Juntas Pelo Acaso escrita por Lary SwanMills


Capítulo 3
Patch up.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!! Obrigada a todas pelos comentários lindos! Isso me anima tanto q vcs nem fazem idéia :)
Henry foi muito fofo com sua nova irmãzinha, não acham? Achei lindinho *-*

desculpem a demora.
Eu sei que disse que tentaria postar um dia sim e um dia não, mas como algumas de vcs viram, eu voltei a postar The Princess and Me, então agora estou me dividindo entre as duas, além de estar estudando. Então, aquela ideia de postar quase td dia está descartada, mas eu prometo que não vou demorar muito entre um capítulo e outro.

Enfim, boa leitura :)



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Regina pediu licença a Henry e Emma antes de dirigir-se com Robin até o jardim. O casal sentou no banco em frente a enorme macieira, sem sequer se dar conta de que estava sendo observado por dois - ou melhor: três - curiosos.
– O que você acha que ele está dizendo? - Henry perguntou, depois de um tempo assistindo em silêncio. Emma estreitou os olhos para enxergar melhor através a janela.
– Não sei. Mas com certeza alguma coisa que ela gostou de ouvir. - assegurou ao ver Regina sorrindo. Robin continuou falando, e a loira viu o sorriso da prefeita se desfazer enquanto ela olhava para baixo.
– Essa não. - Henry disse, a decepção transparecendo em sua voz. - Acho que agora a conversa não está muito boa. - Emma suspirou, assentindo em silêncio. A conversa realmente não parecia ir muito bem. Regina falou alguma coisa e parecia um pouco nervosa, mas Robin segurou as mãos dela e disse algo que a acalmou, então os dois sorriram.
– O que? O que ele disse? - dessa vez foi Emma quem falou, um pouco ansiosa. Henry a encarou confuso. Ele franziu a testa, sem entender a reação da loira. Se não conhecesse bem sua mãe, diria que ela não gostou de ver Regina e Robin sorrindo um para o outro.
– Eles estão se abraçando! - Emma exclamou falsamente animada ao perceber que o garoto a estudava. Ele rapidamente voltou sua atenção para a janela.
– Isso é bom, não é? - disse esperançoso, ao ver que os dois ainda não haviam se soltado do abraço. Emma sacudiu os ombros, esperando o que viria a seguir. Os dois se levantaram e Robin se foi.
– Acho que não, garoto. - murmurou ao entender que o abraço era um despedida. Regina ainda ficou um tempo lá fora, olhando para sua macieira. Emma deixou escapar um longo suspiro. Ela daria qualquer coisa pra saber o que a rainha estava pensando. Regina olhou de relance para a janela e Emma sentiu o estômago embrulhar ao ver a expressão quase derrotada da prefeita.
– Vem, Henry. - Emma chamou, saindo da janela. Sabia que precisava dar um tempo a Regina.

Não haviam se passado nem cinco minutos quando Regina entrou em casa, completamente recomposta.
– E Então? Gold telefonou enquanto eu estava lá fora? - perguntou, sua inabalável postura de rainha reconstruída. Emma negou com a cabeça, mas ficou em silêncio. Trocou alguns olhares com Henry, suas expressões mostravam preocupação. Regina olhou para o filho.
– O que foi?
– Nada. Quer dizer… Eu… - Henry gaguejou, sem saber o que responder. A prefeita sorriu para tranquilizar o filho.
– Querido, eu estou bem. Adultos são complicados, mas não precisa se preocupar, ok? Está tudo bem. - Assegurou para ele, embora seu olhar estivesse focado em Emma na ultima frase. A loira assentiu, querendo acreditar naquilo.
– Ótimo. Então, o que vamos fazer agora? - o garoto perguntou. Regina sorriu, pegando Elsa do colo de Emma.
– Eu não sei sobre nós, querido. Mas a senhorita Swan vai arrumar a bagunça que fez na minha cozinha.
– Sozinha? Porque?
– Como assim ‘porque’? Porque foi você quem bagunçou, Swan!
– Mas a Elsa me ajudou! - aquilo fez Regina e Henry rirem.
– Não seja ridícula! - a prefeita disse, tentando passar seriedade, mas ainda estava rindo. Emma se sentiu bem com aquilo, ficou feliz por distrair a morena.
– Vamos, mãe. Eu te ajudo. - Emma seguiu Henry até a cozinha, mas não sem antes olhar para trás para ver que Regina ainda sorria.

