ben já tinha o treinamento completo em magia e caçada e com certeza não aprenderia nada de novo em Hogwarts, o que o ajudaria a focar na missão ao invés de se preocupar com deveres de casa e compreender a lição. Drew ainda estava estudando, por isso não era apto para este trabalho.

– E você veio por quê? Presumo que esteja no último ano, não seria mais fácil terminar os seus estudos em casa?

– Você sempre interroga todas as pessoas que acaba de conhecer ou eu sou um caso especial? - Rose corou diante da reprimenda. Era curiosa como a sua mãe, mas não era traça de livros como ela. Hugo herdara esta qualidade. Preferia obter as informações de maneira mais direta. Pesquisas geralmente a entediavam.

– Sutil Rose, sutil. - Lily debochou.

Ben apenas deu uma leve negativa com a cabeça. Não gostava de ser interrogado. Não quando foi educado a mentir com perfeição desde o berço. A vida dele requeria tal tipo de talento e as pessoas acreditavam mais em uma mentira bem contada do que na verdade propriamente dita. E Ben era o que geralmente fazia as perguntas, não o contrário.

Depois da repreensão, Rose voltou ao seu café, comendo e conversando ao mesmo tempo com Lily. James ainda brincava com o seu mingau, o remexendo com a colher mas sem prová-lo uma única vez, e Ben ainda considerava o que naquela mesa era válido comer sem correr o risco de entupir de uma vez só as suas artérias. Dean costumava zombar dizendo que Ben e Sam eram almas gêmeas, pois ambos só gostavam de comida de coelho. Drew fazia questão de concordar e só para provocar, Dean e ele pediam hambúrgueres pingando de gordura para darem grotescas mordidas nestes só para enojarem Sam e Ben diante dos hábitos alimentares primitivos dos irmãos.

Quando Ben finalmente decidiu pela salada de frutas que parecia a coisa menos arriscada de se comer ali, um grito interrompeu o burburinho de conversas no Salão Principal.

Todos se viraram em seus assentos para ver uma jovem da Lufa-Lufa caída no chão, perto da mesa da casa, cercada por alguns colegas e com a perna esquerda em um ângulo nada natural para uma perna. E se Benjamin não estivesse enganado, a ponta de algo branco e vermelho que rasgava a meia-calça que a menina usava com certeza era o osso que perfurou a carne diante da fratura.

– Acho que eu vou vomitar. - Lily comentou enquanto a diretora e alguns professores saíam correndo da mesa ao socorro da menina que chorava copiosamente. Minerva conjurou uma padiola e levitou a garota para esta e Ben aproveitou a confusão para aproximar-se do grupo e surrupiar a bolsa caída no chão. Bolsa que com certeza pertencia a garota.

Enquanto Minerva saía do salão com a padiola levitando ao seu lado, acompanhada de um dos professores e algumas alunas amiga da lufa-lufa, Ben remexeu na bolsa enquanto todos estavam ocupados demais comentando sobre o acontecido para notá-lo ao canto do salão revirando a mochila da colega.

– O que está fazendo meu jovem? - alguém perguntou atrás dele, no momento em que Ben achou ter encontrado alguma coisa. Rapidamente ele pegou o saquinho suspeito e o enfiou no bolso da jaqueta e logo em seguida virou-se para quem havia feito a pergunta.

Na sua frente havia uma mulher alta, esguia, de pele pálida, intensos olhos azuis e longos cabelos loiros. Uma mulher bonita demais para ser professora, como as vestes dela indicavam, mas a expressão séria e reprovadora dela mostrava que ela estava na profissão certa.

– Eu apenas recolhi a bolsa para devolvê-la a dona. Ela esqueceu com a confusão. - Ben falou com um sorriso inocente que Draco sempre o avisou para não usar porque este não convencia ninguém.

– Que consideração a sua. - a mulher disse em tom de zombaria e estendeu uma mão na direção dele, claramente pedindo que Ben entregasse a bolsa. O que ele fez.

Assim que ela deu as costas e se afastou, Benjamin retirou do bolso o objeto que tinha conseguido surrupiar antes que ela confiscasse a bolsa e soltou um "hum" sob a respiração ao ver o saquinho de feitiços na palma de sua mão.

