Carry On Wayward Son escrita por Bella P


Capítulo 14
Capítulo 13




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James ofegou quando viu Evangeline curvar-se sobre o próprio corpo diante do tiro que levou na barriga. Ao ouvir Ben engatilhar novamente a arma, ele saiu de seu transe e segurou o braço do amigo.

– O que você está fazendo? - perguntou horrorizado, mirando com olhos largos Benjamin que possuía uma expressão indecifrável no rosto.

– Meu trabalho. - Ben resmungou, mexendo o braço com força e deslocando a mão de James deste.

– Você atirou na Evangeline. Não importa o quão insana as pessoas estejam, isto não é desculpa para atirar nelas! - James soltou em um tom esganiçado e Ben rolou os olhos.

– Você tem noção que a doida que está defendendo é responsável por duas mortes e dois ataques a inocentes, certo?

– Eu não esqueci o que ela fez. - James disse em um muxoxo diante do tom de Ben. Ele lhe falara como se estivesse tentando explicar uma situação simples a uma criança de modo que ela entendesse. - Apenas... - o que quer que ele fosse dizer foi interrompido por gargalhadas histéricas.

Benjamin e James viraram-se para ver Evangeline endireitar o corpo, dar uma longa inspirada de ar e sorrir maldosamente para eles.

– Agora eu entendi. - ela deu um passo à frente e Ben recuou outro, prontamente colocando James atrás de si e mirando a arma em Evangeline que pausou e ergueu as mãos em um gesto de rendição que seria mais convincente se um sorriso de escárnio não estivesse no rosto dela. - O demônio que eu invoquei me falou de vocês. Falou que eu não sairia impune, que eu deixaria rastros, que eu atrairia caçadores. Citou até alguns nomes, como se estivesse me amaldiçoando com eles. - ela gargalhou.

– Como é... - James murmurou atrás de Ben.

O tiro que Evangeline recebera deveria tê-la matado, ou ao menos a ferido gravemente. Mas ela simplesmente levantara como se a bala fosse feita de festim.

– Comichou um pouco. - Evangeline deu de ombros. - Prata? - perguntou coquete para Ben que trincou os dentes mas nada disse. - Mas roubar os poderes de um demônio tem as suas vantagens. Entre elas... a imortalidade.

Benjamin grunhiu. Ele deveria ter pensado nisto e ter pego as balas banhadas com água benta.

– Agora eu estou curiosa: atraí um caçador anônimo ou alguém famoso? Porque eu não quero nada além do melhor atrás de mim. - comentou de uma maneira como se estivesse falando de roupas. - E eu não me lembro do demônio ter falado dos Campbell.

Ben sorriu maldoso para Evageline. Desde que fizera quinze anos e saíra de sob as asas dos pais, ele costumava caçar com um outro grupo de caçadores, um que fez nome desde o Céu ao Inferno.

– Winchester, vadia. Os demônios costumam nos chamar de Winchester. - Evangeline arregalou os olhos, com certeza reconhecendo o nome, e gargalhou quando ao invés de uma bala tudo o que aconteceu foi um clique vindo da arma de Ben, indicando que o cartucho estava vazio. - E como todo bom Winchester, somos amaldiçoados. - Ben resmungou.

Por que isto sempre acontecia com eles? Se não era a arma descarregar, era eles perderam a arma durante o ataque de algum monstro.

A maldita "sorte" Winchester era contagiosa.

– Que gracinha, e por um momento eu realmente o considerei uma ameaçada. - Evangeline zombou e sacudiu a mão, arremessando Benjamin longe.

– Ben! - James gritou desesperado ao ver o amigo cair metros à frente com um barulho doentio de ossos se quebrando. Tentou correr na direção dele, mas Evangeline novamente erguera a mão, o prendendo no lugar.

– Ah, não tão rápido. E onde é que você estava? - ela perguntou e James franziu as sobrancelhas. Com quem ela estava falando? Mas então obteve a sua resposta quando ouviu um bufo e sentiu um hálito quente em sua nuca. - Faça alguma coisa de útil. - Evangeline continuou com um gesto displicente de dispensa. - Mate James enquanto eu dou um jeito naquele pseudo caçador.

