Mental escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 10
Cléo em perigo!


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu só quero saber uma coisa: o que acham de mim com relação a frequência de postagem?



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N: Zoe.

Cléo foi se lembrando de seu passado. Tudo, dês da sua infância até os sete anos. Consequentemente, lembrou da noite do baile. Ficou com raiva de mim, mas logo fizemos as pazes. Ela subiu para tomar banho e eu deitei na sala, no sofá mesmo, e cochilei.

Quando eu acordei, já tinham se passado meia hora e a campainha tocou. Bom, isso era típico de um dia normal, e aquele não estava sendo um. Eu temi que fosse Wilson, mas era Paôla, a Profeta. O que ela tinha à dizer não era nada bom.

– Onde está sua irmã.

– Cléo?

– Que outra irmã você tem?! - ela disse sendo sarcástica.

– Eu não sei! Ela foi à meia hora tomar um banho, deve estar dormindo.

– Ela está em perigo. Wilson pretende sequestra-la. Ele vai matar ela, já que nada funciona em você!

– Quando? - pergunto séria, mas assustada.

Ouvi uma explosão e um grito. Nós duas corremos para o quarto de Cléo onde o vimos com ela. Ele segurava os braços dela nas costas e estava com uma faca no pescoço dela. Eu hei um passo à frente e disse:

– Solte minha irmã.

– Sua irmã? Dês de quando? - ele zoava, o que, vindo dele, me irritava.

– Hoje de manhã. - tentei entrar na onda.

Paôla tenta segurar uma risada e pensa: “Zoe, Zoe, Zoe! Só podia ser você mesmo!”. Cléo já olhou estranho. Acho que ela pensou, de imediato, que eu falei sério. Mas deu pra perceber que ela achou engraçado.

Quando dei o primeiro passo, ele apertou a faca no pescoço dela e pude ver que uma gota de sangue escorre em sua faca. Pude observar Paôla de olhos fechados com a cabeça virada para o teto. Não precisei ler sua mente para saber que era uma oração. Deadpool diz, sarcástico como sempre:

– Se quiser que eu separe a cabeça de sua irmã do resto do corpo, é simples! Dê um paço à frente.

Meu coração quase parou (acho que isso pode me matar, talvez). Eu só consegui dizer: - Solta ela agora.

– Ela fica linda de camisola! Com esse decote então...

– Cala a boca! Não ouse falar assim da minha irmã! Solte ela AGORA! - eu gritei.

– Okay! Ela é sua irmã! Já não deixou claro o suficiente?! É minha vez de falar!

– Então diga, seu psicopata.

– Vamos marcar um encontro?

– Tenho escolha?

– Não.

– Onde?

– Que tal no mesmo lugar onde nos confrontamos pela última vez? Amanhã umas oito da manhã?

– Encontro marcado.

– Trarei flores! Mas para seu tumulo. Tudo bem?

– Como não haverá utilidade, eu coloco no seu. - eu sei um sorriso travesso.

Ele fugiu e eu sabia o que Paôla iria perguntar:

– Você poderia ter feito alguma coisa.

– Se eu pegasse aquela luminária e a arremessasse contra a cabeça dele com a mente, do jeito que você imaginou, ele a mataria.

– O Nick nunca disse que ler a mente das pessoas contra a vontade delas é falta de respeito?

– Não é o que Charles prega.

Paôla deu de ombros e fomos até a sala. Eu não fazia a menor ideia do que fazer. Nada que eu fizesse iria detê-lo e ele iria acabar conseguindo a vingança. Eu já achava que sua vingança não era minha morte, mas a de alguém que eu me importava. Foi quando Paôla se lembrou de algo. Eu li sua lembrança, mas preferi que ela não soubesse. Ela se levanta do sofá em tom otimista:

– Me lembrei de algo.

– O que?

Ela se virou na minha direção e disse: - Se lembra de que, na última vez que nos vimos, eu contei que tem vezes que eu vejo coisas que poderiam ter acontecido, mas por uma razão no passado, não aconteceram?

– Lembro. - eu me levantei.

– Então! Eu lembrei que uma das minhas melhores amigas lá do instituto, inclusiva, era até a outra classe 5! Bom... ainda bem que não aconteceu! Ela criou uma segunda personalidade e matou Charles Xavier, Scott e, por fim, morreu. Ela os matou usado a telecinese para dividir as células de seus corpos.

– Ela os desintegrou?!

– Exatamente. Acho que pode ser o melhor jeito de mata-lo antes que ele mate sua irmã.

Me joguei no sofá e disse: - Gostei da ideia. - ela se sentou ao meu lado, olhei para ela, li novamente sua, lembrança, a da última visão que teve comigo, e disse: - E eu gostei desse uniforme!

Paôla ficou com raiva. Ela não gosta que leiam a mente dela. Eu achei frescura, ela não tem segredos! Bom, não como os meu segredos, mas sejamos francos, quem tem segredos como os meus? Então, fomos para o quarto de Cléo, onde pequei um dos uniformes dela.

– Cléo tem muitos desses. Cada vez que volta de alguma missão, ele está rasgado e ela cheia de hematomas. Acho que ela não vai se importar se eu pegar um! - afirmei.

Paôla levantou a mão e disse: - Sei costurar, descosturar, cortar, tudo o que se é preciso para o que você quer!

– Então não vamos perder tempo.


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