Curioso. O que levaria alguém a usar tal tipo de magia em uma escola de magia? Alguém que com certeza estava brincando com o perigo e não queria ser detectado. Alguém disposto a fazer estragos.

oOo

Foi na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas que Ben descobriu quem era a modelo se passando por professora: Gabrielle Delacour. Era a nova contratada da escola, pelo que descobrira dos cochichos de seus colegas de classe, e veio para substituir a antiga professora que no começo do ano letivo havia sofrido um acidente nas escadas moventes que a deixou incapacitada de lecionar por tempo indeterminado.

– Gabrielle mon amour! - Ben arqueou as sobrancelhas ao ver James aproximar-se da professora com um sorriso galante

– Sr. Potter! Quantas vezes preciso dizer que dentro da escola é professora Delacour? E pare de tentar falar francês, você esta assassinando a minha língua mãe.

James apenas riu divertido e recolheu a mão da professora Delacour, a beijando.

– Apenas mais uma vez mon ange. - a professora Delacour rolou os olhos e empurrou James na direção das carteiras.

– Você é ridículo. - Rose comentou quando o primo sentou ao seu lado na mesa. - Benjamin, aqui! - chamou, acenando para Ben que foi até a dupla e sentou do outro lado de Rose.

– Sutil Rose, sutil. - James zombou. - Alguma coisa errada com o seu uniforme? - perguntou quando viu Benjamin mexer pela terceira vez na gola da camisa.

Para Ben havia tudo errado com o seu uniforme. Detestava roupas sociais e gravatas. Era um sujeito que só usava jeans e camisetas. Portanto aquele uniforme o estava matando.

– Não, nada. - resmungou quando finalmente conseguiu afrouxar a gravata.

Alunos ainda entravam na sala enquanto a professora Delacour arrumava alguns livros sobre a mesa. Grifinórios e lufa-lufas misturando-se uns com os outros nas carteiras.

– Atingiu uma artéria. Ela teve que ser transferida para o St. Mungus. - Ben ouviu um grupo de meninas dizer atrás dele e concluiu que elas deveriam estar falando da garota que misteriosamente fraturou a perna ao levantar-se da cadeira. Foi por isto que Benjamin fuxicou na mochila dela. Ninguém quebrava a perna apenas por pôr-se de pé. Não alguém saudável e sem problemas nos ossos.

– Certo, certo! - a professora Delacour bateu palmas, chamando a atenção dos alunos. - Eu sei que todos estão preocupados com a srta. Jones, mas o momento não é para isto, mas sim estudar. - e começou a explanar sobre o currículo daquele trimestre, sobre os NIEM's e sobre o que ela esperava de seus alunos.

– NIEM's? - Ben murmurou.

– Níveis Extraordinários de Magia. É a prova do Ministério para avaliar a capacidade dos alunos e quais carreiras eles podem seguir. - Rose explicou.

– E todos são obrigados a fazerem esta prova?

– Se você quiser o seu diploma. - Ben esperava já ter resolvido este caso e saído de Hogwarts antes disto. Já tinha planos para a sua vida e esses incluíam uma faculdade nos EUA, perto de onde os seus primos moravam, no bunker dos Homens das Cartas, para ajudá-los nas caçadas.

A professora Delacour começando a explicar a matéria o fez esquecer deste assunto no momento e concentrar-se na aula, mas não o fez esquecer o que as meninas sentadas atrás dele disseram.

A fratura havia atingido uma artéria de Jones. O que significava que se ela estivesse sozinha durante o incidente e não fosse socorrida a tempo, iria sangrar até a morte. E Ben suspeitava que aquilo não havia sido mero acidente. Aparentemente o assassino de Josie atacara novamente.

oOo

– Posso dizer que este é o meio de comunicação mais estranho que já vi? - Ben comentou enquanto via o rosto do auror Potter, ao invés do seu, refletido no pequeno espelho de mão.

– Estranho mas eficaz. Corujas podem ser interceptadas e lareiras monitoradas. Este é o meio mais seguro de contato.

– O que há de errado com celulares?

– Se você conseguir fazê-los funcionar dentro de Hogwarts, fique à vontade. Mas o que você estava dizendo sobre Jones?