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Já era quase hora do almoço, quando Gold chegou à Mansão Mills. Henry abriu a porta sorridente e convidou o avô para entrar. Regina se encontrava sentada à mesa da sala, concentrada em alguns papéis enquanto Emma assistia tv com Elsa. Elas haviam acabado de descobrir que os desenhos deixavam a menina quase hipnotizada, e Emma adorou aquela descoberta.

– Bom dia. - Gold cumprimentou, entrando na sala com Henry ao seu lado.
– Quase boa tarde. - Regina disse seca, sem tirar os olhos de seus papéis. O homem deu um sorrisinho.
– Não faz nem 24 horas que tem um bebê e já está de mau humor. A maternidade não lhe faz bem, Regina. - a prefeita revirou os olhos, lembrando-se de ter ouvido algo parecido quando adotou Henry. Ela suspirou e se levantou da mesa, na mesma hora em que Emma se levantou do sofá. Pararam de frente para ele, ambas com os braços cruzados.
– E então? Conseguiu encantar o pingente? - Emma perguntou, indo direto ao assunto. Gold tirou o cordão do bolso e o sacudiu no ar.
– Aqui está, queridinhas. - Regina estendeu a mão e pegou o objeto.
– Tem certeza que isso não irá prejudicá-la? É seguro? - a preocupação transbordou na voz da prefeita, aquilo fez Emma sorrir. Gold apenas assentiu.
– Vamos ver se funciona. - A xerife foi até Elsa e a trouxe no colo para perto de Regina. Henry desligou a tv, e a neve começou a cair quando Elsa ficou nervosa ao perceber que tiraram seu desenho. Regina e Emma trocaram um olhar ansioso, e a loira acenou com a cabeça, encorajando a outra.
A prefeita colocou o cordão nela e a neve parou instantaneamente. Eles esperaram um pouco para ver se a menina reagiria de alguma forma, se aconteceria alguma coisa, mas não. Ela estava perfeitamente bem.
– Deu certo! - Emma comemorou sorridente. Não aguentava mais o frio que estava sentindo dentro daquela casa.
– De nada. - Rumple ironizou e logo em seguida caminhou em direção a porta. - Eu preciso ir. Se precisarem de mais alguma coisa me avisem.
– Obrigada. - Regina disse sincera, enquanto Henry o acompanhava até a porta. Quando ele saiu, a morena se virou para Emma.
– Agora que não precisamos mais nos preocupar com possíveis acidentes e tempestades, o que vamos fazer?
– Meus pais estão me ligando desde ontem feito loucos. Mary Margaret está preocupada comigo e… Com você também. - Ela viu Regina arquear uma sobrancelha em surpresa, mas a prefeita não disse nada. - Enfim, eu preciso passar lá pra deixar eles mais tranquilos e contar tudo o que aconteceu.
Regina assentiu, pegando Elsa do colo de Emma.
– Tudo bem. Eu fico com ela enquanto isso.
– Valeu! Henry, você vai ficar? - O menino assentiu, fazendo Regina sorrir. Ela adorava quando ele escolhia sua companhia. Emma deu um beijo na bochecha de Elsa antes de ir até a porta. - Qualquer coisa me liga! - gritou já do lado de fora.

No exato momento em que Emma saiu, Elsa começou a chorar. A princípio, Regina não entendeu o motivo. Mas ao ver que a menina apontava para a porta e chorava mais, ela suspirou.

–Era só o que me faltava. - murmurou sem acreditar naquilo. - Calma, querida. Ela já vai voltar.
Ela tentou acalmar a menina, mas não teve sucesso.
– Elsa, querida, a Emma já vem. - disse, torcendo para que fosse verdade.