Um grito ficou entalado na garganta de James quando ele sentiu garras fecharem-se em seus braços, mãos grandes o levantarem do chão e o seu corpo congelado de pavor ser arremessado contra uma árvore.

Enquanto isto, Ben virava-se com um grunhido, sentindo uma dor lancinante subir pelo seu braço esquerdo. Não precisava ser um especialista para saber que este estava quebrado. Ouvira o estalo no momento em que caíra sobre ele no chão.

Com a visão turva de dor, Benjamin viu Evangeline se aproximar e, por cima do ombro dela, viu o Oni arremessar James contra uma árvore.

– James! - gritou apavorado ao ver o Oni aproximar-se mancando de James e de maneira desajeitada, Ben soltou a sua varinha do cós da calca e disparou o primeiro feitiço que lhe veio à mente.

Este passou por sobre o ombro de Evangeline, balançando os cabelos ruivos dela, e atingiu o Oni no quadril. O demônio grunhiu de dor mas continuou avançando. Evangeline riu.

– Feitiços, balas de prata, o que quer que você use não vai surtir efeito. Ele está ligado a mim, sob o meu comando, e enquanto eu viver ele viverá, e já que eu sou imortal... - ela deu de ombros, ergueu o braço e levitou Benjamin acima do chão.

Com a outra mão Evangeline fez um gesto com o punho fechado, como se estivesse puxando uma corda, e arrancou a varinha da mão de Ben, a partindo ao meio em pleno ar com um estalar de dedos.

Ben olhou desesperado para os restos mortais de sua varinha e soltou um grito de dor quando Evangeline segurou em seu braço quebrado, o torcendo de maneira torturante.

– Isto é tudo o que você tem para oferecer? - debochou. - Estou começando a achar que os Winchester não são isso tudo que falam deles.

Benjamin grunhiu e ainda tentou acertar um soco nela com o braço livre, mas a ideia era melhor na teoria do que na prática, pois foi como acertar um bloco de mármore.

– Estou curiosa... - Evangeline murmurou, soltando o braço ferido de Ben é o segurando pela garganta, bloqueando a sua passagem de ar e o erguendo do chão pelo pescoço. - Quando você conseguisse me nocautear, o que faria depois? - e gargalhou de maneira zombeteira. - As suas armas mortais não fazem efeito em mim, esqueceu? - um grito de agonia interrompeu o discurso dela de triunfo e ambos viraram-se para ver James prensado contra um salgueiro.

O coração de Benjamin parou ao ver que o Oni erguia James do chão pela barriga, pelas garras que estavam enterradas na barriga de James cujos olhos largos lacrimejavam e ele soluçava entre borbulhas de sangue que escorriam pelo canto da sua boca.
Evangeline riu extasiada e voltou seus cruéis olhos castanhos para Benjamin.

– Isto é para ele aprender a nunca mais me ignorar. Agora quanto a você... - com ódio puro brotando dentro de si, Benjamin cuspiu no olho esquerdo de Evangeline que torceu o rosto em uma expressão horrorosa de fúria. - Ah, você não deveria ter feito isto. - Evangeline cantarolou e Ben grunhiu alguma coisa. - Como? - ela perguntou com deboche, afrouxando o aperto entorno da garganta de Ben.

– Eu disse... - Ben ofegou. - Vá pro inferno sua vaca! - e Evangeline riu zombeteira.

– E como você pla... - ela engasgou e os seus olhos ficaram largos, descendo do rosto de Benjamin para o seu peito onde o garoto havia acabado de cravar uma lâmina curta bem entre os seios alvos.

– Espada angelical. Mata anjos, demônios e vadias como você. - Benjamin rosnou quando diante do súbito ataque Evangeline perdeu a força no braço e acabou o soltando.

