Não consigo deixar de te amar. escrita por Natalie
Notas iniciais do capítulo
O que é que a gente não faz por amor?
Daryl Dixon e Carol Dixon.
As palavras eram como mel para Carol; finalmente ela podia dizer que o caipira era seu novamente.
Nada podia quebrar o encanto do momento em que suas mãos se entrelaçavam e ele sorria, satisfeito.
Passeavam pelo parque, onde o calor de seus corpos os aqueciam do frio.
Sentaram-se em um dos bancos solitários da praça principal. Em frente a eles havia um pequeno gramado, com flores crescendo à sua direita e alguns escorregadores infantis à esquerda.
O mesmo banco...
Daryl a encarava com os olhos perdidos de amor, mas corava sempre que ela retribuía o olhar com a mesma intensidade. Estavam vivendo novamente um momento de adolescentes.
— Daryl... amanhã voltarei para a universidade. — Carol começa, traçando com as unhas as linhas da mão de seu amor. — Eu...
O sorriso não some do rosto de Daryl nenhuma vez; se ele a tinha em seu coração, nada mais importava.
— Você não deveria abandonar os estudos. — Ele beija suas mãos. — Vá em frente.
Ela pensa por um momento.
— Mas... e você?
— Eu o quê? Te visitarei sempre que eu puder, não se preocupe. — Ao ver que o semblante de Carol era triste, ele tomou seu rosto em suas mãos. — É sério.
Carol não pôde deixar de notar o quanto seu grande amor mudara; a separação o havia amadurecido, e muito. Antigamente, ele podia achar a ideia de uma universidade, rídicula. Mas não hoje. Não neste momento.
Daryl queria muito que Carol decidisse o rumo de sua vida, e ela se sentiu muito agradecida por isso.
— Obrigada. — Seus lábios foram de encontro aos dele, agradecida.
...
— Sabe... — Daryl começa. — Eu realmente queria que você recebesse aquelas cartas.
Carol lembrou-se de sua mãe, e do plano. O que realmente teria acontecido se Daryl Dixon houvesse ido à sua casa, para o feriado.
Se Janine já odiava o caipira, não o aceitaria jamais se soubesse que fora detido.
— Temos que esclarecer logo tudo isso de uma vez por todas. — Ele tenta pensar coerentemente, ao sentir uma eletricidade inexplicável em seu corpo, tão perto dela.
— Iremos. — Ela acaricia seus cabelos. — Mas antes quero aproveitar este momento.
As mãos do caipira vão de encontro à cintura fina de Carol, absorvendo o tal momento.
Ele nunca estivera tão aliviado, tão livre e tão seguro de algo, como nesse instante.
Ele tinha Carol de volta, nada mais no mundo importava para ele. Venceria qualquer obstáculo, mas nunca mais se entregaria à solidão de viver sem ela.
Meu destino é querer sempre mais essa mulher, porra. — Daryl pensava, enquanto observavam o parque.
O brilho naqueles olhos azuis, nunca foram tão vívidos; uma imensidão o engolia todas as vezes em que a apreciava.
— Mulher... Você mexe comigo. — Daryl sussurra, em sua orelha.
Me beija e me faz esquecer de tudo...
Os lábios se unem mais uma vez e seus corações explodem em um ritmo acelerado. Era bem fácil esquecer que estavam junto de uma multidão. O calor e o desejo se manifestando por todo o corpo de ambos.
Carol ri.
— As pessoa estão olhando... — Ela esconde o rosto no peito do caçador.
O caipira sorri e desvia o olhar de duas mulheres que passavam por eles, com olhar questionador. Ele fica surpreso que uma delas lhe dá uma piscadela.
Daryl e Carol ficam abraçados por vários minutos, apenas refletindo sobre o que fariam a seguir.
— Quando iremos? — Daryl pergunta de repente.
A jovem Dixon respira fundo e responde:
— Agora. Já adiamos demais.
Ambos se levantam, e caminham em direção à casa de Janine.
— É agora ou nunca. — Daryl respira fundo, nervoso.
Ele sempre se sentira desconfortável no assunto Janine. Sempre preocupado em querer que a mãe de seu grande amor o apoiasse.
— Ei. — Carol aperta sua mão com força, transmitindo o apoio que ele precisava. — Estarei lá com você.
Ele sorri, agradecido.
O que é que a gente não faz por amor?
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Bom, é isso... Espero que gostem! ♥ Até amanhã! ♥