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Emma estava na casa de Mary Margaret e David quando ouviu o celular tocar. Se preocupou ao ler o número na tela.

– Regina? - ela pode escutar a voz de Henry e um choro muito alto ao fundo da ligação.
– Eu vou te dar dez minutos para estar em minha casa. - A voz de Regina era seria, Emma ficou ainda mais nervosa.
– O que aconteceu? Tem pouco mais de uma hora que eu saí daí!
– Exatamente! Tem pouco mais de uma hora que ela está chorando desesperada. Você tem que voltar.
Emma franziu a testa, sem perceber os olhares preocupados de seus pais sobre si. Eles já estavam a par dos últimos acontecimentos.
– Mas ela está sem poderes, certo?
Ela ouviu Regina respirar fundo.
– Com poderes ou não, senhorita Swan, eu estou ouvindo choro de bebê há mais de uma hora. Então agradeceria se voltasse imediatamente.
– Ok, em dez minutos estarei aí.
Emma desligou o telefone já se levantando e pegando as chaves.
– Elsa surtou e está enlouquecendo a Regina. Preciso ir, depois nos falamos. - disse ao sair, sem dar tempo de seus pais responderem.

– Até que enfim! - Henry exclamou ao abrir a porta para Emma. - Elas estão lá em cima.
A loira subiu as escadas correndo, seguindo o barulho de Elsa até o quarto de Regina, onde a prefeita andava em círculos pelo quartos enquanto cantarolava alguma coisa, e a bebê em seu colo não parava de chorar. Quando Regina se virou e viu Emma na porta, o alívio ficou nítido em seu rosto.
– Você chegou! - choramingou. Emma foi até ela e pegou Elsa no colo. Regina parecia a beira de um ataque de nervos.
– O que diabos deu nela? - a xerife perguntou assustada, nunca tinha visto uma criança chorar assim. Ela abraçava a menina enquanto conversava com Regina. - Ela simplesmente surtou porque eu não tava aqui?
Regina encolheu os ombros, se sentando na cama. Ela olhou para Elsa que agora estava mais calma e deu um sorriso triste que não passou despercebido por Emma.
– Eu não sei. Ela simplesmente não parava de chorar, não importava o que eu fizesse. - Respondeu meio aérea, sua mente vagando para alguma coisa que a xerife quis muito saber o que.
– O que importa é que já está mais calma, né? - Emma disse para Elsa que sorriu para ela. Regina sorriu também, um sorriso mais genuíno dessa vez.
– Pelo visto, serei obrigada a lhe aturar no almoço, senhorita Swan. - implicou se levantando e saindo do quarto. Emma a seguiu.
– Algo me diz que vai tentar me envenenar.
Para depois conviver com o choro de Elsa e de Henry? Não, obrigada. Por mais tentador que seja, não vou envenenar sua comida.
– Viu, Els? Você acabou de salvar minha vida! - Regina ouviu Elsa rir e prendeu uma risada também. Para sua própria surpresa, ela já não estava mais com tanta raiva da xerife.

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– Se você quiser, eu posso levar os dois pra pensão essa noite. Aí você fica com eles amanhã. - Emma sugeriu, olhando para Henry e Elsa que assistiam a um dvd, deitados no tapete da sala. Regina assentiu, abrindo uma gaveta para pegar uma agenda de capa preta.
– Pode ser. Depois do escândalo dessa manhã, eu preciso dormir. - Ela anotou alguma coisa na agenda preta e olhou para Emma. - Vou ligar para o advogado amanhã. Temos que resolver as coisas para que Elsa fique aqui legalmente.
– E pro Henry voltar pra escola, já que não vamos para NY. - Regina não respondeu. Ainda doía pensar que a loira cogitara a ideia de tirar Henry dela, mais uma vez.
– Dormiram. - Regina sussurrou, mudando de assunto e apontando para as crianças. Emma sorriu ao olhar para os dois. Henry tinha o braço em volta de Elsa, que parecia estar num sono tranquilo. Ela se abaixou para pegar a mais nova, enquanto Regina se adiantou em acordar Henry.
– Se precisar de mim, pode me ligar. - Regina disse acompanhando os três até a porta. Emma assentiu e saiu, seguida por um Henry ainda sonolento.