Aproveitando a expressão surpresa da corvinal, Ben enterrou mais a lâmina no peito dela, até chegar ao cabo, e Evangeline tossiu, cuspindo um bom punhado de sangue antes de levar os dedos moles para o pulso de Benjamin na vã tentativa de puxar o braço dele e tirar a espada de dentro de si.

Por sobre a cabeça de Evangeline, Benjamin viu o Oni rugir, soltar James que caiu sentado de forma desajeitada entre as raízes da árvore, e se afastar do grifinório aos tropeços, arranhando o próprio rosto como se uma coceira muito chata estivesse o assolando, e abrindo talhos profundos na pele avermelhada. Fumaça começou a sair dos poros do monstro que estourou em chamas que o consumiu em poucos segundos até ele virar cinzas.

Ben recolheu o braço, retirando a espada de dentro do peito de Evangeline que recuou, ainda com o olhar surpreso fixado sobre ele.

– Eu só queria que ele olhasse para mim, somente para mim. - Evangeline gemeu, levando as mãos ao ferimento e tudo o que conseguiu foi empapá-las de sangue.

– Nem sempre temos o que queremos. - Benjamin respondeu seco e observou sem piedade alguma Evangeline cambalear um pouco mais até finalmente cair no chão com um último suspiro.

Ben ficou um segundo mirando o rosto pálido de Evangeline sendo iluminado pela luz da lua cheia, os olhos castanhos sem vida o miravam de maneira enervante e quando a brisa fria soprou, balançando as folhas das árvores e gerando um farfalhar, que ele acordou de seu transe.

Aos tropeços Benjamin foi até James ainda caído entre as raízes, ajoelhando-se ao lado dele, largando a espada perto de sua coxa e levando a mão boa ao ferimento que o amigo tinha na barriga.

– James. - chamou em um sussurro, sentindo os olhos arderam e o choro entalar em sua garganta.

– Ei. - James piscou os olhos vagarosamente e sorriu fracamente para Ben com os lábios vermelho carmesim por causa do sangue.

– Vai ficar tudo bem, okay? Eu vou tirar você daqui. - tanto James quanto Benjamin sabiam que aquela promessa era uma mentira. Ben não tinha mais a sua varinha e acreditava que James também perdera a dele já que não o viu usá-la em nenhum momento contra o Oni. Não fazia ideia em que ponto da floresta estavam, não possuía forças para carregar o seu corpo quanto mais o de James para onde fosse e feitiços sem varinha Ben conhecia poucos e nenhum deles era de primeiros socorros.

Frustrado, Benjamin deu um grito de agonia e em seguida escondeu o rosto no peito de James, camuflando as lágrimas.

– Ei... - Ben sentiu dedos acariciarem os seus cabelos e ergueu a cabeça para mirar James que lhe sorria serenamente. - Eu tenho uma pergunta.

Ben o mirou com expectativa.

– Quer namorar comigo? - James perguntou com a voz quase sumida e Benjamin gargalhou entre lágrimas.

– Sim, eu quero. Eu quero. - respondeu, dando um beijo nos lábios entreabertos de James e ignorando o gosto de ferro que esses tinham.

– Bom... - James murmurou. - Bo...

– James? - Ben chamou ao vê-lo dar um fraco suspiro e fechar os olhos lentamente. - James? - chamou novamente, o sacudindo de leve pelo ombro quando percebeu que o peito dele não mais subia e descia com respiração fraca de antes. - JAMES! - gritou, como se isto fosse de alguma maneira mudar a situação, em vão.

Ben soltou um soluço sofrido e com o braço bom puxou James pelo ombro, o ajeitando em seu colo e o abraçando pelo peito, escondendo o rosto nos cabelos negros rebeldes e pondo-se a chorar copiosamente.

– Eu tenho que dizer que vocês Winchester são realmente sem sorte. - Benjamin reagiu rápido, pegando novamente a espada e a apontando para o intruso enquanto que com o braço machucado abraçava James com dificuldade contra o seu corpo. Mas logo suspirou aliviado ao reconhecer a forma mais que familiar de Gabriel sob a luz do luar.

– Gabriel. - soluçou, com lágrimas marcando as suas bochechas.

