Não consigo deixar de te amar. escrita por Natalie


Capítulo 20
Wrecking Ball.


Notas iniciais do capítulo

Não posso viver uma mentira, fugindo pela minha vida... Eu sempre vou querer você.



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A distância até Janine e o confronto final estava próxima agora. Era possível ver a casa ao longe.

Daryl se sentia nervoso, e sentia que ia explodir com a sogra assim que a encontrasse. O aperto firme das mãos de Carol sobre as suas o dava o equilíbrio necessário.

Estarei lá com você... — Ela dissera, e estava honrando a promessa.

— O que ela diria ao nos ver juntos? — Daryl pergunta, em voz baixa.

Carol estivera calada desde então, mas responde rapidamente, ao chegarem no gramado de Janine.

— Ela surtaria, sem dúvidas. — Carol responde.

Nenhum dos dois fala mais nada. Carol abre a porta, e aparentemente, a casa está vazia.

Daryl prefere aguardar do lado de fora, enquanto sua mulher chama pela mãe.

De repente, ouve-se a voz de Janine Edwards.

— Carol? — Sua voz é grave.

— Sou eu, mamãe. — A filha a abraça.

Janine estava com seu costumeiro avental de flores e com os cabelos em um coque elegante.

— Onde esteve? — Janine se apressa para fechar a porta.

— Mamãe, espere. — Carol a impede. — Precisamos conversar.

Sua mãe de repente aparenta estar nervosa com a expressão e as palavras da filha.

— Sim? — Ela pergunta, cautelosa.

— Mamãe. Eu sei que você escondeu de mim a verdade sobre Daryl Dixon. — Carol sussurra, sua garganta se fechando.

A princípio, sua mãe apenas a encara, chocada. A expressão dela é de puro terror e remorso.

— Como você sabe? — Ela responde, finalmente.

— Então é verdade? — As lágrimas correndo livremente pelo rosto da jovem.

— As cartas, a visita... Você escondeu tudo de mim?

— Carol... eu... — Ela se aproxima de Carol, e faz menção de acariciar os cabelos da filha, mas a mesma a impede, dando um passo para trás. — Eu só queria te proteg...

— Você sabia que ela estava sofrendo. — Daryl irrompe pela porta, teatralmente.

— Escondeu todas as cartas, e mentiu. Eu nunca quis começar uma guerra, só queria que me deixasse entrar mais uma vez na vida dela, mas você nos barrou com suas mentiras.

Que ridículo, entrar desse jeito.

Isso aqui não é novela, porra. — Daryl acrescenta.

Suas mãos estavam trêmulas; sua expressão era de pura raiva agora. Já estava totalmente dentro da casa, observando Janine, cobrando respostas.

A mais velha mantinha-se calada.

— Isso é uma conspiração? É isso? Vocês armam tudo isto aqui para me pressionar? — Ela responde, agora emocionada.— Não sabia que você era capaz disso, Carol.

— Eu não sabia que você era assim, mamãe. — A mais jovem lhe responde.

— Conseguiu distanciar e tornar as coisas mais difíceis entre duas pessoas que se amam!

Com a última frase no ar, a mais velha adota um olhar frio e arrogante.

— Ele não é o homem para você.

— Eu estou bem aqui, porra. — Daryl se manifesta atrás dela.

— Carol, você deve me ouvir. — Janine o ignora, totalmente. — Você deve saber que eu sou mais experiente. Ele vai quebrar seu coração novamente.

— Não, mamãe, ele não vai. — Carol tenta convencê-la. — Tudo será diferente, eu sei.

Janine suspira, irritada.

— Você quer ficar com ele? Depois de tudo? — Ela ameaça. — Meu amor, sinto dizer, mas ou você me escuta, e volta para a universidade, ou vai embora. Não pode ter as duas coisas. Não desta vez.

Todos prendem a respiração com a 'sentença', inclusive Janine, que estava perplexa com a crueldade de suas palavras.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, meus amores. Comentem o que acharam! Fico feliz em poder postar este capítulo. O capítulo destes dias 19, 20, 21 estão pequenos, pois estou em expectativa com uma viagem pessoal, então mal sobra tempo para escrever com a organização. Beijos! Amo vocês! Um obrigada especial à Brenda, que está postando por mim, enquanto estou longe! Amo vocês!