O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 15
Capítulo 13 - Arco de Izra: Aportando


Notas iniciais do capítulo

E aê, galera? De boa? ^^
Antes de tudo, obrigada quem favoritou a fic e bem-vindos os que chegaram! Fiquei imensamente feliz quando vi que mais pessoas passaram a acompanhar e favoritaram. Obrigada mesmo, mina! E muito obrigada tmb aqueles que sempre comentam. Saibam que adoro responder vocês. :3
Bem, aí está o segundo capítulo da semana, vamos começar com as aventuras de Monkey D. Seion! O/
Boa leitura! ;)



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22 anos antes...

A expressão no rosto das pessoas era de total espanto e surpresa. A praça principal da capital estava repleta de cidadãos afoitos. Estavam sem saber o que pensar.

Os trabalhadores da fábrica e todas as famílias que moravam próximas a ela foram evacuados com a informação de que um cano de gás havia se rompido e corriam risco de explosão. E fora exatamente o que acontecera.

 A imagem da fábrica explodindo e do fogo então tomando todo o ambiente à cerca dela ainda era bastante nítida e era o foco de atenção de todos até aquele momento, quando puderam finalmente compreender o que estava acontecendo ali.

Eram eles. Era ele.

Os Mugiwaras estavam enfileirados na borda do penhasco por trás da fábrica em chamas. Da visão dos cidadãos, que estavam ali na praça, o capitão deles estava bem ao centro e parecia estar bastante atento à explosão que acabara de acontecer. Seus subordinados estavam ao lado dele com a mesma expressão.

Quem estava por trás de todos aqueles ataques nos últimos meses finalmente resolvera dar as caras. Nem de longe o culpado era quem o mundo todo suspeitava. Com aquele momento foi constatado que o Ruivo nada tinha a ver com aquelas explosões e golpes de Estado executados pelos revolucionários.

Ao menos agora era no que todos acreditavam.

Depois de mais alguns instantes, um caos começou a se desenrolar na praça e foi só então que os habitantes da capital perceberam a presença de soldados. Aquele era o exército de Dragon e eles tinham o rei sob custódia, o qual aparentemente teria seu destino decidido pelos habitantes da ilha. Ao longe, no penhasco, os Mugiwaras observavam a confusão no local.

― Nosso trabalho aqui acabou. Vamos embora. – o capitão deu a ordem, fazendo com que todos se virassem e fossem em direção à mata, para que assim a atravessassem e pudessem então chegar ao Sunny.

Luffy tomou seu chapéu em mãos, acomodando-o sobre sua cabeça e caminhou de forma tranquila e satisfeita, sendo seguido por seus nakamas.

Mais um passo havia sido dado.

(...)

― Uaaaaau! Que incrível! Essa cidade é enorme!

Seion tinha um brilho de admiração nos olhos. Depois de quatro dias navegando, finalmente haviam chegado à primeira ilha da jornada deles.

Izra era uma ilha-país de renome. Suas grandes e evoluídas cidades eram conhecidas por todo o Novo Mundo. Grandes prédios, comércio internacional e organização social bem equilibrada a definiam. É claro que existiam desigualdades e violência nas grandes capitais como de praxe. No entanto, o governo local tentava manter a organização do país o mais impecável possível. Por esse motivo, existiam bairros que eram habitados em sua maioria por imigrantes, que vinham de países mais pobres para tentarem uma vida melhor em Izra.

Seion e seus nakamas haviam aportado na Cidade Leste da ilha. A cidade era na maior parte formada por bairros residenciais com alguns comércios pequenos e ambientes de entretenimento. Ao final dela era possível enxergar um morro onde mansões enormes existiam, provavelmente casas de passeio de famílias ricas que tinham empresas na Cidade Sul, que era praticamente o maior comércio de Izra.

― Nós temos que comprar mantimentos. – Ken avisou enquanto caminhavam pela avenida principal da cidade.

― Eu tenho que comprar algumas coisas para o quite de primeiros socorros também. Pra que lado será que fica a Cidade Sul? – Issa era quem se questionava.