– Ei garoto. - Gabriel ajoelhou-se do lado oposto de James e Ben. - Eu sinto muito mesmo.

– Como você sabia... - Benjamin não se lembrava de ter rezado para nenhum dos seus anjos preferidos. Ou talvez, inconscientemente, o tenha feito. - Não importa. Você pode? - pediu com um tom implorador e não gostou nada da expressão que Gabriel fez. - Não. - disse com desespero. - Não! - Gabriel era um anjo, o arcanjo Gabriel. Se existia alguém que pudesse trazer James de volta era ela.

– Eu sinto muito garoto. Cas? - Benjamin ofegou quando sentiu uma mão pousar sobre o seu ombro e olhou por cima deste para ver Castiel agachado atrás de si.

– Ben, solte o James. - Castiel pediu em um tom suave e Benjamin fez que não com a cabeça, abraçando James mais forte contra o seu peito.

– Benjamin. - Gabriel disse em tom de alerta e Benjamin apenas a mirou com raiva. Ficaria ali até que a ajuda chegasse, nem que esta demorasse dias.

Gabriel suspirou exasperada e lançou um olhar significativo para Castiel por sobre a cabeça de Ben.

– Eu sinto muito Ben. - Castiel disse com pesar, como se estivesse prestes a fazer algo que não o agradaria.

– O que... - Ben falou, apenas para ser pego de surpresa quando em um piscar de olhos ele abraçava o corpo de James e no outro piscar estava do outro lado daquela pequena clareira, debatendo-se nos braços de Castiel.

Benjamin viu com olhos largos Gabriel se debruçar sobre James, como se avaliando alguma coisa.

– Gabriel! - Benjamin gritou e sentiu Castiel pousar a ponta dos dedos indicador e médio em sua têmpora.

Benjamin ainda viu, antes de desmaiar nos braços do anjo, Gabriel enterrar a mão direita no peito de James e um clarão iluminar tudo ao redor deles, com a luz subindo para os céus e sendo vista por todos no castelo de Hogwarts.

– Isso não é bom. - Draco comentou onde estava com Potter, Drew, Longbotton e Weasley dentro da floresta proibida.

– Tem como a coisa piorar? - Harry disse irritado. O Mapa do Maroto finalmente mostrava que James e Benjamin tinham parado de se movimentar o que, na opinião do auror, não era nada bom.

– O que foi aquela luz? - Neville perguntou e Draco e Drew trocaram olhares.

– Malfoy! - Harry chamou em um tom de advertência. Não estava disposto a segredinhos naquele momento, pois era o seu filho que estava em perigo.

– Aquilo foi a graça de um anjo. - Drew respondeu, para a surpresa de Neville, Ron e Harry. - Castiel? - Andrew perguntou ao pai que fez uma negativa com a cabeça.

– Com aquela intensidade? É alguém mais poderoso. - alguém do nível de Gabriel, Draco pensou e apressou os passos. Porque se Gabriel estava na jogada, algo grande tinha acontecido e com certeza não era algo bom.

oOo

Benjamin abriu os olhos abruptamente, sentando-se na cama com um ofego. Atordoado, girou o olhar pelo ambiente ao seu redor mas a única coisa que viu foi o cortinado branco que costumava rodear as camas da ala hospitalar, as isolando do restante da enfermaria.

Curioso, Ben olhou para o próprio corpo, vendo que vestia uma camisa de algodão e calça de malha sob as cobertas. O seu braço esquerdo estava em perfeitas condições e ao perceber isto a lembrança do que tinha acontecido voltou a sua mente.

– James. - Ben chutou as cobertas com força, descendo da cama apressadamente e cambaleando por causa da tontura que o movimento brusco lhe causou. Fechou a duas mãos na cortina, a puxando com força e quase a arrancando do suporte, a tirando do caminho e finalmente abrindo a sua visão para a ala hospitalar.

– Benny! - Gabriel gritou excitada, descendo com um pulo da mesa de cabeceira onde estava empoleirada. Um pirulito sambava de um lado para o outro na sua boca e com a expressão fechada e passos decididos Ben foi até ela, desferindo um soco em seu rosto quando chegou perto o suficiente.