Regina não havia chegado nem ao segundo degrau da escada, quando a campainha tocou e ela voltou para atender.
– O que houve? - Perguntou, franzindo a testa ao se deparar com Emma, Elsa e Henry. A menina chorava no colo da xerife e Henry ria, se divertindo com a situação. Ele queria ter uma máquina para registrar a cara de suas mães naquele momento.
– Ela surtou de novo, mas dessa vez foi por sua causa. - Emma disse já entrando e passando Elsa para o colo de Regina. A loira não entendeu o sorriso da prefeita ao ouvir aquilo.
– É… - Henry disse, fechando a porta atrás de si. Ele ainda ria. - Parece que quando meu avô disse que vocês tinham que ficar juntas, ele quis dizer juntas mesmo.

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– Arrumei o quarto de hóspedes pra você. - Regina disse, parando na porta do quarto de Henry. Emma cobriu o filho e foi até a morena.
– Obrigada. E Elsa?
– Dormindo na minha cama. Emma, como vamos resolver isso?
Emma hesitou, sem saber ao que ela se referia. As duas tinham muitas coisas para resolver.
– Pode ser mais específica? - Regina revirou os olhos, impaciente.
– Elsa.
– Ah, certo. - a loira pensou um pouco, mas não conseguiu ter nenhuma ideia. Ela viu Regina apertar as mãos, parecia um pouco ansiosa.
– Eu conversei com Henry e chegamos a conclusão de que não seria tão horrível assim se você ficasse aqui por uns dias.
Emma ficou sem palavras.
– O que?
– Se você quiser, é claro. Tem quarto sobrando. E seria mais fácil dividirmos as tarefas enquanto nos acostumamos com tudo isso.
– Eu… Eu acho ótimo! - Emma disse, torcendo para não parecer feliz demais com a ideia. - Tudo bem por você? Eu sei que ainda está com raiva de mim.
Regina balançou a cabeça.
– Estou tentando esquecer isso. Pelo Henry. Ele estava gostando de ver que você eu estávamos convivendo em paz, e eu não quero tirar isso dele. - Emma assentiu, comovida pela atitude da ex-rival. Regina continuou. - Além disso, somos todos adultos. E Robin e eu já conversamos.
– Sinto muito por vocês. De verdade. - Regina sabia que era verdade, ela conhecia Emma muito bem.
– Eu também. - Confessou, com um sorriso fraco. - Mas nada é definitivo, só demos um tempo. É muita novidade.
– Entendi.
Emma respirou fundo, aliviada por finalmente ter tido uma conversa honesta com Regina. Um silêncio incomodo se instalou entre elas, nenhuma das duas sabia o que dizer. Regina foi a primeira falar.
– Amanhã, depois de ligar para o advogado, temos que sair para comprar algumas coisas para Elsa.
– Certo. E eu aproveito para pegar umas roupas na pensão.
– Ok.
– Ok.
– Eu vou dormir, estou exausta. Boa noite, Emma. Sinta-se a vontade.
– Boa noite. Obrigada, pode deixar.
Emma se virou e já estava quase entrando no quarto quando ouviu a voz de Regina.
– Só não se sinta a vontade demais, senhorita Swan. Não vá pensando que a casa é sua.

Emma notou o tom divertido na voz da prefeita e sorriu, feliz por estar de bem com a Regina implicante que conhecia.


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Notas finais do capítulo

E então? As duas fazendo as pazes, que lindas! *-*
o Robin AINDA não é um problema, podem ficar tranquilas. haha
Como acham que vai ser essas duas morando juntas com duas crianças? Será que vai dar certo?

Não deixem de comentar o que acharam!
beijos e até o proximo capitulo!