― Pro Sul? – Nara debochou em tom óbvio.

― Eu sei disso, idiota! Estou perguntando como se chega lá! – a médica se estressou com a amiga.

― Hum... Vamos perguntar aquele tio ali! Oe, tio da vassoura! – Seion já corria em direção à mercearia à esquerda, onde um senhor varria a calçada.

― Que forma mais educada de chamar os outros. – Ken debochou se divertindo com a espontaneidade do capitão. Issa riu do comentário e Nara apenas revirou os olhos, tentando ignorar a atitude do primo de consideração.

― Em que posso ajudar, meu jovem?

O senhor já de idade parecia não se importar com o apelido dado pelo garoto. Aparentava ter seus sessenta e poucos anos e tinha uma expressão sorridente e gentil.

― Como se chega à Cidade Sul? – o pirata fora bem direto, como sempre.

― Seja mais educado, idiota! – Ken chegou já largando um cascudo no moreninho, que apenas reclamou da dor, massageando o local. ― Bom dia, senhor. É que nós acabamos de chegar na ilha e não conhecemos muito por aqui. Precisamos chegar ao comércio de Izra e não sabemos como. O senhor poderia nos ajudar? – o senhorzinho riu com a atitude do loiro e acenou positivamente.

― Claro que sim. Na verdade, é bem fácil. Essa aqui é a avenida principal da Cidade Leste. Vocês só precisam ir até o fim dela e então chegarão à Estação do Leste, onde pegarão um trem até a Estação do Sul. Lá seguirão também a avenida principal, que é o grande centro de comercialização do país. – explicou tudo calmamente.

― Yosh! Valeu tio! Você nos ajudou pra caramba. – Seion sorriu animado, recebendo mais um olhar reprovador de Ken e uma risada alegre do senhor, que agora acenava se despedindo dos garotos.

(...)

― Bem, parece que chegamos. – Issa observou assim que chegaram no início da avenida principal da Cidade Sul.

― Uou! Quanta gente! – Nara comentou, impressionada.

― Realmente nunca vi tantas pessoas em um único lugar. – Ken também observava a avenida à sua frente, embasbacado.

A avenida principal da Cidade Sul era gigantesca, tanto que não podiam sequer observar o fim dela. Parecia ser infinita. Estava repleta de pessoas que iam e vinham com sacolas, caixas e tudo quanto é tralha na mão. A diversidade de seres humanos variava de piratas à cidadãos comuns que estavam ali apenas por lazer. Por ser uma manhã de sábado, a quantidade de pessoas era exorbitante. Realmente assustadora para quem estava acostumado com cidades menores e com mais cara de interior como nossos jovens piratas.

Existia ali comércio de todo tipo. De lojas de roupas em liquidação a marcenarias reconhecidas. Vendedores fazendo propaganda de seus produtos, fregueses pechinchando e cozinheiros expulsando clientes sem dinheiro de seu restaurante.

Aquilo era uma verdadeira loucura.

― Yooosh! Vamos conhecer o lugar! – o capitão estava incrivelmente animado com a possibilidade de conhecer novas pessoas e obter novos conhecimentos sobre a ilha.

― Vá com calma, Seion! E não se atreva a sair da nossa beira! – Nara advertiu, rabugenta.

A morena conhecia bem o temperamento hiperativo de Seion, que de acordo com toda a sua família, não era nada diferente do pai. Tinha que prestar atenção no garoto ou poderiam se meter em alguma confusão sem nem mesmo perceberem. É claro que ela não admitia a possibilidade dela mesma fazer isso. Na concepção da garota, ele seria o único possível culpado de toda e qualquer confusão que arranjassem.

Sem dar muita atenção às palavras da “prima”, entretanto, Seion partiu à frente, observando tudo o que seus olhos podiam alcançar. Finalmente sua jornada pirata estava começando e ele não podia estar mais empolgado com isso!


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Notas finais do capítulo

Até o próximo! ^^