Obviamente que o soco causou mais estragos nos dedos de Benjamin do que no rosto de Gabriel, mas o que valia era a intenção.

– Okay... Se este é o agradecimento que eu recebo, parei de fazer favores para vocês Winchester. - Gabriel resmungou e os olhos de Ben se encheram de lágrimas de pesar e ódio.

– Se fosse o Sam você teria o trazido de qualquer buraco para onde ele foi arrastado e foda-se as regras! Mas quando eu peço uma coisa, uma única coisa... - Ben rosnou com lágrimas descendo por suas bochechas pálidas.

– Ben? - uma voz mais do que familiar o chamou e Benjamin observou Gabriel dar um passo para o lado, revelando a forma imaculada e bem viva de James Potter. - Você socou um arcanjo por mim? Estou lisonjeado. - James sorriu matreiro e Ben arregalou os olhos.

Com passos largos, Benjamin cruzou os poucos metros que o separava de James e o envolveu em um abraço apertado, tocando em seguida o seu rosto, os seus ombros e braços, como se para confirmar que James estava ali, e estava vivo.

– Mas... - Ben gaguejou. Não havia enlouquecido e imaginado a coisa toda. James morrera em seus braços, sentira ele dar o último suspiro, ouvira o seu coração parar de bater. - Gabriel! - Benjamin rosnou, virando-se para o anjo.

– Vai me bater de novo? Eu não o trago de volta, você me bate. O trago de volta e você me bate? Parei com vocês. - resmungou, sumindo em um bater de asas.

– Você tem uma família interessante. - James comentou após a partida de Gabriel.

– Como?

– Dois anjos como tios postiços e pais que deveriam estar mortos. Eu acho isto no mínimo interessante.

– Do que você está falando? - Benjamin afastou-se de James, vendo que ele ainda tinha uma expressão divertida no rosto.

– Depois que Castiel te apagou e Gabriel me salvou, os nossos pais nos encontraram. E eu esperava tudo, menos Draco Malfoy. E é claro que eu exigi uma explicação. - traduzindo, Ben pensou, James fez um escândalo e pentelhou o auror Potter e Draco até que toda a verdade fosse dita. - Scorpius Malfoy...

– Shhhh. - Ben chiou. Poucas pessoas o chamavam de Scorpius e era muito raramente. E além do mais, as paredes de Hogwarts tinham ouvidos. Literalmente.

James riu.

– Claro que eles não entraram em detalhes, mas eu creio que você não vai esconder mais nada do seu namorado, certo?

– Oie?! Como é? Namorado? - Ben rebateu com as sobrancelhas franzidas.

– Eu estava morrendo mas não estava surdo. Eu pedi para você namorar comigo e você disse sim.

– Não! Aquilo era eu atendendo ao último desejo de um moribundo.

– Você me beijou! - James protestou diante da ousadia de Benjamin de negar o que tinha acontecido.

– Um lapso de consciência. - Ben rebateu petulante.

– Argh! Você é enervante Benjamin Campbell! - James reclamou e Ben sorriu matreiro para ele, o puxando pelo braço e o beijando longamente, até que tiveram que se separar em busca de ar. - Me beijar não vai mudar a minha opinião. - James continuou com um bico adorável e a resposta de Benjamin foi apenas beijá-lo mais uma vez.

– Certo, fora os anjos, a família supostamente morta e a carreira de caçador, tem mais alguma coisa que eu precise saber?

Benjamin abriu um largo sorriso inocente e abraçou James pelos ombros.

– Deixa eu te contar sobre um certo auror de nome Harry Potter que um dia, ao perseguir um suposto assassino procurado, foi rendido por um garoto de oito anos...

E começou a relatar a história que fez James gargalhar por horas nos braços de Ben enquanto juntos, deitados na cama da ala hospitalar, eles viam pelas grandes janelas o nascer de um novo dia.

O primeiro dia para um futuro mais do que promissor.


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