– O acidente não foi tão acidente assim. Foi provocado.

– Impossível. Não foi detectado vestígios de magia no ferimento dela. Minerva me informou porque achou o ferimento estranho. Jones é uma garota saudável, atleta do time de Quadribol da Lufa-Lufa, não teria razão para ela quebrar a perna de maneira natural, ainda mais da maneira que ela quebrou.

– Isso eu já tinha presumido. É por isso que durante a confusão fiz questão de fuçar a bolsa dela e achei um saquinho de feitiços.

– Saquinho de feitiços?

– Pergunte a minha tia. Aproveite e pergunta para ela se bruxos não wicca podem usar este tipo de magia.

– Por quê?

– Porque se não for o caso eu terei apenas um suspeito na lista.

– O zelador? Nem todos os crimes são culpa do mordomo. - Ben soltou uma risada sarcástica.

– Hah, muito engraçado. Apenas pergunte. Eu preciso ir, tenho aula agora. Falo com você mais tarde para saber a resposta. - e com isto murmurou o feitiço que encerrou a conexão e guardou o espelho na mochila, saindo sorrateiramente da torre do relógio e tirando o mapa de Hogwarts do bolso da calça para encontrar o caminho de sua próxima classe.

– Me diz uma coisa. - James colocou o braço ao redor dos ombros de Benjamin assim que ele pisou dentro da sala de Transfiguração. - Você joga Quadribol? - perguntou.

A primeira coisa que ele havia notado no novato era que este estava em forma. Era magro, com músculos discretos e definidos, os ombros não eram tão largos quanto os de James e ele era um ou dois centímetros mais baixo, o que significava que seria perfeito como apanhador já que o que a Grifinória tinha no momento era uma negação no assunto que apenas entrou no time porque era o irmão caçula do último capitão. Mas este se formou e James era o capitão agora e tinha o direito de escolher quem bem entendesse.

– Quadribol? - Ben perguntou e James o olhou como se ele tivesse matado uma pessoa na sua frente.

– Me diz que você sabe o que é Quadribol.

– Teoricamente. - James arregalou os olhos.

– Você nunca jogou?

– Nascido trouxa que estudou em casa, acho que não tive muitas chances.

– Mas a sua tia não lhe ensinou sobre o jogo? - Daphne o ensinou muitas coisas e uma delas era como desmontar, limpar e montar de novo uma arma de fogo, Quadribol com certeza nem passou pela cabeça dela.

O que sabia veio de Draco que lhe contou uma coisa ou outra sobre a época em que foi jogador do time de sua casa, quando ensinou Drew e ele a voar. Só porque não tinha mais magia não significava que ele havia esquecido tudo o que aprendera nos anos em que viveu no mundo mágico. Daphne o ensinou muitas coisas didáticas, Astoria e Draco o ensinou alguns feitiços que não eram propriamente adequados para o currículo escolar, mas que eram muito úteis em sua vida de caçador.

– Ao menos me diga que você sabe voar.

– Sim. - respondeu, desvencilhando-se do braço de James e indo a procura do primeiro assento vazio na esperança de livrar-se do outro adolescente. Em vão, pois James sentou na carteira ao seu lado.

– Estão abertas as inscrições para o time de Quadribol, você poderia se candidatar.

– Pode esquecer. - não estava ali para jogar Quadribol.

– Você é antissocial assim mesmo ou eu sou um caso especial?

– Se eu fizer esse maldito teste você vai parar de me amolar?

– Não prometo nada. - James sorriu matreiro e virou-se na direção do professor quando este começou a falar sobre a aula do dia.

No almoço, uma coruja parda entrou pelas janelas do salão acompanhada de outras e planou sobre a mesa da Grifinória, soltando sobre o prato de ovos mexidos de Ben um pequeno envelope que ele prontamente abriu e reconheceu no pedaço de pergaminho a letra de sua tia. E a mensagem só dizia uma coisa:

"Sim"

Benjamin quase grunhiu. Então bruxos estavam aptos a usarem o tipo de magia que praticantes da wicca usavam. Maravilha. Havia voltado a estaca zero então. Ou seja, sem suspeitos.


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