Eva- Segunda parte escrita por Anne Lima


Capítulo 13
Treze: Fé


Notas iniciais do capítulo

Bom como vocês me disseram que o cap era pequeno e que queriam mais eu me esforcei um pouquinho e cá eu estou exatamente as 00h35 depois de trabalhar e ir a faculdade para postar para vocês!
Espero que gostem, e desde ja peço desculpas pela gramatica mas essas horas o raciocínio ja esta desligado hehe´

Boooooooooooooa leitura



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Ele estava caminhando pela grama verde, molhada com a garoa fina que caia do céu completamente cinza, dezenas de pessoas estavam em sua frente com os mesmos trajes escuros e seus guardas chuva para não se molharem, porém o moço belo de aparência loira e as duas meninas que estavam de braços dados a ele não ligavam de sentir os pingos finos da garoa, nada importava naquele momento, era como se o mundo tivesse caído sobre suas cabeças, como explicar como é a sensação da morte? Com é saber que você nunca mais verá aquela pessoa e não poder fazer nada para mudar? Como é entrar em um mundo obscuro onde não sabe-se seguir nenhum caminho.


Sentir a mente girando e girando, relembrando cada momento como se fosse no dia anterior, se lembrar da voz, da risada, do cheiro e saber que ao passar dos anos ele não iria conseguir se lembrar de nada daquilo, sua memoria irá ficar cada vez mais distante, até quase se apagar. Difícil mesmo será apagar todos os planos, deixar para trás todos os sonhos, não olhar mais para o horizonte, que vida que ele teria a partir do momento que jogar a primeira pá de terra em cima do caixão? Como dizer adeus? Como? Se ela era a sua vida.


As meninas ali de mãos dadas, o homem com o filho recém nascido nos braços, o jovem loiro fiel cópia de seu pai, os quatro filhos, criados com tanto amor, com tanta dedicação, com tanta ternura agora enterravam a mãe, é a lei da vida, os filhos devem enterrar seus pais, mas porque naquele momento? Porque daquele jeito? A morena deitada ali com os lábios carnudos vermelhos, agora com a corpo gélido e sem vida ainda tinha muitos sonhos a realizar, Regina, uma linda mulher que sempre lutou pela sua vida, pelo seus amores, pelos seus filhos, agora estava sem vida.


O que seria de sua familia?


A primeira pá de terra foi jogada, eram como facadas do coração do homem que se mantinha firme por sua família, ma que por dentro tinha sua alma arrancada e assim varias e varias pás de terra até o caixão marrom desaparecer, dali em diante eles iriam para suas casas, tentar viver as migalhas que a vida havia lhes oferecido, nunca se encontrando a felicidade plena.


...


David pulou da cadeira bege tão forte que quase chegou a cair, seu coração batiam na mesma frequência que as gotas de suor passavam escorriam pelo seu rosto, olhou o ambiente em sua volta rapidamente, primeiro tudo era esboços, ao poucos foi se dando conta de que era o quarto de hospital, que Regina estava na cama ainda adormecida, porém respirando, se levantou rapidamente e correu até sua amada, deu-lhe um beijo carinhoso na testa.


–foi apenas um sonho meu amor- ele sussurrou.


Sentiu seu coração se aliviar, porém David sabia que o sonho que acabará de ter poderia se tornar realidade, seu coração se espremeu na mesma hora.
Segundos depois uma batida na porta, Emma entrou no quarto cuidadosamente, caminhou até seu pai e lhe deu um leve tapa nas costas.


–como ela esta?


–após a ultima parada tudo piorou, eles temem que Regina não passe dessa noite.


–temos que manter a fé, Regina é uma mulher muito forte, já lutou tanto, não vai perder a batalha.


–eu preciso contar as meninas, se Regina...elas precisam saber da mãe e que elas, Nicholas e Henry eram a vida de Regina.


–David, eu sei que não devia ter feito isto sem te perguntar, mas Henry é meu filho e Nicholas meu irmão mais novo, agora a pouco eu os coloquei a par de tudo que vem acontecendo.


–Emma, você vem me ajudando com tudo, eu agradeço de coração.


–eu devo isso a Regina- a loira deu um sorriso amarelo-ela me pediu ajuda, me contou as atrocidades de minha mãe e eu não fiquei por perto, eu achava que Snow era louca, mas não a esse ponto.


–Snow deu a vocês todos memorias de uma vida perfeita, mas a história de ódio de sua mãe se vem por séculos.


–eu não contei as meninas, Eva e Tássia, você deve contar a elas, eu as trouxe, estão na sala de espera, vou mandar elas entrarem.


–tudo bem-David respirou fundo.


Alguns minutos se passaram, David foi até Regina e segurou em suas mãos finas, as duas meninas passaram pela porta, um tanto quanto confusas, David não se conteve e deixou as lagrimas escorrerem pelos seus olhos tão azuis, Eva e Anastácia chegaram mais perto e seguraram na outra mão de Regina, os quatro, conectados, como uma corrente poderosa e de repente luz branca e forte tomou conta de todo o local e de toda cidade.


A maldição estava quebrada, suas memorias estavam de volta e Regina ainda tinha seus olhos fechados, perdidos na imensidão, Eva e Anastácia foram para o lado do pai e lhe deram um abraço. fizeram o mesmo com a mãe ainda em coma.


–mãe- Eva sussurrou- volte para nós, estamos esperando por você, sua família esta aqui.


–e nos vamos ter fé, não importa quanto tempo se passe, sempre vams ter fé. Esperança.


Fé, como dizem as falas clichês, uma palavra tão pequena com significado tão grande, se você realmente sentir em seu coração seu pedido será realizado.
Sim, aqueles olhos tão casados cor de mel se abriram devagar, confusos, irritados com a luz, sua mente tentava assimilar o que estava em sua volta, mas a dor de cabeça era como marteladas, seu corpo imóvel, com dores para todos os lados, onde estava? Com quem estava? Havia morrido? Então ela sentiu o beijo quente atingir seus lábios e dois corpos calorosos debruçarem sobre seu corpo.


–esta tudo bem- David sorriu- nos estamos aqui agora.


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Notas finais do capítulo

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